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Prof. Dr. Ed Carlos Morais Prof. Dr. Ed Carlos Morais Prof. Dr. Ed Carlos Morais Prof. Dr. Ed Carlos Morais BIOQUÍMICA ”respiração celular & integração do metabolismo” Aula 9 Prof. Dr. Ed Carlos Morais INTRODUÇÃO Células precisam realizar trabalho: manutenção da vida crescimento reprodução Esse trabalho realizado pelas células pode ser: Trabalho Químico: síntese e degradação Trabalho Osmótico: acúmulo e retenção Trabalho Mecânico: contração muscular Prof. Dr. Ed Carlos Morais Estuda fenômenos de transferência de energia para o trabalho celular Descreve como os organismos vivos: BIOENERGÉTICA capturam transformam usam energia Prof. Dr. Ed Carlos Morais BIOENERGÉTICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais CONCEITO DE METABOLISMO Atividade celular altamente coordenada realizada por diversos sistemas multienzimáticos. Soma de todas as transformações químicas que ocorrem no organismo. Prof. Dr. Ed Carlos Morais Prof. Dr. Ed Carlos Morais Prof. Dr. Ed Carlos Morais Obter energia química do sol ou de nutrientes Converter moléculas dos nutrientes e da célula em precursores de macromoléculas Polimerizar precursores em macromoléculas Auxiliar na: Obtenção de energia para sobrevivência; Constante renovação de suas estruturas. FUNÇÕES DO METABOLISMO Sintetizar e degradar biomoléculas de acordo com necessidade celular Prof. Dr. Ed Carlos Morais Catabolismo: é a fase em que moléculas orgânicas nutrientes (carboidratos, lipídios, proteínas) sofrem degradação. nessa fase ocorre liberação de energia na forma de ATP e de coenzimas (NADH, FADH2) FASES DO METABOLISMO Prof. Dr. Ed Carlos Morais Anabolismo (biossíntese): moléculas precursoras pequenas e simples são ligadas entre si formando moléculas maiores e mais complexas (lipídios, polissacarídeos, proteínas e ácidos nucleicos). nessa fase ocorre o consumo de energia na forma de ATP e de coenzimas (NADH, FADH2) FASES DO METABOLISMO Prof. Dr. Ed Carlos Morais Anabolismo É a fase biossintética e consumidora de energia do metabolismo. Catabolismo É a fase degradativa e produtora de energia do metabolismo. Resumindo... FASES DO METABOLISMO Prof. Dr. Ed Carlos Morais CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS NO METABOLISMO Amido Tri glicerídeos Proteínas Aminoácidos Glicose Ácidos Graxos Acetil-CoA Acetoacetil-CoA Glicose Lipídeos Proteínas Aminoácidos Glicídios Ciclo de Krebs Catabolismo é convergente e o Anabolismo é divergente Prof. Dr. Ed Carlos Morais Macromoléculas Produtos Pobres em Energia Nutrientes Ricos em Energia ADP NAD FAD Moléculas Precursoras Anabolismo ATP NADH FADH2 Catabolismo Energia Química Glicose Aminoácidos Ácidos graxos Glicogênio Enzimas Proteínas Colesterol Hormônios CO2 H2O Glicogênio Enzimas Proteínas Colesterol Hormônios Prof. Dr. Ed Carlos Morais Todo organismo realiza um tipo de respiração para manter-se vivo. A respiração celular é um processo em que moléculas orgânicas são oxidadas e ocorre a produção de moléculas energéticas, que são usadas no anabolismo: Pensar VIVER Trabalhar Estudar Crescer Batimentos Cardíacos Comer RESPIRAÇÃO CELULAR Prof. Dr. Ed Carlos Morais Basicamente existem dois tipos de processos respiratórios: Aeróbica Anaeróbica algas bactérias RESPIRAÇÃO CELULAR Prof. Dr. Ed Carlos Morais Também chamada de fermentação Ocorre na ausência de oxigênio Alcóolica ou láctica bactérias fungos musculatura RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais O fungo Saccharomyces cerevisae É utilizado na produção de: bebidas alcoólicas pães, bolos, biscoitos, etc. RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA: ALCOÓLICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais Os lactobacilos (bactérias lácticas) São utilizados na produção de: Organismos: intestino e músculos Indústria: iogurtes, coalhadas RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA: LÁCTICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais Ocorre na presença de oxigênio Em todas as células dos animais Produção de 32 moléculas de ATP É muito mais eficiente do que a respiração anaeróbica RESPIRAÇÃO AERÓBICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais ATP – ADENOSINA TRIFOSFATO 8 kcal Prof. Dr. Ed Carlos Morais O NADH e o FADH2 são aceptores de prótons (H +); Produzidas durante os processos metabólicos e utilizadas para produção de ATP; NAD+: forma ativa da Vitamina B3 FAD+2: forma ativa da Vitamina B2 Importante papel na produção de energia para a célula. COENZIMAS Prof. Dr. Ed Carlos Morais NICOTINAMIDA ADENINA DINUCLEÓTIDEO 2,5 ATP Prof. Dr. Ed Carlos Morais FLAVINA ADENINA DINUCLEÓTIDEO 1,5 ATP Prof. Dr. Ed Carlos Morais C6H12O6 2 PIRUVATOS + 2 NADH + 2 ATP 6 CO2 + 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP 10 NADH + 2 FADH2 + 6 O2 6 H2O + 28 ATP SALDO = 32 ATP cristas RESPIRAÇÃO AERÓBICA GLICÓLISE CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA Prof. Dr. Ed Carlos Morais Utilizada em todos os tecidos para: quebra da glicose fornecimento de energia (ATP) intermediários metabólicos A glicólise pode ser: Aeróbica (piruvato) Anaeróbica (ácido láctico no músculo em exercício) 10 reações enzimáticas GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais GLICÓLISE FASE PREPARATÓRIA - 5 reações - Prof. Dr. Ed Carlos Morais Frutose-1,6-bifosfato Glicose-6-fosfato FORA Glicose ATP ADP 1 Frutose-6-fosfato 3 2 4 Gliceraldeído-3-fosfato + Diidroxiacetona fosfato ATP ADP Gliceraldeído-3-fosfato (2) 5 1 - Hexoquinase 2 – Fosfoexose isomerase 3 – Fosfofrutoquinase 4 – Aldolase 5 – Triose fosfato isomerase 2 Prof. Dr. Ed Carlos Morais GLICÓLISE FASE DE PAGAMENTO - 5 reações - Prof. Dr. Ed Carlos Morais FORA Gliceraldeído-3-fosfato (2) 10 6 1,3-Bifosfoglicerato (2) NADH 2 Pi + 2NAD + 2 3-fosfoglicerato (2) 7 ATP 2 ADP 2 2-fosfoglicerato (2) 8 Fosfoenolpiruvato (2) 9 2 H2O Piruvato (2) ATP 2 ADP 2 6 – Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase 7 – Fosfoglicerato quinase 8 – Fosfoglicerato mutase 9 – Enolase 10 – Piruvato quinase Prof. Dr. Ed Carlos Morais Fase preparatória: 2 moléculas de ATP são investidas Fase de pagamento: Formação de 4 moléculas de ATP 2 NADH (síntese de ATP nas mitocôndrias) Balanço final: 1 molécula de glicose origina 2 moléculas de piruvato + 2 ATP´s e 2 NADH GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais C6H12O6 2 PIRUVATOS + 2 NADH + 2 ATP 6 CO2 + 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP RESPIRAÇÃO AERÓBICA GLICÓLISE CICLO DE KREBS Prof. Dr. Ed Carlos Morais Condições aeróbicas: formação de Acetil-CoA DESTINOS DO PIRUVATO Prof. Dr. Ed Carlos Morais Cada Acetil-CoA produz: 1 ATP 3 NADH 1 FADH2 CICLO DE KREBS Prof. Dr. Ed Carlos Morais C6H12O6 2 PIRUVATOS + 2 NADH + 2 ATP 6 CO2 + 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP 10 NADH + 2 FADH2 + 6 O2 6 H2O + 28 ATP cristas RESPIRAÇÃO AERÓBICA GLICÓLISE CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIAProf. Dr. Ed Carlos Morais CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS OU CADEIA RESPIRATÓRIA Prof. Dr. Ed Carlos Morais EQUAÇÃO GERAL DA RESPIRAÇÃO CELULAR C6H12O6 2 PIRUVATOS + 2 NADH + 2 ATP 2 PIRUVATOS 6 CO2 + 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP 10 NADH + 2 FADH2 + 6 O2 6 H2O + 28 ATP C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O + 32 ATP Prof. Dr. Ed Carlos Morais Condições anaeróbicas formação de lactato (ácido láctico). no músculo em exercício há uma carência de O2 levando a formação de lactato a partir de piruvato (dores musculares). DESTINOS DO PIRUVATO Prof. Dr. Ed Carlos Morais Acidose láctica quando há um colapso no sistema circulatório, como infarto, embolia pulmonar, hemorragia ou em estado de choque; nesses casos ocorre uma falha no transporte de O2 aos tecidos e diminuição na síntese de ATP; dessa forma, as células para sobreviverem realizam a conversão de piruvato em lactato para síntese de ATP; medidas dos níveis de lactato é utilizado para monitorar a recuperação do paciente. DESTINOS DO PIRUVATO Prof. Dr. Ed Carlos Morais É curioso que, durante a evolução, não houve aperfeiçoamento do sistema armazenador de O2 Boa demanda de O2 no ambiente (21%) Dificuldade de armazenamento de grande volumes Foi mais fácil evoluir um sistema de troca gasosa RESPIRAÇÃO ANIMAL Alvéolos pulmonares Prof. Dr. Ed Carlos Morais Funciona em conjunto com o Sistema Circulatório (SC) O SR funciona em um ciclo de duas etapas: 1ª etapa: Inspiração 2ª etapa: Expiração O SR realiza a troca O2 x CO2 no pulmão O SC leva O2 aos tecidos, e traz CO2 ao pulmão SISTEMA RESPIRATÓRIO (SR) Prof. Dr. Ed Carlos Morais Atmosfera Terrestre: 78% N2 21% O2 0,03% CO2 0,97% outros (Ar, Xe, Kr, etc.) 1 L de ar = 210 mL de O2 AMBIENTE TERRESTRE 99 % dos gases da atmosfera Prof. Dr. Ed Carlos Morais ALTITUDE X PRESSÃO ATMOSFÉRICA < PO2 Maior altitude Menor altitude > PO2 Prof. Dr. Ed Carlos Morais Pressão atmosférica (PATM) a nível do mar O ar entra nos pulmões (inspiração) devido a diferença de pressão entre o interior e o exterior PATM > Ppulmões faz o ar entrar PATM Ppulmões ALTITUDE X PRESSÃO ATMOSFÉRICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais PATM Em grande altitudes PATM < Ppulmões Originando uma pequena diferença de pressão Dificultando a captação de O2 e sua difusão no sangue Hipóxia tissular Ppulmões ALTITUDE X PRESSÃO ATMOSFÉRICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais Sintomas em grandes altitudes Dificuldade de enxergar Aumento da frequência cardíaca Distúrbios do comportamento (euforia à ira) Confusão mental Falta de coordenação motora Náuseas Dor de cabeça Edema pulmonar e cerebral Perda da consciência ALTITUDE X PRESSÃO ATMOSFÉRICA Prof. Dr. Ed Carlos Morais Fossas nasais Boca Faringe Laringe Traqueia Bronquíolos Brônquios Diafragma APARELHO RESPIRATÓRIO Prof. Dr. Ed Carlos Morais Brônquios Ramificações da traqueia que penetram nos pulmões Bronquíolos Ramificações dos brônquios que terminam nos alvéolos Condução do ar até os alvéolos pulmonares APARELHO RESPIRATÓRIO Prof. Dr. Ed Carlos Morais Bolsa de ar vascularizada Local onde ocorre a hematose Interação SR x SC Alvéolos ALVÉOLOS Prof. Dr. Ed Carlos Morais Eritrócitos (glóbulos vermelhos) Transportar O2 e CO2 na corrente sanguínea Hemoglobina HEMATOSE Prof. Dr. Ed Carlos Morais Grupo heme HEMOGLOBINA Prof. Dr. Ed Carlos Morais Alvéolos: ↑ afinidade da Hb por O2 ↓ afinidade da Hb por CO2 Tecidos: ↑ afinidade da Hb por CO2 ↓ afinidade da Hb por O2 HEMATOSE Prof. Dr. Ed Carlos Morais MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO contração relaxamento Prof. Dr. Ed Carlos Morais EXERCÍCIO ESTUDO DIRIGIDO NO PORTAL Prof. Dr. Ed Carlos Morais edcarlos.morais@fate.edu.br
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