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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnologia em Gestão Comercial
DESAFIO PROFISSIONAL
NITERÓI – RIO DE JANEIRO – 03/2017
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DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Comercial do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Técnicas de Negociação, Comportamento Organizacional, Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho e Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
41.	A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES 	�
82.	NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL	�
103.	EMPREENDEDORISMO 	�
134.	ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO 	�
185.	DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL 	�
22CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
23REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
 
 Este estudo de caso desenvolvido junto a empresa Nike, um dos exemplos mais claros de empreendedorismo e qualidade do mundo esportivo, objetivou a compreensão do 
funcionamento de uma empresa com presença global, que se vale de modernas 
ferramentas de comunicação, marketing e afim de solidificar de vez seu compromisso ambiental e o respeito pela mão de obra humana. 
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A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES 
Tendo em mente que na sociedade existem indivíduos com diferentes “visões de mundo”, é importante considerar isso em qualquer processo de negociação. Sendo assim, é necessária atenção as diferentes Weltanschauungen, (W), ou visão de mundo, pois elas afetam diretamente nas tratativas. Para Ghisi e Martinelli (2012), “O Processo de aprendizagem sobre as “W” deve ser contínuo e seria muito útil que se empregasse uma parte do tempo disponível para se conhecer as diferentes “W”.
É fato que as diferentes “W” dos participantes de uma negociação afetam a percepção, o julgamento e a interpretação do que está sendo negociado. Por isso, para Martinelli (2012) é fundamental que “saiba-se identificar as diferentes “W” das partes envolvidas no processo de negociação. O desenvolvimento desta capacidade pode ajudar o negociador a obter resultados mais efetivos”.
Como exemplo da interferência das diferentes visões de mundo nas negociações, a NIKE, que está presente em 140 países, com culturas diferentes, ideologias diferentes, “W” diferentes, corre sério risco, caso não aja um estudo aprofundado das diferentes percepções, de gerar conflitos, interpretações negativas, rejeição, etc. A NIKE se vale de modernas ferramentas de comunicação e marketing com intuito de construção de uma identidade de marca unificada globalmente. O intuito principal é a análise da comunicação imagética e a unicidade do discurso publicitário na abordagem junto aos consumidores potenciais. Deste modo, todo trabalho de marketing e negociação da empresa precisa passar por um minucioso estudo das diferentes “W” da sociedade mundial, do contrario existe grande possibilidade de interpretações e conclusões diferentes do objetivo proposto. Nem tudo que é bem quisto no Brasil, por exemplo, será bem quisto na Índia e vice-versa. Para propagar os conceitos estabelecidos pela estratégia global da companhia, a empresa agrupa países em função de sua similaridade e tenta criar, preferencialmente, produtos com demanda universal dentro de nichos específicos e segmentos de mercado. 
A boa comunicação é fator imprescindível para o sucesso em um processo de negociação, principalmente a capacidade de ouvir e entender as necessidades do outro. 
A negociação é ferramenta fundamental de comunicação e influência dentro e fora das organizações. É um processo interpessoal que está relacionado à tomada de decisões, usado sempre quando não se pode atingir um objetivo por conta própria. O tema negociação abrange interações um a um até aquelas mais complexas envolvendo múltiplas partes. (THOMPSON, 2009).
Numa negociação a comunicação é considerada de suma importância no processo. Uma falha na comunicação torna-se difícil a obtenção de um possível acordo. Sem a comunicação, a negociação seria apenas lances e ofertas, não haveria informações adicionais, em suma não existiria uma negociação. (MARTINELLI E ALMEIDA, 2006). 
Portanto, não existe negociação sem comunicação, pois se trata de um processo bilateral com o objetivo de se chegar a uma decisão conjunta. Expressar-se adequadamente com objetividade (ser específico) evitando mal-entendidos e ouvir atentamente o que a outra parte tem a dizer, são aspectos relevantes que devem ser considerados. (FISHER; URY E PATTON, 2005)
É preciso um conhecimento prévio dos costumes, culturas, e os valores das pessoas e dos países com os quais as empresas vão negociar. Este conhecimento é o alicerce para que as negociações fluam e tragam resultados positivos para ambas as partes (exportador e importador). A internet é o canal de informações mais utilizados pelos negociadores brasileiros na busca de informações destes mercados. 
Outra questão relevante diz respeito às orientações da organização e que norteiam as ações do negociador brasileiro. As empresas orientam a conduta dos negociadores pelos seguintes princípios: transparência, leis e normas da empresa e do país de destino, honestidade e seriedade, bem como ética. Segundo Martinelli (2004, p.13), “Entre o limite extremo da liberdade individual e irrestrita para todos os seres humanos, entre as limitações impostas pela legislação estão as questões éticas, que tanto podem variar de um povo para outro, quando restringir a atuação dos cidadãos nos diferentes contextos”.
Quanto à comunicação nas empresas, por meio de seus negociadores com os seus clientes internacionais, as estratégias e as táticas de comunicação de negociação mais utilizadas pela empresa do setor de calçados são: feiras; indicações de clientes (member get member); e-mails; telefonemas; relacionamentos interpessoal e pessoal; catálogos para clientes, físicos e digitais, assim como “a negociação ‘ganha ganha’, tipo de negociação transparente, na qual compradores e vendedores criam uma parceria de negócio”. 
Já o ramo alimentício vê a exportação como uma estratégia operacional na qual esta é uma questão de preço e de oportunidade de mercado.
Dentre as estratégias de comunicação citadas, quais sejam os e-mails e o relacionamento pessoal, percebe-se um consenso entre as empresas pesquisadas nos seus respectivos setores: o relacionamento pessoal é a estratégia mais eficiente, uma vez que, ao longo do tempo, a confiança e a credibilidade otimizam o relacionamento comercial, decorrente do estreitamento do relacionamento pessoal. Segundo Martinelli (2006), a comunicação, neste processo de negociação, deve buscar um relacionamento que possa ser duradouro, que leve a novas negociações ou que melhore o contato entre as partes envolvidas.
Nos dois ramos pesquisados, destacam-se, claramente, a reunião, a apresentação pessoal, o sentar-se à mesa como aspectos fundamentais no processo de comunicação destas empresas com o mercado exterior. Na de alimento, principalmente na relação com os mercados árabes, as posturas e o comportamento vão depender muito de cada negociador que está na negociação. Os árabes demonstram a confiança no empresário, quando eles vão cumprimentar alguém, ao darem um ou dois beijos na face do negociador brasileiro. Além disso, observa-se que, após as reuniões formais, ocorre uma informal: o grupo sai para almoçar ou jantar, podendo-se obter, nestes momentos, maior nível de empatia. Na negociação com os árabes, também o negociador brasileiro precisa ter um pouco de poder de barganha, o que significa oferecer margem de concessão, já que isto faz parte da cultura negocial do mundo islâmico.
Já o grupo de calçados salientou como exemplo a realização de uma apresentação em power point que deixou a produção brasileiraem evidência perante os outros concorrentes.
Em consenso, todos os setores pesquisados superam as dificuldades, criando novos processos de relacionamentos, conhecendo e desenvolvendo estratégias de superação com países mais rígidos.
Em geral, em um processo de comunicação, as relações internacionais primam pela obrigação dos exportadores de entenderam seus clientes. Esta concepção faz parte da visão de negociação do grupo de calçados, também compartilhada pelo setor de alimentos. Há uma máxima na negociação internacional deste setor que diz: “quanto mais você falar, mais probabilidade você terá de cometer erros ou emitir informações que possam ser usadas negativamente pelos interlocutores”.
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NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL
 
Dentre as novas ferramentas para moldar a cultura organizacional está a Storytelling, que se trata da arte de contar histórias em conjunto com à venda de produtos e serviços, e que também auxilia a aproximação entre a empresa e seus consumidores. Uma simples história desperta imediatamente a curiosidade. É algo totalmente psicológico. Com uma história o público-alvo pode identificar imediatamente o negócio e o produto. 
O Storytelling possui com finalidade auxiliar a organização na construção da
estratégia de relacionamento da mesma com seus clientes, utilizando-se do compartilhamento de seu “conhecimento” para alcançar esse objetivo. A empresa organiza seus fatos reais, em uma estrutura de história e trabalha os elementos e mensagens que compõem a história (story), seguido pela elaboração das obras narrativas (telling). 
O Storytelling também pode ajudar a empresa em campanhas que envolvam outros tipos de mídia. Nesse caso existe o conceito de Trans mídia Storytelling, ou seja, contar a história por meio de diferentes mídias. Nesse conceito, é importante levar em consideração que cada mídia exige um tipo de narrativa específica para si e para seu público-alvo. 
O principal segredo do storytelling está em atribuir significados emocionais à elementos técnicos por meio de um contexto. Esse contexto emocional auxilia a empresa a trabalhar a curiosidade e a expectativa dos seus consumidores, aumentando o envolvimento dos mesmos com a organização. O que se encaixa perfeitamente no conceito da Nike em vender atitude, não produtos.
A Nike, depois de muitos ataques que arranharam (e arranham) a imagem corporativa, associados à exploração de mão de obra nos países subdesenvolvidos e à discrepância entre custo de produção e valor de revenda, a empresa vem melhorando a remuneração e condições de trabalho de seus funcionários terceirizados (condições ainda precárias e funcionários ainda mal remunerados) e estabeleceu uma política de aproximação com as comunidades carentes norte americanas. Porém ainda é preciso motivar as pessoas, promover o alinhamentos dos colaboradores em torno da estratégia organizacional e, sobretudo, gerar o engajamento e compromisso das equipes para o efetivo atingimento das metas da organização. 
A solução pode estar no storytelling, a história é uma reimaginação impregnada por emoção e detalhes suficientes para provocar a imaginação do ouvinte, dentro e fora da empresa, para viver a experiência contada como se fosse real
Storytealling é uma importante habilidade da liderança para cumprir a função de inspirar e motivar pessoas
Na própria Nike, por exemplo, todos os altos executivos são designados "contadores de histórias corporativas". Eles contam a história de como o cofundador Bill Bowerman despejou borracha no aparelho de waffle de sua esposa para criar um tênis de corrida melhor, inaugurando uma trajetória de inovação na cultura da empresa. 
A storytelling tem sido cada vez mais frequentemente aplicada ao ambiente empresarial. Essa técnica é utilizada, entre outras aplicações empresariais, como ferramenta para moldar as crenças e valores e construir ou remodelar a cultura organizacional.
A cultura é uma das forças mais poderosas em uma organização. Entretanto, em muitas organizações, ela é invisível, intangível, e quase tem sua vida própria. Como meio de influenciar a criação de um produto ou ideia, ela demonstra valor e importância. Igualmente, uma história pode servir para demonstrar o que é importante e valioso para a organização. Afinal, histórias definem culturas e culturas definem as organizações.
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EMPREENDEDORISMO
Sem dúvidas que Joseph Schumpeter foi um dos maiores economistas e pensadores políticos do século 20.
É muito reconhecido por sua teoria que visa explicar as atividades que levam aos ciclos de expansão e retração do sistema capitalista.
Pela ótica Schumperiana, a destruição criadora está na essência da dinâmica do capitalismo, estas novas tecnologias surgem como ondas, aleatoriamente e geralmente vem acompanhada do aumento de produtividade do capital e do trabalho, onde empresários inovadores conseguem alocar produtos com vantagens competitivas ou de forma diferenciada em relação as concorrentes.
Sendo assim, podemos certamente citar a companhia estudada, a qual foi eleita em 
2012 pela revista norte americana Fast Company, a empresa mais inovadora do mundo. 
Inovação parece ser a palavra-chave da Nike desde sua criação, que teve um investimento inicial de 500 dólares, quando o então futuro presidente da empresa Phil Knigth embarca para o japão, após de formar em Stanford, afim de representar a marca Tiger nos EUA, fazendo surgir a Blue Ribon Sports (BRS) junto com seu sócio Bowerman. 
Bowerman começa a trabalhar no dsign e na tecnologia dos produtos que vinham do japão para melhorar os rendimentos dos calçados e segundo suas especificações a fabrica japonesa produz os Cortez Runinng Shoes que se tornam os tênis mais vendidos da marca Tiger, com isso a BRS passa ter vários distribuidores no final dos anos 60, mais de 20 empregados e ganhos de aproximadamente US$300,000.
No início dos anos 70, por US$35,00 um estudante desenha o símbolo que hoje pode ser considerado um dos mais famosos do mundo. A BRS deixa de ser apenas uma importadora para ter sua marca própria, como o nome baseado na deusa grega do triunfo e da glória Niké (ou Nice), e hoje é uma das marcas mais famosas do mundo. 
Uma das estratégias do presidente da empresa Phil Knigth, um simples ex atleta universitário que vendia tênis importado do sudeste asiático no porta-malas do carro , era a forma de administrar a empresa como uma família, como ele diz, e fazer com que seus funcionários gostem e acreditem no produto que fabricam.
Segundo Dornelas (2001) “Empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”.
A atividade empreendedora caminha junto com a inovação e a criatividade e a Nike mostra isso com a divulgação de tênis inspirados no grande sucesso do cinema ‘De volta para o futuro’, que assim como a marca, tem legiões de fãs pelo mundo, numa visão empreendedora de fazer o consumidor sentir que está realmente vivendo o futuro, com a inovação de lançar no mercado um calçado futurista, com design único e que se ajustam automaticamente aos pés do dono. 
Porém, inovações sejam elas radicais ou incrementais, são presentes na ideologia da companhia. Uma empresa que lança 1,8 mil produtos por trimestre, em mais de 160 países. 
Uma das primeiras inovações incrementais da Nike se deu no momento em que Bill Bowerman teve a ideia de derramar borracha líquida sobre a máquina de Waffle de sua esposa criando assim um novo tipo de solado melhor, mais leve e mais durável, surgindo assim o “Waffle Trainer”. Como exemplo podemos citar também a coleção Nike Futebol com um solado munido de tecnologia de polímero que previne o acumulo de lama nas travas e a linha Streak ULTD adicionando cores vibrantes, vivas, que remetem ao mundo fantástico da corrida de rua, com o Crashpad da Nike, região desenvolvida no calçado para absorver o impacto e proteger o corpo do atleta contra as grandes pressões exercidas por cada passada.
Já no ramo das inovaçõesradicais observamos a pulseira Fuelband da Nike+. Com acelerômetros, aparelhos que medem os movimentos do braço, ela monitora a pessoa diariamente e possibilita a verificação de metas pré-estabelecidas. Este progresso também é apresentado na pulseira atrás de luzes de LED. Elas vão mudando gradativamente do vermelho para o amarelo conforme a pessoa for se aproximando de sua meta até chegar ao verde. Inclusive, registra também a quantidade de passos e a perda calórica.
O aparelho usa um sistema de medida criado pela Nike, o Nike Fuel. Segundo a empresa, ele contabiliza toda a movimentação do usuário, sendo feita da mesma forma para todos independentemente do grau de preparo e condicionamento. 
 
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ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO 
Corporação é parte de toda uma sociedade, uma forma de controle de negócio, um grupo de pessoas com vários objetivos. Sendo o principal obter grandes, crescentes lucros para os donos do negócio e seus acionistas
Exploração demasiada aos funcionários, salários miseráveis e trabalho infantil, faz parte das grandes corporações , quando esses países pobres recebem muitas indústrias, os trabalhadores têm mais opções de trabalho e, portanto tornam-se mais exigentes, solicitando melhores salários. É nesse momento que as corporações saem em busca de outro país miserável.
A sociedade é manipulada através do marketing feito pelas grandes marcas, A grande sacada é: Tornar a marca conhecida como “o melhor produto”, onde as marcas tornam-se um meio de exclusão entre as camadas sociais. Pessoas públicas tornam-se cartazes ambulantes e recebem milhões para usar uma marca, divulgando-a. Produtos novos são lançados no mercado todos os dias e a grande intensidade dos comerciais dos meios de comunicação alimenta ainda mais o consumismo, só nos EUA, mais de dois bilhões de dólares são gastos em mídia.
Os interesses das corporações controla a sociedade em geral, aonde as informações que chegam a nós, são filtradas que acordo com os seus interesses.
Nos EUA as vacinas desenvolvidas pela MONSANTO, traziam risco à saúde do animal e consequentemente, as pessoas, Mas em todo o tempo a empresa não se declarou como responsável e negou o fato, As emissoras de televisão são sempre imparciais e geralmente não veiculam o que deveriam, para não perder patrocínio, fazem com que a população seja cada vez mais desinformada.
As corporações não se preocupam com os danos que produzem a sociedade pois o interesse deles está no lucro que adquirem a curto prazo, o longo prazo não os interessa, eles fazem questão de deixar este problema para as futuras gerações resolverem.
Já que o objetivo dos administradores é gerar o máximo de lucro aos acionistas, eles não tem por obrigação continuar fazendo o que é moralmente errado, pois temem uma demissão. Eles sempre calculam o custo benefício de cada atitude que vão tomar, pois as vezes é mais barato pagar uma multa de que ser politicamente correto, criando novas técnicas de produção.
No início qualquer erro que acontecesse nas grandes corporações, os donos eram responsabilizados, mas a partir da 14ª emenda da Constituição Americana , as corporações tornaram-se pessoas jurídicas com limitada responsabilidade recaindo sobre os donos das mesmas, donos e gestores tomam decisões sem terem que prestar contas.
Durante muitos anos, a Nike recebeu criticas mordazes por não policiar as condições de trabalho escravo nas fábricas asiáticas de seus contratados, fazendo com que o CEO da empresa Phil Knigth, afirmasse que “a Nike tornou-se sinônimo de salários escravos, horas extras forçadas e abuso arbitrário”. Em 1997 a Nike começou um extenso esforço para monitorar as condições nas 800 fábricas no exterior que terceirizam seus tênis; Knigth disse: “Bons tênis vêm de boas fabricas e boas fábricas têm boas relações trabalhistas”. No entanto a Nike tem sido continuamente incomodada por reivindicações de ativistas de direitos humanos dizendo que seus procedimentos de monitoramento eram falhos e que a empresa não estava fazendo o suficiente para corrigir a situação das fábricas.
Ainda hoje a empresa mantém uma equipe de 70 profissionais dedicados exclusivamente a monitorar as fábricas dos terceirizados.
Nos últimos anos, a Nike tem-se esforçado para melhorar seu desempenho no quesito de sustentabilidade, buscando aplicá-lo não só à confecção, como à venda dos seus produtos. Como exemplo, no segmento de design de novos produtos, ela adotou o procedimento de qualificar cada nova proposta de acordo com um “índice de sustentabilidade”, que visa à eliminação de desperdícios e de uso de substâncias tóxicas, tais como o desenvolvimento de programas de administração de dejetos nas fábricas terceirizadas e a redução de colas derivadas de petróleo
Mark Parker, CEO da Nike, afirma que a empresa já vem seguindo esse caminho há algum tempo. De acordo com a revista “Fortune”, hoje, 70% dos produtos de vestuário e calçados da marca são produzidos com componentes recicláveis. “Nós adotamos a inovação sustentável como uma poderosa ferramenta para o crescimento e como um catalisador de mudança”, afirma Mark.
Entre os objetivos que foram divulgados no relatório distribuído aos investidores, metas ambiciosas como lixo zero em aterros até 2020, produtos 100% vindos de empresas que se adequem aos padrões ecológicos da Nike e alcançar, até 2025, o uso de energias 100% renováveis (eólica, solar ou geotermal) nas fábricas próprias da empresa, onde cada uma for mais eficiente.
Desde 2003, a marca de vestuário Nike incorporou poliéster reciclado em seus projetos: desde 2010, o equivalente a mais de dois bilhões de garrafas plásticas foram utilizadas. Isso é suficiente para cobrir totalmente três mil e quinhentos campos de futebol, ou, dar dez voltas ao redor da Terra. De todos os produtos desenhados para usar poliéster, 19% deste é de material reciclado. No ano fiscal de 2013, foram utilizadas 43% a mais de peças de vestuário com poliéster reciclado do que no ano fiscal de 2012. Os designers da Nike têm as ferramentas para incorporar melhores materiais em seus projetos, usando o Índice de Sustentabilidade Nike o qual pesam quatro critérios: desperdício, água, energia e químicos. É possível encontrar poliéster reciclado em uma variedade de produtos: calças femininas (legend pant), bermudas (tempo short), até mesmo em kits de seleções nacionais de futebol (os quais são feitos a partir de uma média de 18 garrafas plásticas recicladas cada).
Em 2012 a Nike introduziu um avanço em calçados com a tecnologia Nike Flyknit. A tecnologia engenha precisamente as variações de fios e tecidos apenas aonde eles são necessários para um cabedal extremamente leve, que se molda ao formato do pé e não possui costura superior. Seu tecido em ponto tricô abrange toda a estrutura e suporte em uma camada, aplicando-se 40 anos de conhecimento em trabalhar com corredores e compreender a colocação precisa do apoio, flexibilidade e respirabilidade. A Nike embarcou numa missão de quatro anos em propriedades estáticas de micro-engenharia para materiais maleáveis, envolvendo equipes de programadores, engenheiros e designers para criar a tecnologia a qual é a proprietária.
O resultado é uma redução considerável de peso: o Flyknit Racer é 19% mais leve do que o Nike Zoom Streak 3. Ele também oferece considerável redução de desperdícios, através da eliminação de vários materiais do cabedal e cortes de materiais de construção tradicional. O Flyknit Racer teve 80% menos desperdício no cabedal do que um tênis de corrida tradicional.
Em 2013, a Nike celebrou a abertura de uma indústria de tingimento dentro de sua cadeia de fornecimento que é totalmente waterfree apresentando assim um equipamento de alta tecnologia que elimina o uso de água e processos químicos no tingimento de tecidos. A nova tecnologia chamada ColorDry, é uma empolgante revolução na manufatura que utiliza CO2 (dióxido de carbono) reciclado como uma alternativa mais sustentável para o tradicional processo de uso intensivoda água.
O processo tradicional de tingimento demanda aproximadamente 100-150 litros de água para processar um quilo de tecido, ou, aproximadamente trinta litros de água para tingir uma única camiseta. As análises iniciais da primeira indústria a usar a tecnologia ColorDry mostram que o processo não somente é mais eficiente em termos de energia como também produz tecidos com cores muito mais consistentes que o processo tradicional.
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Para o criador da empresa Phill Knigth, está devia ser administrada como uma família e fazer com que seus funcionários gostem e acreditem no produto que fabricam.
Dentro dessa filosofia a companhia tem desenvolvido atitudes para contribuir com o desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores.
Para seus funcionários terceirizados a Nike tem melhorado a remuneração e condições de trabalho.
Knight criou na empresa uma cultura extremamente informal, baseada nos princípios de ampla autonomia e responsabilidade. Os funcionários podem coordenar os próprios horários e treinar a qualquer momento do dia. Jogos e aulas de ginástica são constantes e as academias nunca estão vazias.
A intenção é cultivar o espírito de um negócio feito por esportistas para esportistas. A lógica é simples: como atletas ou apaixonados por esportes, os funcionários vão conseguir entender melhor as necessidades e os desejos do consumidor.
A reorganização por modalidades esportivas, no Nike Campus, implementada nos últimos anos, reforçou essa ligação dos funcionários com seus esportes. Também ampliou a necessidade de diversificação e flexibilização. Ao andar pelo campus ou almoçar num de seus refeitórios é possível identificar, a distância, as diferentes tribos da Nike. O pessoal ligado a esportes de ação pode ser localizado pelas roupas largas e descoladas, piercings e tatuagens. Os corredores se vestem de maneira mais contida e andam normalmente com agasalhos da marca. Os jogadores de golfe são os mais chiques. Mas a roupa não é a única diferença entre os grupos. Suas rotinas também variam bastante.
A americana Nike pertence àquele escasso time de companhias reputadas por revolucionar o setor em que operam. Maior fabricante mundial de artigos esportivos, a Nike foi pioneira no movimento de terceirização da produção, que acabou por se tornar um padrão global. Sem fábricas próprias, a empresa passou a se concentrar na inteligência de marketing, design e inovação. Também transformou sua marca em um ícone mundial ao casar cultura popular com esportes e elevar o culto ao atleta a um ponto nunca antes imaginado. Nesse processo, criou o marketing esportivo moderno e produziu uma legião de milionários. Por trás dessas decisões havia sempre a cabeça do fundador, Phil Knight. Conta-se que quando Knight assistiu a Tiger Woods, então com 20 anos, vencer pela terceira vez seguida o campeonato amador de golfe dos Estados Unidos, em 1996, comentou: “Espero que a gente contrate esse garoto. Senão, espero que ele vire médico”.
Desejosa de fortalecer seus reconhecimento e credibilidade no mundo inteiro, tanto ao nível dos clientes como dos fornecedores, e de satisfazer os desejos e as necessidades dos seus empregados - para assim também poder aspirar a um aumento da rentabilidade – a empresa divulga sustentar cinco princípios: inspirar, inovar, enfocar, conectar e cuidar. Por meio destes paradigmas, a marca busca transmitir os ideais da cultura norte-americana, em suas características de dinamismo, de juventude, de inovação, de poder e, acima de tudo, de espírito vencedor. Permeados pela cultura organizacional orientada aos clientes e aos atletas, seus empregados são selecionados e treinados para criar vantagens competitivas em todos os tipos de negócios desenvolvidos pela companhia.
Assim, a construção da marca Nike foi realizada no sentido de sugerir prestígio, qualidade elevada, durabilidade, conforto e simplicidade, apoiada no princípio de que uma marca não é só um conjunto de atributos, já que os consumidores compram os benefícios emocionais ou racionais que ela comporta e permite. Subjacente a isto, foram-lhe incorporados os valores de independência, de imaginação e de coragem. Assim, o desenvolvimento da empresa se norteava pelo objetivo de produzir o melhor e o mais inovador produto do mundo, que apóia os atletas no atingimento dos seus potenciais. Não por acaso, a Nike tornou-se uma das marcas que proporciona uma identificação mais rápida e fácil em relação aos seus concorrentes. Apoiada em seu logotipo facilmente identificável em qualquer ponto do mundo, com elevada qualidade técnica e com design arrojado, a empresa tem sido competente em proporcionar, aos seus utilizadores, status e satisfação pessoal, o que naturalmente facilita-lhes a fidelização.
Recentemente, a empresa atingiu um marco significativo. Como relata a Fortune, a Nike informou num relatório detalhado sobre as suas práticas de sustentabilidade e força de trabalho que, pela primeira vez, a maioria dos funcionários se identifica como “não-branco”.
Outra das apostas da empresa passa por colocar mulheres em posições de chefia. Globalmente, 59% dos gestores são homens e 41% são mulheres.
A diversidade de etnia e de género não são, naturalmente, os únicos responsáveis pelo sucesso da Nike, mas podem ter alguma influência. Um extenso relatório divulgado no ano passado pela empresa de pesquisa McKinsey olhou para as relações entre diversidade e sucesso e descobriu que as empresas com forças de trabalho representativas da população tendem a ter um melhor desempenho financeiro.
Os EUA – e respetiva riqueza étnica – representam o maior mercado de sportswear do mundo. Não é difícil de imaginar, portanto, que ter uma força de trabalho que reflita a diversidade da população do país pode ajudar uma empresa a melhor desenvolver os produtos que vende.
Em última análise, o exemplo da Nike deixa uma mensagem às empresas que têm resistido em incluir diferentes etnias no seu capital humano: Just do it (“façam-no, apenas”).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Está claro como saber identificar, pesquisar, conhecer e saber lidar com as diferentes visões de mundo, explorar novas ferramentas para moldar uma estrutura organizacional, ser empreendedor, ético nas relações humanas e trabalhistas e investir no desenvolvimento pessoal e profissional de seus subordinados, consolidou a Nike com uma das grandes corporações do mundo.
	
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RAMMÉ, CARLA. MULLER, VERA, DENISE. Estratégias globais: Sustentabilidade e Inovação. Disponível em:<http://www.marketingviewer.com.br/estrategias-globais-sustentabilidade-e-inovacao/> 
TROCCOLI, IRENE RAGUENET, ALTAF, JOYCE GONÇALVES. ABDALLA, MÁRCIO MOUTINHO. Nike: Um futuro responsável? Disponível em: <http://www.anpad.org.br/admin/pdf/EPQ2621.pdf>
<http://extra.globo.com/noticias/economia/nike-eleita-empresa-mais-inovadora-do-mundo-por-revista-americana-7565395.html>
<https://www.tecmundo.com.br/nike/111712-nike-divulga-precos-tenis-inspirados-volta-para-futuro.htm>
<http://www.itpac.br/arquivos/Revista/41/3.pdf>
<http://tecnologiadotenis.com.br/nike/nike-streak-ultd.html>
<http://vilamulher.uol.com.br/bem-estar/fitness/nike-fuel-pulseira-da-um-empurraozinho-para-quem-quer-emagrecer-11-1-68-451.html>
<http://ffw.uol.com.br/noticias/verde/nike-aposta-em-materiais-reciclaveis-e-produtos-
sustentaveis/>
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfMLIAA/relatorio-sobre-documentario-the-corporation>
<http://peritiaeconomica.com.br/schumpeter-inovacao/>
<http://www.ppge.ufrgs.br/ricardodathein/disciplinas/ecop74/schumpeter.pdf>
<http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT113186-16380,00.html>

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