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TM 03.5 Tolerância Geométrica

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Tecnologia Mecânica
Tolerância Dimensional - Continuação
Prof. Danilo C. Heiderich
Relógio Comparador
O relógio comparador é um instrumento de medição por 
comparação, dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por 
mecanismos diversos a uma ponta de contato. O comparador 
centesimal é um instrumento comum de medição por comparação. 
As diferenças percebidas nele pela ponta de contato são 
amplificadas mecanicamente e irão movimentar o 
ponteiro rotativo diante da escala. 
Quando o ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro gira em 
sentido horário, a diferença é positiva. Isso significa que a 
peça apresenta maior dimensão que a estabelecida. Se o ponteiro 
girar em sentido anti-horário, a diferença será negativa, 
ou seja, a peça apresenta menor dimensão que a estabelecida. 
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais 
utilizados possuem resolução de 0,01 mm. O curso do relógio 
também varia de acordo com o modelo, porém os mais comuns são 
de 1 mm, 10 mm, .250" ou 1". 
Tolerância geométrica
• De acordo com o princípio de independência, uma cota linear e a sua tolerância limitam apenas o aspeto tamanho de um 
elemento geométrico. Uma tolerância linear controla apenas os tamanhos locais reais de um elemento, mas não os seus 
desvios geométricos de forma.
Tolerância geométrica
• Por exemplo, a verificação dimensional da ponta de veio, em termos de tamanhos locais reais, efetuada com calibres de 
limites (calibre-maxila), não permite controlar, em simultâneo, os desvios geométricos de forma.
Tolerância geométrica
• Os desvios geométricos de forma podem ser resultado de um efeito combinado de diversos fatores de influência, tais
como:
–qualidade dos sistemas de guiamento das máquinas - ferramenta;
–efeitos térmicos derivados da temperatura;
–tensões de trabalho;
–deformação da peça derivada do seu peso próprio;
–deficiente fixação da peça;
–desgaste dos órgãos mecânicos das máquinas-ferramenta;
–etc.
Tolerância geométrica
Desvios de forma é a variação da forma do sólido real em relação à forma ideal.
Macrogeométricos: planicidade, circularidade, retilineidade e etc.;
Microgeométricos: rugosidade superficial;
• Os desvios geométricos dos objetos produzidos podem ser:
–desvios de forma: desvios que dizem respeito a elementos geométricos isolados, tais como, rectitude, circularidade, 
planeza, etc.;
–desvios de orientação e de posição: desvios que dizem respeito a elementos geométricos associados, tais como, 
paralelismo, perpendicularidade, localização, simetria, etc.;
–desvios de batimento: desvios globais verificados durante a rotação de um elemento geométrico em torno de um eixo
de referência.
• Os desvios geométricos (macro e microgeométricos) têm influência no comportamento em funcionamento (atrito, 
aderência, escorregamento, rotação, vedação, etc.) das superfícies conjugadas de peças acopladas.
Tolerância geométrica
• As tolerâncias geométricas só devem ser diretamente prescritas no desenho quando são indispensáveis ao 
correto funcionamento e à intermutabilidade (eventualmente, também, à fabricação) da peça.
• As tolerâncias geométricas devem ser prescritas tendo em conta os requisitos funcionais. Os requisitos de fabricação 
e de controlo podem ter, também, influência sobre o toleranciamento geométrico.
• Uma tolerância geométrica aplicada a um elemento define a zona de tolerância, no interior da qual deve estar
compreendido esse elemento.
• Um elemento (geométrico) é uma parte específica de uma peça, tal como, por exemplo, um ponto, uma linha ou uma
superfície.
• Esses elementos podem ser elementos integrais (por exemplo, a superfície externa de um cilindro) ou ser derivados 
(por exemplo, uma linha mediana ou uma superfície mediana).
Neste contexto, os termos “eixo” e “plano mediano” são utilizados para elementos derivados de forma perfeita, e os 
termos “linha mediana” e “superfície mediana” são utilizados para elementos derivados de forma imperfeita.
Tolerância geométrica: forma
Tolerância geométrica: forma
Exemplos: Variações comuns das projeções das superfícies das peças que deveriam ser retas:
Tolerância geométrica: forma
Avaliação: Medidas em diferentes pontos da superfície com relógio comparador
Quando Especificar?
Sempre que a falta de tolerância de retilineidade
comprometer o funcionamento da peça ou do conjunto de 
peças
Exemplos:
• Pinos guia;
• Superfícies de rasgo de chaveta;
• Bases de máquinas
• Eixos.
Tolerância geométrica: forma
Tolerância geométrica: forma
Exemplos: Variações comuns de falta de planicidade.
Tolerância geométrica: forma, orientação e posição
Avaliação: Medidas em diferentes pontos da superfície plana com relógio comparador
Sempre que a falta da tolerância de planicidade comprometer o 
funcionamento a peça ou do conjunto de peças.
Causas:
• Variação de dureza ao longo do plano de usinagem;
• Desgaste da aresta de corte durante a usinagem do plano;
• Fixação deficiente da peça ou da ferramenta 
durante a usinagem.
Faixas de Tolerâncias admissíveis para diferentes operações.
• Torneamento 0,01 a 0,03mm
• Fresamento 0,02 a 0,05mm
• Retificação 0,005 a 0,01mm
Exemplos:
• Máquinas ferramentas
• Superfícies de Movimento
Tolerância geométrica: forma
Tolerância geométrica: forma
Exemplos: Trianguladas Forma triangulada em peça torneada devido a fixação da peça ser efetuada por três castanhas.
Superfície ondulada: Forma qualquer devido a vibrações da máquina e ou ferramenta, excentricidades ou deslocamentos
imprevistos.
Tolerância geométrica: forma
Avaliação: Medidas em diferentes pontos do círculo com relógio comparador
Tolerância geométrica: forma
Quando especificar?
Sempre que a falta da tolerância da superfície comprometer o funcionamento a peça ou do conjunto de peças.
Eixos ou Furos Ajustados: O desvio pode impedir que o eixo seja montado, tenha a folga especificada ou possa 
ser fixo por interferência.
Peças Rotativos: O desvio de circularidade pode fazer com que ocorra vibração devido ao 
desbalanceamento.(Eixos, Engrenagens, Polias, Rodas e etc.)
Tolerância geométrica: forma
Tolerância geométrica: forma
Exemplos: Convexidade [Tzo], Concavidade [Tzn] e Conicidade [Tzc]
Tzo e Tzn = (D1-d2)
D2 → diâmetro maior
D1 → diâmetro menor
Tzc = (D1-d2) / L
D1 → diâmetro maior
d2 → diâmetro menor
L → comprimento
Lê-se: D1 menos d2 em L 
milímetros
Tolerância geométrica: forma
Causas:
• Folgas na máquina;
• Desalinhamentos (contra-ponta, guias e etc.);
• Problemas de fixação da peça ou ferramenta (Mandril, placas, castanhas, morsa etc.)
Avaliação: Medidas em diferentes pontos do circulo com relógio comparador. Logitudinalmente avalia-se conicidade, 
convexidade e concavidade. Transversalmente avalia-se circularidade.
Tolerância geométrica: forma
Quando especificar?
Sempre que a falta da tolerância desta superfície comprometer o funcionamento a peça ou do conjunto de peças.
Peças Rotativas: O desvio de cilindricidade de pode fazer com que ocorra vibração devido ao desbalanceamento.
Conjunto Peças Rotativas: este desvio pode fazer com que ocorra folga ou interferência para diferentes posições angulares 
(par de engrenagens – desvios no eixo onde está montada).
Guias Cilíndricas: o desvio de cilindricidade de pode fazer com que a guia dificulte ou impeça o movimento de um 
mancal linear.
Tolerância geométrica: Posição
Tolerância geométrica: Posição
Diferença da posição paralela ente dois PLANOS [Tpl]. Exemplo: Como garantir paralelismo de faces torneadas. No caso 
(a) a peça precisa ser virada após o primeiro faceamento
enquanto no caso (b) a ferramenta tem espaçopara usinar as 
duas faces sem que a peça precise ser virada.
(a) (b)
Tolerância geométrica: Posição
Avaliação: Apoiar a peça em um desempeno (superfície de referência) e medir em vários pontos com o relógio comparador.
Diferençada Posição Perpendicular (Perpendicularidade) – Duas 
Retas [Tr] É a distância entre planos perpendiculares à reta de 
referência que limitam a região em que outra reta perpendicular 
deve estar contida.
Tolerância geométrica: forma, orientação e posição
Tolerância geométrica: forma, orientação e posição
Tolerância geométrica: forma, orientação e posição
Tolerância geométrica: forma, orientação e posição
Tolerância geométrica: forma, orientação e posição

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