relatório aula pratica sobre materiais de laboratório

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CESNORS/F.W.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS E AMBIENTAIS
ENGENHARIA AMBIENTAL
MATERIAIS UTILIZADOS EM LABORATÓRIO
RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL
Vanessa Inselsperger
Frederico Westphalen, RS, Brasil
2012
RELATÓRIO DE QUIMICA GERAL
Vanessa Inselsperger
Relatório de Química Geral para o curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria campus de Frederico Westphalen(UFSM-CESNORS/F.W.)
Prof. Arci Dirceu Wastowski
Frederico Westphalen, RS, Brasil
2012
INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem como intuito explicar a importância da utilização dos materiais de laboratório e suas diferentes funções e aplicações que servem para dar mais precisão na realização de experimentos químicos, como também o manuseio correto e o conhecimento de quais materiais podem ser usados em determinados experimentos.
OBJETIVOS
 Este trabalho tem como objetivo descrever os materiais utilizados em laboratório, sua descrição, função e utilização na execução de experimentos. Fornecer os conceitos e informações básicas sobre os instrumentos utilizados em laboratório, saber diferencia-los, conhecer suas funções e aplicações para utiliza-los corretamente em um experimento químico visando melhor rendimento e segurança durante as aulas práticas.
MATERIAIS E METODOS
 
3.1Equipamentos
3.1.1Agitador magnético: é um aparelho utilizado para agitar soluções.
figura 1
3.1.2Anel de Ferro ou Argola: é fixado no suporte universal, serve de suporte para alguns equipamentos como o funil.
figura 2
3.1.3Balança analítica: é um instrumento que possui uma grande sensibilidade de pesagem algumas chegam a 0,0001gramas.
figura 3
3.1.4Balança eletrônica: serve para fazer a medida de sólidos e líquidos não voláteis com maior precisão.
figura 4
3.1.5Banho Maria: é um dispositivo que permite aquecer substancias de forma indireta (banho-maria), ou seja, que não podem ser expostas ao lume diretamente.
figura 5
3.1.6Bico de Bunsen: é a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Apresenta uma base, um tubo cilíndrico, um anel móvel e uma válvula. Para se fazer um bom aquecimento deve-se regular a entrada de ar através do anel móvel. A chama do bico deve ser a azul (oxidante), pois não deixa resíduos nos materiais.
figura 6
3.1.7Bomba de vácuo: aparelho destinado a extrair o ar ou gás contido num recinto fechado.
figura 7
3.1.8Casa de exaustão de gases: local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reações que liberam gases tóxicos num laboratório.
figura 8
3.1.9Centrífugadora: é um aparelho que acelera o processo de decantação. Devido ao movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por inercia são arremessadas para o fundo do tubo.
figura 9
3.1.10Colher de combustão: É utilizada para realizar pequenas combustões de substâncias ou observar o tipo de chama, reação, etc.
figura 10
3.1.11Dessecador: usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. 
figura 11
3.1.12Escova para tubos de ensaio: permite lavar tubos de ensaio.
figura 12
3.1.13Espátula: permite retirar substâncias sólidas de frascos. São feitas normalmente em metal.
figura 13
3.1.14Estufa de esterilização e secagem: aparelho eléctrico utilizado para secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos, etc. 
figura 14
3.1.15Frascos para reagentes: permitem guardar as soluções para armazenamento. Nos frascos de cor âmbar são colocadas as substâncias que se decompõem na presença de luz, já nos frascos de cor branca são colocados as soluções que não se decompõem na presença de luz. 
figura 15
3.1.16Forno de Mufla ou Mufla: tipo de estufa que permite calcinar materiais.
figura 16
3.1.17Furador de rolhas: é um utensílio que permite produzir orifícios de diferentes diâmetros em rolhas de cortiça ou de borracha.
figura 17
3.1.18Garra de madeira: é utilizada para segurar tubos de ensaio durante o aquecimento direto no bico de Bunsen, evitando queimaduras nos dedos.
figura 18
3.1.19Garra metálica: permitem prender outros objetos nos suportes.
figura 19
3.1.20Jaleco: deve ser feito com tecido grosso para evitar queimaduras por contato com elementos químicos, não pode ser menor que a altura dos joelhos, ele possui uma faixa na parte de trás que serve como “alça” para em caso de incêndio, vazamento de gases ou desmaio a pessoa possa ser “puxada” para fora do laboratório.
figura 20
3.1.21Luvas: são utilizadas para evitar o contato de substâncias químicas direto com a pele, devem ser de borracha mais grossa para garantir maior grau de segurança.
figura 21
3.1.22Manta elétrica: é um aparelho usado para medição de pH. Constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro. O aparelho é calibrado (ajustado) de acordo com os valores referenciado em cada soluções de calibração. Para que se conclua o ajuste é então calibrado em dois ou mais pontos. Normalmente utiliza-se tampões de pH 7,000 e 4,005. Uma vez calibrado estará pronto pra uso. A leitura do aparelho é feita em função da leituras de milivolts que o eletrodo gera quando submerso na amostra. Esses milivolts é convertido para uma escala de pH. O aparelho faz essa conversão e tendo como uma escala usual de 0 a 14 pH.
figura 22
3.1.23Óculos: são utilizados para dar proteção aos olhos, evitando que eles entrem em contato com gases ou líquidos respingados.
figura 23
3.1.24Papel de filtro: papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar apenas a fase líquida.
figura 24
3.1.25Paquímetro: é um instrumento utilizado para medir a distância entre dois lados simetricamente opostos em um objeto.
figura 25
3.1.26Pêra de borracha: serve para “sugar” produtos químicos para dentro da pipeta.
figura 26
3.1.27pHmetro: é um aparelho usado para medição de pH. Constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro. O aparelho é calibrado (ajustado) de acordo com os valores referenciado em cada solução de calibração. Para que se conclua o ajuste é então calibrado em dois ou mais pontos. Normalmente utiliza-se tampões de pH 7,000 e 4,005. Uma vez calibrado estará pronto pra uso. A leitura do aparelho é feita em função das leituras de milivolts que o eletrodo gera quando submerso na amostra. Esses milivolts é convertido para uma escala de pH. O aparelho faz essa conversão e tendo como uma escala usual de 0 a 14 pH.
figura 27
3.1.28Pinça de Mohr: é muito utilizada para obstruir a passagem de um líquido ou gás que passa através de tubos flexíveis.
figura 28
3.1.29Pinça metálica ou Tenaz: pinças metálicas são usadas para segurar cadinhos, cápsulas, etc. quando aquecidos.
figura 29
3.1.30Pisseta: é utilizada na lavagem de recipientes por meio de jactos de água ou de outros solventes. O mais utilizado é o de plástico, pois é prático e seguro.
figura 30
3.1.31Suporte de buretas: é um adaptador do suporte universal e de outros utensílios.
figura 31
3.1.32Suporte para tubos de ensaio: pode ser de madeira ou de metal e é utilizado como suporte para tubos de ensaio.
figura 32
3.1.33Suporte universal: Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.
figura 33
3.1.34Tela de amianto: usado para sustentar frascos de vidro que vão ao aquecimento, pois distribui uniformemente o calor proveniente das chamas do bico de Bunsen, evitando assim, que se quebrem.
figura 34
3.1.35Termômetro: é um instrumento que permite observar a temperatura que vão alcançando algumas substâncias que estão sendo aquecidas.
figura 35
3.1.36Tripé de ferro: usado para sustentar a tela de amianto ou o triângulo de porcelana.
figura 36
3.2Vidrarias e Porcelana
3.2.1Alonga: conector entre o condensador e o frascocoletor em um sistema de destilação.
figura 37
3.2.2Balão com saída lateral: é mais utilizado para efetuar destilações simples. A saída lateral por onde passa o vapor destilado, é ligada ao condensador. Na parte superior coloca-se uma rolha furada, com termômetro.
figura 38
3.2.3Balão de fundo chato: balão de vidro de volume variável, utilizado em aquecimentos, refluxos, destilação e para a conservação de materiais. Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
figura 39
3.2.4Balão de fundo redondo: é mais usado para o aquecimento de líquidos e reações com desprendimento de gases. Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a rotaevaporador.
figura 40
3.2.5Balão volumétrico: possui um traço de aferição no gargalo que é longo e é usado na preparação de soluções que precisam ter concentrações definidas. Existem balões cuja capacidade varia de 50 ml a 2.000 ml.
figura 41
3.2.6Béquer: é de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto.
figura 42
3.2.7Bureta: aparelho utilizado em análises volumétricas.
figura 43
3.2.8Cadinho: usado para o aquecimento a seco (calcinação), na eliminação de substâncias orgânicas, secagem e fusões, no bico de Bunsen.
figura 44
3.2.9Cápsula: usada em evaporações, dissoluções a quente, calcinação, secagem e aquecimentos.
figura 45
3.2.10Condensador: utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.
Figura 46
3.2.11Cristalizador: é de vidro, possui uma grande superfície que faz com que o solvente evapore com maior rapidez. Utilizam-se na cristalização em geral.
figura 47
3.2.12Densímetro: é um aparato que tem por objetivo medir a massa específica (também chamada densidade) de líquidos.
figura 48
3.2.13Erlenmeyer: utiliza-se na dissolução de substâncias, nas reações químicas, no aquecimento de líquidos e nas titulações. A sua capacidade é variável.
figura 49
3.2.14Funil de Büchner: utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o Kitassato.
figura 50
3.2.15Funil de decantação: recipiente de vidro em forma de pêra, que possui uma torneira. É utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa-se decantar a mistura; depois abre a torneira deixando escoar a fase mais densa.
figura 51
3.2.16Funil de vidro: usado em transferências de líquidos e em filtrações de laboratório, isto é na separação das fases de misturas heterogénea.
figura 52
3.2.17Graal e pistilo: usado na trituração e pulverização de sólidos.
figura 53
3.2.18Kitassato: utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo. 
figura 54
3.2.19Picnômetro: é um pequeno frasco de vidro construído cuidadosamente de forma que o seu volume seja invariável. Ele possui uma abertura suficientemente larga e tampa muito bem esmerilhada, provida de um orifício capilar longitudinal. Muito utilizado para determinar a densidade de uma substância.
figura 55
3.2.20Pipeta de Pasteur: serve para transvasar líquidos.
figura 56
3.2.21Pipeta graduada: é utilizada para transferências precisas de volumes de líquidos. A pipeta graduada (mais finas) permite medir volumes variáveis de líquidos.
figura 57
3.2.22Pipeta volumétrica: é utilizada para transferências precisas de volumes de líquidos. A pipeta volumétrica (com bolbos), não é graduada e só permitem medir um volume único de líquido.
figura 58
3.2.23Placa de petri: é usado para a proliferação de culturas.
figura 59
3.2.24Proveta: é utilizada em medições aproximadas de volumes de líquidos. Há provetas cuja capacidade varia de 5 ml a 2.000 ml. Nunca deve ser aquecida.
figura 60
3.2.25Triangulo de porcelana: usado para sustentar cadinhos de porcelana em aquecimentos diretamente no bico de Bunsen durante uma calcinação. Fica sobre a argola ou tripé.
figura 61
3.2.26Tubo de ensaio: é empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em testes de reação. Pode ser aquecido com cuidado diretamente sobre a chama do bico de Bunsen.
figura 62
3.2.27Tubo em U: tubo curvo em forma de U, quando enchido com uma solução especial funciona como uma ponte salina permitindo a passagem de íons na montagem de uma pilha de Daniell.
figura 63
3.2.28Vareta de vidro: é utilizada para agitar substâncias facilitando a homogeneização, auxilia também na transferência de um líquido de um recipiente para outro.
figura 64
3.2.29Vidro de relógio: peça de vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente. Permite a pesagem de reagentes ou é utilizado para cristalizar substâncias. Também, pode ser usado para tapar gobelé em evaporações.
figura 65
CONCLUSÕES
 Neste trabalho foram apresentados os materiais utilizados em laboratório, sendo descrevidos sua forma e também seus principais usos e sua segurança durante a realização de experimentos químicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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