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Estudo Dirigido Citologia(completo).docx

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CÉLULA: menor unidade morfofisiológica de um ser vivo e que mantém suas funções metabólicas.
“Todos os seres vivos são formados por células”. Toda célula é proveniente de outra célula e sua continuidade é mantida pelo material genético.
1. Nucléolo / 2. Núcleo celular /
3. Ribossomos / 4. Vesícula / 5. Retículo endoplasmático rugoso / 6. Complexo de Golgi / 7. Citoesqueleto / 8. Retículo endoplasmático liso / 9. Mitocôndria /
10. Vacúolo / 11. Citoplasma (composto de Citosol) / 12. Lisossomo /
13. Centrossomos / 14. Membrana plasmática
LIMITE DE RESOLUÇÃO: é a capacidade máxima de um sistema óptico de separar detalhes. Distância mínima que deve existir entre dois pontos para que estes apareçam individualizados.
MICROSCÓPIO ÓPTICO COMPOSTO: Hooke () apresentou um microscópio com uma ocular e uma objetiva.
Consiste de um conjunto de lentes capaz de fornecer um aumento muito maior. O microscópio óptico é composto de partes mecânicas e ópticas. A parte mecânica é o ‘suporte’ do microscópio, e consiste de uma base.
ETAPAS: fixação dos tecidos, desidratação, inclusão, microtomoia, coloração e montagem de lâminas.
ETAPA DE FIXAÇÃO: é um processo químico pelo qual tecidos biológicos são preservados da decomposição ou alteração indesejada para fim de exame. O propósito da fixação é evitar a autólise (digestão dos tecidos por enzimas existentes nas próprias células); preservar em grande parte a estrutura e a composição molecular dos tecidos mais próximo ao seu estado natural; proteger contra ação dos microrganismos; minimizar o enrugamento após a desidratação; enrijecer os tecidos; e aumentar afinidade por corantes.
Na fixação química os tecidos são imersos em soluções de agentes desnaturantes ou de agentes que estabilizam as moléculas ao formar pontes com moléculas adjacentes. 
Essas soluções são chamadas de fixadores.
USO DE CORANTES: para ser estudada ao microscópio, a maioria dos cortes histológicos deve ser corada, porque, com poucas exceções, os tecidos são incolores. Com essa finalidade foram desenvolvidos métodos de coloração que tornam evidentes os vários componentes dos tecidos, das células e da MEC. A seletividade com que os corantes coram os componentes dos tecidos pode ser maior ou menor. Muitos corantes se comportam como substâncias de caráter ácido ou básico. Os componentes dos tecidos que se coram bem com corantes básicos são chamados de basófilos, e os que têm grande afinidade por corantes ácidos, de acidófilos.
O azul de toluidina e o azul de metileno são exemplos de corantes básicos. Outros corantes, como a hematoxilina, comportam-se como corantes básicos e se ligam às estruturas basófilas das células e dos tecidos. Os principais componentes dos tecidos que reagem com corantes básicos o fazem por conter ácidos na sua composição - ácidos nucleicos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas ácidas. Por outro lado, corantes ácidos (tais como orange G, eosina, fucsina ácida) coram principalmente os componentes acidófilos dos tecidos, como, por exemplo mitocôndrias, grânulos de secreção, proteínas citoplasmáticas e colágeno. Dentre todos os corantes, a combinação de hematoxilina e eosina (HE) é a mais comumente utilizada. A hematoxilina cora em azul ou violeta o núcleo das células e outras estruturas ácidas (tais como porções do citoplasma ricas em RNA e a matriz extracelular da cartilagem hialina). A eosina, por outro lado, cora o citoplasma e o colágeno em cor-de-rosa. Muitos outros corantes são usados além da HE, como os tricrómicos (ex., os corantes de Mallory e de Masson). Os tricrómicos, além de mostrarem muito bem o núcleo e o citoplasma, ajudam a diferenciar colágeno de músculo liso. Uma técnica especialmente boa para observar e diferenciar colágeno é o uso do corante picrosirius associado a luz polarizada.
HISTOQUÍMICA: método pelo qual se identificam os constituintes celulares por meio de colorações específicas. É uma técnica histológica.
REAÇÃO DE FEULGEN: a reação de Feulgen é uma técnica citoquímica, específica para DNA. Ela pode ser utilizada de modo qualitativo e quantitativo. Para a citogenética, esta fornece preparações limpas e de excelente contraste. Apesar de ser um método um pouco mais trabalhoso e demorado, quando comparado com outras técnicas de coloração convencional, os cromossomos aparecem visualmente bem delimitados, com as constrições primárias e secundárias mais evidentes.
PRINCÍPIO BÁSICO DA REAÇÃO PAS: a coloração ácido periódico Schiff ou coloração PAS é um método de coloração usado em histologia e patologia. Este método é primariamente usado para identificar glicogênio em tecidos. A reação do ácido periódico seletivamente oxida os resíduos de glicose, produzindo aldeídos que reagem com o reagente de Schiff e produz uma cor púrpura-magenta. Um corante básico adequado é frequentemente usado como um corante de contraste. A coloração PAS é principalmente usada para colorir estruturas contendo uma alta proporção de macromoléculas de carboidratos (glicogênio, glicoproteína, proteoglicanos), tipicamente encontrado em tecidos conjuntivos, mucos, e lâminas basais.
METACROMASIA: propriedade que certas moléculas têm de mudar a cor de alguns corantes básicos.
MEMBRANA PLASMÁTICA E GLICOCÁLICE: a membrana plasmática regula o que entra e sai de uma célula e é constituída de uma bicamada de fosfolipídios com proteínas nela inseridas.
É possível encontrar, além dos fosfolipídios e das proteínas, carboidratos ligados a essas moléculas formando glicolipídios e glicoproteínas. Além desses carboidratos, glicoproteínas e proteoglicanos secretados pela própria célula compõem essa região denominada glicocálice, que se caracteriza pela sua grande quantidade de carboidratos.
Muitas pessoas acreditam que o glicocálice é uma região à parte da membrana, porém o mais correto é considerar essa porção como uma extensão dessa importante estrutura.
O glicocálice participa do reconhecimento entre as células e da união das células umas com as outras e com as moléculas extracelulares. As trocas de substâncias entre as células e o meio em que elas vivem têm lugar através da membrana. Moléculas pequenas e alguns íons, como Na+, K+ e Ca2+, podem atravessar a membrana plasmática por canais constituídos pelas proteínas integrais. Quando essa travessia não consome energia, diz-se que se trata de difusão passiva. Quando consome energia, chama-se transporte ativo. Outras vezes a transferência se realiza com a participação de proteínas carreadoras localizadas na membrana, mas sem gasto energético, pelo processo chamado transporte facilitado.
A entrada na célula de macromoléculas e de partículas maiores ocorre em bloco, por meio de processos que envolvem modificações visíveis na membrana plasmática. Essa entrada de material em quantidade denomina-se ENDOCITOSE.
Há três variedades de endocitose: pinocitose onde se formam pequenas invaginações da membrana, que envolvem o fluido extracelular e as substâncias nele contidas. As vesículas de pinocitose destacam-se da membrana pela atividade do citoesqueleto, são puxadas para a profundidade do citoplasma e, na maioria das vezes, fundem-se com lisossomos; endocitose: a superfície celular contém receptores para diversas moléculas, como hormônios proteicos e lipoproteínas de baixa densidade. Esses receptores podem estar espalhados por toda a superfície da célula ou localizados em áreas restritas, denominadas fossetas cobertas. A molécula que tem grande afinidade para determinado receptor é o seu ligante. A união do ligante com o receptor ativa moléculas do citoesqueleto; caso os receptores estejam afastados, eles são movimentados na bicamada lipídica, concentrando-se em pequena área da membrana;
Fagocitose: processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas, que lhe irão servir de alimento. A célula produz expansões da membrana plasmática (pseudópodes) que envolvem as partículas e as englobam.
COMPOSTOS ORGÂNICOS NA MEMBRANA PLASMÁTICA: a membrana plasmática, por exemplo, apresenta o modelo do mosaico fluído, poisna sua superfície as proteínas deslizam por componentes lipídicos. Não só proteínas, mas lipoproteínas e glicoproteínas também.
MODELO DO MOSAICO FLUIDO: o modelo do mosaico fluido foi proposto em 1972, por Singer e Nicholson, para explicar a estrutura da membrana plasmática. Ele possui essa denominação porque a membrana plasmática assemelha-se a um mosaico formado por proteínas inseridas em um fluido de lipídios.
No modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é basicamente constituída por uma bicamada lipídica na qual estão inseridas as proteínas. 
Fluido: a membrana possui duas camadas formadas por fosfolipídios, que são moléculas anfipáticas, ou seja, possuem uma parte hidrofílica (absorve água e outros líquidos), denominada de “cabeça”, ligada a duas “caudas”, que são hidrofóbicas (não retêm água). Assim, as “cabeças” das moléculas lipídicas ficam em contato com a água presente no exterior e interior da célula, e as “caudas” ficam em contato umas com as outras. Como essas moléculas estão em constante deslocamento, denominou-se o modelo de fluido. Algumas proteínas também podem deslocar-se lateralmente. 
Mosaico: A membrana possui mais de 50 tipos de proteínas, que possuem as mais diversas funções e que se diferem de uma célula para outra. No entanto, todas elas estão distribuídas pela bicamada de lipídios e formam uma estrutura que se assemelha a um mosaico. Assim como os lipídios, as proteínas também são moléculas anfipáticas.
A orientação das moléculas de proteínas na bicamada permite que a sua parte hidrofílica fique em contato com a região aquosa, e algumas possuem até mesmo um canal hidrofílico para a passagem de substâncias hidrofílicas. A distribuição dessas proteínas pela membrana não é aleatória, pois elas podem formar grupos de acordo com suas especialidades.
MICROVILOSIDADES: a Microvilosidade é a projeção microscópica da membrana celular cujo interior é formado de 25 a 40 filamentos de Actina. Estão envolvidos em uma ampla variedade de funções, incluindo absorção, Secreção e a adesão celular.
As Microvilosidades são prolongamentos digitiformes da superfície (membrana plasmática) de células, os quais ampliam a área disponível para a absorção, além de nutri-las. São frequentes no epitélio intestinal e em outros tecidos. Possuem características especiais em certas células epiteliais, promovem a expansão do citoplasma e são ricos em feixes de filamentos actina em forma de dedo de luva.
Estas projeções são sustentadas por citoesqueleto polimerizado por proteína actina, os microfilamentos. Sua ocorrência é predominantemente apical nas células epiteliais, mas podem, eventualmente, ocorrer nas regiões laterais de células polarizadas.
TRÊS COMPONENTES DO COMPLEXO UNITIVO: dentre as diferentes especializações ligadas à membrana plasmática que contribuem para a coesão e a comunicação entre as células vizinhas, estão as junções intercelulares. Todas as estruturas que conferem essa coesão são encontradas na maioria dos tecidos; contudo, são mais abundantes em epitélios.
Funcionalmente falando, as junções podem ser classificadas em três tipos:
Junções de adesão, também chamadas de junções aderentes, zônulas de adesão. Os hemidesmossomos e os desmossomos também são estruturas de adesão;
Junções impermeáveis, conhecidas também como zônulas de oclusão;
Junções de comunicação, chamadas também de junções apertadas, junções ocludentes, junções comunicantes ou junções gap.
Em grande parte dos epitélios, as junções são encontradas em uma sequência constante do ápice para a base.
As zônulas de oclusão habitualmente são as junções mais apicais e apresentam função principal de levar a uma vedação, impedindo a movimentação de materiais entre células.
Comumente, mas não necessariamente, o tipo de junção seguinte, do epitélio em direção à base, é a zônula de adesão. Esta, por sua vez, circunda toda a célula e colabora com a aderência entre células adjacentes.
Os desmossomos, também conhecidos como mácula de adesão, consistem em estruturas complexas, que possuem formato de disco, encontrados na superfície das células, sobreposta por uma estrutura idêntica localizada na superfície da célula adjacente. No lado citoplasmático da membrana de cada uma das células, e distanciado da membrana por um espaço estreito, existe uma placa circular denominada placa de ancoragem, na qual se inserem filamentos intermediários de proteínas da família caderina, resultando em uma forte adesão entre as células.
Os hemidesmossomos podem ser observados na área de contato entre alguns tipos de células epiteliais e sua lâmina basal. A estrutura destas especializações da membrana assemelha-se a meio desmossomo, fixando a célula epitelial à lâmina basal. Contudo, na placa de ancoragem dos hemidesmossomos as placas são formadas por proteínas da família integrina.
O complexo zônula de oclusão e zônula de adesão recebe o nome de complexo unitivo e é encontrado circundando toda a parede lateral da região apical de diversas células.
As junções comunicantes são encontradas em quase todos os locais das membranas laterais das células epiteliais. Estas especializações da membrana celular podem ser observadas em quase todos os tecidos de mamíferos, exceto no músculo esquelético.
JUNÇÕES GAP: conhecidas também por nexos, junção em hiato ou gap junction, são partículas cilíndricas que fazem com que as células entrem em contato umas com as outras, para que funcionem de modo coordenado e harmônico. Esses canais permitem o movimento de moléculas e íons, diretamente do citosol de uma célula para outra.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL) E RUGOSO (RER): o retículo endoplasmático rugoso (RER), também chamado de ergastoplasma, é formado por sacos achatados, cujas membranas têm aspecto verrugoso devido à presença de grânulos – os ribossomos – aderidos à sua superfície externa (voltada para o citosol). Já o retículo endoplasmático liso (REL) é formado por estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos aderidos, e, portanto, de superfície lisa.
Os dois tipos de retículo estão interligados e a transição entre eles é gradual. Se observarmos o retículo endoplasmático partindo do retículo rugoso em direção ao liso, vemos as bolsas se tornarem menores e a quantidade de ribossomos aderidos diminuir progressivamente, até deixar de existir.
O retículo endoplasmático atua como uma rede de distribuição de substâncias no interior da célula. No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos, diversos tipos de substâncias se deslocam sem se misturar com o citosol.
Produção de lipídios
Uma importante função de retículo endoplasmático liso é a produção de lipídios. A lecitina e o colesterol, por exemplo, os principais componentes lipídicos de todas as membranas celulares são produzidos no REL. Outros tipos de lipídios produzidos no retículo liso são os hormônios esteroides, entre os quais estão a testosterona e os estrógeno, hormônios sexuais produzidos nas células das gônadas de animais vertebrados.
Desintoxicação
O retículo endoplasmático liso também participa dos processos de desintoxicação do organismo. Nas células do fígado, o REL, absorve substâncias tóxicas, modificando-as ou destruindo-as, de modo a não causarem danos ao organismo. É a atuação do retículo das células hepáticas que permite eliminar parte do álcool, medicamentos e outras substâncias potencialmente nocivas que ingerimos.
Armazenamento de substâncias
Dentro das bolsas do retículo liso também pode haver armazenamento de substâncias. Os vacúolos das células vegetais, por exemplo, são bolsas membranosas derivadas do retículo que crescem pelo acúmulo de soluções aquosas ali armazenadas.
Produção de proteínas
O retículo endoplasmático rugoso, graças à presença dos ribossomos, é responsável por boa parte da produção de proteínas da célula. As proteínas fabricadas nos ribossomos do RER penetram nas bolsas e se deslocam em direção ao aparelho de Golgi, passando pelos estreitos e tortuosos canais co retículo endoplasmático liso.
COMPLEXO DE GOLGI: é uma organelacitoplasmática, constituída por vesículas com formato de sacos achatados, que está presente nas células eucarióticas. Tem por funções armazenamento, transformação e empacotamento de substâncias que são produzidas na síntese celular. Ao serem aderidas pelo citoesqueleto, as vesículas são movidas no interior da célula até a região de base da membrana plasmática, daí irá se difundir à membrana da célula e eliminará um conteúdo para o meio externo à célula.
O muco é uma das substâncias processadas e eliminadas pelo aparelho de Golgi, ela tem papel de lubrificante a age no interior do nosso corpo. Assim, o complexo de Golgi está principalmente relacionado ao processo de secreção celular.
As enzimas digestivas do pâncreas também são processadas pelo complexo de Golgi, elas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e depois são levas até o aparelho de Golgi, sendo empacotadas neste e após isso acumuladas em um dos polos da célula pancreática. 
A formação dos espermatozoides também é realizada a partir do aparelho de Golgi, que tem uma função importante no processo. Ele possui uma bolsa contendo enzimas digestivas, chamada de acrossomo, cujo termo significa ‘’corpo localizado no topo do espermatozoide’’, que perfuram as membranas presentes no óvulo, para assim, permitir a fecundação.
O aparelho de golgi também é responsável por dar origem aos lisossomos, que podem ser encontrados na maior parte das células eucariontes.
RIBOSSOMOS: são encontrados nas células sob duas formas: livres e associados ao retículo endoplasmático. Eles existem em várias localidades dentro da célula; entretanto esta localização depende da função da célula.
Ribossomos Livres
Encontrados no citoplasma
Podem ocorrer como um único ribossomo ou em grupos conhecidos como polirribossomos ou polissomos;
Ocorrem em maior número que os ribossomos associados ao retículo, em células que retém a maioria das proteínas fabricadas;
Responsáveis pelas proteínas que estão em solução no citoplasma ou formam elementos móveis ou estruturas citoplasmáticas importantes.
Ribossomos associados ao retículo
São encontrados associados à membrana exterior do retículo endoplasmático (RE) constituindo o RE rugoso;
Ocorre em maior número que os ribossomos livres, em células que secretam suas proteínas fabricadas (ex., células pancreáticas produtoras de enzimas digestivas);
Responsáveis pelas proteínas que formam membranas ou são empacotadas e estocadas em vesículas no citoplasma ou são exportadas para o exterior da célula.
POLIRRIBOSSOMOS: em algumas células, certas proteínas são produzidas em grande quantidade. Por exemplo, a observação de glândulas secretoras de certos hormônios de natureza proteica (que são liberados para o sangue, indo atuar em outros órgãos do mesmo organismo) mostra, em certos locais, uma fileira de ribossomos efetuando a leitura do mesmo RNA mensageiro. Assim, grandes quantidades da mesma proteína são produzidas.
Ao conjunto de ribossomos, atuando ao longo se um RNAm, dá-se o nome de polirribossomos.
Possíveis destinos das proteínas: o RNAm, ao sair do núcleo pode seguir dois destinos:
Ser traduzido nos ribossomos do retículo endoplasmático rugoso - e esta proteína será exportada para fora da célula passando pelo Golgi e saindo por exocitose em forma de vesículas;
Ou será traduzido nos ribossomos livres no citoplasma - esta proteína então permanecerá dentro da célula, executando alguma importante função. Ex. Dentro do Golgi, ou livre no citoplasma. 
Síntese de proteínas no núcleo celular: no núcleo de todas as células eucarióticas, a produção de RNA se dá a partir do molde de uma fita do DNA. Então, o RNA sofre algumas alterações e segue para o citoplasma onde se associa aos ribossomos para a formação das proteínas. Os elementos necessários à tradução (síntese de proteínas) se associam no núcleo, onde proteínas são formadas. Além disso, síntese de proteínas as estruturas responsáveis pela tradução estão em atividade no núcleo celular.
MITOCÔNDRIAS: as mitocôndrias estão imersas no citosol, entre as diversas bolsas e filamentos que preenchem o citoplasma se encontram nas células eucariotas podendo ter formas e tamanhos diferentes. Possuem grande mobilidade, localizando-se onde a célula necessita de maior energia. A função principal das mitocôndrias é a produção de ATP. Elas são verdadeiras “casas de força” das células, pois produzem energia para todas as atividades celulares. As mitocôndrias são delimitadas por duas membranas lipoprotéicas semelhantes às demais membranas celulares. A membrana mitocondrial externa é lisa, do tipo plasmática, com baixa permeabilidade seletiva e possuidora de enzimas ligadas à síntese de lipídeos. A membrana mitocondrial interna possui invaginações (cristas), alta permeabilidade seletiva e associa-se a proteínas do sistema de transporte específico, a proteínas e enzimas da cadeia respiratória e a subunidades proteicas da ATP sintetase (corpúsculos elementares).
A matriz possui atividades enzimáticas específicas, como o Ciclo de Krebs (CK), replicação/transcrição de DNA e síntese proteica. Quanto maior for a densidade da matriz, maior serão a atividade metabólica e a demanda energética do tecido. Dispersos, existem grânulos densos de Ca, que são ativos fisiologicamente e nunca estão livres no citoplasma – ou estão na matriz ou no REL. Possui, ainda, DNA e RNA próprios para a produção de proteínas. O RNAmit é chamado de mitorribossoma.
 
A cavidade interna das mitocôndrias é preenchida por um fluido chamado matriz mitocondrial, onde se localizam diversas enzimas, além de DNA e RNA e pequenos ribossomos e substâncias necessárias à fabricação de determinadas proteínas.
A respiração celular
No interior das mitocôndrias ocorre a respiração celular, processo em que moléculas orgânicas de alimento reagem com gás oxigênio (O2), transformando-se em gás carbônico (CO2) e água (H2O) e liberando energia.
A energia liberada na respiração celular é armazenada em uma substância chamada ATP (adenosina trifosfato), que se difunde para todas as regiões da célula, fornecendo energia para as mais diversas atividades celulares.
O seu número varia entre as células, sendo proporcional à atividade metabólica de cada uma, indo de quinhentas a mil ou até dez mil dessas estruturas por célula.
O termo "metabolismo celular" é usado em referência ao conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células. Estas reações são responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e reprodução das células, mantendo suas estruturas e adequando respostas aos seus ambientes.
LISOSSOMOS: (do grego lise, destruição, quebra) são bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. Com origem no aparelho de Golgi, os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células eucariontes. As enzimas são produzidas no RER e migram para os dictiossomos, sendo identificadas e enviadas para uma região especial do aparelho de Golgi, onde são empacotadas e liberadas na forma de pequenas bolsas.
Os lisossomos são organelas responsáveis pela digestão intracelular. As bolsas formadas na fagocitose e na pinocitose, que contêm partículas capturadas no meio externo, fundem-se aos lisossomos, dando origem a bolsas maiores, onde a digestão ocorrerá.
AUTOFAGIA E HETEROFAGIA: a autofagia é uma das principais funções das lisossomas, na qual degradam estruturas danificadas ocorridas na lesão celular ou no processo de diferenciação. Essa estrutura ao ser degradada, é eliminada do citoplasma formando vacúolo autofágico e seus componentes são reutilizados na formação de novas células ou são reaproveitados em novas estruturas.
A heterofagia é um processo de captação de material na qual os lisossomos ligam-se a vesículas com materiais nutritivos englobados por endocitose que vão se ligar aos lisossomos constituídas pelas enzimas hidrolíticas formando um vacúolo ocorrendo a digestão das mesmas.
AUTÓLISEE APOPTOSE: a autólise é o processo pelo qual uma célula se autodestrói espontaneamente. É incomum em organismos adultos e normalmente ocorre em células danificadas ou em tecido que foi lesionado.
Na autólise, uma instabilidade da membrana lisossômica causada por fatores físicos e/ou químicos promove a ruptura da mesma, levando ao "derrame" enzimático que irá promover a digestão da parte orgânica da célula e, consequentemente, destruição dessa.
A apoptose (uma autólise positiva) é o fenômeno ligado à manutenção evolutiva de uma determinada espécie. Exemplo: a autólise da cauda dos girinos. Iniciada a metamorfose dos girinos, sinais químicos são emitidos para as células da cauda levando os vários lisossomos a realizarem autólises sucessivas que irão destruir as células e, consequentemente, a cauda do girino. Chegando a fase adulta, as autólises são interrompidas, pois ocorre o término da metamorfose. Ao destruir a cauda durante a metamorfose, aquilo que não foi digerido será reaproveitado na reconstrução de um "novo" animal.
CENTRÍOLOS: são organelas NÃO envolvidas por membrana e que participam do progresso de divisão celular.
Estruturalmente, são constituídos por um total de nove trios de microtúbulos proteicos, que se organizam em cilindro.
São autoduplicáveis no período que precede a divisão celular, migrando, logo a seguir, para os pólos opostos da célula.
Uma das providências que a fábrica celular precisa tomar é a construção de novas fábricas, isto é, a sua multiplicação. Isso envolve uma elaboração prévia de uma série de “andaimes” proteicos, o chamado fuso de divisão, formado por inúmeros filamentos de microtúbulos.
Embora esses microtúbulos não sejam originados dos centríolos e sim de uma região da célula conhecido como centrossomo, é comum a participação deles no processo de divisão de uma célula animal.
Os Cílios e Flagelos são estruturas móveis, encontradas externamente em células de diversos seres vivos. Os cílios são curtos e podem ser relacionados à locomoção e a remoção de impurezas. Nas células que revestem a traquéia humana, por exemplo, os batimentos ciliares empurram impurezas provenientes do ar inspirado, trabalho facilitado pela mistura com o muco que, produzido pelas células da traquéia, lubrifica e protege a traquéia. Em alguns protozoários, por exemplo, o paramécio, os cílios são utilizados para a locomoção.
Os flagelos são longos e também se relacionam a locomoção de certas células, como a de alguns protozoários (por exemplo, o tripanosssomo causador da doença de Chagas) e a do espermatozoide.
 
Estruturalmente, cílios e flagelos são idênticos. Ambos são cilíndricos, exteriores as células e cobertos por membrana plasmática. Internamente, cada cílio ou flagelo é constituído por um conjunto de nove pares de microtúbulos periféricos de tubulina, circundando um par de microtúbulos centrais. É a chamada estrutura 9 + 2. 
MICROTÚBULO E UM MICROFILAMENTO:
NÚCLEO INTERFÁSICO E MITÓTICO: O núcleo interfásico, é o núcleo na fase de interfase, ou seja, composto por cromatina (cromossomo descondensado) e nucléolo.
Já o núcleo mitótico é o núcleo no momento de divisão (mitose/meiose), quando a carioteca desaparece e os cromossomos se condensam, ou seja, no núcleo mitótico não há nucléolo nem cromatina, somente cromossomos.
EUCROMATINA E HETEROCROMATINA: eucromatina e heterocromatina são estados da cromatina. Esses estados só são observáveis à microscopia eletrônica do núcleo, na qual a região elétron densa (preta, escura) constitui a heterocromatina e a elétron lúcida (branca, clara), a eucromatina. A heterocromatina é quando a cromatina (DNA + proteínas histônica e não histônicas) está condensada, ou seja, os genes estão inativados, pois o próprio grau de condensação constitui uma barreia à transcrição. Já a eucromatina é a região elétron lúcida correspondente à cromatina descondensada, ou seja, os genes estão ativados, podendo ser transcritos.
DIVISÃO CELULAR: do mesmo modo que uma fábrica pode ser multiplicada pela construção de várias filiais, também as células se dividem e produzem cópias de si mesmas.
Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.
Na mitose, a divisão de uma “célula-mãe” duas “células-filhas” geneticamente idênticas e com o mesmo número cromossômico que existia na célula-mãe. Uma célula ‘n’ produz duas células ‘n’, uma célula 2n produz duas células 2n etc. Trata-se de uma divisão equacional.
Já na meiose, a divisão de uma “célula-mãe” 2n gera “células-filhas” n, geneticamente diferentes. Neste caso, como uma célula 2n produz quatro células n, a divisão é chamada reducional.
 
A interfase - A fase que precede a mitose
É impossível imaginar a multiplicação de uma fábrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores? Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A mitose corresponde a criação de uma cópia da fábrica e sua meta é a duplicação de todos os componentes.
A principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se à duplicação de seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos dirigentes que se encontram no núcleo.
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu.
As duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na interfase, os centríolos também se duplicam. 
A interfase e a Duplicação do DNA
Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos, que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese) e o período que antecede é conhecido como G1 (do inglês gap, que significa “intervalo”). O período que sucede o S é conhecido como G2.
 
 
O ciclo celular todo, incluindo a interfase (G1, S, G2) e a mitose (M) – prófase, metáfase, anáfase e telófase.
PRÓFASE I: a Prófase I é a etapa mais marcante e mais longa da Meiose. Nela ocorre o pareamento dos cromossomos homólogos e nela pode acontecer um fenômeno conhecido como Crossing-Over (também chamado de permuta). Como a Prófase I é longa, há uma sequência de eventos que, para efeito de estudo, pode ser dividida nas seguintes etapas:
Leptóteno (leptós = fino). Inicia-se a espiralização cromossômica, nessa fase os filamentos cromossômicos são finos, pouco visíveis e já é constituído cada um por duas cromátides.
Zigóteno (zýgós = par). Começa a atração e o pareamento dos cromossomos homólogos; é um pareamento ponto por ponto conhecido como sinapse cromossômica (o prefixo do grego e significa união).
Paquíteno (pakhus = espesso). Nessa fase, a espiralização progrediu sendo assim as duas cromátides de cada homólogo pareado bem visíveis, ou seja, quatro cromátides sendo esse conjunto chamado por tétrade ou par bivalente. Em geral o Crossing-Over ocorre.
Diplóteno (diplóos = duplo). Ocorre o início afastamento dos homólogos, evidenciam-se entre eles algumas regiões em que estão em contato, essas regiões são chamadas de Quiasmas (qui corresponde a letra "X" em grego). Esses quiasmas representam as regiões onde aconteceu o Crossing-Over. O nome refere-se ao fato de as cromátides estarem visivelmente separadas, apesar de isso já ter acontecido anteriormente.
Diacinese(diá = através; kineses = movimento). Essa é a fase final, nela ocorre a finalização do afastamento das cromátides, os quiasmas parecem "escorregar" para as extremidades e a espiralização dos cromossomos aumenta.
Enquanto acontecem esses eventos, os centríolos, que duplicaram, migram para os pólos opostos organizam o fuso de divisão (também chamado de fuso mitótico e é formado pela proteína tubulina); os nucléolos desaparecem; a carioteca se desfaz após o término da prófase I, prenunciando a ocorrência da Metáfase I, seguido de anáfase I.
TRADUÇÃO: SÍNTESE DE PROTEÍNAS
Tradução é o nome utilizado para designar o processo de síntese de proteínas. Ocorre no citoplasma com a participação, entre outros, de RNA e de aminoácidos.
Cístron (gene) é o segmento de DNA que contém as informações para a síntese de um polipeptídeo ou proteína.
O RNA produzido que contém uma sequência de bases nitrogenadas transcrita do DNA é um RNA mensageiro.
No citoplasma, ele será um dos componentes participantes da síntese de proteínas, juntamente com outros dois tipos de RNA, todos de fita simples e produzidos segundo o mesmo processo descrito para o RNA mensageiro:
RNA ribossômico, RNAr. Associando-se a proteínas, as fitas de RNAr formarão os ribossomos, orgânulos responsáveis pela leitura da mensagem contida no RNA mensageiro;
RNAs transportadores, RNAt. Assim chamados porque serão os responsáveis pelo transporte de aminoácidos até o local onde se dará a síntese de proteínas junto aos ribossomos. São moléculas de RNA de fita simples, de pequeno tamanho, contendo, cada uma, cerca de 75 a 85 nucleotídeos. Cada fita de RNAt torce-se sobre si mesma, adquirindo o aspecto visto na figura abaixo.
Duas regiões se destacam em cada transportador: uma é o local em que se ligará o aminoácido a ser transportado e a outra corresponde ao trio de bases complementares (chamado anticódon) do RNAt, que se encaixará no códon correspondente do RNAm. 
Anticódon é o trio de bases do RNAt, complementar do códon do RNAm.

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