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DIREITO DO TRABALHO | Gabriela Chaves Honório- 17 - CONCLUSÃO A evolução histórica da relação trabalhista teve início na escravidão, passando pela servidão chegando até às corporações de ofício. O escravo, servo e até mesmo o aprendiz foram explorados de todas as formas. Eram vistos como mão-de-obra apenas, e não como seres humanos. Com isso, os trabalhadores se uniram em muitos protestos tendo como consequência a Revolução Francesa que trouxe a liberdade contratual. Posteriormente ocorreu a Revolução Industrial, transformando o trabalho em emprego e os trabalhadores passaram a ter sua importância na sociedade. Aos poucos foram surgindo direitos trabalhistas que protegem, além do trabalho digno, a honra e a moral do trabalhador. É de grande valia o estudo histórico do trabalho, sua evolução, para entender a importância do Direito do Trabalho, intervindo nas relações entre empregado e empregador. O Direito do Trabalho vem dar um sentido social, humano e jurídico na conceituação e valorização do trabalho. O sistema liberal representou uma igualdade jurídica ao lado de uma desigualdade econômica. A desumanidade da Revolução Industrial demonstra a necessidade de intervenção, para que o mais forte não subjugue o mais fraco. É necessária essa intervenção, que muitas vezes não é suficiente, porque o empregador dispõe de enorme privilegio econômico. O trabalhador é facilmente manipulado, não só pela ingenuidade, mas pela necessidade, por não ter escolha, ser dependente. Com o excesso de mão-de-obra disponível, torna-se cada vez mais fácil para o empregador abusar da desvantagem do empregado, que acaba se submetendo a uma situação claramente abusiva. A liberdade, valorizada pelo Liberalismo, como reação ao Absolutismo, beneficiou fundamentalmente os proprietários em detrimento do trabalhador, causando uma reação: o surgimento do Direito do Trabalho intervencionista, tutelar. Logo, concluímos que, facilitando o acesso aos meios de defesa dos direitos normatizados juntamente com o princípio da igualdade, da dignidade e da justiça, no cotidiano do cidadão, dá a garantia real do exercício da cidadania. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - DELGADO, Maurício Godinho - Curso de Direito do Trabalho - Editora LTR - 8 Edição - 2009; - GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa - Curso de Direito do Trabalho - Editora Método - 2007; - NASCIMENTO, Amauri Mascaro - Iniciação ao Direito do Trabalho - Editora LTR - 30 Edição - 2004. - Martins, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho/23 ed. São Paulo: Atlas, 2007, pág. 3 a 11. - Delgado, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho/7 ed. São Paulo: LTr, 2008.pág. 81 1 97.
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