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Bio-5-Procaryota

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Procariontes / Monera 
A célula procariótica: O seu material genético 
não fica no interior de um núcleo. 
Eobacterium isolatum 
Diâmetro 0,25µm 
Formação Fig Tree, África do Sul 
3,2 bilhões de anos 
Células esféricas 
Diâmetro 30µm 
Gunflint Cherts, Ontario 
2,5 bilhões de anos 
Estrutura similar da Cianobactéria 
Comprimento 60µm 
Formação Bitter Spring, Austrália 
mais de 0,8 bilhão de anos 
Os procariontes são fundamentais para a manutenção da vida 
e primeiro fósseis em nosso planeta : 
heterótrofas – sem pigmentos fotossintéticos (clorofila) 
autótrofas – com pigmentos fotossintéticos (clorofila) 
Endossimbiose 
mitocôndrias 
Endossimbiose 
cloroplastos 
Trés Domínios 
Procariontes 
ou Monera (Bactéria e Archaea) 
A separação entre os reinos Bacteria e Archaea deu-se na década de 1970 graças às 
descobertas do microbiólogo Carl Woese (1928-2012), utilizando comparação genética. 
Apesar do nome (Archaea em grego significa “antigo”) este grupo de organismos parece ter 
evoluído a partir de uma bactéria e ter adquirido algumas características dos eucariontes. 
As arquebactérias são semelhantes às bactérias em muitos aspectos da estrutura celular – 
o mais importante dos quais é a ausência de um núcleo celular. 
Diferenças importantes é os processos de transcrição do DNA e da síntese proteica que 
são idênticos aos dos eucariotas. 
RNA ribossômico 
 
RNA ribossômico (RNAr / rRNA) é o componente primário dos ribossomas. O 
tamanho do RNA é expressa em Svedberg (S) e é um não-codificante ácido 
ribonucleico, semelhante do RNAt (RNA transportador / transferência). Este tipo de 
RNA é usado para a reconstrução da filogenia 
Filo Euryarchaeota 
Filo Crenarchaeota 
? Filo Nanoarchaeota 
? Filo Korarchaeota 
? Filo Thaumarchaeota 
Archaea / Arqueobactérias 
Crenarchaeota : termófilas e acidófilas 
A maioria da termófilas vivem em ambientes aquáticos onde a temperatura 
da água é muito elevada e obtém energia da oxidação do enxofre, sendo 
quimicossintetizantes 
Mikucki, et al., descobrir 17 varios 
Arqueobacteris no lagos de geleira 
(temperatura até -2,5°C) no Antarctica 
(Science 17 April 2009: Vol. 324 pp. 397-400 ) 
„Blood Falls“ no Antarctica Sulfolobus, 
um exemblo vive em fontes quentes e sulfurosas 
do parque Yellowstone (Estados Unidos), onde a 
temperatura da áqua fica em torno de 70°C e o pH 
em torno de 2. 
Archaea / Arqueobactérias 
Euryarchaeota : methanogênicas e halófilas 
As halófilas (Halobacterium) vivem em ambiente 
aquático com salinidade muito elevada, como o Mar 
Morto e em salinas. Elas deixam a água das salinas 
com cor rósea ou púrpura em função da presença do 
pigmento bacteriorrodopsina. 
Esse pigmento absorve a luz solar para sintetizar 
diretamente ATP. 
Nenhum outro grupo de ser vivo realiza um processo 
fotossintético equivalente. 
As metanogênicas recebem esse nome por 
produzirem o gás metano (CH4) como um subproduto 
de seu metabolismo; são anaeroóbias estritas, ou seja 
não podem viver na presença de gás oxigênio. 
 Eles ocorrem em sedimentos anóxicos e em rochas 
vários quilômetros abaixo da superfície. Também no 
estômago de ruminantes, no intestino da baratas e 
cupim.e um especies, Methanopyrus, vivo no fontes 
termais submarinas com temperatura mais de 120°C. 
Figure 5. Photomicrographs of fluid inclusions in 
ancient halite from Saline Valley and Death Valley 
(Calif., USA) cores. (A) Dunaliella cell (left) and 
miniaturized prokaryotes (circled), in irregularly shaped 
fluid inclusion, Saline Valley core, 93 m, 150 ka. (B) 
Light green and orange Dunaliella cells suggest 
preservation of chlorophyll and β-carotene, Death 
Valley core, 17.8 m, 34 ka. Modified from Schubert et 
al. (2010b). (C) Miniaturized prokaryotes in cubic fluid 
inclusion, Death Valley core 16.5 m, 31 ka. Modified 
from Schubert et al. (2009a). (D) Portion of large fluid 
inclusion containing yellow-green Dunaliella cells and 
two cells coated with outward radiating crystals of β-
carotene (brown). Miniaturized prokaryote is circled. 
Death Valley core 15.7 m, 29 ka. (E) Portion of fluid 
inclusion showing Dunaliella cells heavily coated with 
crystalline β-carotene, Death Valley core 15.7 m, 29 ka. 
Arrow shows the boundary between the fluid inclusion 
and the host halite crystal. (F) Dunaliella cells in 
various stages of degradation within a large fluid 
inclusion, Saline Valley core, 44 m, ca. 70 ka. Arrow 
shows ruptured glycocalyx (cell coat) of one Dunaliella 
cell. 
 Microbial communities in fluid inclusions and long-term survival in halite 
 Tim K. Lowenstein*, Brian A. Schubert**, and Michael N. Timofeeff 
 GSA Today (Geological Society of America), January 2011, v. 21, no. 1, pp. 4-9, doi: 10.1130/GSATG81A.1 
http://www.geosociety.org/gsatoday/archive/21/1/pdf/i1052-5173-21-1-4.pdf 
1 Os pili são microfibrilas proteicas que se estendem da parede celular em muitas espécies Gram-negativas. 
Têm funções de ancoramento da bactéria ao seu meio e são importantes na patogénese. 
2 Os plasmídeos são pequenas moléculas de DNA circular que coexistem com o nucleóide. 
3 Há cerca de 20 mil ribossomos em um citoplasma bacteriano. 
4 O citoplasma é preenchido pelo hialoplasma, um líquido com consistência de gel, semelhante ao dos 
eucariotas. 
5 A membrana celular é uma dupla camada de fosfolípidos, com proteínas imersas. 
6 A parede celular bacteriana é uma estrutura rígida que recobre a membrana citoplasmática e confere 
forma às bactérias. É uma estrutura complexa composta por peptidoglicanos (Mureina) 
7 Algumas espécies de bactérias têm uma camada de polissacarídeos que protege contra desidratação, 
fagocitose e ataque de bacteriófagos, chamada de cápsula. 
8 O nucleóide consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas, sem delimitação 
por membrana - portanto, não é um verdadeiro núcleo. 
9 O flagelo é uma estrutura proteica que roda como uma hélice. Muitas espécies de bactérias movem-se com 
o auxílio de flagelos. Os flagelos bacterianos são completamente diferentes dos flagelos dos eucariotas. 
As bactérias 
 
Quanto a forma 
 
•Coco : De forma esférica ou subesférica. 
 
•Bacilo : Em forma de bastonete (do género Bacillus) 
 
•Vibrião : Em forma de vírgula (do género Vibrio) 
 
•Espirilo : de forma espiral/ondulada (do género Spirillum) 
 
•Espiroqueta : Em forma acentuada de espiral. 
 
 
Quanto ao grau de agregação (colônias) 
 
•Diplococo : De forma esférica ou subesférica e agrupadas aos pares. 
 
•Estreptococos : Formam cadeia semelhante a um "colar". 
 
•Estafilococos : Uma forma desorganizada de agrupamento, formando cachos. 
• 
•Sarcina : De forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente postos. 
• 
•Diplobacilos : Bacilos reunidos dois a dois. 
 
•Estreptobacilos : Bacilos alinhados em cadeia. 
 
Formas de Bactérias 
As bactérias classificam-se morfologicamente de acordo com a forma da célula e com o grau de agregação: 
Coloração de Gram 
A coloração de Gram foi desenvolvidas em 1884 pelo bacteriologista Hans Christian Gram (1853-1938) e 
permite a classificação dos procariontes em dois grande grupos: gram-positivos e gram-negativos 
•Gram-positivas: bactérias que possuem 
parede celular com uma única e espessa 
camada de peptidoglicanos. Pelo emprego 
da coloração de Gram, tingem-se na cor 
púrpura ou azul quando fixadas com cristal 
violeta porque retêm esse corante mesmo 
sendo expostas a álcool. 
 
•Gram-negativas: bactérias que possuem 
uma parede celular mais delgada e uma 
segunda membrana lipídica - distinta 
quimicamenteda membrana plasmática - no 
exterior desta parede celular. No processo 
de coloração o lipídio dessa membrana mais 
externa é dissolvido pelo álcool e libera o 
primeiro corante: cristal violeta. Ao término 
da coloração, essa células são visualizadas 
com a tonalidade rosa-avermelhada do 
segundo corante, safranina que lhes confere 
apenas a coloração vermelha 
Movimento 
 
As bactérias móveis deslocam-se, quer através da 
utilização de flagelos, quer deslizando sobre 
superfícies, ou ainda por alterações da sua 
flutuabilidade. As espiroquetas constituem um grupo 
único de bactérias que possuem estruturas 
semelhantes a flagelos designadas por filamentos 
axiais ligadas a dois pontos da membrana celular no 
espaço periplasmático (endoflagelo), além de terem 
uma forma helicoidal que gira no meio para se 
movimentar. 
 
Os flagelos bacterianos encontram-se organizados de 
diferentes formas: algumas bactérias possuem um 
único flagelo polar (numa extremidade da célula), 
enquanto outras possuem grupos de flagelos, quer 
numa extremidade, quer em toda a superfície da 
parede celular (bactérias "peritricosas"). 
Monotrichous 
Lophotrichous 
Amphitrichous 
Peritrichous 
endoflagelo 
membrana celular 
espiroqueta 
Aquifex: 
Duas espécies no vulcões submarinos e águas termais 
Planctomycetes: 
Planctomycetes é um filo de bactérias aquáticas encontradas em água doce, salobra e marinha. Sua 
parede celular não tem mureína. Elas possui estruturas internas mais complexas que as que existem 
nos procariontes típicos. O DNA dos Planctomycetes está coberto com uma membrana,inda que não 
possuam núcleo, no sentido eucariota. 
Thermotoga: 
Bactérias hipertermófilos 
T. subterranea foi encontrado em um 70 °C reservatório de óleo profundo 
continental na Bacia Leste Paris. T. maritima vivo na fontes hidrotermais no 
fundo do oceano 
Bacteroides/Cytophaga: 
Frequente no solo, no material vegetal em decomposição e no água de esgoto. 
Uma fumarola negra 
no Oceano Atlântico 
Spirochaetes 
Chlamydia 
Actinobacteria Gram-positivas com CG alto 
 DNA com Citosina-Guanina alto (Timina-Adenina baixo) 
Firmicutes Gram-positivas com CG baixo 
Proteobacteria 
Cyanobacteria 
Bacteria 
Chlorobia 
Spirochaetes 
Spirochaetales é um filo de bactérias que contém uma 
única classe e ordem. As espiroquetas são bactérias em 
forma helicoidal que tendem a se mover com um 
movimento ondulante semelhante ao de uma hélice. As 
principais cepas (espécies) das espiroquetas incluem o 
Treponema, a Borrelia, a Leptospira e o Spirillum. Muitas 
espécies de espiroquetas são agentes patogénicos 
nocivos ao homem. Por exemplo,Treponema pallidum e o 
agente causador da Sífilis 
Treponema pallidum 
Chlamydia 
Chlamydia trachomatis 
Chlamydia é um género de bactérias Gram-negativas. 
As espécies dentro do grupo são pleomórficas, isto é, 
sem forma, devido à ausência de peptidoglicano, e 
imóveis. Os membros do género Chlamydia já foram 
classificados como vírus, visto serem organismos 
intracelulares obrigatórios, que aproveitam todo o 
aparelho enzimático que infecta. 
Essa bactéria é responsável pelo tracoma, uma doença 
infecciosa que causa inflamação e cicatrização da 
conjuntiva, tecido que reveste a parte interna da 
pálpebra. 
Actinobacteria 
Actinobacteria é um filo de bactérias Gram-positivas com CG alto (Cytosina-Guanina) 
conhecidas como actinomicetos ou actinobactérias. Estas bactérias têm organização 
filamentosa, muitas vezes ramificada. Dada sua semelhança com fungos e por produzirem, 
como estes, cadeias de esporos semelhantes a conídios, os Actinomicetos são com 
freqüência erroneamente classificados como tais. Ao contrário dos fungos, porém, são 
organismos procarióticos em sua grande maioria aeróbios. 
Por fim, muitos Actinomicetos causam graves moléstias 
no homem e nos animais. Entre os patógenos, 
podemos mencionar o Mycobacterium tuberculosis, 
causador de tuberculose e o Mycobacterium leprae 
causador da lepra. 
Os Actinomicetos ocorrem amplamente no solo, onde desempenham relevante papel 
biológico. Especialmente representantes do subgrupo dos estreptomicetos são muito 
comuns na terra. Entre estes, contam-se o Streptomyces griseus e o Streptomyces 
aureofaciens. Os representantes do gênero Streptomyces produzem importantes 
antibióticos, como a estreptomicina, sintetizada por S. griseus, a clorotetraciclina, 
sintetizada por S. aureofaciens, a terramicina, sintetizada por S. rimosus, entre muitos 
outros 
Corynebacterium diphtheriae 
Firmicutes 
Firmicutes é um filo de bactérias, a maioria das quais possui 
uma parede celular gram positiva, chamado grupo de 
conteúdo GC baixo. As Firmicutes têm a forma de coco ou de 
bacilo. 
 
O grupo divide-se tipicamente em três classes: 
 
Bacili: São bactérias com forma de bastonetes, sendo em 
geral patogênicas para os seres humanos. A maioria é 
aeróbico. O grupo divide-se em dois ordem, Bacillales 
(Bacillus, Listeria, Staphylococcus) e Lactobacillales 
(Enterococcus, Lactobacillus (iogurtes, queijo), Streptococcus) 
 
Clostridia são bactérias caracterizam-se por serem bacilos 
anaeróbicos, heterótrofa ou autótrofa. 
Géneros notáveis incluem: Clostridium, Heliobacterium 
 
O Mollicutes é uma classe de bactérias que se distingue pela 
ausência de parede celular e são muito pequenas, medindo, 
em geral, apenas 0,2-0,3 mm. Eles são parasitas de vários 
animais e plantas, que vivem sobre ou dentro de células do 
hospedeiro. (Mycoplasma) 
Streptococcus pneumoniae 
Clostridium botulinum 
Proteobacteria 
Todas as proteobactérias são gram negativas, com uma parede celular formada principalmente 
de lipopolissacarídeos. Muitas movem-se utilizando flagelos, mas algumas fazem-no por 
deslizamento. Entre estas encontram-se as Myxobacteria, um grupo único de bactérias que 
podem agrupar-se para formar corpos frutíferos. 
A maioria das proteobactérias são anaeróbias. A nutrição e normalmente heterotrófica, mas 
existem dois grupos que realizam fotossíntese, denominadas bactérias púrpureas. As bactérias 
púrpuras sulfurosas usam enxofre do sulfeto de hidrogénio como doador de electrões. 
Proteobactérias alfa (do grego a, primeira letra do alfabeto grego) 
 
 
As proteobactérias alfa incluem a maioria dos géneros fototróficos, mas também vários 
géneros e simbiontes de plantas (por exemplo, os rizóbios) e de animais e também um grupo 
de agentes patogénicos (Rickettsiaceae). 
Pensa-se que os precursores das mitocôndrias das células eucariotas originaram-se a partir 
deste grupo bacteriano. 
As bactérias do gênero Rhizobium têm importante função no ciclo do nitrogênio. A função delas 
é converter o nitrogênio presente na atmosfera em amônia (o processo é denominado redução 
do nitrogênio e é anaeróbico), essas bactérias só podem realizá-lo em simbiose com 
leguminosas: Bradyrhizobium japonicum com Soja, outro com feijão, ervilha, alfafa, entre outras. 
Rickettsia prowazekii – Tifo epidémico; 
Acetobacter - converter álcool (etanol) em ácido acético na presença de ar. 
Proteobactérias beta (do grego b, segunda letra do alfabeto grego) 
 
As proteobactérias beta incluem vários grupos de bactérias aeróbias ou facultativas que são 
versáteis nas suas capacidades de degradação, mas também contém géneros 
quimiolitotróficos (por exemplo, o género Nitrosomonas que oxida o amoníaco) e alguns 
fototróficos (géneros Rhodocyclus e Rubrivivax). 
 
As proteobactérias beta desempenham um papel importante na fixação de azoto em vários 
tipos de plantas, oxidando a amónia para produzirnitrito, um produto químico importante 
para a função das plantas. Muitas delas encontram-se em amostras ambientais, tais como 
águas residuais ou no solo. 
 
Espécies patogénicas dentro desta classe são as Neisseria (que causam a gonorreia e a 
meningoencefalite) e as espécies do género Burkholderia. Outra bactéria que se destaca 
neste grupo é a Ralstonia, um agente patogénico vegetal que ataca as solanáceas (tomate, 
batata, entre outras). 
Bordetella bronchiseptica da ordem Burkholderiales. 
Proteobactérias gama (do grego g, terceira letra do alfabeto grego) 
 
As proteobactérias gama incluem vários grupos de bactérias importantes para a ciência e 
para a medicina, tais como as Enterobacteriaceae, Vibrionaceae e Pseudomonadaceae. 
Este grupo inclui vários agentes patogénicos importantes, como por exemplo, Salmonella 
(enterite e febre tifóide), Yersinia (peste), Vibrio (cólera), Pseudomonas aeruginosa 
(infecções pulmonares em pacientes hospitalizados ou com fibrose cística). 
As Thiotrichales (bactérias incolores sulfurosas) são um grupo de proteobactérias sem 
chlorofila. Eles habitam rochas, minas e depósitos de mineração, os compostos com ferro 
ferroso ou compostos reduzidos de enxofre. Eles são utilizados na indústria de biolixiviação 
(bioleaching), um processo de extracção de metal em especial, que ganhou por metais a 
partir de minérios sulfídico de oxidação bacteriana. Por exemplo ouro de pirita ou urânio de 
uraninita 
Methylococcaceae é uma família de bactérias do filo Proteobacteria g. Obtêm energia e 
carbono da oxidação do metano. É a única família da ordem Methylococcales. A bactéria 
consome o metano da seguinte forma: CH4 + NADH2 + O2 --> CH3OH + NAD + H2O 
 
As Chromatiales ou bactérias púrpuras sulfurosas são um grupo de proteobactérias 
capaz de realizar a fotossíntese. São anaeróbias e frequentemente encontradas em fontes 
de água quente ou em águas estagnadas. Estas bactérias são tiobactérias não utilizam 
água na fotossíntese. 
Proteobactérias delta (do grego d, quarta letra do alfabeto grego) 
 
As proteobactérias delta incluem um grupo de géneros predominantemente 
aeróbios, mixobactérias, que formam corpos frutíferos, e um grupo de géneros 
estritamente anaeróbios que contêm a maior parte das bactérias redutoras de 
sulfato (Desulfovibrio, Desulfobacter, Desulfococcus, Desulfonema, etc.) e das 
bactérias redutoras de enxofre (por exemplo, Desulfuromonas) juntamente com 
outras bactérias anaeróbias com diferente fisiologia (por exemplo, redutoras de 
ferro férrico como o género Geobacter e os géneros sintróficos Pelobacter e 
Syntrophus). 
, mixobactérias 
Mixobactérias 
Proteobactérias epsilon (do grego e, quinta letra do alfabeto grego) 
 
As proteobacterias ípsilon são constituídas por poucos géneros, principalmente Wolinella, 
Helicobacter e Campylobacter, que têm forma helicoidal. A maior parte das espécies 
conhecidas habitam en o trato digestivo de seres humanos e animais, e proporcionam 
funções como simbiontes (Wolinella, no gado vacuum) ou são patogénicos (Helicobacter no 
estômago, Campylobacter no duodeno). 
Chlorobi (bactérias verde sulfurosas) 
 
é um filo de bactérias obrigatoriamente anaeróbicas e 
fotoautotróficas, com fotossíntese anoxigênica com compostos 
reduzidos de enxofre como o sulfeto de hidrogênio (H2S) e 
tiossulfato (S2O3
2-), Este enxofre é muito boa visíveis 
microscopicamente como bolas luminosas brilhantes que aderem 
às células bacterianas a partir do exterior. 
 
Bactérias verde sulfurosas são encontrados em águas anóxicas 
com Sulfeto de hidrogênio 
 
Porque eles podem ser de luz uso muito eficaz para a sua 
fotossíntese, ocorrem também em áreas de pouca luz, portanto, 
em maior profundidade do que outros organismos fototróficos. 
Chlorobaculum sp. 
Cyanobacteria (do grego: cyano, azul + bacteria, bactéria) pertence ao Domínio Bacteria, 
são popularmente denominadas cianobactérias ou algas azuis - devido sua antiga 
classificação taxonômica, que considerava pertencentes a divisão Cyanophyta classe 
Cyanophyceae- que inclui organismos aquáticos, unicelulares, coloniais ou filamentosos 
fotossintéticos. 
Algumas espécies de cianobactérias produzem 
células diferenciadas: 
 
heterocistos, especializados na fixação de 
nitrogénio, e 
acinetos, especializados na acumulação de 
substâncias de reserva (por exemplo, o amido 
cianobacteriano). 
Cianobactérias 
acinetos 
heterocisto 
Rivularia 
Cylindrospermum 
acinetos Calothrix sp. 
fóssil vivo 
Historicamente, as bactérias foram inicialmente classificadas como plantas que constituem 
a classe dos Schizomycetes, que juntamente com os Schizophyceae (algas 
azuis/verdes/cianobactérias) formaram o filo Schizophyta. em seguida, no filo Monera no 
reino Protista por Haeckel em 1866, compreendendo Protogens, Protamaeba, Vampyrella, 
Protomonae and Vibrio, mas não Nostoc e outras cianobactérias, que foram classificados 
com as algas mais tarde reclassificadas como Procariontes por Chatton. 
 
Atualmente sabe-se que estes organismos não têm relação filogenética com qualquer dos 
grupos de algas, a não ser como prováveis antepassados dos cloroplastos – (ver teoria 
da endossimbiose) – e encontram-se classificados como um filo (ou divisão, para os 
botânicos) dentro do domínio Bacteria. 
Classificação 
As cianobactérias foram os principais produtores primários da biosfera durante mais ou menos 
1.500 milhões de anos, e continuam sendo nos oceanos. A Terra continha pouco ou nenhum 
oxigênio naquela época. Alguns cientistas consideram que a atmosfera primitiva continha 
apenas 0,0001% de oxigênio. O mais importante é que através da fotossíntese elas encheram 
a atmosfera de oxigênio. Continuam sendo as principais provedoras de nitrogênio para as 
cadeias tróficas dos mares, sendo ainda de utilidade para a alimentação humana e produção 
de biocombustíveis como o biodiesel. 
Importância ecológica 
Eflorescência algal, florescência ou bloom, é a designação dada à proliferação numa 
massa de água de organismos planctónicos, em geral microalgas e cianobactérias, isoladas 
ou conjuntamente com organismos zooplanctónicos. A proliferação, em geral sazonal, ou 
pelo menos de carácter transitório, conduz ao rápido crescimento da biomassa contida na 
coluna de água, levando, entre outros efeitos, a uma acentuada redução da transparência, 
à coloração e com frequência à presença de odor e sabor nas águas. O fenómeno é em 
geral consequência do enriquecimento em nutrientes da massa aquática o temperatura. 
Eflorescência algal 
Eflorescências algais em água doce 
Eflorescências algais em água doce são resultado de um excesso de nutrientes, 
particularmente fósforo. O excesso de nutrientes pode se originar de fertilizantes 
aplicados à terra para propósitos agrícolas ou recreativos. Estes nutrientes podem entrar 
nas bacias hidrográficas através do escoamento da água. Excesso de carbono e 
nitrogênio também tem sido alvo de suspeitas como causas. 
Razões para a Eflorescência algal 
 
Anthropogenicamente: 
Com água de esgoto (tudo mundo) 
 
Natural (Estação do ano): 
Estação chuvosa–seca: enriquecer os nutrientes durante a estação seca (p.e. Tapajós) 
Estações–temperatura: enriquecer os nutrientes durante a estação frio/gelado (p.e. Mare Baltico) 
CPT (Comissão Pastoral da Terra) Santarém apresenta dossiê contra Cargill em 
audiência pública na região 
Publicado em Sexta, 16 Julho 2010 14:00 | | Acessos: 1334 
 
No dia 14 de julho, a CPT em Satarém entregou ao MPF e ao Secretário de Meio 
Ambiente do Pará um apanhado com mais de 150 documentos que demonstramclaramente todos os impatcos que a Cargill provoca na região. Os documentos são uma 
coletânia de alguns anos de atuação da CPT monitorando a soja na região de Santarém. 
Confira a carta de apresentação desses documentos. 
 
..... Outro problema observado em nossa região é a crescente eutrofização dos ambientes 
aquáticos, produzida principalmente por atividades humanas que causam um 
enriquecimento artificial destes ecossistemas. O grande aumento de cultivos 
monoespecíficos em nossa região requer o uso extensivo de fertilizantes para aumentar o 
crescimento vegetal, isso está levando a um rápido e acelerado processo de eutrofização de 
nossos cursos d`água. Este pode ser um dos principais fatores que levaram a ocorrência de 
um Boom de Cianobactérias tóxicas do gênero Anabaena sp. Na margem direita 
do rio Tapajós no município de Santarém. Estudos feitos pelo Instituto Evandro Chagas 
confirmam o desequilíbrio ecológico na comunidade fitoplanctônica caracterizado pela 
proliferação predominante deste organismo de importância relevante para a saúde pública, 
pois são produtores de cianotoxinas com atividades neurotóxicas (Anatoxinas e 
saxiotoxinas) e hepatotóxicas (Microcistinas). ... 
Revista Pan-Amazônica de Saúde 
 
versão On-line ISSN 2176-6223 
Rev Pan-Amaz Saude v.1 n.1 Ananindeua mar. 2010 
http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232010000100022 
 
Ocorrência de uma floração de cianobactérias tóxicas na margem direita do Rio Tapajós, 
no Município de Santarém (Pará, Brasil) 
 
RESUMO 
A presença de florações de cianobactérias e seus subprodutos interfere diretamente na 
qualidade da água, podendo introduzir efeitos negativos, tanto de ordem estética, como de 
saúde pública, devido à produção de compostos potencialmente tóxicos e carcinogênicos. O 
tipo mais comum de intoxicação envolvendo cianobactérias é ocasionado por microcistina-LR 
(hepatotoxina), a qual pode causar severos danos ao fígado. 
Anabena sp. com acinetos Microcystis sp. 
 
Warmes Wasser, wenig 
Wind, zu viele Nährstoffe: 
In der Ostsee hat sich ein 
Algenfilm von der Größe 
der Bundesrepublik 
gebildet. Er bedroht viele 
Meeresorganismen, warnt 
der WWF - und auch für 
Menschen ist die Plage 
gefährlich. 
Mittwoch, 21.07.2010 – 17:08 Uhr 
Sommerhitze: 
Gigantischer Algenteppich bedeckt große Teile der Ostsee 
100km 
Acinetos das cianobactérias como indicador de eutroficação 
 no lago Gosciaz (Polônia) 
Eventos Históricos 
Redução da população deste 1945 
Nova Colonização dos Estado 
Desagregação dos Estado e Guerras 
Fundação do Estado Polonês 966 a.C. 
Cultura Przeworska 
Cultura Lusiatia 
Cultura Trziniecka 
Pólen 
(Cereais) 
Cianobactérias algas verdes 
Shark Bay, Austrália 
Estromatólitos 
Permiano, Alemanha do Sul 
Estromatólito pode ser definido como uma 
rocha formada por atividades de bactérias 
(cianobactérias) ambientes aquáticos 
O registo fóssil das cianobactérias indica que estes seres fotossintéticos apareceram no éon 
geológico Arqueano e devem ter sido responsáveis pelo aparecimento do oxigénio na 
atmosfera terrestre - o que parece ter acontecido há cerca de 2,5 biliões de anos, 
despoletando a origem da vida eucarionte e dando lugar ao que se chama atualmente o éon 
Proterozóico (que significa aproximadamente dos "animais primitivos"). 
Mino do Pico - minas de ferro – Itabirito (MG) 
Itabirito 
óxido de ferro (magnetite (Fe3O4) 
ou hematite (Fe2O3)), alternadas 
com bandas de xisto e sílex

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