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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – 4º SEMESTRE
CORINA UZAE DOS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 
4º SEMESTRE – ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Remanso
2016
CORINA UZAE DOS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 3º SEMESTRE – ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Biológicas da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório I – 4º Semestre Orientador: Miguel Ferreira Junior Tutor a distância: Mariana Scalco Marangoni Tutor presencial: Joelma Dourado Rocha Polo de Apoio Presencial: Remanso.
Remanso
2016
SUMÁRIO INTRODUÇÃO...................................................................................................04
1. ESTUDO DE ARTIGO: Ensino de ciências: desafios à formação de professores......................................................................................................05
	
2. ANÁLISE DO TEXTO DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II.................................................10
3. ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA............................16
4. ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.........................................18
5. DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO: DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 1; DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 2; DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 3............................................21
6. PLANO DE UNIDADE PARA MINISTRAR DURANTE A REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA).............................................................................29
7. RELATO DOS APONTAMENTOS FEITOS PELO PROFESSOR REGENTE QUANDO VOCÊ APRESENTOU O PLANO DE UNIDADE.............................32
8. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE A REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA).............................................................................33
9. ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO...................................................................36
10. APRESENTAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA........................................38
11. TEXTO COM AS DISCUSSÕES SOBRE A SEQUÊNCIA DIDÁTICA (ATIVIDADE 12)................................................................................................41
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................45
INTRODUÇÃO
 O referente relatório enfatiza as propostas referentes aos dados de identificação do campo de estágio, relato do estudo de artigo, análise da organização da escola, análise da realidade escolar, entrevista com a professora regente, diários de observação, elaboração de projeto e considerações finais.
O estágio curricular obrigatório II foi feito no Colégio Municipal Ruy Barbosa na turma do 7º Ano, no turno matutino, no decorrer das aulas de Ciências ministradas pela educadora Noemia Leite.
 Aconteceu através de visitas à escola, observação, registros e análise crítica da realidade vivenciada na escola, do processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos ministrados na disciplina de Ciências.
O presente relatório tem como objetivo verificar como se desenvolve o ensino e aprendizagem na escola, de que forma os educadores favorecem a aprendizagem, como se ocorre a apreensão do conhecimento pelo estudante. Objetiva ainda discutir como é a interação dos estudantes com os educadores, dos estudantes entre si com o meio no dia a dia escolar.
O estágio na disciplina de Ciências possibilita aos estudantes compreenderem a complexidade das práticas institucionais e das ações desenvolvidas por seus profissionais, propiciando uma reflexão através da realidade, superando a concepção de que se trata da parte prática do curso, bem como a suposta dicotomia entre teoria e prática.
1. ESTUDO DE ARTIGO: Ensino de ciências: desafios à formação de professores
O texto discute a respeito dos desafios colocados a formação de educadores de ciências nos dias de hoje. O autor aborda três “ordens” de desafios, inter-relacionadas que representam o conjunto complexo de problemáticas que abrangem o ensino de ciências e a formação de professores de ciências atualmente.
A primeira ordem diz respeito a condições de trabalho e finalidades do ensino. Os professores hoje em dia se sobrecarregam em diversos horários para conseguir uma boa remuneração, com isso suas aulas perdem muito em qualidade devido ao professor não disponibilizar de tempo para está inovando suas aulas. Outro problema envolvido é a precariedade que algumas escolas se escola em termos de recursos materiais e a estrutura física em péssimas condições. Como desenvolver as aulas experimentais, com tecnologias se algumas instituições encontram-se desprovidas de recursos materiais?
O ensino de Ciências mantem-se preso à ideia de somente o aluno ser aprovado nos exames de vestibulares. Ou seja, o professor encontra-se limitado à seguir certos padrões adotados pela escola, e a todas essas exigências que envolvam os alunos, a escola e seus pais.
Outro fator que prevalece nos padrões de ensino do professor de ciências é o comodismo com o uso do livro didático, que faz com que o professor seja obrigado a trabalhar em função de objetivos com os quais não concorda, onde esse contexto é representado por uma manutenção de práticas ultrapassadas, referentes ao discurso de que, “que nada podemos fazer”. Geralmente, os professores tentam unir elementos de um discurso que vê como atual e imprescindível, mas, que permanecem limitados ao que sabem e podem, tendo como relevante a observação de como o livro e os exames eternizam-se no planejamento dos professores, ainda que, com as formas educacionais.
Portanto, é necessário que o governo invista na melhoria do ensino de qualidade, melhorando a estrutura física das escolas, remunerando melhor os professores, enriquecendo as escolas com recursos que uniformizem as aulas dos docentes com investimentos em tecnologias e livros.
A segunda ordem refere-se à formação básica e formação continuada. Impõem-se aos professores de ciências a necessidade de formação, que, no entanto, é vista como um desafio a ser enfrentado pelas instituições formadoras e pela sociedade em geral. Necessidades essas que incluem:
> Conhecer a matéria a ser ensinada;
> Uma visão ampla sobre o ensino de ciências;
> Fazer questionamentos acerca das ideias docentes de senso comum com o ensino e aprendizagem das ciências;
> saber analisar criticamente o ensino `tradicional´ ;
> saber avaliar;
> saber dirigir os trabalhos dos alunos;
> saber preparar atividades que gerem uma aprendizagem efetiva;
> Ter a formação necessária para unir ensino e pesquisa didática.
Há, contudo, uma grande busca sobre o professor em formação, em termos de saberes que ele precisa dominar. Destaca-se que não basta ao professor de ciências o saber conhecer a matéria a ser ensinada. Também não há “receitas” ou padrões metodológicos originários do campo pedagógico, que sejam aplicáveis a priori em qualquer situação do processo de ensino e aprendizagem. Essas necessidades, dentre outras, são alguns resultados da área de Didática das ciências, que nos últimos tempos vem se constituindo como um campo específico do conhecimento. 
O professor, em sua formação, necessita de acesso a esse conhecimento, para que seja colocado em contato com o saber produzido por essa área de pesquisa.
Outro fator de suma importância para o futuro professor, o conhecimento de modelos teóricos surgidos na literatura que procuraram estabelecer alternativas metodológicas para o ensino de ciências, levando-se em conta também a existência de ideias alternativas. É importante referir, aqui, as muitas tendências da pesquisa em ensino que demandam oferecer diferentes perspectivas teórico-metodológicas.Não podemos deixar de citar os estudos da Historia e Filosofia da Ciência, a ênfase em atividades experimentais, a aproximação do conteúdo com o cotidiano do aluno; a perspectiva das relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS); os projetos interdisciplinares, dentre outras abordagens.
A formação contínua é compreendida por uma sintonia com o movimento atual de re-significação da Didática como um fenômeno abrangente e multidimensional. 
No entanto, para que os professores incorporem essas essa perspectiva, as instituições formadoras precisam oferecer cursos que articulem a formação básica com a formação continuada.
Portanto, não bastam as condições materiais adequadas, salários dignos, valorização social da profissão etc., se o professor não for qualificado profissionalmente. Exige-se cada vez mais do professor um posicionamento frente à questões que surgem no dia a dia, como por exemplo, as reformas educacionais em andamento (PCNs), ou a incorporação de “novas tecnologias” (internet).
 A terceira ordem diz respeito à alfabetização (científica) para diálogo (com a cultura científica). Vivemos numa sociedade cientifica e tecnológica, onde a ciência e a tecnologia encontram-se cada vez mais vinculadas.
Cotidianamente, torna-se cada vez mais imprescindível o domínio da linguagem e dos conceitos da ciência. Formar cidadãos atualmente em nossa sociedade implica necessariamente em promover uma alfabetização científica e tecnológica.
Nossa cultura é uma cultura (também) científica. Ou seja, é algo mais amplo, que encontra suas raízes na história da humanidade e abrange vários saberes que vai além do útil. O domínio do conhecimento científico e do saber acerca da ciência é essencial para que o cidadão comum possa posicionar-se autônoma e criticamente frente a questões da atualidade.
O desafio da sociedade que quer educar (para a ciência e pela ciência) é, portanto: gerar elementos para que os sujeitos possam dialogar com essa cultura, interpretando o mundo onde estão inseridos em toda a sua complexidade. Todavia, esse processo de “enculturação” depende, em grande parte, da formação de professores de Ciências competentes e capacitados para as suas várias funções.
É imprescindível, portanto, a ajuda por parte do governo para que as formações do professor estejam contempladas em cursos de formação de boa qualidade. Porém, temos que acreditar que questões dessa natureza não podem ser deixadas somente nas mãos de políticos ou especialistas da ciência, mas necessitam ganhar um espaço público mais abrangente, precisamos criar condições para que os cidadãos sejam capazes de contribuir por esse debate.
 	
	
2. ANÁLISE DO TEXTO DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
O papel das Ciências Naturais é o de colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo participativo e parte integrante do Universo.
Ensinar Ciências Naturais exige a construção de uma estrutura geral da área que beneficie a aprendizagem significativa do conhecimento historicamente acumulado e a formação de uma concepção de Ciência, suas relações com a Tecnologia e com a Sociedade. Portanto, é importante considerar as estruturas de conhecimento envolvidas no processo de ensino e aprendizagem — do aluno, do professor, da Ciência.
Um painel de objetos de estudo oferecem modelos lógicos e categorias de raciocínio, — fenômenos naturais e modos de realizar transformações no meio —, que são um horizonte para onde orientar as investigações em aulas e projetos de Ciências.
Para que o ensino das ciências se organize de maneira que ao final do ensino fundamental os alunos tenham a capacidade de tais objetivos Segundo os parâmetros curriculares nacionais (PCNs) aplica-se:
 > articular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar; 
> compreender a natureza como um todo, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
> saber usar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
 > identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no cotidiano de hoje e em sua evolução histórica;
 > saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações; 
> entender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, diferenciando usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem;
 > valorizar o trabalho em grupo, dando ênfase na ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
> entender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva; 
 > conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País.
 As definições da área de Ciências Naturais, que são conhecimentos desenvolvidos pelas diferentes ciências e aqueles relacionados às tecnologias, são um primeiro referencial para os conteúdos do aprendizado. Estão organizados em teorias científicas, ou em conhecimentos tecnológicos, que não são definidos, mas se transformam continuamente, conforme já discutido neste contexto. Faz-se fundamental, portanto, a determinação de critérios para a seleção dos conteúdos, de acordo com os objetivos gerais da área e com os fundamentos apresentados nestes Parâmetros Curriculares Nacionais. São eles:
> os conteúdos devem ser relevantes do ponto de vista social e ter mostrados seus reflexos na cultura, para permitirem ao aluno compreender, em seu dia a dia, as relações entre o homem e a natureza em meio à tecnologia, superando interpretações singelas sobre a realidade à sua volta. Os Temas Transversais apontam conteúdos particularmente apropriados para isso; 
 > os conteúdos devem se apresentar em fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores compatíveis com o nível de desenvolvimento intelectual do aluno, de forma que ele possa produzir com tais conteúdos e avançar permanentemente nos seus conhecimentos;
 > os conteúdos devem beneficiar a construção de uma visão de mundo, que se caracteriza como um todo formado por elementos interrelacionados, entre os quais o homem, agente de transformação. O ensino de Ciências Naturais deve relacionar fenômenos naturais e objetos da tecnologia, visando o sentido de um mundo permanentemente reelaborado, estabelecendo-se relações entre o conhecido e o desconhecido, entre as partes e o todo;
> Os conteúdos devem direcionar uma visão ampla acerca de Ambiente, Ser humano e saúde, Recursos tecnológicos, e Terra e Universo.
Originalmente, a avaliação limita-se à verificação da aquisição de conceitos pelos alunos, diante dos questionários nos quais grande parte das questões exige definições de significados. 
A avaliação do aperfeiçoamento dos conteúdos pode ser efetivamente realizada ao se solicitar ao aluno que interprete situações determinadas, cujo entendimento busca os conceitos que estão sendo aprendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto ou trecho de texto, um problema ou um experimento. Assim, tanto a evolução conceitual quanto a aprendizagem de procedimentos e atitudes estão sendo avaliadas.
É fundamental que a proposta de interpretação ocorra em significante número de vezes para que o professor possa notar se os alunos já elaboraram os conceitos e procedimentos em estudo, se estão em processo de aquisição, ou se ainda expressam apenas conhecimentos preliminares;
> avaliar se o aluno relaciona os hábitos e as características do corpo humano a cada fase do desenvolvimento e se identifica as transformações ao longo desse desenvolvimento.> avaliar se o aluno, utilizando dados de observação direta ou indireta, reconhece que todo ambiente é composto por seres vivos, água, ar e solo, e os diversos ambientes diferenciam-se pelos tipos de seres vivos e pelas características da água e do solo.
> avaliar a capacidade do aluno de identificar e registrar sequências de eventos — as etapas e as transformações — em um experimento ou em outras atividades.
 > avaliar se o aluno, tendo realizado várias atividades em pequenos grupos de busca de informações em fontes variadas, é capaz de cooperar nas atividades de grupo e acompanhar adequadamente um novo roteiro.
Para a utilização dos recursos tecnológicos, Produtos industriais ou artesanais são partes do dia a dia. Depende-se de materiais básicos, como minérios e madeira, do plantio, da criação de animais, da pesca, assim como de uma enorme variedade de bens produzidos industrialmente — de roupas a veículos, de medicamentos a aparelhos.
Propõem-se técnicas que possibilitam a obtenção e utilização desses recursos, tais como; extração ou cultivo das plantas que são alimento, nas hortas, pomares e lavouras; a criação de animais em granjas, viveiros e pastagens; a caça e a pesca, destacando-se as questões da pesca e da caça depredatórias.
A produção e a manutenção de uma horta na escola, serve ao estudo do ciclo vital e das características de diferentes plantas; pode ser de grande importância para a formação de atitudes de cooperação na realização de tarefas e oferecer oportunidades de trabalhar a valorização da máxima utilização dos recursos disponíveis para a obtenção de alimentos.
A exploração de materiais e objetos pode ser realizada de diferentes maneiras. A observação direta no entorno — escola, casa, meios de transportes — possibilita a identificação de alguns objetos e os materiais de que são feitos.
Utilizou-se também recursos como; vídeos, barro, plantas, TV, quadro, pincéis, cartazes, tintas, carteiras, mesas, cola. 
A Metodologia tem como intenção:
> aulas expositivas e dialogadas, discutindo conceitos e problemas acerca do meio ambiente, e seus vários fatores naturais. 
 > Aulas experimentais dentro e fora da escola;
 > debates sobre como devemos preservar os recursos naturais; 
> organizar apresentações ao público interno e externo à classe. Dependendo do tema e do ciclo que realizou o projeto as apresentações podem incluir elaboração de folhetos, jornal, cartazes, dramatizações, maquetes, exposições orais e seminários, ou exposição de experimentos (feira de ciências); reunir e organizar os dados, interpretá-los e responder ao problema inicialmente proposto, articulando as soluções parciais encontradas no decorrer do processo;
3. ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
A tendência Pedagógica adotada pelo Colégio Municipal Ruy Barbosa é a Progressista Crítico social dos conteúdos. Essa tendência pretende elaborar uma teoria pedagógica embasada na compreensão de nossa realidade histórica e social, objetivando tornar possível o papel mediador da educação no processo de transformação da sociedade. Não que a educação possa por si só realize a democratização da sociedade, porém a mudança se faz de maneira mediatizada, ou seja, através da transformação das consciências.
A instituição trabalha amplamente com essa meta a partir dos conteúdos didáticos. Não são conteúdos abstratos, mas vivos, reais e, logo, indissociáveis das realidades sociais dos estudantes. A valorização da escola como espaço de apropriação do conhecimento é o melhor serviço que se presta aos interesses das pessoas, já que a própria escola pode ajudar para acabar com a seletividade social e torná-la democrática. Se a instituição escolar é parte integrante do todo social, agir dentro dela é também agir em direção da transformação do meio em que as pessoas vivem. Através da pedagogia crítico social dos conteúdos a escola vem dando um passo à frente no papel transformador da escola, mas a partir das condições existentes.
A escola se propõe a atingir os fins da educação, expressos na legislação em vigor, intervindos junto aos diversos segmentos da comunidade escolar. Tais objetivos têm como eixos principais os valores essenciais à vida, a valorização do pluralismo e do confronto de ideias, a tolerância e a cooperação como meios de desenvolvimento de capacidades para a convivência integrada e não discriminatória.
O Colégio Municipal Ruy Barbosa, situado na Rua Dr. Seabra, nº. 52 – Quadra 08 – Remanso-BA. Ato de Criação - Res. CEE 236/95 – Aut, Port. 286/95 D. O. 25/01/96 Fone: (74) 3535-0188/ (74) 3535-1518, um bairro centralizado, onde as pessoas envolvidas no processo de ensino desta escola como: alunos, professores, supervisores, diretores e funcionários em geral não têm medido esforços para que de fato a educação aconteça.
O surgimento do Colégio Municipal Ruy Barbosa ocorreu na década de 1920, com os cursos primário e ginasial, onde só estudavam alunos do sexo masculino. Nele sobressaía-se Marcelino Lourenço Ribeiro, um dos maiores homens que Remanso já conheceu. Médico, dentista, prefeito, deputado estadual, tinha além destes títulos, o mais importante - PAI DOS POBRES. Sua humildade e caridade para com os menos favorecidos, não conhecia limites. Como prefeito, criou o Colégio Municipal Ruy Barbosa, fundado em 21.07.1951 e inaugurado em 03.08.1952, que até os dias de hoje tem contribuído para o desenvolvimento intelectual dos jovens e adultos de Remanso. A primeira escola a admitir alunos dos sexos masculino e feminino foi a Profª. Marieta Macedo da Silva. 
Atualmente a instituição oferece ensino fundamental II e EJA, funcionando no turno matutino e vespertino com 11 turmas em cada horário e noturno 3 turmas, perfazendo um total de 780 alunos. A entrada e saída são feitas no horário matutino das 7:10 às 11:40h e vespertino das 13:10 às 17:40h e noturno das 19:00 às 22:00.
A instituição possui o Projeto Político Pedagógico, pois desde a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei n° 9394/1996), tornou-se consenso entre os professores que a construção coletiva do Projeto/Proposta Político Pedagógico (a) seria o meio mais relevante para tornar concreta a autonomia da escola e dos professores. Toda escola tem objetivos que almeja atingir, objetivos a realizar e sonhos a concretizarem. A união dessas finalidades, bem como as estratégias para realizá-las, é o que proporciona meio e vida ao denominado Projeto Político- Pedagógico – ou PPP.
Sua elaboração aconteceu com a participação de todos os funcionários, estudantes e pais da comunidade onde são manifestos objetivos e necessidades da escola como um todo como ferramenta refletindo o desejo teórico orientador das práticas escolares. 
Por possuir tantas informações importantes, o PPP se configura numa estratégia de planejamento e avaliação que professores e todos os integrantes das equipes gestora e pedagógica devem analisar a cada tomada de decisão que acontece. 
Da mesma forma acontece com o Regimento Escolar que dele se origina. 
[...] é um documento que, por natureza, reclama elaboração coletiva, envolvendo toda a comunidade escolar. Exatamente por ser a tradução formal do projeto pedagógico da escola, não pode prescindir da participação de ninguém em sua formulação. Por essa razão, não é documento que se elabore às pressas, mas exige que se disponha de certo tempo, para permitir que o processo participativo – moroso, quase sempre – possa acontecer (ADRIÃO, 2001, p.46).
O colégio sempre manteve seu olhar direcionado totalmente para o estudante, tanto na sua formação como ser humano, quanto num ensino de qualidade voltado para seu dia a dia. Com este objetivo sempre estabelecido, o colégio pode progredir e se destacar localmente devido sua missão.
O planejamento escolar ocorre semanalmente com os professores das mesmas disciplinas denominadas Acs.
Organização do currículo, a U.E tem por disciplinas as quais servem de base para a formação dos alunos, são elas: Língua Portuguesa que a base da leiturae da escrita sem fugir da regra da gramática; Matemática, o uso de número e problemas é constante no dia a dia; História, relatos que estudam o passado e a formação da comunidade, a cultura e a socialização política e organizacional; Ciências da natureza e suas respectivas atuações, a ação do homem na natureza e a sua mobilidade no espaço em que vive; Geografia, um estudo detalhado para o reconhecimento do espaço; Língua estrangeira, inglês, uma proposta curricular de ter influência de outra língua, Artes, incentivar o uso da arte no cotidiano dos alunos.
Há projetos que envolvam a comunidade na escola, exemplos disso são nas datas comemorativas, dia do índio, meio ambiente, dia das mães, aniversário da cidade, desfile cívico, etc. 
A metodologia utilizada pelos professores desta Unidade de Ensino engloba, aulas expositivas e explicativas, debates, pesquisas, desenvolvimento de projetos, com o auxílio de recursos didáticos (livros, revistas, jornais, apostilas) e recursos tecnológicos (televisão, vídeo, som e data show). O acompanhamento do rendimento é feito através das avaliações que seguem, a escola adotou em conjunto com os professores um sistema avaliativo visando contribuir e valorizar o aproveitamento do aprendizado individual do aluno.
O ensino ocorre conforme o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96), onde o calendário elaborado pela Secretaria da Educação fixa 200 dias letivos contendo as datas comemorativas. Para os professores, não há programas de formação continuada para o aperfeiçoamento do profissional. O que acontece é do próprio professor investir financeiramente em sua própria formação acadêmica de professor.
 Quanto à avaliação institucional interna tem como objetivo do melhoramento no setor pedagógico e maior eficiência na gestão, nada mais é do que a leitura da realidade daquele momento histórico da escola almejando delinear rumos para o planejamento da gestão do próximo ano letivo, tendo como finalidade a superação dos problemas observados na instituição e o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizado.
O Colégio Municipal Ruy Barbosa dispõe de recurso financeiro com repasse automático através da Unidade Executora Caixa Escolar. A merenda, conservação, consertos e manutenção da estrutura escolar e aquisição de moveis e utensílios são cedidos pela Prefeitura Municipal de Remanso.
A escola realiza eventos com a participação dos alunos, pais e comunidade. A direção e coordenação estão sempre presentes na escola; professores e alunos dispõem de materiais adequados ao funcionamento das aulas. (coleção de livros literários, mapas, globos, cartazes, dicionários, gramáticas, TV, vídeo, áudio, fitas de vídeo, retroprojetor, livros didáticos, paradidáticos e material de apoio)
4. ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
1. Nome da Professora: Noemia Leite Reis da Silva 
2. Ano em que concluiu a graduação. 
 Possui a graduação de Ciências Biológicas, concluida no ano de 2006.
3. Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.
 Não, no entanto está cursando uma pós graduação em Docência do Ensino em Ciências e Biologia. 
4. Tempo de magistério e locais de atuação.
 Tem 20 anos de magistério, sendo os locais de atuação: Escola Municipal Professora Alice Dantas, Escola Municipal Nossa Sra. Aparecida, Colégio Ari Amorim de Moura (particular) e por último e onde esta lotada Colégio Municipal Ruy Barbosa.
5. Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados.
Os cursos de capacitação que a professora participa são particulares, o município não oferece cursos de capacitação. 
6. Visão sobre o ensino de Ciências no Ensino Fundamental.
Vejo a necessidade de os estudantes aprenderem a solucionarem problemas, verificarem informações, tomarem decisões, o que isso quer dizer a precisão do professor desenvolver em seus alunos competências que possam prepará-los para a vida. Deve aproveitar a curiosidade que todos os estudantes trazem para a escola como meio sobre a qual definirá os alicerces do pensamento científico e desenvolver o gosto por continuar aprendendo.
7. Rotina de trabalho nas aulas de Ciências.
A professora abordou que utiliza de algumas metodologias educacionais no ensino, enfatizando as aulas expositivas explicativas, vídeos, mapas conceituais, cartazes, debates que possam desenvolver uma concreta aprendizagem significativa conforme a realidade de cada instituição escolar.
8. Trabalha com imagens, vídeos (filmes/ desenhos), livros didáticos, computador internet, experimentação, demonstrações? Como?
Sim, procuro sempre incluir filmes, slides, imagens usando data show, para melhor compreensão dos assuntos. Agora, os experimentos em sala de aula nem sempre acontecem uma vez que não existem materiais.
9. Como trabalha os temas transversais “Meio Ambiente e Saúde” em sala de aula?
Por meio de conversas formais e informais, atividades interdisciplinares, apresentações no pátio, de palestra com agente de saúde e médicos de Higiene e Saúde, visita ao Rio São Francisco, caminhadas sobre doenças como a Dengue, Chikungunya e Zika vírus, Projetos Didáticos Interdisciplinares.
10. Como discute as relações entre Ciências, Tecnologia e Sociedade com seus alunos? 
A professora explica, e enfoca para seus alunos que de acordo com a evolução da Ciência e da Sociedade, a ciência não é neutra,ela esta em constante modificação frente às novas descobertas e necessidades da sociedade, bem como dos interesses econômicos e políticos, onde a tecnologia é uma forma moderna que só tem a ajudar a ciência. 
11. Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação ou Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados acima? Citar os materiais.
Recursos do Colégio apenas.
 12. Como trabalha a questão do “meio ambiente” nas aulas de Ciências?
Discutindo questões relacionadas ao meio, conteúdo do livro didático, reportagem da TV, aula de campo como analisar a diferença de seres bióticos e abióticos,reciclagem, e etc..
5. Diários de Observação: Diário de observação 1; Diário de observação 2; Diário de observação 3.
Relatório de observação 6 ano 
No primeiro dia de estágio fui bem recebida pela professora regente e pelos alunos, a turma do 6º ano contém 35 alunos. A maioria dos discentes é participtivos e empolgados em aprender. 
A professora iniciou sua aula fazendo a chamada, logo após, deu sua aula com auxilio do livro didatico e videos no datashow, caixa de som, equipamento da escola, que para ser utilizado precisa ser agendado, sinal de que a professora se organiza e planeja sua aula. A professora iniciou sua exposiçao do conteúdo com o auxilio do livro didático e mostrando exemplos com o auxílio do datashow, esse recurso foi de grande importância para o andamento da aula, pois ajudam no aprendizado do aluno.
A aula foi sobre o Ecossistema Brasileiro que é o que Chamamos de ecossistemas os sistemas abertos que envolvem todos os fatores físicos e biológicos de uma determinada área, envolvendo todos os seres vivos, o meio em que vivem e todas as interações entre o meio e os organismos.
 A professora deixou bem claro que Os principais ecossistemas encontrados no Brasil são a Floresta Amazônica,caatinga, campos, cerrados, pantanal, Mata Atlântica e a Vegetação litorânea – esta envolvendo os manguezais e as restingas. 
Durante a apresentação da professora os alunos anotavam o que achavam mais interessante. Pude observar o diálogo da professora com os alunos, eles sendo bastantes participativos, sobre o assunto havendo uma interação respeitosa, mas falta um maior entrosamento da turma. Logo após suas explicações, a professora passou exercícios (Estudo Dirigido), para que o aluno compreenda mais sobre o tema, eles fizeram em sala e no final a professora a professora corrigiu. É uma turma bem curiosa e interessada, fazendo perguntaso tempo todo sobre o tema apresentado. E com isso a professora tirando as dúvidas essa curiosidade é um facilitador da aprendizagem dos alunos, uma vez que tem como o professor trabalhar bem na exploração de ideias e saber as dúvidas e dificuldades dos alunos antes mesmo da atividade de fixação, além de abrir campo para um aprofundamento maior através de pesquisa, vídeo aula, cartum, sites, laboratório de informática, textos informativos, trabalho em grupo etc. 
Um grande desafio que pude observar nesta turma foi o de cumprir com o que estava previsto para o dia; pois os alunos escrevem muito lentamente, impedindo de avançar no assunto. De um lado, muitas vezes havia a necessidade de voltar atrás, explicar várias vezes o mesmo conteúdo e rever assuntos que eles não lembravam mais, porque muitos não estavam entendendo nada. Foi interessante observar que apesar da turma ser grande e agitada eles param para escutar a professora, houve momentos em que eles conversavam paralelamente mas a maioria sobre o assunto, gostaram do vídeo apresentado sobre o ecossistema brasileiro, e tiraram suas dúvidas os principais ecossistemas encontrados no Brasil. 
Utilizou-se o livro didático contextualizado, que aborda e explora bem os conteúdos da série em questão, é detalhado e muito ilustrativo e desempenha um papel muito importante na aula uma vez que a professora o segue e utiliza em todas aulas, juntamente com outros recursos, como o datashow, vídeo, quadro branco. 
No segundo dia de aula, a professora continuou o tema sobre o ecossistema brasileiro, debatendo sobre cada um e suas importâncias.
Os alunos participaram ativamente do debate discorrendo sobre a continuação do tema, usou-se vídeos, livro didáticos, mapas ilustrativos e cartazes sobre cada bioma ,foi uma aula bem planejada e elaborada. No decorrer da aula a professora aplicou trabalho em grupo onde todos participararm e se sairam bem, apesar das duvidas de alguns que no final foram esclarecidas.
No terceiro dia a professora fez a chamada, realizou uma dinâmica relacionada com tema a ser passado pra turma. Em seguida iniciou o assunto acerca das Relações diferentes entre os seres vivos, ou seja, esclareceu-se que Na natureza, existem diversos tipos de relações entre os seres vivos, sendo algumas benéficas e outras prejudiciais para cada um dos envolvidos. Essas relações são classificadas como positivas, quando há ganho para um dos envolvidos ou para ambos, e como negativas, quando há prejuízo pelo menos para um dos envolvidos. Tais relações entre os seres vivos podem ser separadas em dois grupos: intra-especificais, que acontece entre indivíduos da mesma espécie, e interespecíficas, entre seres de espécies diferentes. É frequente caracterizar as relações em harmônicas, quando não há prejuízo para nenhuma das espécies envolvidas, e desarmônicas, quando há prejuízo para uma ou ambas as espécies.
Para deixar mais claro a professora fez uso do Datashow mostrando vídeos sobre o tema exposto, utilizou-se livros didáticos, cartazes. Fez perguntas pra saber o que cada um entendeu do assunto, onde pudemos ver a dificuldade de cada aluno e seu ponto de vista sobre o tema e ao final da aula foi aplicado uma questionário do livro didático pra ser corregido na aula seguinte.
No quarto dia de aula, a professora fez a chamada e iniciou a sua aula com a correção do questionário sobre a relação dos seres vivos; fez um resumo da aula anterior e aplicou um seminário sobre o mesmo tema. Os alunos apresentaram o que tinham compreendido e o que não tinham compreendido foi discutido com a turma onde achei bem interessante a interação de toda a turma, e as diferentes formas da professora trabalhar seus conteúdos planejados apesar de alguns terem dificuldades de acordo com o tempo da aula e certa timidez pra falar na frente pra toda a turma.
A professora comentou que avalia o aluno através de sua participação na aula, atividades feitas, trabalho em grupo, seminários, teste e prova em uma somatória de notas. Não poderia poderia deixar de citar outras formas de avaliar como, uso do laboratório de informática, com palestra de profissionais da saúde,.
 Relatório de Observação 7º ano
No primeiro dia de estágio os alunos e a professora me receberam bem, a quantidade de alunos é de 33 na sala. No 7º ano os alunos em sua maioria são comportados, no entanto, demostram dificuldades e alguns com desinteresse em aprender. Foram três aulas, a primeira sobre Células procariontes e Eucariontes. 
A professora explicou que as células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas). Já As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
Viu-se que é altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.
A professora explanou bem o assunto sobre o que vem a ser e qual a importância das células , em seguida continuou o assunto com um video, onde os alunos gostaram. O vídeo apresentava as funções das celulas e suas características. Os alunos ficaram atentos ao vídeo prestando bastante atenção.
 Após o vídeo a professora continua fazendo a conclusão do que foi visto sobre as células.e perguntando a opinião de cada um , onde foi debatida as duvidas de cada um.
A professora nesse momento poderia perguntar perguntado ainda mais, quais as dificuldades eles tiveram nesse período, etc explorando mais o conteúdo. A professora conversou com os alunos sobre a importância e as funções das celulas .
 Na segunda aula a professora utilizou outro vídeo sobre o Inicio da Vida na Terra, onde explica sobre Antes do surgimento do Homem sobre a Terra e, antes que ele começasse a modificar e interagir na natureza, passou-se um longo tempo. Para cada intervalo de tempo, convencionou-se dividir a história em quatro períodos em função dos acontecimentos que marcaram a transformação da Humanidade. A primeira grande transformação, que foi o surgimento da escrita, e é considerada convencionalmente como o marco divisório entre a Pré-história e a História, ocorreu por volta de 4000 a.C. Esta fase, conhecida como Idade Antiga, estende-se até a queda de Roma em 476. Durante este período, encontramos as estruturas de servidão coletiva, típicas do Oriente e as estruturas escravistas do ocidente clássico.
E por último coloca o vídeo sobre a o origem da vida na terra, este fez muito sucesso para os alunos tirando sua curiosidades e duvidas ; fazendo com que eles prestassem bem atenção. A professora utilizou nesta sala de sétimo ano recursos mais variados fazendo aulas dinâmicas e prazerosas na busca de conseguir fazer com que os alunos participem e motive sua aprendizagem, uma vez que a turma é um tanto desinteressada e participa pouco. O livro didático utilizado é contextualizado com as atualidades do momento, aborda e explora bem os conteúdos da série em questão, é detalhado e muito ilustrativo.
Na terceira aula foi continuaçao da aula do dia anterior sobre o inicio da vida na terra, onde foi feita a aplicação da lição didática feita e corregida na sala. De forma geral o conteúdo foi bem explorado pela professora, apesar de existirem outras formas de explorar ainda mais a participação e a exploração do assunto de forma mais dinâmicas suas aulas permitem uma boa interação aluno/professor,a professora não se prende única e exclusivamente ao livro como único recurso, e apresenta sempre o planejamento das aulas. Está sempre relacionando o conteúdo com a realidade do aluno o que ajuda na sua significância.
Nessa turma a interação entre professor/aluno é respeitosa. Os recursos utilizados foram bons e deram dinâmica a aula, bem como serviu como um facilitador da aprendizagem. A avaliação foi feita através da participação dos alunos na aula.
 Relatorio de observação do 8º ano
Na turma do oitavo ano possui 32 alunos, fui bem recebida pelos alunos e professora, foram abservadas quatro aulas, a professora inicia primeira aula com um pequeno esboço do assunto no quadro sobre A célula (os tecidos Humanos) onde explicou-se que todos os seres vivos são formados por células. Alguns apresentam apenas uma célula, outros, no entanto, apresentam uma grande quantidade dessas estruturas, que podem ou não formar tecidos. O ser humano é composto por vários tecidos diferentes que apresentam funções importantes para a nossa sobrevivência. No nosso corpo são encontradas cerca de 100 trilhões de células e estas estão agrupadas em quatro tipos básicos de tecido, conhecidos como: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
Uma aula expositiva dialogada que explicou o assunto e seus tipos, pede atenção dos alunos pois estes conversam paralelamente, de forma continuada. Solicita que alunos formem grupos de debates. Passando um slide sobre cada célula após explicação solicitou que alunos confeccionem um cartaz durante a aula e cada um explique o funcionamento das células. 
O papel desempenhado pela a professora era de informante ao escrever as assunto no quadro, conduzindo os alunos a escreverem melhorando a escrita e a leitura, esse ato é considerado favorável ao aprendizado, consequentemente, não inibe os alunos. Ao exporem os cartazes treinam sua oralidade, e fixam melhor o assunto. Porém, como está trabalhando os sentidos a professora poderia ter utilizado de experimentos com os sentidos, utilizando recursos práticos do dia a dia, fazendo brincadeiras com eles falando de coisas boas e ruins que experimentamos com os nossos sentidos.
Na segunda aula a professora explicou sobre Os Seres Vivos no Reino Animal, ou seja, foi esclarecido que O Reino Animal é sem dúvida fascinante. Também é conhecido como Reino Animalia ou Reino Metazoa. Possui imensa diversidade e complexidade de organismos. Contar a história deste Reino é contar uma boa parte da  história natural de nosso planeta. Mostrou-se primeiro uma vídeo-aula e um slide e depois foi abordado um pouco mais que No Reino Animal podemos encontrar desde seres microscópicos, como um ácaro, pequenos crustáceos e nematódeos e  até um gigante pesando várias toneladas como é o caso da baleia azul ou um elefante. Em relação ao comportamento, seu nicho ecológico, habitats são tão diversos que parece em algumas vezes que determinados seres não podem estar no mesmo reino. 
Os alunos se mostraram bem animados em aprender o assunto desenvolvendo suas opiniões, tirando suas dúvidas e fazendo com que a professora aprofundasse mais o tema citando exemplos no quadro e lançando perguntas orais a cada um deles, achei que foi uma aula bem dialogada apesar da falta de alguns recursos na escola. 
Os recursos utilizados foram bons uma vez que não se ficou preso somente ao livro didático porém , tanto os recursos como as estratégias poderiam ser outras que tivessem mais interesse pela turma.
Na terceira aula a professora pediu aos alunos que abrissem seus livros didáticos sobre a pagina nutrição e seus elementos. Solicitou que os alunos começassem uma breve leitura e tomassem conhecimento das gravuras e o que vem a ser nutrição e os elementose suas características, a aula avançou rapidamente com a explicação dialogada da professora, explicando que a nutrição humana é uma ciência que se ocupa do estudo dos processos relacionados à obtenção de nutrientes pelos seres humanos através da alimentação.
A via comumente utilizada para a alimentação humana é a boca. Além da alimentação por boca, um indivíduo pode utilizar a via enteral e/ou parenteral. Lança-se mão destas vias alternativas geralmente em situações especiais, onde não se pode, não se deve ou não se quer comer de forma habitual. O livro didático foi importantíssimo nessa aula com figuras ilustrativas e atividades dirigidas. Foi uma aula bem participativa apesar dos poucos recursos usados, mas, houve planejamento e dedicação por parte da professora deixando bem claro sobre cada nutriente e seus elementos fundamentais.
A professora relacionou o conteúdo com a realidade do aluno o que ajuda na sua significância. 
Na quarta aula professora fez chamada no diário de classe, e verificou quem havia feito a atividade para casa dando os vistos necessários.
Após, ela pediu que abrissem o livro didático fez uma revisão da aula anterior e no quadro por escrito solicitou que alunos em grupos fizessem um resumo do assunto abordado do estudo dirigido, houve a leitura, também de alguns resumos. 
Terminando a tarefa houve a escuta o debate das dúvidas dos alunos. Este tipo de prática foi boa pois favorece no crescimento de conhecimento dos alunos e só não aprendem aqueles que não dão importância para a explicação, mas em relação a turma funcionou bem pois os alunos em sua maioria participaram e apresentaram resumos mesmo com dificuldade. Como nas demais aulas houve a intregação professor/aluno mesmo que não se apresentem muito indisciplinados a sua participação por parte de uma minoria quase não existe, o interesse da maoioria também é o ideal, precisa conhecer melhor os alunos para descobrir os seus interesses e o que é possível fazer para melhorarem em relação as atividades escolares. 
6. Plano de unidade para ministrar durante a regência (intervenção prática)
I UNIDADE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
- Reconhecer as características comuns a todos os seres vivos.
- Perceber que a célula é a unidade fundamental de todos os seres vivos.
- Identificar as principais estruturas das células.
- Diferenciar as células procariontes das eucariontes.
- Compreender como era a Terra antes do surgimento da vida.
- Entender a teoria do surgimento da vida na Terra mais aceita atualmente.
- Discutir por que, na ciência, as teorias são construídas após a observação de evidências e experimentos.
- Avaliar o pensamento evolucionista, com ênfase nas ideias de Lamarck, Darwin e Wallace.
- Caracterizar os processos de seleção natural e seleção artificial.
- Mostrar a relação entre seleção natural e adaptação, identificando algumas adaptações dos seres vivos.
- Relacionar o processo de especiação e a representação da história evolutiva dos seres vivos em filogenias.
- Enfatizar algumas evidências da evolução biológica.
- Analisar um pouco da história evolutiva da linhagem humana.
CONTEÚDOS:
TEMA: 1. EXPLOSÃO DA VIDA
- O que é um ser vivo?
- A célula
- Células procariontes e eucariontes
- A Terra antes da vida
- Explicando o início da vida na Terra
TEMA: 2. EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
- Breve histórico do evolucionismo
- A seleção natural 
- Adaptações
- Especiação e ancestralidade
- Evidências da evolução biológica
- Evolução humana
 
 
METODOLOGIA:
Compreendemos que os alunos são seres construídos historicamente por relações sociais e, desse modo, são diferentes entre si e essa diferença também se expressa no modo de aprender. Para tanto, propomos diversas metodologias para que possamos atingir todos os alunos, sendo que todo conteúdo apresentado será apoiado por uma aula expositiva. Assim, as metodologias a serem utilizadas são:
- Aula expositiva;
- Leitura de textos científicos;
- Leitura e produção de charges e quadrinhos;
- Elaboração de cartazes, panfletos e murais;
- Realização de experimentos;
- Cultivo de plantas;
- Debates de filmes e documentários;- Elaboração de textos e desenhos explicativos;
- Registros fotográficos;
- Elaboração de mapas conceituais;
- Produção de textos; 
- Pesquisas bibliográficas.
RECURSOS:
Cartazes, fichas, música, revistas, som, Cd e DVD com filmes que aborde o assunto dado em sala, data show, cola, tesoura, fita adesiva, cartolina, lápis de cor, apagador, quadro branco, bingo, textos, calendário, réguas, jogos, livros didáticos, gravuras, jornais, desenhos, televisão, tabelas, gráficos e murais entre outros materiais didáticos e paradidáticos
AVALIAÇÃO:
 A avaliação deve favorecer a aprendizagem dos alunos ao possibilitar-lhes não somente superar suas dificuldades, como também aprimorar aquilo que já aprenderam. Para o professor, a avaliação tem função diagnóstica, permitindo-lhe identificar quais conteúdos precisam ser mais bem desenvolvidos e quais já foram assimilados pelos alunos. Desse modo, a avaliação em Ciências será processual, ocorrendo em diferentes momentos no decorrer da unidade. Para tanto, serão utilizados os seguintes instrumentos ou metodologias de avaliação:
- Produção de textos;
- Elaboração de desenhos explicativos;
- Avaliações escritas;
- Produção de cartazes e panfletos;
- Realização de experimentos;
- Elaboração de histórias em quadrinhos;
- Debates;
- Registros fotográficos;
- Pesquisas bibliográficas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARNEVALLE, Maíra Rosa (Ed. resp.) et al. Ciências: Projeto Araribá (obra coletiva). 7o ano. 4. ed.- São Paulo: Moderna, 2014. (Coleção adotada – PNLD). 
Complementar:
REVISTA CIÊNCIA HOJE ON LINE. São Paulo: Instituto Ciência Hoje. Disponível em: http://www.cienciahoje.uol.com.br
REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril. Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br 
REVISTA MUNDO JOVEM. (2016). Rio Grande do Sul 
7. Relato dos apontamentos feitos pelo professor regente quando você apresentou o plano de unidade
Foi apresentado o plano da unidade. A professora mostrou a necessidade do professor está em desenvolver atividades investigativas que instiguem o interesse dos estudantes, que estimulem e reforcem a sua curiosidade, o prazer pela participação na aula e o gosto em está aprendendo cada vez mais.
Comentou sobre relevânca em promover aulas desafiadoras, favoráveis à investigação e à construção de saberes em ciências. Tem-se que realizar um ensino interdisciplinar e contextualizado evitando aulas monótonas e repetitivas.
A professora gostou das atividades propostas e da forma de abordar os assuntos. Comentou que deve-se priorizar o ensino de ciências que contribua não unicamente para ampliar o leque de conhecimentos das crianças, mas também ajudar a promover habilidades e valores que lhes possibilitam permanecer aprendendo e alcançar lugares mais elevados na sociedade.
Dessa forma, a professora deixou claro que as aulas de ciências deve-se preocupar em formar o “futuro cidadão” que seja atuantes no meio em que vivem, que sejam instrumentalizados pelos saberes adquiridos nas aulas, só assim terão condições de intervir em seu dia a dia de forma mais consciente e responsável.
Por meio das atividades propostas os estudantes serão convidados a construir conhecimentos a partir da debates de problemas e desafios que se fazem presentes em seu dia a dia, propiciando o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com a finalidade da formação do ser humano para a cidadania.
8. Relato das atividades desenvolvidas durante a regência (intervenção prática)
O presente trabalho tem por objetivo relatar o desenvolvimento das aulas durante a regência do estágio supervisionado II do curso de licenciatura em Biologia – UNOPAR – sendo realizado no Colégio Municipal Ruy Barbosa no período de 12/04/17 a 26/04/17 contemplando a carga horária de 6 horas.
Este momento nas turmas de 7º A e B, turno vespertino do Colégio Municipal Ruy Barbosa demandou muita responsabilidade, compreensão dos conteúdos/conceitos que foram determinados pela regente, evidenciando a necessidade de conhecer diferentes metodologias de ensino que possibilitem a construção da aprendizagem a todos os estudantes, tendo em vista as particularidades dos mesmos e a heterogeneidade da turma. Tais conteúdos foram:
Origem da Vida
De onde surgem os seres vivos?”
Abiogênese e biogênese
Breve histórico do evolucionismo 
As atividades foram de encontro às expectativas dos alunos, pois os mesmos participavam, foram ao quadro solucionar problemas. É importante o professor estar atualizado e buscar novas metodologias de ensino que atraia o aluno. Existem diversas estratégias em Ciências que propiciaram novas o processo ensinoaprendizagem. 
Adolescentes adoram desafios e variedades, então palestras, experimentos e leitura despertaram o estímulo à aprendizagem. Assim, foram utilizadas sempre que pertinente. Quando apresentavam dúvidas sempre perguntavam, exceção alguns alunos tímidos não perguntavam.
As atividades favoreceram a interação, a troca de conhecimentos, a busca de informações, enfim, a aprendizagem significativa. Criou-se um ambiente de aula proativo com várias atividades a fim de manter os alunos envolvidos.
Os alunos entendiam o significado do que estudavam, o que os levava a relacionar o conteúdo com aprendizagens anteriores, com suas experiências pessoais, o que, por sua vez, os levava a avaliar o que ia sendo realizado e a perseverarem até conseguirem um grau aceitável de compreensão sobre o assunto. As atividades sempre partiam daquilo que o aluno já sabia reforçá-lo e valorizá-lo era a professora fazê-lo sentir-se parte do processo de aprender e, paralelamente, era elevar sua auto-estima.
As contribuições do Estágio em Ciências à prática pedagógica do professor de Ciências (como também de outras disciplinas) possibilitam um aprendizado de extrema relevância acerca da prática da docência, pois ser professor é ser atuante, crítico, investigador e pesquisador, características essas que se desenvolve no decorrerdas aulas.
O modo como ocorreu a relação com os alunos pode e incidiu positivamente no aprendizado deles, nas demais disciplinas como em nossa própria satisfação pessoal e profissional, porque nossa relação com os alunos deve ser considerada uma relação profissional. Precisamente por se tratar de uma tarefa profissional, não podemos deixar de lado o aspecto que diz concerne à eficácia do que fazemos. 
No espaço da sala de aula aconteceram os grandes encontros, a troca de experiências, as discussões e interações entre os alunos, o carinho, a ajuda, enfim as relações afetivas existentes entre professor – aluno.
Utlizou-se dinâmicas, brincadeirase aulas em campo construtivistas para o conhecimento dos discentes. Avançamos o método tradicional em que o aluno vivia na decoreba e discorremos de novas metodologias e diferentes recursos.
As aulas foram explanadas de diferentes formas fazendo com que os alunos entendessem e relacionassem os assuntos abordados com seu cotidiano, ou seja, o valor de cada cultura diferente em si, a realidade de cada um para levarem as diferenças como um desafio a ser superado dentro e fora da sala de aula. Nas aulas houve uma interação por parte de professores e alunos onde foi conhecido o lado participativo e o lado tímido de cada um.
Questionários sobre cada tema foram elaborados como forma de aprofundar o que foi exposto durante as aulas e focarem nas partes mais importantes de cada texto. Depois das aulas explicativas teve-se como essencial o resumo e revisão de cada tema como forma de cada um mostrar o seu grau de entendimento.
O uso do livro de dadático foi de fundamental importância nas aulas teóricas e práticas incentivando os alunos a criarem gosto pela leitura e interpretarem as figuras e os textos. O uso de videos e datashow se tornou excepcional nas aulas explicitando melhor os temas abordados. O quadro nunca excluso das aulas foi de suma importância para a amostra de exemplos, treinar a leitura juntamente com a caligrafia de cada discente sem deixar de lembrar que o chamamento de cada um no quadro tira certa timidez ou medo de errar.
As gincanas geram uma competição benéfica de perguntas e respostas com os grupos , onde elaboramos uma série de perguntas gerando empenho e exlporando a criatividade de cada um, uma vez que não pretendem perder a competição, é vista a presença , participação e interesse por parte de cada um. 
Procurou-se diversificar as aulas com criatididade, desempenho e principalmente dedicação.
9. ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO
A coleção adotada pelos professores de Ciências é o Projeto Araribá, obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. Editora responsável Maíra Rosa Carnevalle.
A análise permitiu verificar que a coleção adotada aborda, em sua proposta pedagógica, e enfatiza nas atividades propostas a construção pelo estudante de habilidades cognitivas para as exigências da sociedade contemporânea, indo além de estratégias que priorizem a memorização e de repetição de exercícios fora da realidade dos estudantes. 
Os conteúdos propiciam uma educação para a cidadania, instigando o estudante a realizar julgamentos, tomar decisões e agir de forma crítica diante de problemáticas essenciais de agora e futuramente, sendo envolvidos em debates que dizem respeito ao conhecimento científico nos dias de hoje.
A forma como aborda os conteúdos contribui para desenvolver nos alunos uma postura de respeito, conscientização, conservação, utilização e manejo adequado do ambiente, prática essencial nos dias de hoje, pois a degradação ambiental está aumentando a cada dia.
As temáticas de estudo, as atividades propostas, a linguagem e a terminologia científica são apropriadas ao desenvolvimento cognitivo dos alunos, favorecendo assim a comunicação e a aprendizagem dos assuntos. 
Observou-se que ao iniciar determinado conteúdo o livro explora os conhecimentos prévios dos alunos. Os conhecimentos prévios são um dos principais aspectos que devem ser considerados no processo educativo, tendo essencial relevância tanto para os estudantes quanto para os educadores. Torna-se relevante o educador está consciente de que os alunos podem ser ter informações e conhecimentos adquiridos no seio familiar, em grupos de amigos, em diversas fontes como leitura, televisão, Internet e, , à medida que o estudante progride em sua escolarização, são oriundos do próprio ambiente escolar.
A interdisciplinaridade está presente na coleção. Vários assuntos trazem a Física, Astronomia, Química, Geologia, Ecologia e Biologia entrelaçadas. As atividades propostas instigam a investigação científica, através da observação, experimentação, interpretação, análise, discussões dos resultados, síntese, registros, comunicação e de outras estratégias características das Ciências.
Os experimentos sugeridos proporcionam resultados confiáveis e interpretações científicas aceitas, indo além de práticas unicamente demonstrativas e verificatórias, possibilitando a construção de saberes.
Existem conteúdos que propõe ao professor está inserindo softwares, animações, audiovisuais etc., vídeos e documentários científicos. Inclusive no site da própria editora têm diversos vídeos, animações para uso em sala de aula e as propostas de como utilizá-los corretamente como ferramenta relevante no processo de ensino e aprendizagem.
A coleção instiga visitas a ambientes que proporcionem o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem como museus, centros de ciências, universidades, centros de pesquisa e outros, mas Remanso não possui essas fontes de informações.
As atividades experimentais sugeridas na coleção não apresenta algum dano à integridade física do estudante, os estudantes podem realizar seus experimentos sem medo.
10. APRESENTAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1ª Aula
Começar a aula informando aos alunos que o tema abordado será sobre as teorias da origem da vida e que este tema pode ser estudado na perspectiva religiosa, filosófica e científica. No caso desta aula, será estudado na perspectiva científica, procurando compreender como surge a vida independente de crenças religiosas e especulações filosóficas. Assim, o professor deve iniciar a aula propondo o seguinte questionamento: “De onde surgem os seres vivos?”
É importante que o professor instigue a reflexão, propondo outras questões problematizadoras, como: 
a) Um ser vivo pode nascer da matéria não viva?
b) Será que um ser vivo só nasce de outro ser vivo?
O conjunto de perguntas deve ser respondido pelos alunos de forma oral, baseados nos conhecimentos que eles já possuem. Tudo o que eles forem expressando deve ser anotado no quadro, pois cada palavra registrada será usada como ponto de partida para a explicação sobre a abiogênese e biogênese. Após o professor fará uma leitura compartilhada com alunos com o texto do livro didático, aula dialógica e ouvindo e sanando dúvidas dos alunos. 
2ª Aula
Realizar atividade sobre o vídeo “Abiogênese X Biogênese - As Origens da Vida?”. Não há necessidade de passar o vídeo na íntegra, pode-se passar até 6min08s, que é o momento que trata sobre as duas teorias.
O vídeo apresenta as hipóteses que foram formuladas para explicar o surgimento da vida, no qual acreditavam que este processo se dava não só por cruzamentos entre si, mas, também, a partir de uma matéria bruta. 
Durante o vídeo, em duplas, os alunos deverão identificar qual a teoria defendida pelo cientista e qual foi a sua contribuição para a ciência, conforme tabela abaixo. Se necessário, passar o vídeo mais de uma vez.
	Cientista
	Teoria
	Contribuição/experimento
	Aristóteles
	 
	 
	Redi
	 
	 
	Needham
	 
	 
	Spallanzani
	 
	 
	Pasteur
	 
	 
3ª Aula
Nesta aula depois de preenchida a tabela, formar grupos maiores. Estes, devem comparar suas tabelas e discutir as respostas. De cada grupo deve sair apenas uma tabela, que deverá ser entregue ao professor(a).O professor deve fazer a correção destas tabelas e verificar as dificuldades apresentadas pelos alunos, que devem ser retomadas na próxima aula.
4ª Aula
Correção das tabelas apresentadas, explicando as dúvidas dos alunos.
SEQUÊNCIA DE AULAS - Breve histórico do evolucionismo 
5ª Aula 
Introdução da aula , professora exporá as explicações científicas sobre a origem e a evolução das espécies tem sido propostas desde o século XIX; ideias originárias de pensadores e filósofos gregos e foram sendo aperfeiçoadas (Lamarck e Darwin e Wallace) - páginas 38, 39 e 40 livro didático. Após explicação, atividade "De olho no tema" página 41 do livro.
6ª Aula
 
Revisar aula assunto anterior, colocando esboço do assunto no quadro sobre Evolução biologica página 306 unidade 2, livro didático do professor, após correção perguntas página 41 da atividade proposta.
11. TEXTO COM AS DISCUSSÕES SOBRE A SEQUÊNCIA DIDÁTICA (ATIVIDADE 12)
A professora regente me repassou os conteúdos a serem trabalhados e me orientou quanto a construção da sequência. 
 Fiz a sequência didática e a professora gostou da forma que abordei. Enfatizou que o trabalho com a sequência didática permite ao professor diagnosticar as dificuldades dos alunos e ir superando as mesmas paulatinamente, além de tornar o ensino mais agradável.
A professora comentou sobre a importância das atividades sequenciadas que as mesmas ajudam na organização do professor em sala de aula e torna o ensino mais relevante para o estudante, uma vez que quando trabalhamos de maneira contextualizada, o estudante compreende melhor os assuntos em pauta.
Comentou que é preciso desconstruirmos o ensino fragmentado, repartido em gavetas. Quando introduzimos na rotina do nosso planejamento sequências didáticas, o estudante tem uma visão mais ampla dos assuntos, elas possibilitam um ensino envolvendo diversas disciplinas e integral, possibilitando ao educador planejar fases para serem colocadas em prática pelos estudantes de modo a explorar os diversos níveis de aprendizagem.
Enfatizou que as sequências didáticas são diferentes dos projetos didáticos, visto que os projetos solicitam um produto final e têm uma duração de tempo mais amplo.
De acordo com o planejamento de forma sequenciada o professor pode definir o tempo que durará as atividades, sendo três aulas, quinze dias ou até mesmo chegando a meses, tomando sempre a precaução para não tornar enfadonho para o estudante.
A professora sugeriu trabalhar com diferentes livros, não me limitando somente ao livro adotado pela escola. Posso retirar experiências de outros livros que venham favorecer a aprendizagem, mas a escolha destas experiências não pode ser de maneira aleatória, é necessário seguir o plano de curso, é preciso definir e planejar uma bateria de atividades variadas e que objetivem desenvolver o raciocínio do estudante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sou um sujeito que tenho nas mãos a possibilidade de modificar a sociedade. Sou uma formadora de opinião e, em conjunto com meus alunos, iremos deixar nossa marca neste mundo, nossa contribuição. Iremos fazer a diferença, somos seres únicos. Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés; é trabalhar em grandes grupos propondo os primeiros alicerces que mudarão ideias em projetos praticados em terra firme ou em imensidão.
Nós professores de Ciências, somos profissionais em diversos sentidos: por ensinarmos e por nos comprometermos com condutas de trabalho, numa atividade que exige a contínua exposição de opiniões.
Essa condição também envolve responsabilidades múltiplas, com conhecimentos e procedimentos, especialmente por lidarmos com muitos jovens e crianças e por um tempo longo. E no contato diário com pessoas, livros, conhecimentos e saberes nos vemos enfeitiçados pela possibilidade de ser “parteiros de ideias” e semeadores de sonhos. 
O estágio possibilitou verificar que ser professor significa tomar decisões pessoais e individuais constantes, porém sempre reguladas por regras coletivas, as quais são construídas por outros profissionais ou regulamentos institucionais. E, embora se demande dos professores uma capacidade criativa e de tomada de decisões, boa parte dessa energia acaba por ser direcionada na busca de solução de problemas de adequação com as normas estabelecidas exteriormente.
O estágio foi crucial para minha prática pedagógica, pois sempre atuei com a disciplina, porém não tinha um conhecimento mais alicerçado. A escolha do curso ocorreu devido a necessidade para minha atuação como professora, como também o ensino de Ciências contribui para a formação plena do educando como um ser crítico formador de opinião. A importância do estudo está na perspectiva de redirecionar o olhar para a ciência, abordando os benefícios, os valores, enfim, tratar sobre um ensino voltado para a construção de uma formação de qualidade.
As atividades demonstraram que o professor de Ciências deve saber estimular as situações problema e considerar nos registros escritos e nas manifestações orais dos alunos, os “erros” de raciocínio do ponto de vista do processo de aprendizagem. Nesse sentido a atitude do professor em relação a esses “erros” passa a ser de investigação, ou seja, por que o aluno seguiu esse caminho e não outro? Quais foram os conceitos que ele utilizou para resolver a atividade? Se ele tomou um caminho errado na resolução, como ajudá-lo a retomar o raciocínio? Quais conceitos precisam ser revistos? Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução? Pois o "erro" é constitutivo do processo de acerto, isto é, da construção da aprendizagem. 
Assim, minha vida na formação profissional se resume em busca, inovação, formação continuada, para está contribuindo de forma benéfica no processode ensino e aprendizagem.
14) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADRIÃO, theresa. camargo, rubens barbosa de. a gestão democrática na constituição federal de 1988. in: oliveira, r., adrião, t. (org.). gestão financiamento e direito à educação: análise da ldb e da constituição federal. são paulo: xamã, 2001.
BRASIL.Secretaria de educação fundamental.parâmentos curriculares nacionais: ciências naturais/secretaria da educação fundamental.brasília:mec/sef,1998.138.
SANTOS, milton.por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.milton santos.são paulo: editora record,2000.
dayrell,j. a escola como espaço sóci-cultural. in: dayrell, j. (org). múltiplos.
 
 LDB – lei de diretrizes e bases da educação nacional – 9394/96;Libâneo, josé carlos. didática. 1º edição. são paulo. cortez editora. 1994.
carrijo, inês luci machado. do professor “ideal (?)” de ciências ao professor possível. 1º edição. são paulo. araraquara j.m editora. 1999.
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