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Procariontes / Monera A célula procariótica: O seu material genético não fica no interior de um núcleo. Eobacterium isolatum Diâmetro 0,25µm Formação Fig Tree, África do Sul 3,2 bilhões de anos Células esféricas Diâmetro 30µm Gunflint Cherts, Ontario 2,5 bilhões de anos Estrutura similar da Cianobactéria Comprimento 60µm Formação Bitter Spring, Austrália mais de 0,8 bilhão de anos Os procariontes são fundamentais para a manutenção da vida e primeiro fósseis em nosso planeta : heterótrofas – sem pigmentos fotossintéticos (clorofila) autótrofas – com pigmentos fotossintéticos (clorofila) Endossimbiose mitocôndrias Endossimbiose cloroplastos Trés Domínios Procariontes ou Monera (Bactéria e Archaea) A separação entre os reinos Bacteria e Archaea deu-se na década de 1970 graças às descobertas do microbiólogo Carl Woese (1928-2012), utilizando comparação genética. Apesar do nome (Archaea em grego significa “antigo”) este grupo de organismos parece ter evoluído a partir de uma bactéria e ter adquirido algumas características dos eucariontes. As arquebactérias são semelhantes às bactérias em muitos aspectos da estrutura celular – o mais importante dos quais é a ausência de um núcleo celular. Diferenças importantes é os processos de transcrição do DNA e da síntese proteica que são idênticos aos dos eucariotas. RNA ribossômico RNA ribossômico (RNAr / rRNA) é o componente primário dos ribossomas. O tamanho do RNA é expressa em Svedberg (S) e é um não-codificante ácido ribonucleico, semelhante do RNAt (RNA transportador / transferência). Este tipo de RNA é usado para a reconstrução da filogenia Filo Euryarchaeota Filo Crenarchaeota ? Filo Nanoarchaeota ? Filo Korarchaeota ? Filo Thaumarchaeota Archaea / Arqueobactérias Crenarchaeota : termófilas e acidófilas A maioria da termófilas vivem em ambientes aquáticos onde a temperatura da água é muito elevada e obtém energia da oxidação do enxofre, sendo quimicossintetizantes Mikucki, et al., descobrir 17 varios Arqueobacteris no lagos de geleira (temperatura até -2,5°C) no Antarctica (Science 17 April 2009: Vol. 324 pp. 397-400 ) „Blood Falls“ no Antarctica Sulfolobus, um exemblo vive em fontes quentes e sulfurosas do parque Yellowstone (Estados Unidos), onde a temperatura da áqua fica em torno de 70°C e o pH em torno de 2. Archaea / Arqueobactérias Euryarchaeota : methanogênicas e halófilas As halófilas (Halobacterium) vivem em ambiente aquático com salinidade muito elevada, como o Mar Morto e em salinas. Elas deixam a água das salinas com cor rósea ou púrpura em função da presença do pigmento bacteriorrodopsina. Esse pigmento absorve a luz solar para sintetizar diretamente ATP. Nenhum outro grupo de ser vivo realiza um processo fotossintético equivalente. As metanogênicas recebem esse nome por produzirem o gás metano (CH4) como um subproduto de seu metabolismo; são anaeroóbias estritas, ou seja não podem viver na presença de gás oxigênio. Eles ocorrem em sedimentos anóxicos e em rochas vários quilômetros abaixo da superfície. Também no estômago de ruminantes, no intestino da baratas e cupim.e um especies, Methanopyrus, vivo no fontes termais submarinas com temperatura mais de 120°C. Figure 5. Photomicrographs of fluid inclusions in ancient halite from Saline Valley and Death Valley (Calif., USA) cores. (A) Dunaliella cell (left) and miniaturized prokaryotes (circled), in irregularly shaped fluid inclusion, Saline Valley core, 93 m, 150 ka. (B) Light green and orange Dunaliella cells suggest preservation of chlorophyll and β-carotene, Death Valley core, 17.8 m, 34 ka. Modified from Schubert et al. (2010b). (C) Miniaturized prokaryotes in cubic fluid inclusion, Death Valley core 16.5 m, 31 ka. Modified from Schubert et al. (2009a). (D) Portion of large fluid inclusion containing yellow-green Dunaliella cells and two cells coated with outward radiating crystals of β- carotene (brown). Miniaturized prokaryote is circled. Death Valley core 15.7 m, 29 ka. (E) Portion of fluid inclusion showing Dunaliella cells heavily coated with crystalline β-carotene, Death Valley core 15.7 m, 29 ka. Arrow shows the boundary between the fluid inclusion and the host halite crystal. (F) Dunaliella cells in various stages of degradation within a large fluid inclusion, Saline Valley core, 44 m, ca. 70 ka. Arrow shows ruptured glycocalyx (cell coat) of one Dunaliella cell. Microbial communities in fluid inclusions and long-term survival in halite Tim K. Lowenstein*, Brian A. Schubert**, and Michael N. Timofeeff GSA Today (Geological Society of America), January 2011, v. 21, no. 1, pp. 4-9, doi: 10.1130/GSATG81A.1 http://www.geosociety.org/gsatoday/archive/21/1/pdf/i1052-5173-21-1-4.pdf 1 Os pili são microfibrilas proteicas que se estendem da parede celular em muitas espécies Gram-negativas. Têm funções de ancoramento da bactéria ao seu meio e são importantes na patogénese. 2 Os plasmídeos são pequenas moléculas de DNA circular que coexistem com o nucleóide. 3 Há cerca de 20 mil ribossomos em um citoplasma bacteriano. 4 O citoplasma é preenchido pelo hialoplasma, um líquido com consistência de gel, semelhante ao dos eucariotas. 5 A membrana celular é uma dupla camada de fosfolípidos, com proteínas imersas. 6 A parede celular bacteriana é uma estrutura rígida que recobre a membrana citoplasmática e confere forma às bactérias. É uma estrutura complexa composta por peptidoglicanos (Mureina) 7 Algumas espécies de bactérias têm uma camada de polissacarídeos que protege contra desidratação, fagocitose e ataque de bacteriófagos, chamada de cápsula. 8 O nucleóide consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas, sem delimitação por membrana - portanto, não é um verdadeiro núcleo. 9 O flagelo é uma estrutura proteica que roda como uma hélice. Muitas espécies de bactérias movem-se com o auxílio de flagelos. Os flagelos bacterianos são completamente diferentes dos flagelos dos eucariotas. As bactérias Quanto a forma •Coco : De forma esférica ou subesférica. •Bacilo : Em forma de bastonete (do género Bacillus) •Vibrião : Em forma de vírgula (do género Vibrio) •Espirilo : de forma espiral/ondulada (do género Spirillum) •Espiroqueta : Em forma acentuada de espiral. Quanto ao grau de agregação (colônias) •Diplococo : De forma esférica ou subesférica e agrupadas aos pares. •Estreptococos : Formam cadeia semelhante a um "colar". •Estafilococos : Uma forma desorganizada de agrupamento, formando cachos. • •Sarcina : De forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente postos. • •Diplobacilos : Bacilos reunidos dois a dois. •Estreptobacilos : Bacilos alinhados em cadeia. Formas de Bactérias As bactérias classificam-se morfologicamente de acordo com a forma da célula e com o grau de agregação: Coloração de Gram A coloração de Gram foi desenvolvidas em 1884 pelo bacteriologista Hans Christian Gram (1853-1938) e permite a classificação dos procariontes em dois grande grupos: gram-positivos e gram-negativos •Gram-positivas: bactérias que possuem parede celular com uma única e espessa camada de peptidoglicanos. Pelo emprego da coloração de Gram, tingem-se na cor púrpura ou azul quando fixadas com cristal violeta porque retêm esse corante mesmo sendo expostas a álcool. •Gram-negativas: bactérias que possuem uma parede celular mais delgada e uma segunda membrana lipídica - distinta quimicamenteda membrana plasmática - no exterior desta parede celular. No processo de coloração o lipídio dessa membrana mais externa é dissolvido pelo álcool e libera o primeiro corante: cristal violeta. Ao término da coloração, essa células são visualizadas com a tonalidade rosa-avermelhada do segundo corante, safranina que lhes confere apenas a coloração vermelha Movimento As bactérias móveis deslocam-se, quer através da utilização de flagelos, quer deslizando sobre superfícies, ou ainda por alterações da sua flutuabilidade. As espiroquetas constituem um grupo único de bactérias que possuem estruturas semelhantes a flagelos designadas por filamentos axiais ligadas a dois pontos da membrana celular no espaço periplasmático (endoflagelo), além de terem uma forma helicoidal que gira no meio para se movimentar. Os flagelos bacterianos encontram-se organizados de diferentes formas: algumas bactérias possuem um único flagelo polar (numa extremidade da célula), enquanto outras possuem grupos de flagelos, quer numa extremidade, quer em toda a superfície da parede celular (bactérias "peritricosas"). Monotrichous Lophotrichous Amphitrichous Peritrichous endoflagelo membrana celular espiroqueta Aquifex: Duas espécies no vulcões submarinos e águas termais Planctomycetes: Planctomycetes é um filo de bactérias aquáticas encontradas em água doce, salobra e marinha. Sua parede celular não tem mureína. Elas possui estruturas internas mais complexas que as que existem nos procariontes típicos. O DNA dos Planctomycetes está coberto com uma membrana,inda que não possuam núcleo, no sentido eucariota. Thermotoga: Bactérias hipertermófilos T. subterranea foi encontrado em um 70 °C reservatório de óleo profundo continental na Bacia Leste Paris. T. maritima vivo na fontes hidrotermais no fundo do oceano Bacteroides/Cytophaga: Frequente no solo, no material vegetal em decomposição e no água de esgoto. Uma fumarola negra no Oceano Atlântico Spirochaetes Chlamydia Actinobacteria Gram-positivas com CG alto DNA com Citosina-Guanina alto (Timina-Adenina baixo) Firmicutes Gram-positivas com CG baixo Proteobacteria Cyanobacteria Bacteria Chlorobia Spirochaetes Spirochaetales é um filo de bactérias que contém uma única classe e ordem. As espiroquetas são bactérias em forma helicoidal que tendem a se mover com um movimento ondulante semelhante ao de uma hélice. As principais cepas (espécies) das espiroquetas incluem o Treponema, a Borrelia, a Leptospira e o Spirillum. Muitas espécies de espiroquetas são agentes patogénicos nocivos ao homem. Por exemplo,Treponema pallidum e o agente causador da Sífilis Treponema pallidum Chlamydia Chlamydia trachomatis Chlamydia é um género de bactérias Gram-negativas. As espécies dentro do grupo são pleomórficas, isto é, sem forma, devido à ausência de peptidoglicano, e imóveis. Os membros do género Chlamydia já foram classificados como vírus, visto serem organismos intracelulares obrigatórios, que aproveitam todo o aparelho enzimático que infecta. Essa bactéria é responsável pelo tracoma, uma doença infecciosa que causa inflamação e cicatrização da conjuntiva, tecido que reveste a parte interna da pálpebra. Actinobacteria Actinobacteria é um filo de bactérias Gram-positivas com CG alto (Cytosina-Guanina) conhecidas como actinomicetos ou actinobactérias. Estas bactérias têm organização filamentosa, muitas vezes ramificada. Dada sua semelhança com fungos e por produzirem, como estes, cadeias de esporos semelhantes a conídios, os Actinomicetos são com freqüência erroneamente classificados como tais. Ao contrário dos fungos, porém, são organismos procarióticos em sua grande maioria aeróbios. Por fim, muitos Actinomicetos causam graves moléstias no homem e nos animais. Entre os patógenos, podemos mencionar o Mycobacterium tuberculosis, causador de tuberculose e o Mycobacterium leprae causador da lepra. Os Actinomicetos ocorrem amplamente no solo, onde desempenham relevante papel biológico. Especialmente representantes do subgrupo dos estreptomicetos são muito comuns na terra. Entre estes, contam-se o Streptomyces griseus e o Streptomyces aureofaciens. Os representantes do gênero Streptomyces produzem importantes antibióticos, como a estreptomicina, sintetizada por S. griseus, a clorotetraciclina, sintetizada por S. aureofaciens, a terramicina, sintetizada por S. rimosus, entre muitos outros Corynebacterium diphtheriae Firmicutes Firmicutes é um filo de bactérias, a maioria das quais possui uma parede celular gram positiva, chamado grupo de conteúdo GC baixo. As Firmicutes têm a forma de coco ou de bacilo. O grupo divide-se tipicamente em três classes: Bacili: São bactérias com forma de bastonetes, sendo em geral patogênicas para os seres humanos. A maioria é aeróbico. O grupo divide-se em dois ordem, Bacillales (Bacillus, Listeria, Staphylococcus) e Lactobacillales (Enterococcus, Lactobacillus (iogurtes, queijo), Streptococcus) Clostridia são bactérias caracterizam-se por serem bacilos anaeróbicos, heterótrofa ou autótrofa. Géneros notáveis incluem: Clostridium, Heliobacterium O Mollicutes é uma classe de bactérias que se distingue pela ausência de parede celular e são muito pequenas, medindo, em geral, apenas 0,2-0,3 mm. Eles são parasitas de vários animais e plantas, que vivem sobre ou dentro de células do hospedeiro. (Mycoplasma) Streptococcus pneumoniae Clostridium botulinum Proteobacteria Todas as proteobactérias são gram negativas, com uma parede celular formada principalmente de lipopolissacarídeos. Muitas movem-se utilizando flagelos, mas algumas fazem-no por deslizamento. Entre estas encontram-se as Myxobacteria, um grupo único de bactérias que podem agrupar-se para formar corpos frutíferos. A maioria das proteobactérias são anaeróbias. A nutrição e normalmente heterotrófica, mas existem dois grupos que realizam fotossíntese, denominadas bactérias púrpureas. As bactérias púrpuras sulfurosas usam enxofre do sulfeto de hidrogénio como doador de electrões. Proteobactérias alfa (do grego a, primeira letra do alfabeto grego) As proteobactérias alfa incluem a maioria dos géneros fototróficos, mas também vários géneros e simbiontes de plantas (por exemplo, os rizóbios) e de animais e também um grupo de agentes patogénicos (Rickettsiaceae). Pensa-se que os precursores das mitocôndrias das células eucariotas originaram-se a partir deste grupo bacteriano. As bactérias do gênero Rhizobium têm importante função no ciclo do nitrogênio. A função delas é converter o nitrogênio presente na atmosfera em amônia (o processo é denominado redução do nitrogênio e é anaeróbico), essas bactérias só podem realizá-lo em simbiose com leguminosas: Bradyrhizobium japonicum com Soja, outro com feijão, ervilha, alfafa, entre outras. Rickettsia prowazekii – Tifo epidémico; Acetobacter - converter álcool (etanol) em ácido acético na presença de ar. Proteobactérias beta (do grego b, segunda letra do alfabeto grego) As proteobactérias beta incluem vários grupos de bactérias aeróbias ou facultativas que são versáteis nas suas capacidades de degradação, mas também contém géneros quimiolitotróficos (por exemplo, o género Nitrosomonas que oxida o amoníaco) e alguns fototróficos (géneros Rhodocyclus e Rubrivivax). As proteobactérias beta desempenham um papel importante na fixação de azoto em vários tipos de plantas, oxidando a amónia para produzirnitrito, um produto químico importante para a função das plantas. Muitas delas encontram-se em amostras ambientais, tais como águas residuais ou no solo. Espécies patogénicas dentro desta classe são as Neisseria (que causam a gonorreia e a meningoencefalite) e as espécies do género Burkholderia. Outra bactéria que se destaca neste grupo é a Ralstonia, um agente patogénico vegetal que ataca as solanáceas (tomate, batata, entre outras). Bordetella bronchiseptica da ordem Burkholderiales. Proteobactérias gama (do grego g, terceira letra do alfabeto grego) As proteobactérias gama incluem vários grupos de bactérias importantes para a ciência e para a medicina, tais como as Enterobacteriaceae, Vibrionaceae e Pseudomonadaceae. Este grupo inclui vários agentes patogénicos importantes, como por exemplo, Salmonella (enterite e febre tifóide), Yersinia (peste), Vibrio (cólera), Pseudomonas aeruginosa (infecções pulmonares em pacientes hospitalizados ou com fibrose cística). As Thiotrichales (bactérias incolores sulfurosas) são um grupo de proteobactérias sem chlorofila. Eles habitam rochas, minas e depósitos de mineração, os compostos com ferro ferroso ou compostos reduzidos de enxofre. Eles são utilizados na indústria de biolixiviação (bioleaching), um processo de extracção de metal em especial, que ganhou por metais a partir de minérios sulfídico de oxidação bacteriana. Por exemplo ouro de pirita ou urânio de uraninita Methylococcaceae é uma família de bactérias do filo Proteobacteria g. Obtêm energia e carbono da oxidação do metano. É a única família da ordem Methylococcales. A bactéria consome o metano da seguinte forma: CH4 + NADH2 + O2 --> CH3OH + NAD + H2O As Chromatiales ou bactérias púrpuras sulfurosas são um grupo de proteobactérias capaz de realizar a fotossíntese. São anaeróbias e frequentemente encontradas em fontes de água quente ou em águas estagnadas. Estas bactérias são tiobactérias não utilizam água na fotossíntese. Proteobactérias delta (do grego d, quarta letra do alfabeto grego) As proteobactérias delta incluem um grupo de géneros predominantemente aeróbios, mixobactérias, que formam corpos frutíferos, e um grupo de géneros estritamente anaeróbios que contêm a maior parte das bactérias redutoras de sulfato (Desulfovibrio, Desulfobacter, Desulfococcus, Desulfonema, etc.) e das bactérias redutoras de enxofre (por exemplo, Desulfuromonas) juntamente com outras bactérias anaeróbias com diferente fisiologia (por exemplo, redutoras de ferro férrico como o género Geobacter e os géneros sintróficos Pelobacter e Syntrophus). , mixobactérias Mixobactérias Proteobactérias epsilon (do grego e, quinta letra do alfabeto grego) As proteobacterias ípsilon são constituídas por poucos géneros, principalmente Wolinella, Helicobacter e Campylobacter, que têm forma helicoidal. A maior parte das espécies conhecidas habitam en o trato digestivo de seres humanos e animais, e proporcionam funções como simbiontes (Wolinella, no gado vacuum) ou são patogénicos (Helicobacter no estômago, Campylobacter no duodeno). Chlorobi (bactérias verde sulfurosas) é um filo de bactérias obrigatoriamente anaeróbicas e fotoautotróficas, com fotossíntese anoxigênica com compostos reduzidos de enxofre como o sulfeto de hidrogênio (H2S) e tiossulfato (S2O3 2-), Este enxofre é muito boa visíveis microscopicamente como bolas luminosas brilhantes que aderem às células bacterianas a partir do exterior. Bactérias verde sulfurosas são encontrados em águas anóxicas com Sulfeto de hidrogênio Porque eles podem ser de luz uso muito eficaz para a sua fotossíntese, ocorrem também em áreas de pouca luz, portanto, em maior profundidade do que outros organismos fototróficos. Chlorobaculum sp. Cyanobacteria (do grego: cyano, azul + bacteria, bactéria) pertence ao Domínio Bacteria, são popularmente denominadas cianobactérias ou algas azuis - devido sua antiga classificação taxonômica, que considerava pertencentes a divisão Cyanophyta classe Cyanophyceae- que inclui organismos aquáticos, unicelulares, coloniais ou filamentosos fotossintéticos. Algumas espécies de cianobactérias produzem células diferenciadas: heterocistos, especializados na fixação de nitrogénio, e acinetos, especializados na acumulação de substâncias de reserva (por exemplo, o amido cianobacteriano). Cianobactérias acinetos heterocisto Rivularia Cylindrospermum acinetos Calothrix sp. fóssil vivo Historicamente, as bactérias foram inicialmente classificadas como plantas que constituem a classe dos Schizomycetes, que juntamente com os Schizophyceae (algas azuis/verdes/cianobactérias) formaram o filo Schizophyta. em seguida, no filo Monera no reino Protista por Haeckel em 1866, compreendendo Protogens, Protamaeba, Vampyrella, Protomonae and Vibrio, mas não Nostoc e outras cianobactérias, que foram classificados com as algas mais tarde reclassificadas como Procariontes por Chatton. Atualmente sabe-se que estes organismos não têm relação filogenética com qualquer dos grupos de algas, a não ser como prováveis antepassados dos cloroplastos – (ver teoria da endossimbiose) – e encontram-se classificados como um filo (ou divisão, para os botânicos) dentro do domínio Bacteria. Classificação As cianobactérias foram os principais produtores primários da biosfera durante mais ou menos 1.500 milhões de anos, e continuam sendo nos oceanos. A Terra continha pouco ou nenhum oxigênio naquela época. Alguns cientistas consideram que a atmosfera primitiva continha apenas 0,0001% de oxigênio. O mais importante é que através da fotossíntese elas encheram a atmosfera de oxigênio. Continuam sendo as principais provedoras de nitrogênio para as cadeias tróficas dos mares, sendo ainda de utilidade para a alimentação humana e produção de biocombustíveis como o biodiesel. Importância ecológica Eflorescência algal, florescência ou bloom, é a designação dada à proliferação numa massa de água de organismos planctónicos, em geral microalgas e cianobactérias, isoladas ou conjuntamente com organismos zooplanctónicos. A proliferação, em geral sazonal, ou pelo menos de carácter transitório, conduz ao rápido crescimento da biomassa contida na coluna de água, levando, entre outros efeitos, a uma acentuada redução da transparência, à coloração e com frequência à presença de odor e sabor nas águas. O fenómeno é em geral consequência do enriquecimento em nutrientes da massa aquática o temperatura. Eflorescência algal Eflorescências algais em água doce Eflorescências algais em água doce são resultado de um excesso de nutrientes, particularmente fósforo. O excesso de nutrientes pode se originar de fertilizantes aplicados à terra para propósitos agrícolas ou recreativos. Estes nutrientes podem entrar nas bacias hidrográficas através do escoamento da água. Excesso de carbono e nitrogênio também tem sido alvo de suspeitas como causas. Razões para a Eflorescência algal Anthropogenicamente: Com água de esgoto (tudo mundo) Natural (Estação do ano): Estação chuvosa–seca: enriquecer os nutrientes durante a estação seca (p.e. Tapajós) Estações–temperatura: enriquecer os nutrientes durante a estação frio/gelado (p.e. Mare Baltico) CPT (Comissão Pastoral da Terra) Santarém apresenta dossiê contra Cargill em audiência pública na região Publicado em Sexta, 16 Julho 2010 14:00 | | Acessos: 1334 No dia 14 de julho, a CPT em Satarém entregou ao MPF e ao Secretário de Meio Ambiente do Pará um apanhado com mais de 150 documentos que demonstramclaramente todos os impatcos que a Cargill provoca na região. Os documentos são uma coletânia de alguns anos de atuação da CPT monitorando a soja na região de Santarém. Confira a carta de apresentação desses documentos. ..... Outro problema observado em nossa região é a crescente eutrofização dos ambientes aquáticos, produzida principalmente por atividades humanas que causam um enriquecimento artificial destes ecossistemas. O grande aumento de cultivos monoespecíficos em nossa região requer o uso extensivo de fertilizantes para aumentar o crescimento vegetal, isso está levando a um rápido e acelerado processo de eutrofização de nossos cursos d`água. Este pode ser um dos principais fatores que levaram a ocorrência de um Boom de Cianobactérias tóxicas do gênero Anabaena sp. Na margem direita do rio Tapajós no município de Santarém. Estudos feitos pelo Instituto Evandro Chagas confirmam o desequilíbrio ecológico na comunidade fitoplanctônica caracterizado pela proliferação predominante deste organismo de importância relevante para a saúde pública, pois são produtores de cianotoxinas com atividades neurotóxicas (Anatoxinas e saxiotoxinas) e hepatotóxicas (Microcistinas). ... Revista Pan-Amazônica de Saúde versão On-line ISSN 2176-6223 Rev Pan-Amaz Saude v.1 n.1 Ananindeua mar. 2010 http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232010000100022 Ocorrência de uma floração de cianobactérias tóxicas na margem direita do Rio Tapajós, no Município de Santarém (Pará, Brasil) RESUMO A presença de florações de cianobactérias e seus subprodutos interfere diretamente na qualidade da água, podendo introduzir efeitos negativos, tanto de ordem estética, como de saúde pública, devido à produção de compostos potencialmente tóxicos e carcinogênicos. O tipo mais comum de intoxicação envolvendo cianobactérias é ocasionado por microcistina-LR (hepatotoxina), a qual pode causar severos danos ao fígado. Anabena sp. com acinetos Microcystis sp. Warmes Wasser, wenig Wind, zu viele Nährstoffe: In der Ostsee hat sich ein Algenfilm von der Größe der Bundesrepublik gebildet. Er bedroht viele Meeresorganismen, warnt der WWF - und auch für Menschen ist die Plage gefährlich. Mittwoch, 21.07.2010 – 17:08 Uhr Sommerhitze: Gigantischer Algenteppich bedeckt große Teile der Ostsee 100km Acinetos das cianobactérias como indicador de eutroficação no lago Gosciaz (Polônia) Eventos Históricos Redução da população deste 1945 Nova Colonização dos Estado Desagregação dos Estado e Guerras Fundação do Estado Polonês 966 a.C. Cultura Przeworska Cultura Lusiatia Cultura Trziniecka Pólen (Cereais) Cianobactérias algas verdes Shark Bay, Austrália Estromatólitos Permiano, Alemanha do Sul Estromatólito pode ser definido como uma rocha formada por atividades de bactérias (cianobactérias) ambientes aquáticos O registo fóssil das cianobactérias indica que estes seres fotossintéticos apareceram no éon geológico Arqueano e devem ter sido responsáveis pelo aparecimento do oxigénio na atmosfera terrestre - o que parece ter acontecido há cerca de 2,5 biliões de anos, despoletando a origem da vida eucarionte e dando lugar ao que se chama atualmente o éon Proterozóico (que significa aproximadamente dos "animais primitivos"). Mino do Pico - minas de ferro – Itabirito (MG) Itabirito óxido de ferro (magnetite (Fe3O4) ou hematite (Fe2O3)), alternadas com bandas de xisto e sílex
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