Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA E DESENVOLVIMENTO RURAL CURSO DE ZOOTECNIA TOPOGRAFIA BÁSICA Aline Cerino Talyta Rodrigues Nicolas Oliveira LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO DO POLÍGONO NÚMERO 1 Florianópolis- 2015 ALINE CERINO TALYTA RODRIGUES NICOLAS OLIVEIRA LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO DO POLÍGONO NÚMERO 1 Trabalho apresentado à disciplinas da segunda fase do curso de Zootecnia, solicitado pelo professor Darci Trebien. FLORIANÓPOLIS, NOVEMBRO 2015 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4 2. MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................5 2.1. MATERIAIS............................................................................................5 2.2. MÉTODOS.............................................................................................6 3. RESULTADOS................................................................................................7 3.1. PLANILHA DE CÁLCULO.....................................................................7 3.2. CORREÇÃO DO ERRO.........................................................................7 3.3. CÁLCULO DAS DISTÂNCIAS................................................................8 3.4. CÁLCULOS DOS AZIMUTES E RUMOS..............................................8 3.5. CÁLCULO DAS DISTÂNCIAS LINEARES.............................................9 3.6. CÁLCULO DO PERÍMETRO PARA CALCULAR A ÁREA...................10 3.7. ABSCISSAS E CORDENADAS..........................................................11 4. MEMORIAL DESCRITIVO............................................................................12 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................13 INTRODUÇÃO “A topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma superfície plana” (DOUBER, 1989). A topografia pode ser dividida em três seguimentos: planimetria (é a parte da topografia que estuda o local que o considera plano e horizontal), altimetria (estuda o relevo ou irregularidades superficiais das áreas representadas), e planialtimetria (utiliza ao mesmo tempo das ferramentas das planificações. Às operações realizadas em campo, denomina-se levantamento topográfico. A partir desta definição e feito uso de diversos equipamentos, obteve-se diversos dados (ângulos, distâncias e desníveis), que nos permite a representação de uma parte da superfície terrestre em uma escala adequada. Com a utilização de equipamentos e cálculos planimétricos, realizou-se a delimitação de uma área poligonal em um terreno localizado no Centro de Ciências Agrárias – UFSC, tendo como objetivo a apresentação e descrição dos procedimentos realizados em campo. MATERIAIS E MÉTODOS MATERIAIS A medição básica de topografia é feita com ângulos verticais e horizontais através de equipamentos necessários para as operações, sejam eles: Bússola: objeto utilizado para orientação geográfica; sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é compostas pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o pólo magnético terrestre. o objeto é composto por uma caixinha de material transparente chamada de cápsula, dentro dela existe um peca metálica chamada de agulha. A agulha é equilibrada sobre um eixo que tem livre movimento, essa agulha magnetizada sempre aponta para o pólo norte magnético da Terra. Isso ocorre em razão da grande quantidade de ferro derretido no interior da Terra, que funciona como ímã e atrai a agulha magnetizada da bussola. As trenas: podem ser de lona ou aço e são graduadas em metros, centímetros e decímetros. As mais usadas são as de 20 metros, porém podem variar até 50 metros. Os piquetes marcam as distancias a serem medidas, são com o topo contendo um material permanente no centro (como tachinhas de cobre ou pregos). Ficam no chão no chão em projeção vertical para assinalar a posição. As estacas favorecem a localização dos piquetes, esta tem largura e altura que permitem obter facilidade para encontrar os pontos para determinação da distância. Teodolito: é um equipamento destinado a medição dos ângulos horizontais e verticais com detalhes para o levantamento. Existem os teodolitos topográficos, geodésicos e astronômicos, ópticos (principio prismático) ou eletrônicos (leitura digital). Aplicação: são colocados sobre um tripé e posicionados em cima do piquete. Os principais componentes do teodolito são círculos graduados (limbos), níveis de bolhas, bolhas de ar e parafusos calantes (que fazem o nivelamento com o deslocamento das bolhas). Estacas: favorecem a localização do piquete e ficam localizadas a uma distância de aproximadamente 50cm do mesmo. Possuem largura e altura que permitem a inscrição de assinalação do ponto para sua identificação. Régua Estadimétrica: regras graduadas em centímetros com intervalos de cores branco e preto, ou branco e vermelho. Na leitura do teodolito, são determinadas as medidas dos fios superiores, médio e inferiores da régua e sua posição. Teodolito: é um equipamento destinado a medição dos ângulos horizontais e verticais com detalhes para o levantamento. Existem os teodolitos topográficos, geodésicos e astronômicos, ópticos (principio prismático) ou eletrônicos (leitura digital). Aplicação: são colocados sobre um tripé e posicionados em cima do piquete. Os principais componentes do teodolito são círculos graduados (limbos), níveis de bolhas, bolhas de ar e parafusos calantes (que fazem o nivelamento com o deslocamento das bolhas). Balizas: as balizas são hastes de madeira ou de ferro, arredondadas ou sextavadas, que servem para materializar a ordenada vertical, tomada por um ponto de terreno. Medem 2 metros de comprimento. São pintadas com gomos de 50 cm alteradas com cores vermelho e branco. A ponta que é colada no piquete é munida de um ponteiro de aço bem aguçado. As fixas são de ferro ou aço, curvas em formato de argola na parte superior e pontiagudas na parte inferior, medindo mais ou menos 53cm. MÉTODOS No levantamento de uma poligonal fechada, é necessária a determinação dos ângulos formados por seus vértices externos, internos ou de deflexão, tanto horizontais, a partir das quais são determinadas as distancias horizontais, quanto verticais (ângulo zenital). Essas medições são feitas com o uso do teodolito, trabalho denominado Taqueometria e Estadimetria. No presente levantamento realizado, a metodologia utilizada foi o caminhamento pelo ângulo de deflexão; o teodolito foi deslocado em cada vértice do polígono, estacionado e nivelado em relação ao terreno. No primeiro piquete, o norte magnético foi determinado com o uso da bussola e o teodolito foi zerado em relação a esta direção do norte magnético, em uma baliza de um ponto anterior a posição do teodolito. A mira do teodolito foi deslocada para a baliza posicionada no próximo ponto em sentido horário e então efetuada a leitura do ângulo percorrido. O azimute do primeiro ponto foi medido com a bussola pelo ângulo formado entre o norte magnético e o alinhamento; os azimutes seguintes foram calculados posteriormente. Neste ponto e para todas as estações seguintes, foram também determinadas as leituras do fio superior, inferior e médio em uma régua, posicionada sobre os piquetes. RESULTADOS Afim de obter a medida dos ângulos internos, foram realizados tais procedimentos: Ângulos internos corrigidos: Na soma dos ângulos, obtivemos o valor de 540º07’05”, ou seja, um erro de 07”05”, já que as medidas devem compreender a um ângulo exato de 540º. ∑ ângulos internos=(n-2)180º Onde n representa o número de estação (5). A medida obtida foi descontada por 540º. Estação ponto visado Ângulos internos 1 2.5 72º45'41" 72º44'16" 2 1.3 96º10'19" 96º08'54" 3 2.4 64º12'10" 64º10'45" 4 3.5 235º26'51" 235º25'26" 5 4.1 71º32'04" 71º30'39" 540º07'05" 540º00'00"
Compartilhar