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RESUMO AV1 - TEP II Fidedignidade (precisão): refere-se a consistência dos resultados. É a confiabilidade de um teste que diz respeito à característica de medir sem erros. A fidedignidade é fundamental para a validade: o teste pode ser fidedigno (confiável) e não ser validado (válido para a situação e população). Validade: O instrumento deve realmente medir aquilo a que se propõe. O objetivo da validade é verificar o grau de correlação entre o teste e o seu critério. Questão: para quê e para quem é válido o teste? A validade do teste varia de acordo com o fim e com o grupo de aplicação. Os testes Palográfico e HTP são ambos projetivos com movimentos expressivos (liberdade de instrução e do material, grafismo na folha em branco) e podem identificar traços psicopatológicos. Características dos testes projetivos: São ambíguos, o avaliando não tem controle do ego, qualitativo, minimiza a chance de fraude e/ou simulação, aumenta o aparecimento de conteúdos primitivos. A semelhança dos testes projetivos é que eles revelam conteúdos do inconsciente, material dinâmico normal ou patológico, através da projeção. Os testes projetivos não revelam apenas a personalidade, mas também relações interpessoais e dinâmica familiar, por exemplo, e seu efeito é o avivamento de conflitos psicológicos, desencadeamento da angústia (conteúdo das respostas) e regressão. É importante lembrar que, mais do que projetar o que o sujeito é, o sujeito projeta o que recusa ser. A projeção que se refere aos testes projetivos não é o mecanismo de defesa citado por Freud. Ela visa revelar conteúdos internos, expulsar da consciência os sentimentos repreensíveis. O latente se torna manifesto. Fundamentos: Projeção Identificação Introjeção Aproximações nomotéticas: Dados do grupo em seu contexto. Aproximações idiográficas: Dados individuais, pesquisa clínica. A escolha do instrumento a ser utilizado na avaliação psicológica tem que levar em conta: Os objetivos da avaliação A orientação teórica e a preparação do avaliador As características peculiares do sujeito Teorias da personalidade: Psicodinâmica: Enfatiza os determinantes inconscientes do comportamento. Das abordagens, é a que dá mais ênfase ao papel dos processo abaixo da superfície da consciência como influências sobre a anormalidade. Leva em conta Id, ego e superego, mecanismos de defesa do Freud e desenvolvimento psicossexual. Traço (Big Five): Propõe que a anormalidade ocorre quando o indivíduo tem traços de personalidades mal-adaptativos. Os traços são elementos mentais da personalidade. são tendências de reação relativamente permanentes, que são as unidades estruturais básicas da personalidade. O princípio básico dessa teoria é de que a personalidade é equivalente a um conjunto de atributos característicos estáveis. A teoria do traço predominante é a Modelo dos Cinco Grandes Fatores, também chamado de “Os Cinco Grandes” (Robert McCrae e Paul Costa). De acordo com ela, cada uma das cinco disposições básicas tem seis facetas, o que leva a um total de 30 componentes da personalidade. Inclui os traços: Neuroticismo, extroversão, abertura a experiência, socialização (amabilidade) e realização. A perspectiva cognitiva: A forma como os pensamentos influenciam as emoções. Supõe que a anormalidade seja causada por processos de pensamento mal-adaptativos que resultam em um comportamento disfuncional. Seu princípio fundamental é a maneira como os indivíduos percebem e processam a realidade influenciará a maneira como eles se sentem e se comportam. Status científicos dos testes projetivos: Apercepção: é a percepção subjetiva que um sujeito tem de um estímulo. É o processo pelo qual uma experiência é assimilada e transformada pelo resíduo da experiência passada, ou seja, é a interpretação subjetiva da percepção, que é apenas interpretação objetiva de um estímulo.
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