Direito de Obrigação

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DIREITO CIVIL III
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OBRIGAÇÕES
antigo
DIREITO CIVIL III
Ponto 5
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TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES 
5. TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
 
5.1 CESSÃO DE CRÉDITO
5.2 ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
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TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES 
 
 
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TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES – 5 arts 
DA TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
CAPÍTULO II DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ART. 299. É FACULTADO A TERCEIRO ASSUMIR A OBRIGAÇÃO DO DEVEDOR, COM O CONSENTIMENTO EXPRESSO DO CREDOR, FICANDO EXONERADO O DEVEDOR PRIMITIVO, SALVO SE AQUELE, AO TEMPO DA ASSUNÇÃO, ERA INSOLVENTE E O CREDOR O IGNORAVA.
PARÁGRAFO ÚNICO. QUALQUER DAS PARTES PODE ASSINAR PRAZO AO CREDOR PARA QUE CONSINTA NA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA, INTERPRETANDO-SE O SEU SILÊNCIO COMO RECUSA.
ART. 300. SALVO ASSENTIMENTO EXPRESSO DO DEVEDOR PRIMITIVO, CONSIDERAM-SE EXTINTAS, A PARTIR DA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA, AS GARANTIAS ESPECIAIS POR ELE ORIGINARIAMENTE DADAS AO CREDOR.
ART. 301. SE A SUBSTITUIÇÃO DO DEVEDOR VIER A SER ANULADA, RESTAURA-SE O DÉBITO, COM TODAS AS SUAS GARANTIAS, SALVO AS GARANTIAS PRESTADAS POR TERCEIROS, EXCETO SE ESTE CONHECIA O VÍCIO QUE INQUINAVA A OBRIGAÇÃO.
ART. 302. O NOVO DEVEDOR NÃO PODE OPOR AO CREDOR AS EXCEÇÕES PESSOAIS QUE COMPETIAM AO DEVEDOR PRIMITIVO.
ART. 303. O ADQUIRENTE DE IMÓVEL HIPOTECADO PODE TOMAR A SEU CARGO O PAGAMENTO DO CRÉDITO GARANTIDO; SE O CREDOR, NOTIFICADO, NÃO IMPUGNAR EM TRINTA DIAS A TRANSFERÊNCIA DO DÉBITO, ENTENDER-SE-Á DADO O ASSENTIMENTO.
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
CONCEITO 
A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA É O NEGÓCIO JURÍDICO QUE TRADUZ A TRANSFERÊNCIA DE UM DÉBITO, OU SEJA, UMA TERCEIRA PESSOA (ASSUNTOR) ASSUME O POLO PASSIVO DA RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL SE OBRIGANDO PERANTE O CREDOR A CUMPRIR A PRESTAÇÃO DEVIDA
A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA OU CESSÃO DE DÉBITO, APESAR DE PRESENTE NÃO ERA REGULADA PELO CC/1916 - COM O ADVENTO DO CC/ 2002, A MATÉRIA FOI INTRODUZIDA NO ORDENAMENTO JURÍDICO CIVILÍSTICO (CC - ARTS. 299/303)
A DOGMÁTICA JURÍDICA RELUTOU EM ADMITIR, FORA DA SUCESSÃO HEREDITÁRIA E DOS FENÔMENOS ANÁLOGOS DE SUCESSÃO A TÍTULO UNIVERSAL, UMA TRANSMISSÃO SINGULAR DE DÍVIDAS
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA ou CESSÃO DE DÉBITO 
ASSUNÇÃO DE DÍVIDA OU CESSÃO DE DÉBITO?
PARTE PONDERÁVEL DA DOUTRINA DISCORDA DO USO DA EXPRESSÃO “CESSÃO DE DÉBITO”
CESSÃO TRANSMITE UMA IDEIA DE TRANSFERÊNCIA DE UM BENEFÍCIO
NO CASO NÃO DEVEMOS, EM TESE, FALAR NA CESSÃO DE UMA POSIÇÃO DESFAVORÁVEL
MELHOR SE DENOMINAR O INSTITUTO COMO ASSUNÇÃO DE DÍVIDA, POIS A ASSUNÇÃO DEFINE MELHOR A SITUAÇÃO DE UM TERCEIRO ASSUMINDO A RESPONSABILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA PRESTAÇÃO, AO INVÉS DO DEVEDOR "CEDENDO" A SUA DÍVIDA
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ATORES NA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA 
ASSUNTOR (TERCEIRO QUE SE OBRIGA A CUMPRIR A PRESTAÇÃO) JUNTO OU NO LUGAR DO DEVEDOR 
DEVEDOR ORIGINÁRIO 
CREDOR
VALE LEMBRAR, QUE NÃO É FORMA DE EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES, VISTO QUE A MESMA SE CONSERVA, ALTERANDO-SE APENAS O PÓLO PASSIVO
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
DIFERE DA NOVAÇÃO SUBJETIVA PASSIVA (CC- ART. 360, II) 
ASSUNÇÃO DE DÍVIDA SE ENCONTRA PREVISTA NO TITULO II DO LIVRO I (DIREITO DAS OBRIGAÇÕES), DENOMINADO DE TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES, AO LADO DA CESSÃO DE CRÉDITO
NOVAÇÃO SE ENCONTRA NO TÍTULO III DO MESMO LIVRO, DENOMINADO DE ADIMPLEMENTO OU EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA TEM A FINALIDADE DE TRANSMITIR A TITULARIDADE PASSIVA DE UMA OBRIGAÇÃO
A NOVAÇÃO VISA CONSTITUIR NOVA OBRIGAÇÃO, COM EXTINÇÃO DA PRIMEIRA
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
PARA ANTUNES VARELA, ASSUNÇÃO DE DÍVIDA "É A OPERAÇÃO PELA QUAL UM TERCEIRO (ASSUNTOR) SE OBRIGA PERANTE O CREDOR A EFECTUAR A PRESTAÇÃO DEVIDA POR OUTREM" 
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
AO CONTRÁRIO DA NOVAÇÃO, QUE TEM, SEMPRE, COMO ELEMENTO - ANIMUS NOVANDI - , A INTENÇÃO DE SE CONSTITUIR UMA NOVA OBRIGAÇÃO, NA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA, PERMANECE A MESMA OBRIGAÇÃO
MODIFICA-SE APENAS O ELEMENTO SUBJETIVO PASSIVO - PODE MANTER TODOS OS SEUS CARACTERES, COMO GARANTIAS REAIS E FIDEJUSSÓRIAS, DESDE QUE HAJA PACTUAÇÃO NESSE SENTIDO, POIS O ART. 330 DISCIPLINA QUE, "SALVO ASSENTIMENTO EXPRESSO DO DEVEDOR PRIMITIVO, CONSIDERAM-SE EXTINTAS, A PARTIR DA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA, AS GARANTIAS ESPECIAIS POR ELE ORIGINARIAMENTE DADAS AO CREDOR“
INDEPENDENTEMENTE DE PACTUAÇÃO EXPRESSA, MANTÊM-SE OUTROS CARACTERES DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL, COMO O PRAZO PRESCRICIONAL, AS CONDIÇÕES SUSPENSIVAS OU RESOLUTIVAS, OS TERMOS, ENCARGOS, ETC, MAS, COM OUTRO DEVEDOR
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
 O ART. 299 PRECEITUA QUE "É FACULTADO A TERCEIRO ASSUMIR A OBRIGAÇÃO DO DEVEDOR COM O CONSENTIMENTO EXPRESSO DO CREDOR, FICANDO EXONERADO O DEVEDOR PRIMITIVO, SALVO SE AQUELE, AO TEMPO DA ASSUNÇÃO, ERA INSOLVENTE E O CREDOR O IGNORAVA".
QUALQUER DAS PARTES PODE ASSINAR PRAZO AO CREDOR PARA QUE CONSINTA NA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA, INTERPRETANDO-SE O SEU SILÊNCIO COMO RECUSA (PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.299)
REQUISITOS DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA: 
A) CONSENTIMENTO EXPRESSO DO CREDOR NA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA POR TERCEIRO
B) VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
C) SOLVÊNCIA DO ASSUNTOR (NOVO DEVEDOR) AO TEMPO DA REALIZAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
 ASSUNÇÃO DE DÍVIDA É UM NEGÓCIO JURÍDICO REALIZADO ENTRE O DEVEDOR E O TERCEIRO (TAMBÉM DENOMINADO DE ASSUNTOR OU ASSUMENTE), ATRAVÉS DO QUAL ESTE SE PÕE NO LUGAR DAQUELE NA RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ESPÉCIES OU MODALIDADES
TENDO EM VISTA A RESPONSABILIDADE
1) ASSUNÇÃO DE DÍVIDA CUMULATIVA
 HIPÓTESE EM QUE O PRIMITIVO DEVEDOR CONTINUA VINCULADO AO NOVO DEVEDOR
 O NEGÓCIO JURÍDICO É CHAMADO DE ASSUNÇÃO CUMULATIVA DE DÍVIDA, ACESSÃO OU ADJUNÇÃO À DÍVIDA, ASSUNÇÃO MULTIPLICADORA OU REFORÇATIVA DA DÍVIDA 
 NA ASSUNÇÃO CUMULATIVA DE DÍVIDA, O TERCEIRO FUNCIONA COMO SEGUNDO DEVEDOR, OU SEJA, O CREDOR É BENEFICIADO JÁ QUE PASSA A TER DOIS OU MAIS DEVEDORES AO INVES DE UM, APENAS
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ESPÉCIES OU MODALIDADES
TENDO EM VISTA A RESPONSABILIDADE
1) ASSUNÇÃO DE DÍVIDA CUMULATIVA
O IMPLEMENTO DE NOVO DEVEDOR NÃO EXONERA O ANTERIOR, SEJA CRIANDO OBRIGAÇÕES DIVERSAS DE AMBOS PARA PARTES DISTINTAS DA DÍVIDA, SEJA ESTABELECENDO A SOLIDARIEDADE ENTRE AMBOS OS DEVEDORES - NESTE CASO, DEVE-SE OBSERVAR QUE A SOLIDARIEDADE DEVE RESULTAR DA LEI OU DA VONTADE EXPRESSA OU TÁCITA DAS PARTES, O QUE EXIGE, PORTANTO, PACTUAÇÃO EXPLÍCITA NESSE SENTIDO (CC- ART. 265)  A SOLIDARIEDADE NÃO SE PRESUME
NÃO SE CONFUNDA A ASSUNÇÃO CUMULATIVA COM A HIPÓTESE DO CC- ART. 300 
ART. 300. SALVO ASSENTIMENTO EXPRESSO DO DEVEDOR PRIMITIVO, CONSIDERAM-SE EXTINTAS, A PARTIR DA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA, AS GARANTIAS ESPECIAIS POR ELE ORIGINARIAMENTE DADAS AO CREDOR.
A REGRA CITADA PODE SE SITUAR COMO MERA CONSEQUÊNCIA DA DECLARAÇÃO DE VONTADE NO SENTIDO DE INSTITUIR ASSUNÇÃO CUMULATIVA, OU MESMO RESULTAR DE MANIFESTAÇÃO NO SENTIDO DE LIBERAR O DEVEDOR ORIGINAL DA DÍVIDA (SCHULD), MAS NÃO DA RESPONSABILIDADE (HAFTUNG) QUANTO AOS BENS OFERECIDOS EM GARANTIA
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ESPÉCIES OU MODALIDADES
TENDO EM VISTA A RESPONSABILIDADE
2) ASSUNÇÃO DE DÍVIDA LIBERATÓRIA
CASO EM QUE O COMPROMISSO ASSUMIDO PELO NOVO DEVEDOR ENVOLVE A EXONERAÇÃO DO PRIMITIVO DEVEDOR DÁ-SE O NOME DE ASSUNÇÃO LIBERATÓRIA, EXCLUSIVA OU PRIVATIVA DE DÍVIDA
OCORRE VERDADEIRA TRANSMISSÃO DA OBRIGAÇÃO, PORQUANTO O NOVO DEVEDOR SUBSTITUI O ANTERIOR SEM O ESTABELECIMENTO DE NOVO VÍNCULO, GARANTINDO, PORTANTO, A INTEGRIDADE DAS CARACTERÍSTICAS DO NEGÓCIO E LIBERAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO TRANSMITENTE
PODE SER PURA, CASO EM QUE O DEVEDOR ORIGINÁRIO SE LIBERA DÍVIDA (SCHULD) E DA RESPONSABILIDADE (HAFTUNG) OU PARCIAL, CASO EM QUE, COM O SEU ASSENTIMIENTO EXPRESSO, MANTÊM-SE AS GARANTIAS ESPECIAIS POR ELE DADAS AO CREDOR
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ESPÉCIES OU MODALIDADES
TENDO EM VISTA A VONTADE DO DEVEDOR
3) ASSUNÇÃO DE DÍVIDA POR DELEGAÇÃO
QUANDO AQUELE QUE ASSUME A DÍVIDA (DELEGADO) O FAZ POR INDICAÇÃO DO PRÓPRIO
DEVEDOR (DELEGANTE) AO CREDOR (DELEGATÁRIO)
O DEVEDOR NÃO SÓ INDICA O DELEGADO MAS CONSENTE EXPRESSAMENTE EM SUA SUBSTITUIÇÃO NO POLO PASSIVO DA RELAÇÃO JURÍDICA
PODE A DELEGAÇÃO TAMBÉM SE DAR DE FORMA A QUE O DEVEDOR ORIGINAL CONTINUE CUMULATIVAMENTE OBRIGADO (DELEGAÇÃO CUMULATIVA) OU QUE LIBERE INTEGRALMENTE DA DÍVIDA (DELEGAÇÃO PRIVATIVA)
TRATA-SE DE NEGÓCIO ENTRE O DEVEDOR (DELEGANTE) E O TERCEIRO (DELEGADO), COM A DEVIDA ANUÊNCIA DO CREDOR (DELEGATÓRIO)
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ESPÉCIES OU MODALIDADES
TENDO EM VISTA A VONTADE DO DEVEDOR
4) ASSUNÇÃO DE DÍVIDA POR EXPROMISSÃO
O TERCEIRO ASSUME A DÍVIDA SEM INDICAÇÃO E, PRINCIPALMENTE, SEM NECESSIDADE DE ANUÊNCIA EXPRESSA DO DEVEDOR ORIGINAL
O NEGÓCIO JURÍDICO SE REALIZA ENTRE O TERCEIRO (EXPROMISSOR) E O CREDOR (EXPROMITENTE) 
PODERÁ SER LIBERATÓRIA OU CUMULATIVA
NO CASO DA EXPROMISSÃO CUMULATIVA, "NÃO HÁ PROPRIAMENTE SUCESSÃO NO DÉBITO, HAVENDO NÍTIDA SEMELHANÇA COM O REFORÇO PESSOAL DE OBRIGAÇÃO " (GAGLIANO E PAMPLONA 2009, P. 255)
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
ASSUNÇÃO UNIFIGURATIVA DE DÍVIDA E ASSUNÇÃO BIFIGURATIVA DE DÍVIDA
PARA PONTES DE MIRANDA EXISTEM ASSUNÇÕES DE DÍVIDAS DENOMINADAS DE UNIFIGURATIVAS E BIFIGURATIVAS
ASSUNÇÃO UNIFIGURATIVA É AQUELA PACTUADA ENTRE TERCEIRO E CREDOR, DE FORMA QUE NÃO SE PRECISA DE QUALQUER ATO PARA QUE A SUBSTITUIÇÃO DO DEVEDOR OCORRA - O CONTRATO POSSUI EFICÁCIA LIBERATÓRIA, JÁ QUE O CREDOR LIBERA O DEVEDOR - DEVE-SE FAZER UMA COMUNICAÇÃO AO DEVEDOR PARA QUE ESTE NÃO PROCEDA COMO SE AINDA FOSSE O DEVEDOR DA RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL - OS ATOS PRATICADOS PELO DEVEDOR "POR NÃO TER O CREDOR OU O TERCEIRO FEITO A COMUNICAÇÃO" NENHUMA RESPONSABILIDADE ELE TERÁ E AINDA PODERÁ "EXERCER AS PRETENSÕES DE REEMBOLSO E PELO ENRIQUECIMENTO INJUSTIFICADO DO CREDOR OU DO TERCEIRO"
ASSUNÇÃO BIFIGURATIVA (OU HORIZONTAL) É AQUELA FIRMADA ATRAVÉS DE CONTRATO ENTRE TERCEIRO E DEVEDOR, SEGUIDO DO CONSENTIMENTO DO CREDOR (MANIFESTAÇÃO UNILATERAL DE VONTADE RECEPTÍCIA), PARA QUE SE ATRIBUA EFICÁCIA LIBERATÓRIA - APÓS A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DO CREDOR (MANIFESTAÇÃO QUE PODE SER EXPRESSA OU TÁCITA), A DÍVIDA É DO TERCEIRO (ASSUNTOR), NÃO MAIS PERTENCENDO AO DEVEDOR PRIMITIVO QUE CONSEGUIU QUE OUTREM A ASSUMISSE
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
DOUTRINADORES ATUAIS PREFEREM CLASSIFICAR, TERMINOLOGICAMENTE, A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA OU CESSÃO DE DÉBITO:
1°) DELEGAÇÃO: É A TRANSFERÊNCIA DA OBRIGAÇÃO A TERCEIRO, COM ANUÊNCIA DO CREDOR, CONSISTE EM UM CONTRATO ENTRE TERCEIRO E DEVEDOR
	DELEGANTE = DEVEDOR CEDENTE
DELEGADO = O TERCEIRO PARA QUEM SE TRANSFERE O DÉBITO
	DELEGATÓRIO = CREDOR
PODENDO SER:
A)	PRIVATIVA – O DÉBITO PASSA A SER DE RESPONSABILIDADE SOMENTE DO TERCEIRO, EXONERANDO O DEVEDOR PRIMITIVO, INCLUSIVE QUANTO A SOLVÊNCIA DA DÍVIDA
B)	SIMPLES - O NOVO DEVEDOR ENTRA NA RELAÇÃO OBRIGACIONAL, MAS NÃO EXONERA O DEVEDOR PRIMITIVO, RESPONDENDO ESTE PELA SOLVÊNCIA DA DÍVIDA (NÃO HAVENDO VÍNCULO DE SOLIDARIEDADE), SENDO PRIMEIRO A OBRIGAÇÃO DO NOVO DEVEDOR, E DEPOIS O DEVEDOR PRIMITIVO (SUBSIDIÁRIA)
2°) EXPROMISSÃO: NEGÓCIO JURÍDICO PELO QUAL UMA PESSOA ASSUME ESPONTANEAMENTE O DÉBITO DE OUTRA, CONSISTE NO CONTRATO ENTRE TERCEIRO (EXPROMITENTE) E O CREDOR
PODENDO SER:
A)	LIBERATÓRIA – O EXPROMITENTE SUBSTITUI O DEVEDOR PRIMITIVO, EXONERANDO-O DA OBRIGAÇÃO
B)	CUMULATIVA –O EXPROMITENTE INGRESSA NA OBRIGAÇÃO AO LADO DO DEVEDOR PRIMITIVO, PASSANDO A SER DEVEDOR SOLIDÁRIO, PODENDO O CREDOR RECLAMAR O PAGAMENTO A QUALQUER UM DELES 
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EFEITOS DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
O CREDOR DEVE ASSENTIR (CONSENTIR) EXPRESSAMENTE COM A SUBSTITUIÇÃO DO DEVEDOR, HIPÓTESE EM QUE OCORRE A ASSUNÇÃO LIBERATÓRIA, COM A EXONERAÇÃO DO DEVEDOR ANTIGO, SALVO SE, COMO PREVÊ A PARTE FINAL DO ART. 299, CAPUT, AO TEMPO DA ASSUNÇÃO O NOVO DEVEDOR ERA INSOLVENTE E O CREDOR IGNORAVA ESSA SITUAÇÃO
O CONSENTIMENTO DO CREDOR DEVE SER EXPRESSO (PÚ DO ART. 299 DO CC) - QUALQUER DAS PARTES PODE ASSINAR PRAZO AO CREDOR PARA QUE CONSINTA NA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA, INTERPRETANDO-SE O SEU SILÊNCIO COMO RECUSA
NÃO SE APLICA PARA O CASO DO ART. 303 DO CC
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EFEITOS DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
GARANTIAS ESPECIAIS DADAS PELO DEVEDOR ORIGINÁRIO
ART. 300. SALVO ASSENTIMENTO EXPRESSO DO DEVEDOR PRIMITIVO, CONSIDERAM-SE EXTINTAS, A PARTIR DA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA, AS GARANTIAS ESPECIAIS POR ELE ORIGINARIAMENTE DADAS AO CREDOR.
A REGRA GERAL É A EXTINÇÃO DA GARANTIA (OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA), CASO A OBRIGAÇÃO PRINCIPAL SEJA EXTINTA EM DECORRÊNCIA DA ASSUNÇÃO DA DÍVIDA
RESULTA DA LÓGICA, POIS, AO SER EXONERADO, OS BENS DO ANTIGO DEVEDOR NÃO RESPONDERÃO MAIS PELA DÍVIDA, AINDA QUE EMPENHADOS OU HIPOTECADOS, SALVO SE HOUVER ESTIPULAÇÃO EXPRESSA EM CONTRÁRIO
P.EX.: SASSA DESEJA ADQUIRIR SUA SONHADA CASA PRÓPRIA - OBTÉM FINANCIAMENTO E, COMO GARANTIA, OFERECE COISA MÓVEL EM PENHOR - ESSE É UM CRÉDITO PIGNORATÍCIO - NO MOMENTO EM QUE, POR CIRCUNSTÂNCIA QUALQUER ZITO ASSUME A DÍVIDA, A GARANTIA PIGNORATÍCIA, QUE DERIVA DE UM PENHOR, EXTINGUE-SE
TODAVIA, É POSSÍVEL, QUE O CREDOR, EXIJA A MANUTENÇÃO DA GARANTIA (NÃO É A REGRA) AS GARANTIAS FORNECIDAS PELO DEVEDOR ORIGINÁRIO SOMENTE SERÃO MANTIDAS NO CASO DE ANUÊNCIA PELO PRÓPRIO EM MANTER A GARANTIA DADA EM FAVOR DO CREDOR 
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EFEITOS DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
EFEITOS DA ANULAÇÃO DO CONTRATO DE TRANSMISSÃO DE DÍVIDA
ART. 301. SE A SUBSTITUIÇÃO DO DEVEDOR VIER A SER ANULADA, RESTAURA-SE O DÉBITO, COM TODAS AS SUAS GARANTIAS, SALVO AS GARANTIAS PRESTADAS POR TERCEIROS, EXCETO SE ESTE CONHECIA O VÍCIO QUE INQUINAVA A OBRIGAÇÃO.
 NO CASO DE ANULAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO DO DEVEDOR, A DÍVIDA RETORNA AO DEVEDOR ORIGINÁRIO COM TODOS OS SEUS ACESSÓRIOS - AS GARANTIAS PRESTADAS POR TERCEIROS PERMANECEM ÍNTEGRAS E VÁLIDAS SE ESTES TINHAM CONHECIMENTO DO VÍCIO QUE MACULAVA A OBRIGAÇÃO - CASO CONTRÁRIO, SE TERCEIROS NÃO POSSUÍAM CONHECIMENTO DO VÍCIO, TAIS GARANTIAS SERÃO CANCELADAS
EXTENSÃO DO PRINCÍPIO DO RETORNO DAS PARTES AO ESTADO ANTERIOR
ART. 182. ANULADO O NEGÓCIO JURÍDICO, RESTITUIR-SE-ÃO AS PARTES AO ESTADO EM QUE ANTES DELE SE ACHAVAM, E, NÃO SENDO POSSÍVEL RESTITUÍ-LAS, SERÃO INDENIZADAS COM O EQUIVALENTE.
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EFEITOS DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
EXCEÇÕES PESSOAIS DO DEVEDOR ORIGINÁRIO
ART. 302. O NOVO DEVEDOR NÃO PODE OPOR AO CREDOR AS EXCEÇÕES PESSOAIS QUE COMPETIAM AO DEVEDOR PRIMITIVO. 
AO CONTRÁRIO DO QUE OCORRE NA CESSÃO DE CRÉDITO, SEGUNDO O ART. 302, O NOVO DEVEDOR (ASSUNTOR) NÃO PODE OPOR AO CREDOR AS EXCEÇÕES PESSOAIS ORIUNDAS DE RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE ELE (CREDOR) E O DEVEDOR ANTERIOR (P.EX.: O ERRO, A COAÇÃO, A INCAPACIDADE, A COMPENSAÇÃO ETC)
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EFEITOS DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
IMÓVEL HIPOTECADO - PAGAMENTO DO CRÉDITO GARANTIDO
O ART. 303 DO CC DETERMINA QUE "O ADQUIRENTE DE IMÓVEL HIPOTECADO PODE TOMAR A SEU CARGO O PAGAMENTO DO CRÉDITO GARANTIDO; SE O CREDOR, NOTIFICADO, NÃO IMPUGNAR EM TRINTA DIAS A TRANSFERÊNCIA DO DÉBITO, ENTENDER-SE-Á DADO O ASSENTIMENTO - HIPÓTESE DE UMA PESSOA ADQUIRIR UM IMÓVEL HIPOTECADO QUE ESTEJA EM GARANTIA DE UMA DÍVIDA - COM A AQUISIÇÃO DESTE IMÓVEL HIPOTECADO, PRESSUPÕE-SE QUE O ADQUIRENTE TENHA ASSUMIDO A OBRIGAÇÃO PRINCIPAL GARANTIDA PELA HIPOTECA
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CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL (CESSÃO DE CONTRATO)
A CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL, OU CESSÃO DE CONTRATO NÃO ESTÁ EXPRESSAMENTE PREVISTA NO CC/2002
 CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL DEVE SER ADMITIDA, DESDE QUE COM O CONSENTIMENTO DO CEDIDO, SEJA POR NÃO HAVER PROIBIÇÃO LEGAL, SEJA EM FUNÇÃO DA PERMISSIBILIDADE GENÉRICA PREVISTA NO CC – ART. 425 
ART. 425. É LÍCITO ÀS PARTES ESTIPULAR CONTRATOS ATÍPICOS, OBSERVADAS AS NORMAS GERAIS FIXADAS NESTE CÓDIGO.
 CONFORME VENOSA, “NESSE NEGÓCIO, VAMOS ENCONTRAR QUE UMA DAS PARTES (CEDENTE), COM O CONSENTIMENTO DO OUTRO CONTRANTANTE (CEDIDO), TRANSFERE SUA POSIÇÃO NO CONTRATO A UM TERCEIRO (CESSIONÁRIO). PARA QUE NÃO OCORRA DUBIEDADE DE TERMINOLOGIA, DEVEMOS DENOMINAR O CONTRATO CUJA POSIÇÃO É CEDIDA DE CONTRATO-BASE. POR CONSEGUINTE, POR INTERMÉDIO
DESSE NEGÓCIO JURÍDICO, HÁ O INGRESSO DE UM TERCEIRO NO CONTRATO-BASE, EM TODA TITULARIDADE DO COMPLEXO DE RELAÇÕES QUE ENVOLVIA A POSIÇÃO DO CEDENTE NO CITADO CONTRATO.”
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CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL (CESSÃO DE CONTRATO)
ASSIM COMO NA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA (OU CESSÃO DE DÉBITO), A CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL DEPENDE DE CONSENTIMENTO EXPRESSO DA OUTRA PARTE
PARA QUE O CEDENTE A REALIZE, É NECESSÁRIO QUE O CEDIDO O CONSINTA, EXCETO QUANDO HAJA DISPOSIÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA, EM SENTIDO CONTRÁRIO, NO TÍTULO DO PRÓPRIO CONTRATO-BASE – P. EX.: SEGURO DE DANO - CC - ART. 760 (CONFIGURA O CONTRATO À ORDEM)
ART. 760. A APÓLICE OU O BILHETE DE SEGURO SERÃO NOMINATIVOS, À ORDEM OU AO PORTADOR, E MENCIONARÃO OS RISCOS ASSUMIDOS, O INÍCIO E O FIM DE SUA VALIDADE, O LIMITE DA GARANTIA E O PRÊMIO DEVIDO, E, QUANDO FOR O CASO, O NOME DO SEGURADO E O DO BENEFICIÁRIO.
PARÁGRAFO ÚNICO. NO SEGURO DE PESSOAS, A APÓLICE OU O BILHETE NÃO PODEM SER AO PORTADOR.
OBS.: VEDA-SE ESSA POSSIBILIDADE NOS CASOS DE SEGURO DE PESSOAS
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CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL (CESSÃO DE CONTRATO)
DIFERENÇAS ENTRE A CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL E A CESSÃO DE CRÉDITO
A) NA CESSÃO DE CONTRATO, TRANSFEREM-SE TODOS OS ELEMENTOS ATIVOS E PASSIVOS CORRESPONDENTES, DE UM CONTRATO BILATERAL, À POSIÇÃO DA PARTE CEDENTE; NA CESSÃO DE CRÉDITO, TRANSFEREM APENAS OS ELEMENTOS ATIVOS, QUE SE SEPARAM, A FIM DE QUE O CESSIONÁRIO OS APROPRIE
B) NA CESSÃO DE CONTRATO, NÃO OCORRE APENAS A SUBSTITUIÇÃO DE UM SUJEITO POR OUTRO, COMO SE DÁ, NO LADO ATIVO, NA CESSÃO DE CRÉDITO; O CESSIONÁRIO ASSUME OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO CEDENTE, QUE SE LHE TRANSMITEM GLOBALMENTE POR EFEITO DO NEGÓCIO ÚNICO QUE ESTIPULARAM; NA CESSÃO DE CRÉDITO, O CONTRATO BÁSICO SÓ SE MODIFICA SUBJETIVAMENTE PELA TRANSMISSÃO DIREITOS PERTINENTES A UMA PARTE, A QUAL, NÃO OBSTANTE, CONTINUA VINCULADA AO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO CORRESPONDENTE À SUA POSIÇÃO CONTRATUAL
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CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL (CESSÃO DE CONTRATO)
DIFERENÇAS ENTRE A CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL E A CESSÃO DE CRÉDITO
C) A CESSÃO DE CONTRATO SÓ É POSSÍVEL NOS CONTRATOS BILATERAIS; NOS CONTRATOS UNILATERAIS, A CESSÃO OU É DE CRÉDITO OU DE DÉBITO
D) PARA A VIABILIDADE DA CESSÃO DE CONTRATO, É PRECISO QUE AS PRESTAÇÕES NÃO TENHAM SIDO COMPLETAMENTE SATISFEITAS PELOS CONTRATANTES; NA CESSÃO DE CRÉDITO, É INDIFERENTE QUE O CONTRATO TENHA SIDO EXECUTADO POR UMA DAS PARTES
E) NA CESSÃO DE CONTRATO, É INDISPENSÁVEL A COOPERAÇÃO JURÍDICA DO CONTRATANTE CEDIDO; SEM SEU CONSENTIMENTO, NÃO SE OPERA; NA CESSÃO DE CRÉDITO, NÃO SE EXIGE A AQUIESCÊNCIA DO DEBITOR CESSUS; PODE SER FEITA CONTRA A SUA VONTADE, BASTANDO SEJA NOTIFICADO
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA ou CESSÃO DE DÉBITO 
ESPÉCIES
1) ASSUNÇÃO DE DÍVIDA LIBERATÓRIA 
2) ASSUNÇÃO DE DÍVIDA CUMULATIVA
 ASSUNÇÃO DE DÍVIDA É UM NEGÓCIO JURÍDICO REALIZADO ENTRE O DEVEDOR E O TERCEIRO (TAMBÉM DENOMINADO DE ASSUNTOR OU ASSUMENTE), ATRAVÉS DO QUAL ESTE SE PÕE NO LUGAR DAQUELE NA RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL
É POSSÍVEL QUE A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA SEJA PACTUADA COM A 
1) EXONERAÇÃO DO DEVEDOR PRIMITIVO OU 
2) DE FORMA QUE ESTE SEJA MANTIDO VINCULADO AO NOVO DEVEDOR NA RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL
 
1) NOS CASOS EM QUE O COMPROMISSO ASSUMIDO PELO NOVO DEVEDOR ENVOLVE A EXONERAÇÃO DO PRIMITIVO DEVEDOR DÁ-SE O NOME DE ASSUNÇÃO LIBERATÓRIA, EXCLUSIVA OU PRIVATIVA DE DÍVIDA
2) NAS HIPÓTESES EM QUE O PRIMITIVO DEVEDOR CONTINUA VINCULADO AO NOVO DEVEDOR, O NEGÓCIO JURÍDICO É CHAMADO DE ASSUNÇÃO CUMULATIVA DE DÍVIDA, ACESSÃO OU ADJUNÇÃO À DÍVIDA, ASSUNÇÃO MULTIPLICADORA OU REFORÇATIVA DA DÍVIDA - NA ASSUNÇÃO CUMULATIVA DE DÍVIDA, O TERCEIRO FUNCIONA COMO SEGUNDO DEVEDOR, OU SEJA, O CREDOR É BENEFICIADO JÁ QUE PASSA A TER DOIS OU MAIS DEVEDORES EM VEZ DE UM
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