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Revisão para a Prova AV2 – Psicologia da Personalidade - Freud - Aprendizagem Social - Teoria dos 5 fatores - Erich Fromm - Teoria dos Constructos Pessoais (George Kelly) - Teorias Cognitivas - Teoria de Campo (Kurt Lewin) Freud . Conceito de Inconsciente: De acordo com Freud, as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não podem suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do consciente para formar parte do inconsciente. . ID/EGO/Superego ID – princípio do prazer EGO – princípio da realidade Superego – Moral (Parte do Ego que internaliza valores e padrões) . Mecanismos de Defesa Mecanismos de defesa é uma denominação dada por Freud para as manifestações do Ego diante das exigências das outras instâncias psíquicas (Id e Superego), mas a psicanálise freudiana não é a única teoria a se utilizar desse conceito. Outras vertentes da psicologia também se utilizam dessa denominação. Os mecanismos de defesa são determinados pela forma como se dá a organização do ego: quando bem organizado, tende a ter reações mais conscientes e racionais. Todavia, as diversas situações vivenciadas podem desencadear sentimentos inconscientes, provocando reações menos racionais e objetivas e ativando então os diferentes mecanismos de defesa, com a finalidade de proteger o Ego de um possível desprazer psíquico, anunciado por esses sentimentos de ansiedade, medo, culpa, entre outros. Resumindo, os mecanismos de defesa são ações psicológicas que buscam reduzir as manifestações iminentemente perigosas ao Ego. Todos os mecanismos de defesa exigem certo investimento de energia e podem ser satisfatórios ou não em cessar a ansiedade, o que permite que sejam divididos em dois grupos: Mecanismos de defesa bem-sucedidos e aqueles ineficazes. Os bem-sucedidos são aqueles que conseguem diminuir a ansiedade diante de algo que é perigoso. Os ineficazes são aqueles que não conseguem diminuir a ansiedade e acabam por constituir um ciclo de repetições. Nesse último grupo, encontram-se, por exemplo, as neuroses e outras defesas patogênicas. Quais são os mecanismos de defesa? Existem pelo menos quinze tipos de mecanismos de defesa conhecidos e explicados pelas teorias da psicologia. Entre eles, podemos citar: compensação, expiação, fantasia, formação reativa, identificação, isolamento, negação, projeção e regressão. Como funciona cada mecanismo de defesa? Cada mecanismo de defesa tem uma forma específica de funcionamento, vamos conhecer alguns deles brevemente: Compensação Esse mecanismo de defesa tem por característica a tentativa do indivíduo de equilibrar suas qualidades e deficiências, por exemplo, uma pessoa que não tem boas notas e se consola por ser bonita. Deslocamento O mecanismo de deslocamento está sempre ligado a uma troca, no sentido de que a representação muda de lugar, e é representada por outra. Esse mecanismo também compreende situações em que o todo é tomado pela parte. Por exemplo: alguém que teve um problema com um advogado e passa, então, a rejeitar todos esses profissionais, ou ainda, num sonho, quando uma pessoa aparece, mas, na verdade está representando outra pessoa. Expiação É o mecanismo psíquico de cobrança. O sujeito se vê cobrado a pagar pelos seus erros no exato momento em que os comete, com esperança na crença de que o erro será imediatamente ou magicamente anulado. Fantasia Nesse mecanismo de defesa, o indivíduo cria uma situação em sua mente que é capaz de eliminar o desprazer iminente, mas que, na realidade, é impossível de se concretizar. É uma espécie de teatro mental onde o indivíduo protagoniza uma história diferente daquela que vive na realidade, onde seus desejos não podem ser satisfeitos. Nessa realidade criada, o desejo é satisfeito e a ansiedade diminuída. Os exemplos de fantasia são: os sonhos diurnos, ou fantasias conscientes, as fantasias inconscientes, que são decorrentes de algum recalque e as chamadas fantasias originárias. Formação Reativa É um mecanismo caracterizado pela aderência a um pensamento contrário àquele que foi, de alguma forma, recalcado. Na formação reativa, o pensamento recalcado se mantém como conteúdo inconsciente. As formações reativas têm a peculiaridade de se tornar uma alteração na estrutura da personalidade, colocando o indivíduo em alerta, como se o perigo estivesse sempre presente e prestes a destruí-lo. Um exemplo, uma pessoa com comportamentos homofóbicos, que na verdade, sente-se atraído por pessoas do mesmo sexo. Identificação É o mecanismo baseado na assimilação de características de outros, que se transformam em modelos para o indivíduo. Esse mecanismo é a base da constituição da personalidade humana. Como exemplo podemos citar o momento em que as crianças assimilam características parentais, para posteriormente poderem se diferenciar. Esse momento é importante e tem valor cognitivo à medida que permite a construção de uma base onde a diferenciação pode ou não ocorrer. Isolamento É o mecanismo em que um pensamento ou comportamento é isolado dos demais, de forma que fica desconectado de outros pensamentos. É uma defesa bastante comum em casos de neurose obsessiva. Os exemplos desse mecanismo são diversos, como rituais, fórmulas e outras ideias que buscam a cisão temporal com os demais pensamentos, na tentativa de defesa contra a pulsão de se relacionar com outro. Negação É a defesa que se baseia em negar a dor, ou outras sensações de desprazer. É considerado um dos mecanismos de defesa menos eficazes. Podemos citar como exemplo o comportamento de crianças de “mentir”, negando ações que realizaram e que gerariam castigos. Projeção Resumidamente, podemos dizer que é o deslocamento de um impulso interno para o exterior, ou do indivíduo para outro. Os conteúdos projetados são sempre desconhecidos da pessoa que projeta, justamente porque tiveram de ser expulsos, para evitar o desprazer de tomar contato com esses conteúdos. Um exemplo é uma mulher que se sente atraída por outra mulher, mas projeta esse sentimento no marido, gerando a desconfiança de que será traída, ou seja, de que a atração é sentida pelo marido. Além desse, outros exemplos de projeção podem estar na causa de preconceitos e violência. Regressão É o processo de retorno a uma fase anterior do desenvolvimento, onde as satisfações eram mais imediatas, ou o desprazer era menor. Um exemplo é o comportamento de crianças que, na dificuldade em seus relacionamentos com outras crianças, retornam, por exemplo, a fase oral e retomam o uso de chupetas, ou ainda, comem excessivamente. . Desenvolvimento Psicossexual: fases para construção da Personalidade (Oral, Anal, Fálica, Latência, Genital) . Libido é um termo usado na teoria psicanalítica para descrever a energia criada pelos instintos sexuais e de sobrevivência. De acordo com Sigmund Freud, a libido é parte do id e é a força motriz de todo o comportamento. A maneira com que a libido é expressa depende do estágio de desenvolvimento em que uma pessoa está. De acordo com Freud, as crianças se desenvolvem através de uma série de estágios psicossexuais. Em cada fase, a libido é focada em uma área específica. Quando tratada com sucesso, a criança passa para a próxima fase de desenvolvimento e, eventualmente, cresce e se torna um adulto bem-sucedido e saudável. Aprendizagem Social Palavra-chave: aprendizagem Miller e Hull pesquisadores chave da teoria A hierarquia dos hábitos: a teoria da aprendizagem social propõe que a probabilidade de reagirmos de determinadas maneiras – hábitos, é estabelecida em termos de uma hierarquia de impulsos secundários. Personalidade para eles é a hierarquia de hábitos que a pessoacria. Para Miller e Dollard há uma hierarquia de probabilidade, em que uma pessoa terá determinadas reações em situações específicas. Essencialmente, as experiências do indivíduo resultam em aprender a probabilidade de uma reação específica em determinada situação. Usando essas informações, o indivíduo ordena a probabilidade de reações na hierarquia de hábitos. - Conflito de impulsos: Por exemplo: As crianças têm impulsos sexuais, mas às vezes podem ser punidas por segui-los. Se a punição resultar no condicionamento de uma reação de medo a esse impulso, os impulsos primário e secundário podem entrar em conflito. Isso é chamado de conflito aproximação-esquiva. O indivíduo é atraído e afastado do objeto sexual, o que resulta em ansiedade e comportamento neurótico. É possível haver também um conflito aproximação-aproximação, em que uma pessoa sente atração por duas opções igualmente atrativas. E um conflito esquiva-esquiva, em que o indivíduo sente repulsa por duas opções igualmente indesejáveis. Ao estenderem os conceitos de Hull sobre impulsos, aprendizagem e impulsos secundários, Dollard e Miller tentaram explicar o desenvolvimento de conflitos internos que resultam em comportamentos (sintomas) de neuroses e distúrbios como o comportamento obsessivo compulsivo. Teoria dos 5 fatores Os cinco grandes Pesquisas realizadas a partir da década de 1980, concluíram que a maioria das abordagens de traço pode ser sintetizada por meio de cinco grandes dimensões: Extroversão (ou expansão); Extroversão é caracterizada por emoções positivas e pela tendência para procurar estimulação e a companhia dos outros. Este traço é marcado pelo profundo envolvimento com o mundo exterior. Os extrovertidos gostam de estar com pessoas, e são usualmente vistos como sendo cheios de energia. Eles tendem a ser indivíduos entusiastas e virados para a ação, que provavelmente dizem “Sim! ” Ou “Vamos a isso! ” Perante oportunidades de excitação. Em grupos eles tendem a ser faladores, assertivos e a chamar as atenções para si. Os introvertidos não têm a exuberância social e os níveis de atividade dos extrovertidos. Eles tendem a parecer calmos, ponderados e menos envolvidos com o mundo social. A sua falta de envolvimento social não deve ser interpretada como timidez ou depressão. Os introvertidos simplesmente necessitam de menos estimulação e de mais tempo sozinhos do que os extrovertidos. Eles podem ser bastante ativos e enérgicos, mas não socialmente. Amabilidade; Amabilidade é a tendência para ser compassivo e cooperante em vez de suspeitoso e antagonista face aos outros. Este traço reflete diferenças individuais na preocupação com a harmonia social. Indivíduos “amáveis” valorizam a boa relação com os outros. Eles são geralmente respeitosos, amigáveis, generosos, prestáveis e dispostos a fazer compromissos. Pessoas “amigáveis” têm também uma visão otimista da natureza humana. Elas acreditam que as pessoas são basicamente honestas, decentes e dignas de confiança. Indivíduos “não-amigáveis” põem o interesse próprio acima da boa relação com os outros. Eles normalmente não se preocupam com o bem-estar dos outros, e por vezes o seu ceticismo acerca dos motivos dos outros fá-los ser desconfiados e pouco cooperativos. Conscienciosidade (impulsividade); Conscienciosidade é a tendência para mostrar autodisciplina, orientação para os deveres e para atingir os objetivos. Este traço mostra uma preferência pelo comportamento planejado em vez do espontâneo. Influencia a maneira como controlamos e dirigimos os nossos impulsos. Neuroticismo; Neuroticismo é a tendência para experimentar emoções negativas, como raiva, ansiedade ou depressão. Por vezes é chamada de instabilidade emocional. Aqueles com um grau elevado de neuroticismo são emocionalmente reativos e vulneráveis ao stress. Eles são mais predispostos a interpretar situações normais como sendo ameaçadoras, e pequenas frustrações como dificuldades sem esperança. As suas reações emocionais negativas tendem a persistir por períodos invulgarmente longos, o que significa que eles estão usualmente com má disposição. Esses problemas na regulação emocional podem diminuir a capacidade dessas pessoas para pensar claramente, tomar decisões e lidar de forma apropriada com o stress. No outro extremo da escala, indivíduos com baixo neuroticismo são mais difíceis de serem perturbados e são menos reativos emocionalmente. Eles tendem a ser calmos, emocionalmente estáveis, e livres de sentimentos negativos persistentes; no entanto, a escassez de sentimentos negativos não significa necessariamente que estes indivíduos experimentem muitos sentimentos positivos. Abertura (cultura ou intelecto) Abertura é o interesse pela arte, emoção, aventura, ideias fora do comum, imaginação, curiosidade, e variedade de experiências. Este traço distingue as pessoas imaginativas das “terra-a-terra” e convencionais. As pessoas com elevada abertura são intelectualmente curiosas, apreciadoras da arte, e sensíveis à beleza. Elas tendem a ser comparadas com as pessoas “fechadas”, mais criativas, a prestar mais atenção aos seus sentimentos e a terem opiniões não convencionais. As pessoas com baixo grau de abertura tendem a ter interesses mais convencionais e tradicionais. Elas preferem o simples, claro e óbvio ao complexo, ambíguo e subtil. Elas podem ver as artes e as ciências com suspeita ou achá-las desinteressantes. Erich Fromm . Amor – a arte do amor . Separação da natureza . 4 tipos de personalidade Fromm conceitualizou o termo “orientação de caráter”, que descreve as formas dos indivíduos relacionarem-se com o mundo e que constituem seu caráter geral. Este surge de duas formas específicas de relacionamento com o mundo: assimilação e socialização, que formam quatro tipos de caráter, geralmente considerados negativos: a) receptivo, b) explorador, c) acumulativa, d) mercantil. O quinto tipo, que ele descreveu como o único caráter positivo é o denominado caráter produtivo. Na orientação receptiva, a pessoa acredita que o que precisa está fora de si, sendo o único modo de receber o que quer através de fatores externos. Neste sentido, a pessoa torna-se submissa e dependente, precisando de um outro que cuide dela, e, para tanto, fará de tudo para se assemelhar, ou seja, para identificar-se com aquele que dele cuida, para que não este não venha no futuro a se decepcionar. A orientação exploradora pode ser comparada com o conceito de Karen Horney, do movimento contra as pessoas. Os indivíduos que apresentam tal orientação, mostram-se agressivas e, ao invés de esperaram a resposta dos outros como faz a orientação receptiva, procuram retirar, explorar dos outros, tomar dos outros seja pela esperteza ou mesmo pela força, utilizando do poder que for para obter o que deseja. A orientação acumulativa consiste nas pessoas que pensam ser o mundo um lugar ameaçador. Por isso, os indivíduos orientados dessa forma são desconfiados e rígidos. A pessoa acumulativa tende a poupar e possuir, tornando-se frugal, econômica ou avarenta. A quarta orientação – mercantil – está intimamente relacionada ao surgimento do capitalismo. A pessoa mercantil desempenha os papéis que são aprovados socialmente, focando-se na tarefa de se vender, ao invés de procurar realizar seu potencial pessoal. De acordo com Fromm, a pessoa realmente saudável não apresentaria nenhuma destas quatro orientações anteriores. Para ele, a orientação saudável consiste na orientação produtiva, na qual ela procura realizar seu pleno potencial sem procurar explorar ou depender dos outros. . Necessidades . Descobrir as próprias ideias e habilidades Na América, Fromm desenvolveu amplamente sua carreira, sempre provocando polêmicas com sua linhade pensamento e sua terapêutica, que unia a Psicanálise com a teoria marxista, integrando fatores socioeconômicos aos tradicionais mecanismos de tratamento das neuroses. Segundo o psicanalista, o homem é o produto de princípios culturais e biológicos. Assim, ele desafia os preceitos freudianos, que destacam somente a esfera do inconsciente. Além de clinicar, ele também atuava como professor universitário nos EUA e no México. Suas obras abordam continuamente as questões ligadas à violência, aos regimes totalitários, à alienação social, ao humanismo. Seu ponto de vista humanista cativou profissionais do campo da Sociologia, da Filosofia e da Teologia. Erich Fromm sempre se insurgiu contra o mecanicismo que impregna as relações sociais e econômicas do mundo contemporâneo, regido por um capitalismo desumano e cruel. Influenciado profundamente pela obra de Karl Marx, ele faz uma analogia entre os conceitos marxistas e os freudianos, tentando estabelecer entre ambos uma relação dialética, à procura de uma síntese destas ideias. Ele privilegia, porém, a teoria de Marx, valendo-se de Freud apenas para completar alguns pontos não explicados pelo marxismo. Este pensador gera, assim, uma espécie de humanismo espiritual, social e também dialético. Segundo Erich Fromm, o indivíduo cultivou interiormente sentimentos de desamparo e solidão, pois perdeu o contato com sua dimensão mais humana, deixou de ampliar suas virtudes, e assim tornou-se incapaz de interagir com os mesmos aspectos essenciais das outras pessoas. É a este processo que ele chama de alienação social, oculta por trás das personas de cada um, mas mesmo assim capaz de exercer um impacto sinistro sobre a Humanidade. Ao mesmo tempo em que o homem avança materialmente, ele se aparta cada vez mais dos outros seres, é o que Erich Fromm expõe em sua obra Medo da Liberdade. Desta forma, a liberdade tão almejada torna- se uma armadilha assustadora da qual ele tenta fugir através da conquista de recursos financeiros e da guerra pelo poder, por meio de uma passividade absoluta diante do autoritarismo, ou ainda pelas vias do conformismo social. Assim, o homem pode fingir que possui alguma coisa, ou que é propriedade de alguém, pois desta maneira sente que não está sozinho. O psicanalista acredita que a aceitação do outro e de seu tesouro interior, a prática da solidariedade e do trabalho em conjunto, o exercício da fraternidade e a instituição do conforto social podem oferecer à Humanidade uma saída viável para esta trágica situação criada pelo próprio Homem. Teoria dos Constructos Pessoais (George Kelly) George Kelly propôs uma teoria da personalidade que enfatiza os pensamentos do indivíduo. Kelly referia-se à sua teoria como uma teoria asinina da personalidade. Com isso queria dizer que a teoria diz respeito à natureza do animal, e não às forças ambientais que empurrar ou puxam o indivíduo. A teoria de Kelly não contém constructos teóricos abstratos e não observáveis, focaliza, pelo contrário, a experiência fenomenológica do indivíduo, da mesma forma que as teorias humanistas. Kelly desenvolveu uma metáfora da personalidade que descrevia o ser humano como um cientista. Assim como um cientista utiliza teorias para planejar observações, as pessoas usam constructos pessoais para predizer o que acontecerá na vida. A pessoa tenta desenvolver conceitos que tornem a vida pessoal, particularmente no âmbito das relações interpessoais, mais previsível. Predições precisas permitem controle. A pessoa, como um cientista, descobre que as predições nem sempre se confirmam na experiência e, portanto, às vezes, tem de revisar esses conceitos pessoais. 2. Investimento 3. Encontro 4. Validação 5. Revisão construtiva 1. Antecipação Os constructos pessoais podem mudar. Mudanças de personalidade provocam fortes emoções. A ameaça é a percepção que a pessoa tem de uma mudança abrangente e iminente nas suas estruturas nucleares. Quando saímos de nossas estruturas nucleares de papel, sentimos culpa. Culpa, segundo Kelly, não é idêntico ao seu sentido habitual de violação de um padrão de moralidade culturalmente aceito. A ansiedade ocorre quando reconhecemos que estamos diante de acontecimentos fora de série de conveniências do nosso sistema de constructos. Para tentar evitar a ansiedade, mudamos os constructos. Como a antecipação de acontecimentos é função dos constructos, a ansiedade é um sinal de falha dos constructos e da necessidade de mudança. TEORIA COGNITIVAS As abordagens cognitivas de personalidade consideram a percepção e a cognição humanas a essência do que significa ser uma pessoa. A maneira como as pessoas interpretam seu meio é vista como central à sua humanidade, e o modo como elas diferem entre si ao interpretá-lo é considerado central à sua individualidade. Depois que a mente humana passou a ser vista como um organismo biológico, em vez de criação imutável de um ser divino, os cientistas puderam começar a investigar como o pensamento mudava assim como uma criança se desenvolvia; de que modo era influenciado por diferentes circunstâncias e modelado pela cultura. Psicologia da Forma A psicologia da Gestalt (ou psicologia da forma), movimento que começou na Alemanha um pouco antes do início do século XX. Os princípios centrais da teoria da Gestalt desdobram-se em três: 1. Os seres humanos buscam significado em seu ambiente; 2. Organizamos as sensações que temos do mundo ao nosso redor em percepções significativas; 3. Estímulos complexos não são redutíveis à soma das partes. 4. A palavra alemã Gestalt significa forma ou configuração; 5. A visão da teoria da Gestalt é a de que a configuração de um estímulo complexo é a sua essência; 6. Com base nessa perspectiva, os elementos que fazem parte de um estímulo ou de uma experiência não podem se somar para recriar o original; 7. A essência do original reside em suas complexas relações e em sua configuração geral, o que é perdido quando as subpartes são analisadas separadamente; 8. Foi somente com o trabalho de Kurt Lewin que a abordagem da Gestalt influenciou a psicologia da personalidade. Teoria de Campo (Kurt Lewin) A teoria de campo de Kurt Lewin é uma teoria da motivação que tem sua origem no pensamento da Gestalt. Devido a essa origem a teoria de Lewin dá muita importância à percepção individual, sendo assim uma teoria fenomenológica; isso significa que para Lewin mais importante do que a "realidade" para compreender o comportamento do indivíduo é a "percepção" que o indivíduo tem da realidade. A teoria de Lewin foi uma das primeiras a ver o comportamento humano como resultado tanto de fatores da pessoa como de fatores do ambiente. Definição de Personalidade: a definição de Lewin de personalidade converge para a condição momentânea do indivíduo – o conceito de causação contemporânea OBSERVACOES E REFLEXOS EXPERIENCIA CONCRETA FORMACAO DE CONCEITOS E GENERALIZACOES POR ABSTRACAO APLICACAO DOS CONCEITOS EM NOVAS SITUACOES Complexidade Cognitiva Consiste na extensão como uma pessoa percebe, utiliza e se sente à vontade com uma quantidade maior de distinções ou elementos isolados em que uma entidade ou evento é analisado, e até que ponto essa pessoa pode integrar esses elementos, estabelece conexões ou relações entre eles.
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