Buscar

CC CCJ01306 Semana 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0130
Título
SEMANA 6
Descrição
NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA!
O Promotor de Justiça, ao fazer a Denúncia, assim se expressa:
O Representante do Ministério Público, ao final assinado, no uso de suas atribuições e na 
melhor forma de Direito, vem, com base no incluso inquérito policial, oferecer 
DENÚNCIA contra: FULANO DE TAL, pelo cometimento de fato delituoso que passa a 
narrar: [...]
Já a Defesa fala de seu lugar discursivo, pelo qual apresenta argumentos na tentativa de 
convencimento e persuasão da autoridade julgadora, buscando passar para a sociedade 
uma figura diferente daquela que o Promotor de Justiça e o Juiz fizeram de seu cliente.
Não é sem propósito a importância da modalização que consiste na atitude do operador 
do Direito em relação ao conteúdo objetivo de sua fala, daquilo que ele diz ou afirma.
Vimos que um dos elementos discursivos mais empregados na modalização consiste na 
seleção lexical ou vocabular mais conveniente ao fortalecimento da tese do cliente, pois, 
em muitos casos, uma mesma realidade pode ser apresentada por vocábulos positivos, 
neutros ou negativos, tal como acontece em: sacrificar/matar/assassinar; cidadão/réu/ 
assassino/delinquente.
Questão 1
Redija, agora, uma narrativa jurídica sobre o caso concreto abaixo, selecionando todas as 
informações relevantes em ordem cronológica e verifique, ainda, se constam dela os 
seguintes elementos que a constituem: o quê, quem, por quê, quando, onde, como(passo a 
passo da narrativa jurídica/Denúncia). 
 
Caso Concreto 
Familiares de Ana Carolina Vieira, de 30 anos, encontrada morta na última quarta-feira, 
4/11/2015, em São Paulo, afirmam que a dançarina foi ameaçada pelo ex-namorado 
inúmeras vezes antes de ser assassinada. De acordo com a empresária Mara Dalila 
Gomes, prima da vítima, Anderson Leitão, de 30 anos, ficou mais agressivo com a jovem 
após o término do relacionamento, há cerca de dois meses. A Delegacia de Polícia teve 
acesso a áudios gravados por Ana, nos quais ela chora após as ligações e ameaças do ex-
companheiro.
Em um dos desabafos, chorando, a jovem diz: "Eu não aguento mais o Anderson me 
ligando. Meu Deus! É uma tortura! Eu não sei mais o que fazer. O que eu faço?". Em 
outro áudio, a dançarina revela que já havia sido ameaçada de morte pelo rapaz: "Ele 
disse que ia me matar, que ia me esquartejar."
De acordo com Mara, Ana Carolina decidiu se separar de Leitão após uma briga, em 
Fortaleza, no Ceará.
Ele chegou a morar um tempo com ela em São Paulo. Nessa época, a gente não soube de 
brigas entre eles. Mas, há cerca de dois meses, em 3 de setembro de 2015, eles tiveram 
uma discussão aqui em Fortaleza. Ele foi muito agressivo com ela. Então, a Ana decidiu 
que não dava mais, que ele não a respeitava. Foi aí que começou o inferno disse Marta.
Ainda segundo a prima de Ana Carolina, o ex-namorado ligava várias vezes ao dia para a 
dançarina para ameaçá-la.
"Ele ligava cem vezes para ela, direto. Ligava até com número desconhecido. Ela atendia 
e ele dizia: "E aí? Cansou?" Ele a xingava. Ele é doente e enlouqueceu quando viu que 
ela não queria mais ele. Então, a matou " - contou.
Os áudios, segundo Marta, foram entregues à polícia de São Paulo pelos familiares de 
Ana.
A empresária diz ainda que a família está pensando em cremar o corpo de Ana Carolina 
em São Paulo e levar as cinzas para Fortaleza.
"O desejo dela era ser cremada. A gente quer jogar as cinzas na Praia do Futuro (no 
Ceará), o lugar preferido dela, numa cerimônia."
Mensagens no WhatsApp 
Igor Holanda, de 27 anos, irmão de Ana Carolina, revelou em seu depoimento, nesta 
quinta-feira, 5/11/2015, que o ex-namorado da jovem, em 1º e 2/11/2015, se passou por 
ela em conversas pelo WhatsApp para enganar a família, após matá-la. 
Segundo Igor, o rapaz matou a dançarina no fim de semana e, depois, usou o celular da 
vítima para responder mensagens enviadas pela mãe dela. 
No domingo, em 1/11/2015, a gente ligava e ela (Ana Carolina) não atendia. Minha mãe 
ficou preocupada e mandou mensagens para ela no WhatsApp. Então, ele mandou uma 
mensagem pelo celular dela (Ana Carolina) dizendo: Mãe, tá tudo bem. Estou na praia 
com minhas amigas. Te amo. Beijos?. Mas minha irmã já estava morta. Ele é 
extremamente inteligente e agora vai querer se passar por doido para se safar? desabafou 
Igor, que acrescentou: Ele queria passar para a nossa família uma ideia de que estava 
tudo bem com ela.
A melhor amiga da vítima, que não quer aparecer, diz que o rapaz perseguia Ana 
Carolina desde que o namoro terminou, há seis meses. "Ela já não aguentava mais. Em 
torno assim de minutos ele ligava mais de 150 vezes no celular dela", conta.
A amiga da ex-dançarina contou que na última sexta-feira (30) ele chegou de Fortaleza e 
foi direto pro apartamento dela. "Ela tinha uma foto dele na portaria do prédio para ele 
não entrar. Ele entrou sem o menor problema e estava na porta da casa dela. Ela ligou na 
portaria.
Os porteiros foram lá e pediram pra ele sair do prédio. Desde então ele ficou embaixo, 
interfonando insistentemente pra ela e ela tirou o telefone do gancho porque ela não 
conseguia mais", diz.
No domingo (1º/11/15), ela deixou ele subir. "Ela liberou a entrada porque ela estava com 
pena dele", completa a amiga.
O estudante não conseguiu dizer para os parentes da bailarina porque matou a moça. "Eu 
estou arrependido. Vocês acham o quê, que eu vivo quase dois anos com uma pessoa e do 
nada eu estrago com a minha vida e a vida dela e eu não estou arrependido? Se eu 
pudesse, eu dava a minha vida por ela. Eu dava a minha vida por ela, mas infelizmente eu 
não pude. Foi luta. Ela me agrediu e eu agredi ela. E eu cheguei ao desespero e eu 
estrangulei ela", contou Leitão. 
Na família, todos sabiam do ciúme de Anderson. Ele vai responder por homicídio 
triplamente qualificado. A polícia voltará ao apartamento de Ana Carolina para colher 
mais provas. 
Disponível em: <http://extra.globo.com/casos-de-policia/em-audio-ana-carolina-vieira-
chora-apos-ser-ameacada-pelo-ex-namorado-17969622.html#ixzz3qds4rBNI>. 
 
Desenvolvimento
Resposta:
Trata-se de um caso de Homicídio qualificado de Ana Carolina Vieira,bailarina de 30 anos.O acusado é Anderson Leitão,estudante 
de 30 anos.O crime ocorreu no dia um de novembro de dois mil e quinze,em São Paulo.O fato aconteceu por motivos passionais 
após o término do relacionamento.A delegada de polícia teve acesso a áudios gravados por Ana,contendo ameaças do 
ex-companheiro.Em um dos áudios a dançarina revela que já havia sido ameaçada de morte pelo rapaz: “Ele disse que vai me matar, 
que ia me esquartejar”.De acordo com Maria Dalila gomes, prima da vítima, Ana Carolina decidiu se separar de Anderson após uma 
briga, em Fortaleza, em 3 de setembro de 2015, iniciando assim, uma série de ligações do ex-namorado ameaçando a vítima.Igor 
Holanda, de 27 anos, irmão de Ana Carolina, revelou em depoimento no dia 05/11/2015,que o ex-namorado da jovem, em 1º e 
02/11/2015, se passou por ela conversas pelo WhatsApp para enganar a família, após matá-la.A amiga da vítima contou que, o 
acusado foi direto ao apartamento da vítima, em São Paulo no dia 30/10/2016, após chegar de Fortaleza. "Ela tinha uma foto dele na 
portaria do prédio para ele não entrar. Ele entrou sem o menor problema e estava na porta da casa dela. Ela ligou na portaria. Os 
porteiros foram lá e pediram pra ele sair do prédio. Desde então ele ficou em baixo, interfonando insistentemente pra ela e ela tirou o 
telefone do gancho porque ela não conseguia mais", diz.No domingo (1º/11/15), ela deixou ele subir. "Ela liberou a entrada porque 
ela es tava com pena dele", completou a amiga.O acusado relevou que o crime ocorreu após uma briga.De acordo com testemunhas, 
na família todos sabiam do ciúme de Anderson.

Outros materiais