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Semiologia da Febre

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Semiologia da Febre
Matheus Alencar da Silva
Acadêmico de Medicina UFG
Semiologia Médica

A temperatura no interior do corpo permanece quase constante, mesmo quando exposta a extremos de frio ou calor, graças ao seu aparelho termorregulador. A temperatura externa está, entretanto sujeita a variações ambientais
A Temperatura Homeostática

A temperatura corporal muda ao decorrer do dia, obedecendo um ciclo circadiano, atingindo seu máximo durante o anoitecer (entre as 18 e 22 horas), e sua maior baixa durante a madrugada (entre as 2 e 4 horas). Além disso os valores térmicos estão aumentados em condições como refeições, exercícios intensos, gravidez e ovulações.
A Temperatura Homeostática

A manutenção da temperatura corporal nos humanos é resultado entre a produção de calor e a perda dele. 
A principal fonte de calor é a combustão de alimentos no organismo. Em repouso o órgão gerador de calor é o fígado, mas durante o exercício a participação dos músculos cresce enormemente. Isso explica o motivo de sentirmos calafrios quando estamos com frio (tremores musculares buscando aumentar a temperatura)
Regulação da Temperatura Corporal

O calor que chega à superfície corporal (através da vasculatura) é transferido do sangue para o ambiente por meio de quatro mecanismos:
Irradiação
Condução
Convecção
Evaporação
Regulação da Temperatura Corporal

Irradiação: é a perda de calor sob forma de raios 			térmicos infravermelhos que se irradia da 		pele para o ambiente;
Condução: é a perda de calor por contato com 			superfície mais fria;
Convecção: é a perda de calor através da troca 			energética entre o ar mais frio e a pele 			quente;
Evaporação: é a perca de calor ao mudar água (suor) 		de estado físico. Acontece nos humanos 			na pele e nos pulmões;
Regulação da Temperatura Corporal

A temperatura do corpo é regulada quase inteiramente por mecanismos de feedback que atuam no centro termorregulador, no tálamo.
Os receptores térmicos são neurônios termossensíveis especiais localizados na área pré-óptica do hipotálamo. A detecção de frio é feita por receptores na medula e na pele;
Mecanismos fisiológicos da regulação da temperatura 

Mecanismos fisiológicos da regulação da temperatura 
Isso ocorre com a estimulação das glândulas sudoríparas e causando vasodilatação nos vasos cutâneos;
Vasoconstrição na pele, piloereção, produção de hormônios como a tireoxina, tremores musculares 

A tireoxina, hormônio secretado na tireóide, é um importante hormônio para a manutenção do calor corporal. Ela atua aumentando o número e tamanho de mitocôndrias nas células, aumentando o consumo de ATP, o que gera calor, além de causar catabolismo, o que aumenta o apetite e induz a combustão de alimentos
Mecanismos fisiológicos da regulação da temperatura 

Temperatura Axilar: 35,5 à 37 °C;
Temperatura Bucal: 36 à 37,4°C;
Temperatura Retal: 36 à 37,5 °C;
Locais de Aferição e valores normais de Temperatura

Febre define temperatura corporal acima da taxa de normalidade;
Tem como causas distúrbios no próprio cérebro ou substâncias tóxicas que influenciam os centros termorreguladores;
Muitas proteínas e seus produtos de hidrólise assim como substancias bacterianas podem provocar mudanças no ponto de ajuste hipotalâmico. Tais substâncias são chamadas de pirógenos. 
Febre

Cascata da Febre

Início;
Intensidade;
Duração
Modo de Evolução
Término;
Semiologia da Febre

Início: Pode ser súbito ou gradual; as de início súbito são sempre acompanhadas da Síndrome Febril. A utilidade prática é a diferença de dinâmica que uma afecção tem da outra, com um tipo de início característico
Intensidade: A intensidade da febre depende da causa e é usada para avaliar a reação do organismo. Tem como parâmetro a temperatura axilar:
Febre Leve: até 37,5°C
Febre Moderada: de 37,6°C a 38 °C
Febre Alta: Acima de 38°C
Semiologia da Febre

Modo de evolução: Cada doença tem seu próprio padrão de febre. A certeza absoluta desse padrão só é possível com a construção de um quadro térmico. Entretanto, durante a anamnese é bom traçar uma evolução dessa febre para orientar o raciocínio clínico. Clinicamente descrevem-se os tipos evolutivos:
Febre contínua;
Febre Irregular;
Febre Remitente;
Febre Intermitente; 
Febre Recorrente;
Semiologia da Febre

Febre contínua: aquela que permanece sempre acima do normal com variações de até 1°C e sem grandes oscilações; Ex: febre xifóide, endocardite infecciosa e pneumonia.
Semiologia da Febre

Febre Irregular: Sem ciclicidade, registram-se picos muito altos intercalados por temperaturas mais baixas e períodos afebris; Ex: septicemia, tuberculose e fase inicial da malária.
Semiologia da Febre

Febre Remitente: há hipertermia diária, com variações de mais de 1°C e sem períodos de apirexia; Ex: acontece na pneumonia e tuberculose.
Semiologia da Febre

Febre Intermitente: nesse tipo, a hipertermia é ciclicamente interrompida por um período afebril; isso é, registra-se febre de manhã, mas não a tarde (cotidiana); ou então, em um dia acontece febre, no outro não (terçã). Por vezes o período de apirexia dura 2 dias (quartã). Ex: Malária, infecções urinárias, infecções nos linfonodos.
Febre Recorrente/Ondulante: caracteriza-se por período de temperatura normal que dura dias ou semanas até que sejam interrompidos por períodos de temperatura elevada. Ex: brucelose, doença de Hodgkin e outros linfomas.
Semiologia da Febre

Semiologia da Febre
Quadro Febre Intermitente

Término: É clássico conceituar o término da febre em:
A) Crise: quando a febre desaparece subitamente. Pode ocorrer prostração e sudorese profusa;
B) Lise: significa que a hipertermia vai desaparecendo gradualmente, até padrões normais.
Semiologia da Febre

Febre Prolongada de Origem Obscura (FPOO) é caracterizada por febre de existência indiscutível, duração mínima de três semanas, com um quadro clínico inconcluso e que permanece sem diagnóstico após a realização do conjunto de exames e procedimentos indicados inicialmente para aquele caso particular.
Para mais: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjw-8SShfTSAhUD6iYKHS43Bt8QFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fpdf%2Frsbmt%2Fv38n6%2Fa12v38n6.pdf&usg=AFQjCNECyQ2EX_MUJzmX4WTlMoFL2ymvog 
Tópicos Importantes – Febre de Origem Obscura
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Tópicos Importantes – Febre de Origem Obscura
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CELENO PORTO, CELMO. Semiologia médica. México, DF: McGraw-Hill Interamericana, 2011.
LAMBERTUCCI, José Roberto; ÁVILA, Renata Eliane de; VOIETA, Izabela. Fever of unknown origin in adults. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 38, n. 6, p. 507-513, 2005.
Bibliografia
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Outros materiais