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Curso de Direito do Trabalho - Alessandra Daniella

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CURSO EM PDF – DIREITO DO TRABALHO – TEORIA E EXERCÍCIOS 
Profª. Alessandra Daniella Matallo Rabello 
 
 www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 1 
 
 
Aula Demonstrativa 
 
Apresentação 
 
 Amigos, 
 Meu nome é Alessandra Daniella Matallo Rabello, sou professora das 
disciplinas de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho. 
 Concluí minha graduação em Direito na Universidade Paulista (SP) em 
2002. Posteriormente, ingressei no curso de especialização em Direito Civil na 
Universidade Mackenzie (SP). 
 Sou advogada e atuo nas áreas trabalhista, cível e consumidor, tanto na 
minha cidade natal, São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, onde atualmente re-
sido com meu marido e meu filho. 
 Gostaria de passar para vocês todo o meu conhecimento teórico e práti-
co na área. Direito do Trabalho é uma matéria fácil e apaixonante. Espero des-
vendar todas as suas dúvidas mostrando de forma simples, todos os mistérios 
dessa área. 
 Para as aulas, selecionei doutrinas de excelentes autores e questões re-
levantes dos últimos concursos. 
 Importante saber que as questões costumam se repetir, por isso a im-
portância de além de estudar a parte teórica, fazer e refazer exercícios. Quanto 
mais praticarem, mais fácil será na hora da prova. Sintam-se a vontade para 
tirar suas dúvidas. 
 
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Profª. Alessandra Daniella Matallo Rabello 
 
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 Nossas aulas serão divididas da seguinte maneira: 
 
Aula 
Demo 
Noções de Direito do Trabalho. 
Remuneração e Salário 
Aula 
01 
Contrato 
Aula 
02 
Jornada de Trabalho 
Aviso Prévio 
Aula 
03 
Estabilidade 
FGTS 
Aula 
04 
Normas de proteção ao Trabalho 
Férias 
Aula 
05 
Comissão de Conciliação Prévia 
Greve 
Aula 
06 
Direito Coletivo de Trabalho 
 
 Desejo a todos bons estudos, e qualquer dúvida entre em contato!!! 
 Um abraço, 
 
 Prof(a) Alessandra Daniella Matallo Rabello 
 
CURSO EM PDF – DIREITO DO TRABALHO – TEORIA E EXERCÍCIOS 
Profª. Alessandra Daniella Matallo Rabello 
 
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Sumário da Aula 
 
1. Noções de Direito do Trabalho 
1.1 Conceito 
1.2 Natureza Jurídica 
1.3 Fontes 
1.4 Princípios 
1.5 Direito do Trabalho e a CF/88 
1.6 Relação de Trabalho e Emprego 
2. Remuneração e Salário 
2.1 Conceito 
2.2 Salário 
2.3 Equiparação salarial 
2.4 Descontos no Salário 
2.5 Remuneração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Noções de Direito do Trabalho 
 
1.1 Conceito: 
 Direito do Trabalho, é o ramo do direito que rege relações jurídicas atra-
vés de princípios e normas, entre empregado e empregador. 
 
1.2 Natureza Jurídica: 
Predomina na doutrina o entendimento de que o Direito do Trabalho tem 
natureza de Direito Privado 
 
1.3 Fontes: 
As fontes se classificam em materiais e formais: 
 
 Materiais: exemplo a greve, que tem por objetivo melhor con-
dição de trabalho. 
 
 Formais: 
Heterônomas: Como nos ensina o professor Renato Saraiva, sua formação é 
materializada por um agente externo, um terceiro, em geral o Estado, sem a 
participação imediata dos destinatários principais das regras jurídica. São fon-
tes formais heterônomas a CF/88, a lei complementar, a lei ordinária, a medi-
da provisória, o decreto, a sentença normativa, as súmulas vinculantes edita-
das pelo STF e a sentença arbitral 
Autônomas: Ocorre quando a sua formação se caracteriza pela imediata par-
ticipação dos destinatários das regras produzidas, sem a interferência do agen-
te externo, do terceiro. São fontes formais autônomas, a Convenção coletiva 
de trabalho, o acordo coletivo de trabalho e o costume, conforme ensinamento 
do professor Renato Saraiva. 
 
1.4 Princípios: 
A. Norma mais favorável ao Empregado ou Proteção 
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Esse é um princípio muito importante, pois ele protege o polo mais frágil de 
uma relação laboral, o empregado, buscando diminuir a desigualdade no 
contrato de emprego pactuado entre empregado e empregador. 
Art. 620 CLT - As condições estabelecidas em 
Convenção, quando mais favoráveis, prevalece-
rão sobre as estipuladas em Acordo. 
B. Princípio da condição mais benéfica: 
Por esse princípio, em um contrato de trabalho ou em normas da empresa, as 
cláusulas constantes e inclusive as vantajosas, prevalecerão independen-
te de norma superveniente. 
TST Enunciado nº 288 - A complementação 
dos proventos da aposentadoria é regida pelas 
normas em vigor na data da admissão do em-
pregado, observando-se as alterações posterio-
res desde que mais favoráveis ao beneficiário do 
direito. 
C. Princípio da Irrenunciabilidade de Direitos: 
É um princípio que protege o empregado de possível coação do empregador. 
Por ele, o empregado não pode renunciar, dispor e derrogar seus direi-
tos. 
Art. 9º da CLT - serão nulos de pleno direito os 
atos praticados com o objetivo de desvirtuar, ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na 
presente Consolidação 
D. Princípio da Continuidade Laborial 
Por esse princípio, os contratos deveriam ser pactuados por prazo indetermi-
nado. 
TST Enunciado nº 212 - O ônus de provar o 
término do contrato de trabalho, quando nega-
dos a prestação de serviço e o despedimento, é 
do empregador, pois o princípio da continuidade 
da relação de emprego constitui presunção favo-
rável ao empregado. 
E. Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva 
Por este princípio o empregador pode fazer pequenas alterações contratual, 
unilateralmente, desde que não prejudique o empregado. 
Qualquer prejuízo, cabe ao empregado buscar a tutela jurisdicional. 
 
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Art. 468 CLT - Nos contratos individuais de tra-
balho só é lícita a alteração das respectivas con-
dições por mútuo consentimento, e ainda assim 
desde que não resultem, direta ou indiretamen-
te, prejuízos ao empregado, sob pena de nulida-
de da cláusula infringente desta garantia. 
F. Princípio da Primazia da Realidade 
Este princípio firma que a realidade sob a forma prevalece em relação a 
verdade formal. 
 
1.5 Direito do Trabalho e a CF/88 
Encontramos diversas normas do Direito do Trabalho na Constituição 
Federal, principalmente nos artigos 7º a 11. 
Importante nos concentrarmos no artigo 7º da CF/88, que fixou a igual-
dade de direitos entre trabalhadores urbanos e rurais. 
Diante de tal relevância do referido artigo, segue abaixo seu texto na ín-
tegra: 
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa 
causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensató-
ria, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender 
a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimenta-
ção, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência soci-
al, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo ve-
dada sua vinculaçãopara qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo cole-
tivo; 
VII- garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem re-
muneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor 
da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolo-
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sa; 
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em 
lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa 
renda nos termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quaren-
ta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da 
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos 
de revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cin-
qüenta por cento à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a du-
ração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especí-
ficos, nos termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 
trinta dias, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saú-
de, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou 
perigosas, na forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 
(cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem 
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou 
culpa; 
XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com pra-
zo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o 
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
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XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério 
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de 
admissão do trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou 
entre os profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condi-
ção de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o trabalhador avulso. 
Parágrafo único - São assegurados à categoria dos trabalhadores domésti-
cos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e 
XXIV, bem como a sua integração à previdência social. 
 
1.6 Relação de Trabalho e Emprego 
 
 
Trabalho Autônomo: 
Serviço de forma autônoma sem de-
pendência ou subordinação. 
Ex: jardineiro autônomo, pintor autô-
nomo, etc. 
 
 
Trabalho Eventual: 
Tem caráter esporádico, temporário e 
precário. Aquele indivíduo que faz o 
famoso “bico”, um dia é pintor e no 
outro marceneiro. 
 
 
Trabalho Avulso: 
Aqui encontramos a figura do traba-
lhador avulso portuário e do trabalha-
dor avulso em atividades de movi-
mentação de mercadorias em geral. 
 
Trabalho Institucional 
Este trabalho possui natureza estatu-
ária, ou seja, não há vínculo de em-
prego com a administração pública. 
Estágio Não há vínculo empregatício, Lei 
11.788/2008 
Trabalho Voluntário Atividade não remunerada, prestada 
por pessoa física a entidade pública 
de qualquer natureza, ou a instituição 
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privada de fins não lucrativo, que te-
nha objetivos cívicos, culturais, edu-
cacionais, científicos, recreativos ou 
de assistência social, inclusive mutua-
lidade. Lei 9.608/1998 
Trabalho Subordinado – Relação 
de Emprego 
Trata-se de trabalho subordinado por 
pessoa física, oneroso e de natureza 
não eventual. 
 
Na relação de Emprego, os requisitos são: 
Pessoalidade 
Alteridade 
Não eventualidade 
Onerosidade 
Subordinação 
Pessoalidade: O serviço deve ser executado pelo próprio empregado. 
Alteridade: Os riscos do empreendimento pertencem ao empregador e nunca 
ao empregado. 
Não eventualidade: Serviço com caráter contínuo, duradouro e permanente. 
Onerosidade: É a contraprestação do serviço realizado pelo empregado. 
Subordinação: O empregado é subordinado juridicamente ao empregador, 
devendo cumprir ordens emitidas. 
 
2. Remuneração e Salário 
 
 
 
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2.1 Conceito 
 
Salário É toda contraprestação paga pelo empregador ao em-
pregado, pelo serviço prestado, em face do contrato 
de trabalho pactuado entre as partes. 
Remuneração De acordo com o artigo 457 da CLT, compreendem-se 
na remuneração do empregado, para todos os efeitos 
legais, além do salário devido e pago diretamente pelo 
empregador, como contraprestação do serviço, as gor-
jetas que receber. 
 
Gorjeta: Conforme o § 3º do artigo 457 da 
CLT, considera-se gorjeta não só a importância es-
pontaneamente dada pelo cliente ao empregado, 
como também aquela que for cobrada pela empresa 
ao cliente, como adicional nas contas a qualquer títu-
lo, e destinada à distribuição aos empregados. 
 
2.2 Salário 
• Salário Básico: Contraprestação paga em dinheiro ou dinheiro e utili-
dades (salário in natura) 
• Salário in Natura: Conforme o artigo 458 da CLT, além do pagamento 
em dinheiro, compreende-se no salário, a alimentação, habitação, ves-
tuário e outras prestações in natura que a empresa, fornecer habitual-
mente e de forma gratuita ao empregado, seja pelo costume, seja por 
contrato. 
 
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Não é salário in natura: 
 
- fornecimento de bebida alcoólica Art. 
- fornecimento de drogas nocivas 458 CLT 
- previdência privada 
- seguro de vida 
- assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada di-
retamente ou mediante seguro-saúde 
- transporte destinado ao deslocamento para o trabalho 
e retorno, em percurso servido ou não por transporte públi-
co 
- educação, em estabelecimento de ensinopróprio ou de 
terceiros, compreendendo os valores relativos à matrícula, 
mensalidade, anuidade, livros e material didático 
- vestuário, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos 
empregados e utilizados no local do trabalho, para a presta-
ção do serviço. 
 
 Vale-transporte: não é salário in natura 
 Habitação, Energia Elétrica e o Veículo fornecido pelo empregador ao 
empregado, quando indispensável para a realização do trabalho, mesmo 
que o empregado o utilize para atividades particulares, não é considera-
do salário in natura, súmula 367 do TST 
 Cigarro não é salário in natura, súmula 367 do TST 
 Vale-Refeição : O vale para refeição, fornecido por força do contrato 
de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empre-
gado, para todos os efeitos legais, de acordo com a súmula 241 do TST. 
O vale-refeição fornecido nos termos do PAT, Programa de Alimentação 
do Trabalhador, Lei 6.321/1976 não é salário in natura 
 A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade de-
verão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, res-
pectivamente, a 25% e 20% do salário-contratual. 
O empregado rural, tem seu desconto de prestação in natura cal-
culado sobre o salário mínimo, até o limite de 20% para moradia e 25% 
para alimentação. (Lei 5.889/1973) 
Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a 
ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da ha-
bitação pelo número de co-ocupantes, vedada, em qualquer hipótese, a 
L
ei 10.243/2001 
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utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família. (§ 4º 
do artigo 458 da CLT) 
 
• Salário Complessivo: 
Pagamento feito de forma única sem discriminar as verbas quitadas. 
TST Enunciado nº 91 - Cláusula Contratual - Salário Complessivo 
- Direitos Legais ou Contratuais 
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou per-
centagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contra-
tuais do trabalhador. 
 
2.3 Equiparação Salarial 
Art 7º, XXX CF – Proibição de diferença de salários, de exercício de 
funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou es-
tado civil. 
Art. 461 CLT. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, 
prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá 
igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for 
feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre 
pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) 
anos. 
§ 2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o emprega-
dor tiver pessoal organizados em quadro de carreira, hipótese em que 
as promoções deverão obedecer aos critérios de antiguidade e mereci-
mento. 
§ 3º No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas 
alternadamente por merecimento e por antiguidade, dentro de cada ca-
tegoria profissional. 
§ 4º O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiên-
cia física ou mental atestado pelo órgão competente da Previdência So-
cial, não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial 
Requisitos da equiparação salarial: 
• Exercer a mesma função 
• Mesmo município 
• Mesma produtividade e perfeição técnica entre empregados, onde a dife-
rença de tempo de serviço na função não seja superior a 2 anos. 
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• Simultaneidade no serviço 
• Não tenha quadro organizado em carreira, pois o quadro organizado 
obedece o critério de antiguidade e merecimento. 
 
2.4 Descontos no Salário 
O fundamento encontra-se no artigo 462 da CLT que diz: 
Art. 462 CLT. Ao empregador é vetado efetuar qualquer desconto nos salá-
rios do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispo-
sitivos de Lei ou de contrato coletivo. 
§ 1º Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde 
que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do em-
pregado. 
§ 2º É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de mercadorias 
aos empregados ou serviços destinados a proporcionar-lhe prestações in natu-
ra exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de que os em-
pregados se utilizem do armazém ou dos serviços. 
§ 3º Sempre que não for possível o acesso dos empregados a armazéns ou 
serviços não mantidos pela empresa, é lícito à autoridade competente deter-
minar a adoção de medidas adequadas, visando que as mercadorias sejam 
vendidas e os serviços prestados a preços razoáveis, sem intuito de lucro e 
sempre em benefício dos empregados. 
§ 4º Observando o disposto neste Capítulo, é vetado às empresas limitar, 
por qualquer forma, a liberdade, dos empregados de dispor do seu salário. 
Observe o Enunciado 342 do TST: 
TST Enunciado nº 342 - Descontos salariais efetuados pelo empregador, 
com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em 
planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de 
previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreati-
va associativa dos seus trabalhadores, em seu benefício e dos seus 
dependentes, não afrontam o disposto pelo Art. 462 da CLT, salvo se ficar 
demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídi-
co. 
Por fim, importante saber a respeito de empregado doméstico, onde é vedado 
o desconto por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene e moradia: 
Lei 5.859/1972 
"Artigo 2º-A. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário 
do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou mora-
dia. 
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§ 1º Poderão ser descontadas as despesas com moradia de que trata o caput 
deste artigo quando essa se referir a local diverso da residência em que ocor-
rer a prestação de serviço, e desde que essa possibilidade tenha sido expres-
samente acordada entre as partes. 
§ 2º As despesas referidas no caput deste artigo não têm natureza salarial 
nem se incorporam à remuneração para quaisquer efeitos." 
 
2.5 Remuneração 
São as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias 
para viagem (desde que excedam 50% do salário percebido pelo empregado 
mensalmente) e abonos pagos pelo empregador, como nos ensina o § 1º do 
artigo 458 da CLT. 
Também são as gratificações por tempo de serviço, de acordo com a súmula 
203 do TST. 
 
Comissão É a retribuição paga pelo empregador ao empregado sobre 
o negócio concluído. 
Exemplo: A vendedora de roupa, sobre cada peça vendida, 
receberá R$ 5,00 por unidade. 
No Brasil admite-se que o empregado tenha como salário 
somente a comissão, com o direito assegurado da percep-
ção do salário mínimo ao final do mês. 
Percentagens É a retribuição paga pelo empregador ao empregador com 
base percentual sobre as vendas realizadas, sem valor de-
terminado. 
Exemplo: A vendedora de roupa, sobre cada peça de roupa 
vendida, receberá 5% por unidade. 
Gratificações Forma de retribuição do empregador ao empregado, visan-
do incentivá-lo e assim conquistar maior dedicação em 
seus afazeres. 
Se esse tipo de retribuição for pago habitualmente, terá 
natureza salarial. A CLT somente considera as gratificações 
de natureza salarial, se forem ajustadas, porém a jurispru-
dência afirma que, havendoreiteração na retribuição, ela 
terá natureza salarial. 
13º Salário Gratificação compulsória, conforme art. 7º, VIII da CF. 
Essa retribuição paga pelo empregador ao empregado de-
verá se paga em duas parcelas: a primeira parcela deverá 
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ser paga entre fevereiro e novembro; e a segunda parcela 
até o dia 20 de dezembro. 
O valor é proporcional aos meses de serviço na ordem de 
1/12 por mês. 
O empregado tem direito ao 13º salário proporcional nos 
casos de: dispensa sem justa causa, aposentadoria, pedido 
de demissão, extinção da empresa, término do contrato a 
prazo determinado dispensa indireta. O empregado perde 
esse direito no caso de ser despedido por justa causa. No 
caso de encerramento do contrato por culpa recíproca, o 
13º é devido pela metade. 
Diária para via-
gem 
Diárias são pagamentos feitos pelo empregador ao empre-
gado, em caso do mesmo ter que viajar para executar ser-
viço em outro lugar. Essas diárias são para efetuar o pa-
gamento de sua pousada, alimentação e locomoção. 
No caso dessas diárias ultrapassarem 50% do salário do 
empregado, seu valor integral passará a ter natureza sala-
rial. 
Abono É o adiantamento em dinheiro de parte do salário 
Gorjeta É a retribuição para por terceiro ao empregado, pelo tra-
tamento recebido. As gorjetas integram o 13º salário, in-
denização, férias e FGTS. Não integram a base de cálculo 
para adicional noturno, adicional de horas extras, repouso 
semanal remunerado e aviso prévio. 
Prêmios Salário pago pelo empregador ao empregado, por ter reali-
zado determinada tarefa com louvor. É uma espécie de me-
recimento. Ele só terá caráter salarial se for pago com ha-
bitualidade. 
Quebra de cai-
xa 
Esse desconto se dá quando o empregado erra ao fechar o 
caixa da empresa. Se esse desconto é maior do que a per-
da ou se é pago sem que tenha havido desconto na remu-
neração, terá natureza salarial. 
TST Enunciado nº 247 - A parcela paga aos bancários 
sob a denominação quebra de caixa possui natureza sala-
rial, integrando o salário do prestador dos serviços, para 
todos os efeitos legais 
 
Adicional de 
horas extras 
É a remuneração paga pelo empregador ao empregado de 
serviços extraordinários com acréscimo de 50% sobre a 
hora normal. 
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O fundamento está no artigo 7º, XVI da CF. 
A habitualidade dessa remuneração, faz com que a hora 
extraordinária integre a remuneração base para cálculos 
feitos sobre o salário e integra o aviso prévio. 
O empregado doméstico não tem direito a esta remunera-
ção. 
Adicional no-
turno 
O trabalhador urbano tem compreendido como horário no-
turno das 22h às 5h. Seu adicional é de no mínimo 20% 
sobre o salário diurno do mesmo ou de outro empregado 
que execute o mesmo serviço. 
Essa remuneração paga com habitualidade, integrará o sa-
lário. 
O trabalhador rural tem compreendido como horário notur-
no das 21h às 5h. Seu adicional é de 25% sobre o diurno. 
Adicional de 
insalubridade 
Remuneração paga ao empregado que presta serviço em 
condição acima dos limites de tolerância estabelecido pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego. 
O adicional é de 10%, 20% ou 40% sobre o salário-
mínimo, conforme o grau de insalubridade. 
A constatação da insalubridade se dá através de perícia 
técnica. 
Adicional de 
periculosidade 
Remuneração paga ao empregado que presta serviço em 
contato com explosivos ou inflamáveis. 
O adicional é de 30% sobre o salário contratual. 
TST Enunciado nº 191 - O adicional de periculosidade 
incide apenas sobre o salário básico e não sobre este 
acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitá-
rios, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser 
efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza sa-
larial. 
Essa remuneração paga habitualmente, integrará ao salá-
rio. Não integrará o descanso semanal remunerado. 
Adicional de 
Transferência 
Remuneração paga pelo empregador ao empregado, no 
valor de 25% sobre o salário contratual que o empregado 
estiver recebendo na nova localidade. Esse adicional é de-
vido ao empregado transferido para outra localidade, no 
interesse de seu serviço e de forma transitória. 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
01. (TRT 20ªRegião/ Analista Judiciário – Execução de Mandados/ 
2011) O princípio que possui como propósito tentar corrigir desigual-
dades, criando uma superioridade jurídica em favor do empregado di-
ante da sua condição de hipossuficiente é especificamente o princípio 
da: 
(A) dignidade da pessoa humana. 
(B) condição mais benéfica. 
(C) primazia da realidade. 
(D) proteção. 
(E) boa-fé. 
 
Comentários: 
O princípio da proteção ele tem como objetivo atenuar o desequilíbrio 
entre empregado e empregador. Ele é a base do Direito do Trabalho. 
A resposta correta é a letra D 
 
02. (TRT 24ªRegião/ Analista Judiciário – Área Jurídica/ 2011) Ma-
ria, estudante de direito, está discutindo com o seu colega de classe, 
Denis, a respeito das Fontes do Direito do Trabalho. Para sanar a dis-
cussão, indagaram ao professor da turma sobre as fontes autônomas e 
heterônomas. O professor respondeu que as Convenções Coletivas de 
Trabalho, as Sentenças Normativas e os Acordos Coletivos são fontes 
(A) autônomas. 
(B) heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente. 
(C) autônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente. 
(D) autônomas, heterônomas e autônomas, respectivamente. 
(E) heterônomas. 
 
Comentários: 
As Convenções Coletivas de Trabalho e os Acordos Coletivos são 
fontes formais autônomas porque decorrem da vontade dos próprios agentes, 
sem ter a presença de um terceiro. 
As Sentenças Normativas são impostas por um agente externo. 
A resposta correta é a letra D 
 
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03. (TRT 20ªRegião/ Técnico judiciário – Área administrativa/ 2011) 
Considere: 
I. Aviso prévio. 
II. Repouso semanal remunerado. 
III. Horas extras. 
De acordo com entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Traba-
lho, as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou ofe-
recidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do 
empregado, não servindo de base de cálculo para os itens: 
(A) I e II, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) III, apenas. 
(E) I, II e III. 
 
Comentários: 
Trata-se da súmula 354 do TST. 
Observe o diz o Enunciado: “As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de 
serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remunera-
ção do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de 
aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal re-
munerado”. 
A resposta correta é a letra E 
 
4. (TRT 23ªRegião/ Analista judiciário – Área administrativa/ 2011) 
Gilberto trabalha como garçom no restaurante “C”, possuindo contrato 
de trabalho por prazo indeterminado celebrado há mais de cinco anos. 
Além do salário mensal, Gilberto recebe gorjetas pagas diretamente 
por sua empregadora. Porém, ontem Gilberto recebeu aviso prévio de 
que seu contrato de trabalho iria ser rescindido sem justa causa, sendo 
que o aviso prévio seria indenizado. Neste caso, tais gorjetas: 
(A) não integrarão o aviso prévio indenizado, independentementede 
serem habituais ou não. 
(B) integrarão sempre o aviso prévio indenizado. 
(C) integrarão o aviso prévio indenizado somente se forem recebidas 
com habitualidade por período superior a 12 meses. 
(D) não integrarão o aviso prévio indenizado somente se não forem 
habituais. 
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(E) integrarão o aviso prévio indenizado, sendo o cálculo realizado 
com base na média das gorjetas recebidas durante os últimos seis me-
ses. 
 
Comentários: 
As gorjetas são uma espécie de remuneração paga pelo cliente da empresa ao 
empregado da empresa que o serviu. 
No Brasil, as gorjetas não são obrigatórias. 
As gorjetas, apesar de integrarem a remuneração do empregado, elas não 
integram a base de cálculo do repouso semanal remunerado, horas extras, 
aviso prévio e adicional noturno. 
A resposta correta é a letra A 
 
5. (TRT 24ªRegião/ Analista judiciário – Execução de Mandados/ 
2011) 
Davi trabalha na empresa X como analista de sistema, suporte e inter-
net. Além de seu salário mensal, recebe as seguintes utilidades: curso 
de informática avançada, seguro de vida e previdência privada. Neste 
caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, 
(A) apenas o curso de informática é considerado salário utilidade. 
(B) nenhum dos itens mencionados são considerados salários-
utilidade. 
(C) apenas o seguro de vida é considerado salário-utilidade. 
(D) apenas o curso de informática e a previdência privada são conside-
rados salários-utilidade. 
(E) apenas o seguro de vida e a previdência privada são considerados 
salários-utilidade. 
 
Comentários: 
O salário in natura importa na integração de um benefício ao salário. 
Esse benefício o empregado recebe “pelo trabalho” e não “para o trabalho” 
Quando o benefício é recebido para ser utilizado no trabalho, ou seja, “para o 
trabalho”, não é salário in natura. 
Seus requisitos do salário in natura, de acordo com a professora Vólia Bomfim 
Cassar, em seu livro “Resumo de Direito do Trabalho” são: 
a. Concessão de uma utilidade 
b. Que a utilidade seja benéfica 
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c. Que seja concedida de forma graciosa, habitual e fornecida pelos servi-
ços prestados. 
d. Que não haja lei retirando a natureza salarial da parcela. 
Na presente questão, o curso de informática avançada, o seguro de vida e a 
previdência privada não são considerados salário utilidade, porque no artigo 
458 §2º da CLT, educação, em estabelecimento de ensino próprio ou 
de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensa-
lidade, anuidade, livros e material didático; seguro de vida e previ-
dência social não são considerados salário in natura. 
A resposta correta é a letra B 
 
6. (TRT 20ªRegião/ Analista judiciário – Área Jurídica / 2006) Consi-
dere as seguintes assertivas a respeito da Remuneração: 
I. Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diá-
rias para viagens que não excedam 50% do salário percebido pelo em-
pregado. 
II. Como regra, a assistência médica, hospitalar e odontológica, pres-
tada diretamente ou mediante seguro-saúde pelo empregador, com-
preende-se no salário, para todos os efeitos legais. 
III. Para todos os efeitos legais, as gorjetas não estão compreendidas 
na remuneração do empregado, uma vez que não se tratam de contra-
prestação de serviços. 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho está correto APE-
NAS o que se afirma em: 
(A)) I. 
(B) I e II. 
(C) I e III. 
(D) II. 
(E) II e III. 
 
Comentários: 
Item I CORRETO, pois está de acordo com o artigo 457 § 2º da CLT que 
diz “Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias pa-
ra viagem que não excedem de cinqüenta por centro do salário percebi-
do pelo empregado”. 
Item II ERRADO, pois assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada 
diretamente ou mediante seguro-saúde não são considerados salário, de 
acordo com o inciso IV do § 2º, do artigo 458 da CLT 
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Item III ERRADO, pois de acordo com o artigo 457 da CLT, compreendem-
se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário 
devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, 
as gorjetas que receber. 
A resposta correta é a letra A 
 
7. (TRT 2ªRegião/ Analista judiciário – Área Jurídica / 2008) 
Raimunda é garçonete no restaurante do TIO TITO e recebe, além do 
seu salário mensal, gorjetas fornecidas espontaneamente pelos clien-
tes. Neste caso, as gorjetas 
(A) integram a remuneração de Raimunda, não servindo de base de 
cálculo apenas para as parcelas de aviso-prévio. 
(B) não integram a remuneração de Raimunda, uma vez que não são 
cobradas pelo empregador na nota de serviço, mas fornecidas espon-
taneamente pelos clientes. 
(C) integram a remuneração da Raimunda e servem de base de cálculo 
para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas-extras e re-
pouso semanal remunerado. 
(D) integram a remuneração de Raimunda, não servindo de base de 
cálculo apenas para o repouso semanal remunerado. 
(E) integram a remuneração de Raimunda, mas não servem de base de 
cálculo para as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas-
extras e repouso semanal remunerado. 
 
Comentários: 
As gorjetas são uma espécie de remuneração paga pelo cliente da empresa ao 
empregado da empresa que o serviu. 
As gorjetas, apesar de integrarem a remuneração do empregado, elas não 
integram a base de cálculo do repouso semanal remunerado, horas extras, 
aviso prévio e adicional noturno. 
A resposta correta é a letra E 
 
8. (TRT 19ªRegião/ Analista judiciário – Área Jurídica / 2008) 
Considera-se salário in natura (salário utilidade) 
(A) seguros de vida e de acidentes pessoais, bem como a previdência 
privada. 
(B) a assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada mediante 
seguro-saúde. 
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(C) a assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada direta-
mente pelo empregador. 
(D) a educação, em estabelecimento de ensino de terceiros, compre-
endendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, li-
vros e material didático. 
(E) o veículo fornecido pelo empregador e utilizado pelo empregado 
também em finais de semana e em férias. 
 
Comentários: 
De acordo com o artigo 458, § 2º da CLT não serão consideradas como salá-
rio as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: 
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e 
utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; 
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compre-
endendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e ma-
terial didático; 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, 
em percurso servido ou não por transporte público; 
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou 
mediante seguro-saúde; 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; 
VI – previdência privada; 
Observe a letra E, o veículo fornecido pelo empregador é para sua utilização, 
inclusive nos finais de semanas e férias, ou seja, é para uso pessoal, dife-
rentemente o que diz no artigo 458 §2º, III, onde o transporte tem somente 
como finalidade o deslocamento do empregadoao trabalho e o seu retorb 
no. Com isso, a hipótese da letra E, é salário in natura. 
A resposta correta é a letra E 
 
9. (TRT 8ª Região/ Técnico judiciário – Área Administrativa/ 2001) 
Em termos de 13º salário, a indenização de um trabalhador admitido 
em 10.1.2000 e dispensado injustamente em 25.8.2000, eqüivale, em 
avos, a 
(A) 7/12 
(B) 8/12 
(C) 9/12 
(D) 10/12 
(E) 12/12 
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Comentários: 
Aqui a contagem se dá pelos 8 meses trabalhados mais 15 dias. Totalizan-
do 9/12 avos. 
A resposta correta é a letra C 
 
10. (TRT 22ª Região/ Técnico judiciário – Área Administrativa/ 2010) 
O 13º salário é parte obrigatória a ser paga 
(A) A todos os empregados em uma única parcela até o dia 20 de de-
zembro. O empregado também tem direito a perceber a primeira par-
cela juntamente com as férias, se assim o requerer no mês de janeiro. 
(B) Somente aos empregados que estiverem trabalhando no período 
mínimo de doze menos, em uma única parcela até o dia 20 de dezem-
bro. O empregado pode receber a primeira parcela juntamente com as 
férias, se assim o requerer no mês de fevereiro. 
(C) A todos os empregados em duas parcelas. A primeira até o dia 30 
de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. 
(D) Somente aos empregados que estiverem trabalhando no período 
mínimo de doze meses, em duas parcelas, sendo a primeira até o dia 
30 de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. O empregado 
pode perceber a primeira parcela juntamente com as férias, se assim o 
requerer no mês de janeiro. 
(E) A todos os empregados em duas parcelas. A primeira até o dia 30 
de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. O empregado não 
pode perceber nenhuma das parcelas juntamente com as férias, mes-
mo se assim o requerer. 
 
Comentários: 
De acordo com os artigos 1º e 2º da Lei 4.749/65, a todos os empregados 
em duas parcelas. A primeira até o dia 30 de novembro, e a segunda 
até o dia 20 de dezembro. 
A resposta correta é a letra C 
 
 
 
 
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QUESTÕES PROPOSTAS 
 
01. (TRT 20ªRegião/ Analista Judiciário – Execução de Mandados/ 
2011) O princípio que possui como propósito tentar corrigir desigual-
dades, criando uma superioridade jurídica em favor do empregado di-
ante da sua condição de hipossuficiente é especificamente o princípio 
da: 
(A) dignidade da pessoa humana. 
(B) condição mais benéfica. 
(C) primazia da realidade. 
(D) proteção. 
(E) boa-fé. 
 
02. (TRT 24ªRegião/ Analista Judiciário – Área Jurídica/ 2011) Ma-
ria, estudante de direito, está discutindo com o seu colega de classe, 
Denis, a respeito das Fontes do Direito do Trabalho. Para sanar a dis-
cussão, indagaram ao professor da turma sobre as fontes autônomas e 
heterônomas. O professor respondeu que as Convenções Coletivas de 
Trabalho, as Sentenças Normativas e os Acordos Coletivos são fontes 
(A) autônomas. 
(B) heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente. 
(C) autônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente. 
(D) autônomas, heterônomas e autônomas, respectivamente. 
(E) heterônomas. 
 
03. (TRT 20ªRegião/ Técnico judiciário – Área administrativa/ 2011) 
Considere: 
I. Aviso prévio. 
II. Repouso semanal remunerado. 
III. Horas extras. 
De acordo com entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Traba-
lho, as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou ofe-
recidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do 
empregado, não servindo de base de cálculo para os itens: 
(A) I e II, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
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(D) III, apenas. 
(E) I, II e III. 
 
4. (TRT 23ªRegião/ Analista judiciário – Área administrativa/ 2011) 
Gilberto trabalha como garçom no restaurante “C”, possuindo contrato 
de trabalho por prazo indeterminado celebrado há mais de cinco anos. 
Além do salário mensal, Gilberto recebe gorjetas pagas diretamente 
por sua empregadora. Porém, ontem Gilberto recebeu aviso prévio de 
que seu contrato de trabalho iria ser rescindido sem justa causa, sendo 
que o aviso prévio seria indenizado. Neste caso, tais gorjetas: 
(A) não integrarão o aviso prévio indenizado, independentemente de 
serem habituais ou não. 
(B) integrarão sempre o aviso prévio indenizado. 
(C) integrarão o aviso prévio indenizado somente se forem recebidas 
com habitualidade por período superior a 12 meses. 
(D) não integrarão o aviso prévio indenizado somente se não forem 
habituais. 
(E) integrarão o aviso prévio indenizado, sendo o cálculo realizado 
com base na média das gorjetas recebidas durante os últimos seis me-
ses. 
 
5. (TRT 24ªRegião/ Analista judiciário – Execução de Mandados/ 
2011) Davi trabalha na empresa X como analista de sistema, suporte e 
internet. Além de seu salário mensal, recebe as seguintes utilidades: 
curso de informática avançada, seguro de vida e previdência privada. 
Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, 
(A) apenas o curso de informática é considerado salário utilidade. 
(B) nenhum dos itens mencionados são considerados salários-
utilidade. 
(C) apenas o seguro de vida é considerado salário-utilidade. 
(D) apenas o curso de informática e a previdência privada são conside-
rados salários-utilidade. 
(E) apenas o seguro de vida e a previdência privada são considerados 
salários-utilidade. 
 
6. (TRT 20ªRegião/ Analista judiciário – Área Jurídica / 2006) Consi-
dere as seguintes assertivas a respeito da Remuneração: 
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I. Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diá-
rias para viagens que não excedam 50% do salário percebido pelo em-
pregado. 
II. Como regra, a assistência médica, hospitalar e odontológica, pres-
tada diretamente ou mediante seguro-saúde pelo empregador, com-
preende-se no salário, para todos os efeitos legais. 
III. Para todos os efeitos legais, as gorjetas não estão compreendidas 
na remuneração do empregado, uma vez que não se tratam de contra-
prestação de serviços. 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho está correto APE-
NAS o que se afirma em: 
(A)) I. 
(B) I e II. 
(C) I e III. 
(D) II. 
(E) II e III. 
 
7. (TRT 2ªRegião/ Analista judiciário – Área Jurídica / 2008) Raimun-
da é garçonete no restaurante do TIO TITO e recebe, além do seu salá-
rio mensal, gorjetas fornecidas espontaneamente pelos clientes. Neste 
caso, as gorjetas 
(A) integram a remuneração de Raimunda, não servindo de base de 
cálculo apenas para as parcelas de aviso-prévio. 
(B) não integram a remuneração de Raimunda, uma vez que não são 
cobradas pelo empregador na nota de serviço, mas fornecidas espon-
taneamente pelos clientes. 
(C) integram a remuneração da Raimunda e servem de base de cálculo 
para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas-extras e re-
pouso semanal remunerado. 
(D) integram a remuneração de Raimunda, não servindo de base de 
cálculo apenas para o repouso semanal remunerado. 
(E) integram a remuneração de Raimunda, mas não servem de base de 
cálculo para as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas-
extras e repouso semanal remunerado. 
 
8. (TRT 19ªRegião/ Analista judiciário – Área Jurídica / 2008) Consi-
dera-se salário in natura (salário utilidade) 
(A) seguros de vida e de acidentes pessoais,bem como a previdência 
privada. 
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(B) a assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada mediante 
seguro-saúde. 
(C) a assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada direta-
mente pelo empregador. 
(D) a educação, em estabelecimento de ensino de terceiros, compre-
endendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, li-
vros e material didático. 
(E) o veículo fornecido pelo empregador e utilizado pelo empregado 
também em finais de semana e em férias. 
 
9. (TRT 8ª Região/ Técnico judiciário – Área Administrativa/ 2001) 
Em termos de 13º salário, a indenização de um trabalhador admitido 
em 10.1.2000 e dispensado injustamente em 25.8.2000, eqüivale, em 
avos, a 
(A) 7/12 
(B) 8/12 
(C) 9/12 
(D) 10/12 
(E) 12/12 
 
10. (TRT 22ª Região/ Técnico judiciário – Área Administrativa/ 
2010) O 13º salário é parte obrigatória a ser paga 
(A) A todos os empregados em uma única parcela até o dia 20 de de-
zembro. O empregado também tem direito a perceber a primeira par-
cela juntamente com as férias, se assim o requerer no mês de janeiro. 
(B) Somente aos empregados que estiverem trabalhando no período 
mínimo de doze menos, em uma única parcela até o dia 20 de dezem-
bro. O empregado pode receber a primeira parcela juntamente com as 
férias, se assim o requerer no mês de fevereiro. 
(C) A todos os empregados em duas parcelas. A primeira até o dia 30 
de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. 
(D) Somente aos empregados que estiverem trabalhando no período 
mínimo de doze meses, em duas parcelas, sendo a primeira até o dia 
30 de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. O empregado 
pode perceber a primeira parcela juntamente com as férias, se assim o 
requerer no mês de janeiro. 
(E) A todos os empregados em duas parcelas. A primeira até o dia 30 
de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. O empregado não 
pode perceber nenhuma das parcelas juntamente com as férias, mes-
mo se assim o requerer. 
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GABARITO 
 
01 - D 02 - D 03 - E 04 - A 05 - B 
06 - A 07 - E 08 - E 09 - C 10 - C 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
- SARAIVA, Renato. Direito do Trabalho. 13ª Ed. São Paulo: Método, 2011. 
- ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Manual de Direito do Trabalho. 
15ª. Ed. São Paulo: Método, 2011. 
- NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 23ª Ed. São 
Paulo: Saraiva, 2008 
- CASSAR, Vólia Bomfim. Resumo de Direito do Trabalho. Niterói,RJ: Impetus, 
2010.

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