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Revisão Zouk periscope e aulão.pdf

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ZOUKREVISÃO - PMGO 
1. Tentativas 
1.1. Cruenta/ vermelha: ligada aos crimes de sangue, atinge a vítima. 
1.2. Incruenta/ branca: pratica os atos executórios, mas não consegue atingir a vítima. 
1.3. Perfeita/acabada ou crime falho: esgotamento dos atos executórios 
1.4. Imperfeita/ inacabada/ tentativa: impedido por motivo alheio à vontade, não esgota os atos 
executórios 
1.5. Supersticiosa: macumba/ magia 
 
2. Flagrantes 
2.1. Próprio – Art. 302 I,II, CPP. Ocorre quem está cometendo a infração penal ou acaba de cometê-la. 
2.2. Impróprio – Art. 302 , III CPP. É perseguido logo após pela autoridade, pelo ofendido ou qualquer 
pessoa, em situação de quse faça presumir ser o autor da infração. 
2.3. Presumido – Art. 302, IV CPP. É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele o autor. 
2.4. Flagrante diferido/ Ação controlada – Art. 8, 12.850/13. Retardar a intervenção policial relativa à ação 
praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e 
acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas 
e obtenção de informações. 
2.5. Flagrante preparado/ provocado – quando a pessoa induz o agente a praticar ato criminoso, mas 
concomitantemente toma as providências para que seja impossível a consumação do delito. Não é 
aceito. 
 145 STJ – Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a 
consumação. 
3. Legítima defesa 
3.1. Art. 25- Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele 
injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem 
3.2. Espécies 
3.2.1. Putativa/ imaginária – decorre do erro de tipo (Agente anda em lugar ermo, vê desafeto para tirar 
lenço e pensa que está sacando uma arma, saca a tua e o mata). 
3.2.1.1. Erro vencível: Exclui o dolo, responde por homicídio culposo. 
3.2.1.2. Erro invencível: Exclui dolo e culpa e o agente não responde por nada. 
3.2.2.Real - caput do artigo 
3.2.3. Sucessiva – (Ticio agride Mévio, este imobiliza aquele e começa agredir aquele que começa a se 
defender.) 
3.2.4. Subjetiva/ Excessiva: LD do excesso. Atua na culpabilidade no ramo da inexigibilidade de 
conduta diversa. Este tipo não se ampara na excludente de ilicitude. 
 
4. Estado de necessidade 
4.1. Teoria unitária – critério da razoabilidade 
4.2. Ao falar de culpabilidade (discriminante putativa) 
4.2.1. Teoria limitada da culpabilidade 
4.2.1.1. Erro 
4.2.1.1.1. Contexto fático: Erro de tipo 
4.2.1.1.2. Ilicitude da norma: Erro de proibição 
4.3. Teoria diferenciadora é adotada no CPM 
4.4. A unitária é adotada até mesmo em estado de necessidade 
 
5. Furto – Art 155 
5.1. Objetos que NÃO podem ser objeto de furto 
5.1.1. Res nullius – coisa de ninguém 
5.1.2. Res derelicta – coisa abandonada 
5.1.3. Coisa perdida – Aqui cai no delito de apropriação de coisa achada – Art. 169 § único,II 
5.2. Causa de aumento de pena 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
5.2.1. Praticado durante repouso noturno + 1/3. Este repouso noturno depende do local, pois varia de 
acordo com o costume local. 
5.2.2. As causas de aumento se aplicam às qualificadoras – STJ 
5.2.3. Furto privilegiado – Art 155 §2º 
5.2.3.1. Criminoso primário 
5.2.3.2. Coisa furtada de pequeno valor 
5.2.3.3. Poderá substituir a pena de reclusão por detenção, diminuí-la de 1/3 a 2/3 ou aplicar 
apenas a pena de multa. – Direito Subjetivo do agente quando reunidos esses requisitos. 
5.2.3.4. STJ 511 – É possível reconhecimento do privilégio no §2º do art. 155 do CP nos casos de 
crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno 
valor da coisa e a qualificadora ser de ordem objetiva. – Assim haverá o crime de furto 
privilegiado – qualificado. 
5.2.3.5. Qualificadoras 
5.2.3.5.1. Destruição ou rompimento de obstáculo 
5.2.3.5.2. Abuso de confiança, fraude, escalada ou destreza 
5.2.3.5.3. Emprego de chave falsa 
5.2.3.5.4. Concurso de 2 ou mais pessoas 
Delitos: 
 Quebrar vidro de carro para levar o som – furto qualificado. 
 Quebrar o vidro para levar o carro – furto simples 
 Furto mediante fraude – test drive, chupa cabra 
 Chave falsa – deve ser usada fora do carro, se for usada direto na ignição não há que se 
falar em uso de chave falsa. 
 Abigeato – furto de animais de produção 2-5 anos §6º 
5.2.3.6. Atenção para o abuso de confiança: a doutrina acusa que ela é uma qualificadora de 
ordem subjetiva. NÃO podendo assim configurar o furto privilegiado qualificado por abuso 
de confiança; também chamado de famulato. 
5.3. Furto privilegiado X Delito de bagatela 
5.3.1. Furto privilegiado – coisa é de pequeno valor (STF – Valor inferior a 1 salário mínimo), responde 
pelo delito, há apenas a diminuição da pena 
5.3.2. Delito de bagatela – ausência de tipicidade material, tornando assim o fato atípico. 
5.4. Energia elétrica pode SIM ser objeto de furto. Mas sinal de TV a cabo não pelos tribunais superiores. 
5.5. Sistema de vigilância por si só não torna o crime de furto impossível. – STJ 
 
6. Lesão corporal 
6.1. Provocada por ácido – vitriolagem 
Lesão corporal Grave Lesão corporal Gravíssima 
Incapacidade por mais de 30 dias Incapacidade permanente 
Causar perigo de morte/vida Se dela decorrer lesão/ enfermidade incurável 
Debilidade de membro, sentido ou função Perda/ inutilização de sentido ou função 
Aceleração de parto Aborto 
 Deformidade permanente 
 
7. Roubo – Art 157 
7.1. Roubo próprio – caput - violência imprópria ou própria 
7.2. Roubo impróprio / violência por aproximação: Violência empregada APÓS a subtração do bem. 
 Se tenta subtrair o bem, não consegue e emprega violência teremos a tentativa de furto com lesão 
corporal. 
7.3. Roubo de uso – configura roubo. – STJ nesse sentido 
7.4. Qualificadoras 
7.4.1. Uso de arma 
 Se a arma está desmuniciada configura a qualificadora da mesma forma. 
 Se for simulacro ou arma de brinquedo cai em outra circunstância. 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
7.4.2. Concurso de 2 ou mais pessoas 
 O menor conta para a configuração do concurso de pessoas – Pseudo-concurso de pessoas. 
Então o agente responderá pelo concurso de pessoas + corrupção de menores (independe se 
ele já era “vida loka”). – crime formal. 
7.4.3. Vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância 
 A vítima necessita estar em serviço. Não necessita ser dinheiro, basta apenas que tenha valor 
econômico. 
7.4.4. Subtração de veículo automotor que venha a ser transportado para fora. 
7.4.5.Agente mantém a vítima sob seu poder, restringindo a liberdade. 
 Sequestro relâmpago – extorsão. Pois necessita da colaboração da vitima p/ obter a vantagem 
econômica. 
 Se fica cm a vítima por muito tempo responde por roubo + sequestro. 
 Se fica com a vítima apenas para conseguir obter a vantagem econômica – roubo com restrição 
de liberdade. – Concurso material de crimes. 
7.5. Latrocínio – A morte DEVE decorrer da violência 
7.5.1. A quantidade de morte se baseia na quantidade de patrimônio. 
7.6. Extorsão: Ocorre com a exigência 
7.7. Extorsão mediante sequestro: Cerceamento de liberdade da vítima 
 
8. Receptação - Art. 180 
8.1. Deve ser produto de crime, se for contravenção não entra. 
8.2. Receptação própria - Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito 
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime. 
8.3. Receptação imprópria - ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte. 
 Se a pessoa age de boa-fé não há crime. 
 Se a pessoa sabe que é produto de crime ela responderá como partícipie. 
8.4. Receptação por favorecimento real – presta um favor 
8.5. Receptação qualificada8.6. Receptação culposa – Art. 180 §3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela 
desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida 
por meio criminoso. 
 Na receptação culposa o juiz pode aplicar o perdão judicial. 
 Na receptação dolosa o juiz pode aplicar o privilégio aplicado ao crime de furto. 
8.7. Receptação animal – (Art. 180-A incluído em 2016) – Semovente domesticável de produção, mesmo 
que abatido em partes que deve saber ser produto de crime. 
8.8. Atenção: § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de 
que proveio a coisa. 
 Mesmo que o autor do crime seja um menor, haverá sim a receptação configurada para quem 
comprar ou receber o bem, desconhecida ou não a autoria. 
 Louco subtraiu a coisa, e 3º compra mesmo assim estará configurada a receptação. 
 Autor do roubo não pode ser sujeito de receptação do mesmo bem. Serão eles autor e 
partícipie. 
 
9. Apropriação indébita – Art. 168 
9.1. Causas de aumento 1/3 
9.1.1. Deposito necessário 
9.1.2. Qualidade de tutor, sindico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial 
9.1.3. Razão de oficio, emprego ou profissão 
9.2. POSSE desvigiada ENTREGA voluntária 
9.3. Inversão de ânimus, dolo subsequente, começa com boa-fé, porém depois muda para má-fé. 
9.4. Não há necessidade de interpelação judicial nos casos de negativa de restituição. 
9.5. Não é condição de procedibilidade o agente entrar com ação judicial relativa a restituição do bem. 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
9.6. Porém se a pessoa já tinha a intenção de subtrair a coisa e se passa por uma pessoa com boas intenções, 
incorrerá em estelionato. 
 (Tícia com a intenção de subtrair vestido de festa, vai em uma loja e aluga, não o devolvendo ao 
fim do contrato firmado. Neste caso Tícia responderá por estelionato. Desde o início já havia a 
má-fé.) 
 Conduta dolosa 
 Não há de se falar em apropriação indébita com culpa. Fato atípico. 
 Funcionário público se vale das facilidades do cargo para ter certo bem, haverá o chamado 
Peculato apropriação. PORÉM, se o bem é de particular e se encontra sob a custódia da 
Administração Pública o tipo penal será peculato malversação. 
 Neto se apropria de rendimentos do idoso. Não será apropriação mas cairá em crime do Estatuto 
do idoso. 
 
10. Lei de drogas 11.343/06 
10.1. Art. 33 §3º - Uso compartilhado. - Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de 
seu relacionamento, para juntos a consumirem. 
10.2. Requisitos: 
 Oferta 
 Eventualidade 
 Ausência de lucro 
 Pessoa do relacionamento pessoal 
 Devem usar CONJUNTAMENTE 
10.3. Art. 32 - As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do 
art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de 
levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas 
necessárias para a preservação da prova. 
10.4. Art. 50 - Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, 
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao 
órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. 
 § 2o O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1o (laudo de constatação) deste artigo 
não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. 
 3o Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará 
a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas 
apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. 
 § 4o A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 
15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
 Situação SEM flagrante: Delegado pode destruir as drogas apreendidas em 30 DIAS, não sendo 
necessária autorização judicial. 
 Situação COM flagrante: Delegado pode destruir, porém depende de ordem judicial. 
o Juiz: 10 dias para ordenar a destruição 
o Delegado 15 dias para destruir 
10.5. Tráfico privilegiado – Não possui a roupagem de crime hediondo (STF e STJ) 
10.6. Associação para o tráfico não é hediondo 
10.7. Art. 37 Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de 
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei. Figura do fogueteiro. Se ele 
integra a organização responderá pelo Art. 33 (tráfico). Se não faz parte da organização responde pelo 
art. 37. 
10.8. Art. 40. – Penas aumentadas em 1/6 se: 
10.8.1. a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato 
evidenciarem a transnacionalidade do delito. 
10.8.2. o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de 
educação, poder familiar, guarda ou vigilância 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
10.8.3. a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, 
de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, 
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem 
espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de 
drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos 
10.8.4. o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer 
processo de intimidação difusa ou coletiva 
10.8.5. Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal; 
10.8.6. sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer 
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação 
10.8.7. o agente financiar ou custear a prática do crime 
10.9. No tráfico internacional a droga deve ser considerada ilícita tbm no local de origem da mesma. No 
tráfico interestadual a competência para processar e julgar o delito será da justiça de onde a droga foi 
encontrada, mesmo que ainda não tenha chegado ao local de destino. 
10.10. Art. 41 O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o 
processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total 
ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3. 
COLABORAÇÃO PREMIADA 
10.11. Art. 53 – Autorizado em qualquer fase da persecução penal desde com autorização judicial e 
ouvido o MP: 
 Infiltração de agentes 
 Flagrante postergado. 
10.12. Art. 28 § 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à 
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias 
sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 
10.13. Marcha para a maconha não é incitação ao uso, mas sim liberdade de expressão 
10.14. É possível conversão da pena restritiva de liberdade em restritiva de direitos 
 
11. Estatuto do desarmamento 10.826/03 
11.1. Art. 12 – posse irregular de arma de fogo de uso permitido. 
 Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência 
desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do 
estabelecimento ou empresa. 
11.2. Declarada a inconstitucionalidade do parágrafo único dos art. 14 e 15 onde remetia ser inafiançável 
tais crimes. 
 Art. 14: Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
 Art.15: disparo de arma de fogo 
 Será possível a fiança na esfera judicial quando se tratar de arma de uso restrito. 
 Policial que realiza disparo para o alto incidirá a causa de aumento de pena na ½. 
11.3. Art. 13 Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos 
ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que 
seja de sua propriedade. CULPOSO 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de 
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à 
Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição 
que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. DOLOSO 
 
11.4. Art. 16: Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda 
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, 
acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar. Na mesma pena incorre quem: 
 Suprimir/ alterar marca, numeral ou outro sinal de identificação 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
 Modificar características de arma de fogo, de forma a torna-la equivalente a arma de fogo de 
uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro a 
autoridade policial, perito ou juiz. 
 Possuirm detiverm fabricar, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou 
qualquer outro sinal de identificação rasdado, suprimido ou adulterado, 
 Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munção ou 
explosivo a criança ou adolescente 
 Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal ou adulterar de qualquer forma 
munição ou explosivo. 
11.5. Porte de arma de fogo por parte dos agentes prisionais. Podem portar mesmo fora de serviço. Art. 6º 
§ 1º-B. Desde que: 
 Submetido a regime de dedicação exclusiva 
 Sujeito à formação funcionao, nos termos do regulamento 
 Subordinado a mecanismo de fiscalização e controle interno. 
11.6. Porte de arma de fogo desmuniciada configura infração penal 
11.7. Arma completamente inapta a realizar disparo será equiparada à arma de brinquedo. Porém se a arma 
inapta está municiada, responderá por porte por causa das munições. 
11.8. Crimes de perigo abstrato. 
 
12. Crimes hediondos 8.072/90 
12.1. É possível a liberdade provisória nos crimes hediondos, mas deve ser fundamentada pelo juiz 
12.2. 3 novos delitos: 
 Policídio: Policial, familiares, em razão da função. Morte ou lesão corporal GRAVÍSSIMA 
 Exploração sexual de criança ou adolescente 
 Feminicídio 
12.3. Rol dos crimes hediondos 
 Homicídio em atividade de grupos de extermínio 
 Homicídio qualificado 
 Latrocínio 
 Extorsão mediante sequestro 
 Estupro 
 Estupro de vulnerável 
 Epidemia com resultado morte 
 Falsificação, corrupção adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais 
 Genocídio consumado ou tentado. 
12.4.Progressão de regime 
 2/5 – primário 
 3/5 – reincidente 
12.5. Vedado 
 Anistia 
 Graça e indulto 
 Fiança 
12.6. Prisão temporária pelo prazo de 30 dias + 30 
12.7. Participante ou associado que denunciar bando ou quadrilha possibilitando o desmantelamento terá 
a pena reduzida de 1/3 a 2/3. 
 
13. Lei de tortura 9.455/97 
13.1. Tortura confissão não há necessidade e de o agente confessar. 
13.2. Crime formal (maioria) material (minoria) 
13.3. Não existe tortura homofóbica 
13.4. Tortura do encarcerado dispensa a grave ameaça e a violência. Estes são apenas elementares do crime. 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
13.5. Tortura omissão/ tortura imprópria: NÃO é caracterizado crime hediondo 
13.6. STJ entende que não há obrigatoriedade de se iniciar no fechado 
13.7. STJ entende que a perda do cargo é AUTOMÁTICA. Enquanto que no abuso de autoridade ela deve 
ser fundamentada pelo juiz. 
13.8. Espécies de tortura 
13.8.1. Tortura crime. Não há tortura pra pratica de contravenção 
13.8.2. Tortura racismo/ discriminatória: racial ou religiosa 
13.8.3. Tortura castigo 
13.8.4. Tortutra de pessoa sujeita a medida de segurança ( tratamento ambulatorial ou internação em 
estabelecimento hospitalar) 
13.8.5. Tortura qualificada pelo resultado morte: Crime preterdoloso. Dolo na conduta, culpa no 
resultado 
13.9. Omissão perante a torura – geralmente vem nas figuras do delegado e diretor de presidio. 
13.10. Tortura --------- Reclusão 
13.11. Omissão -------- Detenção 
13.12. Aumento de pena: 
 Cometido por agente público 
 Mediante sequestro 
 Contra criança, gestante, idoso, adolescente e deficiente. 
13.13. Efeitos condenatórios 
 Perda do cargo, emprego ou função 
 Interdição para exercício pelo DOBRO da pena. – EFEITO AUTOMATICO. 
13.14. Admitida a liberdade provisória sem fixação de fiança desde que presentes os requisitos da 
prisão preventiva. 
13.15. Livramento condicional para hediondos e equiparados. 
 Pena imposta igual ou maior a 2 anos 
 Condenado não pode ser reincidente em crime hediondo ou equiparado 
 Cumprir mais de 2/3 da pena. 
13.16. Extraterritorialidade da lei de tortura 
 Vítima ou ofendido for brasileiro 
 Agente estiver em território ou jurisdição nacional 
 
14. Abuso de autoridade 
14.1. Crime próprio 
14.2.Dupla subjetividade passiva. O mediato (Estado) e o imediato (vítima) 
14.3. Dupla objetividade jurídica. 
14.4. Apenas na forma dolosa 
14.5. Art. 5º - Considera-se autoridade para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função 
pública, de natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. 
14.6. Art. 3º - Crimes de atentado ou empreendimento NÃO admite tentativa. Basta a ameaça para que se 
consumem. Atentam contra: 
 Liberdade de locomoção 
 Inviolabilidade do domicilio 
 Sigilo de correspondência 
 Liberdade de consciência e de crença 
 Livre exercício de culto religioso 
 Liberdade de associação 
 Direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto 
 Direito de reunião 
 Incolumidade física do individuo 
 Direitos e garantias assegurados ao exercício profissional 
14.7. Art. 4º- Crimes que admitem tentativa 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
 Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual sem formalidades legais ou com 
abuso. 
 Submeter pessoa sob guarda ou custódia a vexame ou constrangimento não autorizado. 
 Deixar de comunicar imediatamente ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer 
pessoa. 
 Deixar o juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal 
 Levar a prisão ou nela manter quem se preste a pagar a fiança 
 Cobrar ou recusar o carcereiro ou agente recibo em titulo de carceragem, custas, 
emolumentos. 
 Ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural quando praticado com desvio, abuso 
ou sem competência 
 Prolongar execução de prisão temporária. 
14.8. Crimes do ECA 
 Art. 230º - Privar criança ou adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem 
estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita e fundamentada da 
autoridade judiciária. 
 Art. 231º - Deixar autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de 
fazer a imediata comunicação à autoridade judiciária competente e a família do apreendido. 
 Art. 232º - Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame 
ou constrangimento 
 Art. 234º - Deixar a autoridade competente sem justa causa de ordenar a imediata liberação 
da criança ou adolescente, tão logotenha conhecimento da ilegalidade da apreensão. 
 Art. 235º - Descumprir injustificadamente prazo fixado nesta lei em benefício de adolescente. 
14.9.Ação penal pública incondicionada 
 
15. ECA - 
15.1. 500 STJ – a configuração do crime previsto no artigo 244-B do ECA independe de prova da efetiva 
corrupção de menor, por se tratar de delito formal. 
15.2. 108 STJ - a aplicação de medida socioeducativa ao adolescente, pela prática de ato infracional é da 
competência exclusiva do juiz. 
15.3. Art. 243 – Substancias que possam causar dependência física ou psíquica e que não estiverem 
elencadas no rol da portaria da Anvisa cairão aqui neste artigo. Se lá estiver elencada cairá no tráfico 
de drogas. 
15.4. 342 STJ – No procedimento de aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência de outras 
provas em face da confissão do adolescente. 
15.5. 265 STJ – É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida 
socioeducativa 
15.6. Crimes cometidos pela internet previstos no ECA 
 Art. 241- Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de 
sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente 
 Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por 
qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo 
ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou 
adolescente. Na mesma pena incorre quem: 
o Assegura meios ou serviços de armazenamento das fotografias, cenas ou imagens. 
o Assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias, cenas 
ou imagens de que trata o caput deste artigo 
 Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra 
forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou 
adolescente 
 Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou 
pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou 
qualquer outra forma de representação visual 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
 Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, 
criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso 
 Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou 
pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em 
atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma 
criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais 
 
16. Maria da Penha – 11.340/06 
16.1. Art. 7º - formas de violência doméstica e familiar contra a mulher 
 Física 
 Psicológica 
 Sexual 
 Patrimonial 
 Moral 
16.2. Art. 11 – Providencias que devem ser tomadas pela autoridade policial ao atender a mulher: 
 garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao 
Poder Judiciário 
 encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal 
 fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver 
risco de vida 
 se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência 
ou do domicílio familiar 
 informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis. 
16.3. Art. 22 Medidas de urgência aplicadas pelo juiz: 
 suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente 
 afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida 
 restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento 
multidisciplinar ou serviço similar 
 prestação de alimentos provisionais ou provisórios 
 entre outras ... 
16.4. 542 STJ – A ação penal relativa ao crime de lesão corpora resultante de violência doméstica contra a 
mulher é pública incondicionada. 
16.5. Independe de representação da vítima 
 Injúria – deve ter o requerimento 
 Ameaça – deve ter a representação 
16.6. STJ – descumprimento das medidas protetivas em sede de maria da Penha, não configura delito de 
desobediência. 
16.7. Se estende aos rimes e às contravenções penais 
16.8. STJ 536 – A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de 
delitos sujeitos ao rito da Maria da Penha. 
16.9. Travesti aplica ou não? 
 Corrente biológica – é homem. NÃO aplica 
 Corrente jurídica – é mulher. Aplica. 
16.10. Caberá Maria da Penha nas seguintes relações: 
 Filha X Mãe 
 Pai X Mãe 
 Irmão X Irmã 
 Genro X Sogra 
 Padrasto X enteada 
 Tia X Sobrinha 
 Ex namorado x ex namorada 
 Patrão X Empregada 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
 
17. Crime organizado 12.850/13 
17.1. Conceito de organização 
17.2. Perdão judicial – ponte de diamante 
17.3. Art.2º § 4o - Aumentada de 1/6 a 2/3 a pena se: 
 Há participação de criança ou adolescente 
 Concurso de funcionário público 
 Se o produto destinar-se ao exterior em todo ou em parte 
 Se mantem conexão com outras organizações criminosas 
 Evidenciado a transnacionalidade da organização 
17.4. Art. 3º - meios de obtenção de prova 
 Colaboração premiada – concedido pelo juiz, pode reduzir ate 2/3 da pena ou haver a 
conversão em restritiva de direitos, desde que a colaboração tenha sido voluntária e efetiva. 
Gerando algum dos resultados a seguir: 
o Identificação dos demais coautores e participies 
o Revelação da estruturoa hierárquica 
o Prevenção de infrações penais decorrente da organização 
o Recuperação total ou parcial do produto 
o Localização de eventual vítima 
 Captação de sinal eletromagnético, optico ou acústico 
 Ação controlada 
 Acesso a registro de ligação telefônicas 
 Afastamento de sigilo financeiro, bancário e fiscal 
 Infiltração por agentes 
 Cooperação entre instituições e órgãos 
17.5. Prazo para oferecimento da denúncia 6 meses + 6 
17.6. Instrução penal deve ser encerrada no prazo de 120 + 120 dias quando o réu estiver preso, estando 
devidamente motivada. 
 
18. Crimes ambientais – 9.605/98 
18.1. Pessoa jurídica é responsabilizada administrativamente, civil e penalmente nas infrações cometidas 
por seu representante legal ou contratual, órgão colegiado no interesse ou beneficio da entidade. 
18.2. A responsabilidade da pessoa jurídica não exclui a da pessoa física, nem de coautor, partícipie. 
18.3. Art. 6º - para imposição da pena a autoridade verificará: 
 Gravidade do fato 
 Antecedentes do infrator 
 Situação econômica em caso de multa 
18.4. Poderá haver pena restritiva de direito em detrimento da restritiva de liberdade. 
18.5. Art. 8º - são penas restritivas de direito: 
 Prestação de serviço à comunidade 
 Interdição temporária de direito 
 Suspensão total ou parcial de atividade 
 Prestação pecuniária 
 Recolhimento domiciliar 
18.6. Art.14 – Atenuante de pena 
 Baixo grau de instrução ou escolaridade do agente 
 Arrependimento do infrator 
 Comunicação previa do agente sobre perigo iminente 
 Colaboração com os agentes de vigilância e controle ambiental. 
18.7. Art. 21 – Penas aplicadas às pessoas jurídicas : 
 Multa 
 Restritiva de direito 
ZOUKREVISÃO - PMGO 
 Prestação de serviço à comunidade 
As restritivas de direito serão: 
 Suspensão total ou parcial de atividades 
 Interdição temporária 
 Proibição de contratar com o poder público 
18.8. Suspensão condicional do processo 2-4 anos, sendo possível adicionar mais 1 anos se neste meio 
tempo não fora suficiente para a reparação dos danos causados. E assim, causar a extinção dapunibilidade

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