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TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO ESTADO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
FELIPE ALEXANDRE DA SILVA
TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO ESTADO
PONTA GROSSA
19/05/2016
FELIPE ALEXANDRE DA SILVA
TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO ESTADO
Trabalho realizado
 
como parte de avaliação d
a matéria de 
T
eoria Geral do 
Estado, 
do
 1°ano do curso de direito
 noturno.
Prof°
:Pablo 
Milanese
PONTA GROSSA
19/05/2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
2. TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO ESTADO......................................................5
2.1POSIÇÕES FUNDAMENTAIS............................................................................6
2.2TEORIASDA FORMAÇÃO DO ESTADO..........................................................7
3. CONCLUSÃO......................................................................................................8
REFERÊNCIAS.......................................................................................................9
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, será apresentado um resumo dos estudos da época do aparecimento do estado, bem como os motivos que levaram o surgimento do mesmo.
No que tange o aparecimento do estado, será abordado três posições fundamentais discutidas por autores renomados no assunto.
A respeito dos motivos do surgimento do estado será realizada uma análise das principais teorias que procuram explicar a formação originária do Estado, agrupadas em duas correntes de pensamento: Teorias que afirmam a formação natural ou espontânea do Estado e Teorias que sustentam a formação contratual dos Estados.
2.TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO ESTADO
A denominação estado (do latim status estar firme) veio aparecer pela primeira vez no livro de Maquiavel ,"O Príncipe", escrito em 1513, sendo usado pelos italianos para designar um nome de uma cidade independente . Nos séculos XVI e XVII a expressão foi sendo admitida em escritos franceses, ingleses e alemães. Na Espanha, até o século XVIII, aplicava-se também a denominação de estados a grandes propriedades rurais de domínio particular, cujos proprietários tinham poder jurisdicional.
O nome Estado, indicando uma sociedade política, só aparece no século XVI, e este é um dos argumentos para alguns autores que não admitem a existência do Estado antes do século XVII. Para eles, entretanto, sua tese não se reduz a uma questão de nome, sendo mais importante o argumento de que o nome Estado só pode ser aplicado com propriedade à sociedade política dotada de certas características bem definidas. A maioria dos autores, no entanto, admitindo que a sociedade ora denominada Estado é, na sua essência, igual à que existiu anteriormente, embora com nomes diversos, dá essa designação a todas as sociedades políticas que, com autoridade superior fixaram as regras de convivência de seus membros.
2.1 POSIÇÕES FUNDAMENTAIS 
A respeito do ponto de vista da época do aparecimento do Estado, as inúmeras teorias existentes podem ser reduzidas a três posições fundamentais:
Para muitos autores, o estado sempre esteve presente na sociedade humana, entendem que o estado originou-se junto com os grupamentos primitivos de nossa evolução. E que neste grupo já pré existia o poder e a autoridade de alguns para determinar o comportamento do grupo todo.
Outra leva de autores sustenta que, a sociedade humana permaneceu sem estado por certo período, no entanto, para atender às necessidades ou às conveniências dos grupos sociais ele foi elaborado. E nesse contexto iniciou-se a sua evolução. Dentro desse grupo de autores, a maioria, acredita que não ocorreu a formação do Estado em diferentes lugares no mesmo período histórico, uma vez que este foi aparecendo de acordo com as condições concretas de cada lugar.
A terceira posição defendida por alguns autores resume-se que: só é admitido como Estado à sociedade política dotada de certas características muito bem definidas. Argumentam que o conceito de Estado não é um conceito geral válido para todos os tempos, mas sim um conceito histórico concreto, que surge quando nasce a ideia e a prática da soberania, o que só ocorreu no século XVII, mais precisamente em 1648 com a paz de Westfália.Esse evento é citado por esses autores pelo fato da fixação dos limites territoriais resultantes das guerras religiosas, principalmente da Guerra dos Trinta Anos, movida pela França e seus aliados contra a Alemanha,evidenciando a criação de limites e poder soberano nessas áreas.
2.2 TEORIAS DA FORMAÇÃO DO ESTADO
Examinando-se as principais teorias que procuram explicar a formação originária do Estado, chega-se a uma primeira classificação, com dois grandes grupos, a saber:
a) 	Teorias que afirmam a formação natural ou espontânea do Estado, não havendo entre elas uma coincidência quanto à causa, mas tendo todas em comum a afirmação de que o Estado se formou naturalmente, não por um ato puramente voluntário. 
b)	Teorias que sustentam a formação contratual dos Estados, apresentando em comum, apesar de também divergirem entre si quanto às causas, a crença em que foi a vontade de alguns homens, ou então de todos os homens, que levou à criação do Estado. De maneira geral, os adeptos da formação contratual da sociedade é que defendem a tese da criação contratualista do Estado.
Dentre as teorias não contratualistas de maior vulto encontra-se:
Origem familial ou patriarcal: Resume-se na ideia que cada família primitiva se ampliou e deu origem a um Estado.
Origem em atos de força, de violência ou de conquista: Esta teoria baseia-se na idéia que um grupo mais forte dominou os mais fracos, submetendo a uma organização de vencedores e vencidos. O estado serviu como um instrumento de regulação desta relação.
Origem em causas econômicas ou patrimoniais: Refere-se a formação do estado com o objetivo do aproveitamento dos benefícios da divisão dos trabalhos,elucidando o caráter econômico desta teoria.O estado formou-se com o a função de conjuntar todos os profissionais de diferentes áreas para que pudessem evoluir com a troca de produtos e técnicas.Entre as teorias que sustentam a origem do Estado por motivos econômicos, a de maior repercussão prática foi e continua sendo a de Marx e Engels. Essa opinião de ambos vem muito claramente exposta por Engels numa de suas principais obras, "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado". Além de negar que o Estado tenha nascido com a sociedade, Engels afirma que ele "é antes um produto da sociedade, quando ela chega a determinado grau de desenvolvimento”;
Origem no desenvolvimento interno da sociedade: Robert Lowie, um dos principais defensores desta vertente, resume que o estado pode ser comparado a um germe, que em sociedades mais simples e menos desenvolvidas não o necessitam, todavia, as sociedades que alcançam um elevado grau de desenvolvimento o fazem florescer pela necessidade de regular as atividades cada vez mais descentralizadas daquele grupo. Ele explica que ele se desenvolve de forma natural, sem a influência de fatores externos à sociedade, inclusive de interesses de indivíduos ou de grupos, mas é o próprio desenvolvimento espontâneo da sociedade que dá origem ao Estado.
3. CONCLUSÃO
Neste trabalho, foi fixado o objetivo inicial de responder duas espécies de perguntas: uma a respeito da época do aparecimento do Estado; outra relativa aos motivos que determinaram e determinam o surgimento dos Estados. Foi absorvido a conjuntura histórica a despeito da denominação Estado e o devido período em que surge na transição do mundo feudal para os Estados Modernos.
Este estudo foi de grande valia, pois conseguiu mostrar uma visão aprofundada de como a estrutura do estado atual desenvolveu-se e entender a interferência que isto gerou na fundamentação dos principais sistemas econômicos como o socialismo e capitalismopor exemplo.
Ao término deste trabalho, concluo que existem diversas teorias que tentam explicar as origens do Estado, e não podemos escolher uma ou outra como a mais correta ou a mais improvável, todas são hipotéticas e na sua medida buscam explicar teoricamente como a sociedade contemporânea que conhecemos conseguiu chegar neste estágio de organização.
REFERÊNCIAS
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, 2° ed., São Paulo: Saraiva, 1998.
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado,11ed., São Paulo: Saraiva:1980.

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