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Projeto de Pesquisa A esquizofrenia na visão psicanalítica.

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FACULDADE LEÃO SAMPAIO
CAMPUS LAGOA SECA
CURSO DE PSICOLOGIA
A ESQUIZOFRENIA NA VISÃO PSICANALÍTICA
Juazeiro do Norte-CE
Novembro – 2014
A ESQUIZOFRENIA NA VISÃO PSICANALÍTICA
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Leão Sampaio destinado à cadeira de Metodologia do Trabalho Científico para fim de obtenção de nota da avaliação 2.
Professor: Prof. Me. Isaac Alencar Pinto
Juazeiro do Norte- CE
Novembro - 2014
SUMÁRIO
1 Introdução
A esquizofrenia é um transtorno psicótico ao qual ultimamente têm-se feitos inúmeros e amplos estudos acerca de sua origem, desenvolvimento, diagnóstico e tratamento. Dessa forma proporcionando uma maior gama de informações sobre tal doença.
Nos dias atuais esse transtorno vem sendo estigmatizado pela falta de conhecimento do público leigo. Dessa forma, tratando os sujeitos esquizofrênicos com preconceito, no qual consequentemente gera um isolamento social e um considerável sofrimento psíquico do sujeito. Essa doença tem diversos fatores, nos quais se incluem influências genéticas ou neurobiológicas, fatores culturais, sociais e psicológicos. 
A esquizofrenia como um transtorno psicótico é abordado sob diferentes óticas de linhas de estudo psicológicos e sociais. Dessa forma o presente trabalho se dará de modo a esclarecer a forma que a clínica Psicanalítica enxerga tal doença e de que por qual meio ela se estrutura.
1.1 Problema de pesquisa
Diante dos fatos expostos o trabalho se dará de forma a propor de que forma a esquizofrenia é vista sob a visão da Psicanálise?
1.2 Hipóteses
Dessa forma poder-se-á afirmar que a esquizofrenia poderá ter uma causa social, neurobiológica ou genética, contudo poderá de forma afirmativa crer que a esquizofrenia é um transtorno psicológico causado pela desordem das funções psíquicas, bem como do conflito entre as instâncias psíquicas propostas pela Psicanálise.
1.3 Justificativa
A falta de informação diante dos fatores desencadeantes da esquizofrenia traz à tona a necessidade de ampliar os conhecimentos científicos através de estudos sobre tal doença. Diante da constante discussão da forma que esse transtorno se estrutura, ocorre uma motivação ao fato de expor de que maneira a Psicanálise a enxerga enquanto transtorno Psicótico. A fim de contribuir à comunidade científica qual a circunstância que esse transtorno se dá sob a visão da linha teórica da Psicanálise.
2 Objetivos
Serão descritos a seguir o objetivo geral e os objetivos específicos. O objetivo geral foi elaborado a partir da problemática abordada na pesquisa citado e os objetivos específicos apresentam-se como etapas necessárias para o alcance do objetivo geral.
2.1 Objetivo Geral
Para tanto, se faz necessária uma pesquisa analítica sobre como a esquizofrenia se estrutura sob a ótica da Psicopatologia e da Psicanálise. De modo que este trabalho tratará como objetivo geral:
Analisar como a esquizofrenia se estrutura e é vista sob a ótica Psicanalista.
2.2 Objetivos Específicos
Para fim do alcance do objetivo foram determinados como objetivos específicos:
Como a esquizofrenia se dá a partir da visão da Psicopatologia;
Como a esquizofrenia se estrutura a partir da visão da Psicanálise;
Compreender como o indivíduo esquizofrênico enquanto sujeito humano.
3 Revisão de Literatura
A esquizofrenia é um dos transtornos mentais mais estudados e difundidos no meio cientifico, onde diversos estudos e pesquisas têm sido feitos para compreender melhor como essa doença se dá e qual a melhor medida a ser tomada quanto a um tratamento mais eficaz aos sujeitos. A esquizofrenia tem causa controversa e desconhecida, dado que em alguns indivíduos ela aparece de forma repentina, já em outros de forma gradativa e lenta. A esquizofrenia é um transtorno crônico que a maioria dos portadores de tal doença tem grande dificuldade em relacionar-se com outras pessoas, fazendo assim que o sujeito sofra preconceito e seja estereotipado como louco. Segundo Barlow e Durand (2008) em escala mundial a esquizofrenia se dá em maneira equivalente entre homens e mulheres. Dado em números cerca de 0,2% e 1,5% da população mundial, significando que cerca de 1% da população mundial seja portadora desse transtorno. Entre os sujeitos portadores de esquizofrenia a prevalência de surgimento da doença se dá de forma relativamente equivalente, sendo que em mulheres a incidência de surgimento da doença seja mais favorável às mesmas até os 36 anos de idade.
De acordo com o CID-10 (1993), Pertencente à classe dos transtornos psicóticos, esse transtorno tem como características principais delírios, alucinações, distorções características do pensamento e da percepção e por afeto inadequado ou embotado.
Dalgalarrondo (2008) aponta a esquizofrenia como uma síndrome psicótica que se caracteriza por sintomas típicos de alucinação e delírios, pensamentos desorganizados e comportamentos bizarros como falas e risos inadequados e imotivados. A esquizofrenia caracteriza-se pelo “egocentrismo” do sujeito doente, no qual o mesmo passa a crer que é o pivô de todas as situações e acredita que seus pensamentos podem sem vistos por todos, bem como roubados. O autor citado anteriormente traz a esquizofrenia como uma dimensão de perda de contato com a realidade, no qual o sujeito passa a viver através de sua ótica envolto de delírios e fantasias elaborados por si próprios. Levando o doente a criar sua própria realidade e por vezes modificar situações.
	Essa situação deixa o paciente fora da realidade, vivendo estritamente em um mundo criado por si, sendo regido por suas fantasias e delírios, acreditando que o mesmo é o ator principal de todas as cenas da vida. 
“O paciente psicótico, nessa perspectiva, passaria a viver fora da realidade, sem ser regido pelo princípio da realidade, e viveria predominantemente sob a égide do princípio do prazer e do narcisismo.” (Dalgalarrondo, 2008, p. 327).
Dentre os sintomas da esquizofrenia os que mais são comuns são a abulia, alogia, anedonia, embotamento afetivo e discurso desorganizado. Tais sintomas e comportamentos levam o paciente com esquizofrenia a comportar-se de maneira a evitar situações que antes lhe eram prazerosas, levando-o a um profundo desinteresse pelas mais básicas atividades do dia-a-dia, bem como dificuldades de falar e formar frases conexas e com sentido, bem como falta de afetividade para com o mundo externo. (DALGALARRONDO, 2008)
A esquizofrenia é uma doença de cunho universal, no qual pode acometer qualquer indivíduo em qualquer parte do mundo, sem que esse sujeito tenha entrado em contato com outro sujeito doente, Um dos fatores mais aceitos para o surgimento da esquizofrenia é o de fatores culturais enquanto fatores responsáveis para o desencadeamento da doença. Barlow e Durand (2008) vem salientando a ideia de que a esquizofrenia surge sem que os sujeitos estejam inseridos em uma determinada comunidade no qual existem outros sujeitos acometidos da doença. Contudo em determinadas culturas a probabilidade do sujeito desenvolver o transtorno torna-se mais favorável, levando em conta suas representações sociais, culturais e necessidades sociais. O referido autor cita como exemplo pessoas que estão submetidas a estímulos diversos e repressores, no qual a única maneira que o sujeito encontra de fugir do ambiente é criando seu próprio mundo. 
Outro fator desencadeante da doença são as influências genéticas que o sujeito herdou. Barlow e Durand (2008) salienta a influência potencial que a transmissão de genes são responsáveis por tornar alguns indivíduos mais propensos a desenvolver o transtorno, sendo assim, um filho de pais esquizofrênicos tem uma maior probabilidade de no curso de sua vida, combinando sua herança genética com seu modo de viver vir a desenvolver a doença. 
Entre os muitos fatores desencadeantes do transtorno esquizofrênico, um dos mais difundidos e estudados são os de influências psicológicas e sociais enquanto fatores potencialmente influentespara que se desenvolva o transtorno. Barlow e Durand (2008) traz como exemplos de fatores psicológicos desencadeantes da doença, o estresse. Segundo o autor, o estresse pode de fato interferir na vida de um sujeito, levando o mesmo a desenvolver uma possível esquizofrenia. O modo de vida que o sujeito leva, tem grande impacto quanto à sua qualidade de vida, fazendo com que o sujeito em uma determinada situação estressora venha a reagir de uma maneira tal que o exponha a um possível risco de desenvolver a esquizofrenia. 
A família tem imensa influência quanto ao curso de um possível desenvolvimento da doença ou não. Barlow e Durand (2008) Mostra que o ambiente familiar traz uma grande oportunidade para que a esquizofrenia seja ou não desenvolvida. O ambiente familiar sadio afasta o risco de desenvolvimento da doença em filhos de pais que possuem ou não a doença. Porém o ambiente familiar que se mostra repressor, violento e hostil traz uma maior gama de estímulos desencadeantes para o surgimento da esquizofrenia.
Após o diagnóstico positivo da esquizofrenia, o sujeito passará por intervenções biológicas, nos quais o sujeito passará a conviver com o uso diário de psicofármacos denominados antipsicóticos, que agem de modo a aliviar os sintomas. O uso de medicamentos denominados neurolépticos, que trazem a proposta de aliviar os sintomas de alucinação e delírios tem sido cada vez mais utilizados, pois são capazes de fazer o individuo em sofrimento viver mais em consciência do que está no mundo ao seu redor, clarificando as ideias do mesmo. (BARLOW E DURAND, 2008).
Outra forma de tratamento auxiliar ao uso de psicofármacos são os tratamentos psicossociais, no qual traz uma proposta de trabalhar com os sujeitos esquizofrênicos reinserindo-os na sociedade, por meio de trabalhos comunitários de educação, prevenção e reinserção social. Os sujeitos esquizofrênicos recebem auxilio psicológico no qual os ajuda a entender a condição em que agora estão e guiá-los a uma nova condição de vida, mostrando-lhes que é possível viver em sociedade tendo tal transtorno. Os tratamentos psicossociais vem com a proposta de ajudar a família do doente a entender sua condição especial de maneira a ajudá-los a também conviver com tal situação. Adiante veremos de que forma a esquizofrenia é vista sob a ótica da Psicanálise, tratando-se de um tratamento auxiliar a esses pacientes em sofrimento psíquico. Tratando-os de uma forma distinta e singular. 
3. Referencial Teórico
A psicanálise é uma corrente teórica criada pelo médico neurologista Sigmund Freud, nascido em 6 de maio de 1856 em Freiberg, Morávia. Freud, através de estudo de casos clínicos e da autoanálise fez-se criar a primeira corrente teórica que tem finalidade de estudar a personalidade humana, dando ênfase ao inconsciente e seus processos. Freud iniciou a psicanálise através da análise onírica, podendo, assim, verificar um conteúdo latente a partir da interpretação dos sonhos de seus pacientes.
A psicanálise foca de maneira geral em processos psíquicos que são impulsionados pelo conceito de pulsão de vida, que seria um impulso inconsciente na direção da garantia de vida do sujeito. E no conceito de pulsão de morte, que seria um impulso inconsciente na direção da degeneração, destruição e agressão. (DUANE SCHULTZ E SYDNEY SCHULTZ, 2013). 
A psicanálise de Freud sustenta-se no modelo psíquico dividido por três instâncias psicológicas, O Id (parte inconsciente que age a partir do princípio do prazer), O Ego (responsável pelo princípio da realidade) e o Superego (Imperativo moral). Tais instâncias estão interligadas cada uma fazendo sua função respectivamente, uma de satisfazer desejos primitivos, controlar tais desejos e fornecer nossos conceitos de certo ou errado de acordo com os padrões dos pais e da sociedade.
Segundo Duane Schultz e Sydney Schultz (2013) A psicanálise utiliza-se de um método de atuação a partir da livre associação, no qual o analista escuta o paciente e faz uma interpretação sobre suas falas, pontuando quando necessário, a fim de obter insights. Freud, estudioso da mente humana, levantou inúmeras questões a cerca de como se dava os problemas psíquicos de seus pacientes, levo-o a estudar a fundo as neuroses e psicoses.
Freud (1924) chegou à conclusão que as neuroses eram em decorrência de um conflito entre o Eu e o Id. Levando o sujeito a ser acometido de uma neurose. Enquanto a Psicose seria um conflito entre uma perturbação nos laços entre o Eu e o mundo exterior. Assim, afirmando que o Eu, responsável pelo princípio da realidade entra em conflito com o mundo externo gerando um conflito interno do sujeito acometendo-o a uma psicose. Segundo Freud (1924) o mundo exterior ao sujeito não é percebido de forma alguma ou sua percepção não tem nenhum efeito sobre o sujeito acometido de uma psicose. 
Como citado anteriormente, faze-se um paralelo entre a teoria Freudiana e a Psicopatologia contemporânea, onde as ideias centrais sobre os transtornos psicóticos mostram-se claramente semelhantes onde o sujeito tem um conflito com o mundo externo, sendo assim possível a única saída do indivíduo criar um “mundo individual” a fim de negar a realidade ou fugir da mesma. Ainda segundo Freud (1924) o Eu do sujeito psicótico é dominado por duas vias, a via de percepções atuais e a via de percepções mnemônicas que constituem seu Eu. Sendo assim, o sujeito psicótico, como modo de defesa exclui a aceitação de novas percepções, retirando do mundo exterior seu significado, bem como cria suas próprias percepções através de delírios e fantasias.
Segundo Freud (1914) os sujeitos esquizofrênicos se furtam da realidade substituindo objetos e fatos reais por objetos e fatos fantasiosos de sua lembrança, podendo ainda misturá-los de forma a não se compreender quando o individuo está falando um fato real ou um fato fantasioso. O indivíduo esquizofrênico retira sua libido até então investida no mundo externo e a investe toda para si. Tornando-se um ser narcísico. Onde o mesmo está centrado em si próprio como pivô de todas as situações, esquecendo-se do mundo ao redor. 
Freud (1924) salienta que na psicose o sujeito tenta recompensar a perda da realidade exterior recorrendo à criação de uma nova realidade, mas sem restringir o Id, Sendo assim o sujeito parte do pressuposto de poder dos conteúdos latentes do seu Id que não são recalcados de maneira correta pelo recalcamento primário. Fazendo isso, o Id não se deixa vencer pela realidade, assim sobressaindo seus desejos a partir de sua nova realidade fantasiosa. 
Segundo Dalgalarrondo (2008) o paciente esquizofrênico tem como característica a negação à realidade, onde o mesmo passa a renegar ao real para viver o imaginário criado pelo próprio. Durante a psicose o paciente não só renega a situação real, mas a remodela a seu modo. Segundo Freud (1924) o paciente psicótico remodela sua realidade a partir de traços mnemônicos que foram adquiridos até então, contudo se aderindo a novas percepções. Fazendo com que o paciente busque se adaptar a novas percepções que condiz com sua nova realidade, fazendo o sujeito delirar. 
A neurose e a psicose andam juntas em vários aspectos, sendo que sujeitos neuróticos passam pela linha tênue entre o mundo do real e o mundo do imaginário. O sujeito neurótico fantasia seus desejos através dos sonhos e das formas lúdicas de imaginar, contudo voltando ao seu estado real. Já o paciente psicótico vive após a linha do imaginário, onde para ele o mundo real consiste naquilo que ele deseja, regendo sua vida de acordo com o princípio de prazer.
4 Delineamento Metodológico
A pesquisa será desenvolvida utilizando o método de pesquisa bibliográfica, que se dá através de livros, artigos científicos publicados, revistas científicas, publicações em periódicos, entre outros. A pesquisa bibliográfica tem como objetivo principal promover o contato direto do pesquisador com todo o material já escrito sobre o assunto da pesquisa. O objetivo de estudo do mesmo será desenvolvido de formadescritiva, visando um estudo explicativo do assunto tratado, no qual será enfatizado a identificação e descrição de fatores e causas de um determinado fenômeno, fazendo um aprofundamento sobre o determinado tema e descrevendo-o sobre as diversas linhas de estudo. (PRODANOV, 2013)
O projeto será formulado a partir de uma abordagem de pesquisa qualitativa, no qual se dará ênfase à natureza dos dados sendo os mesmos interpretados de forma a atribui-los significado. De acordo com Oliveira (2008), a pesquisa qualitativa possibilita ao pesquisador uma melhor reflexão sobre os dados colhidos, interpretando-os de acordo com seus significados e estruturas.
Após a escolha e delimitação do tema que será desenvolvido ao longo do projeto, iniciar-se-ão as revisões de literatura existentes sobre o assunto ao qual o projeto tratará. A coleta de dados do referido projeto se dará no curso de um mês, através de pesquisas de natureza bibliográfica, sendo enfatizada em livros e artigos científicos. Assim levando a uma fonte mais segura e precisa acerca do assunto tratado. 
Referências
BARLOW, David H. Psicopatologia: uma abordagem integrada; tradução Roberto Galman; revisão técnica Francisco B. Assumpção Jr. – São Paulo: Cengage learming, 2008. Título original: Abnormal psychology. 4. ed. Norte americana. 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. [Recurso eletrônico] 2. ed. –Dados eletrônicos – Porto Alegre: Artmed, 2008.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 1993.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 2 Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
FREUD, Sigmund, 1856 – 1939. Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos (1914 – 1916) / Sigmund Freud; tradução e notas de Paulo César de Souza – São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
______. Obras completas, volume 16: O eu e o Id, “autobiografia” e outros textos (1923 – 1925) / Sigmund Freud; tradução Paulo César de Souza – São Paul: Companhia das Letras, 2011.
PRODANOV, Cleber Cristiano. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico / Cleber Cristiano Prodanov, Ernani Cesar de Freitas. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
SCHULTZ, Duane P. Teorias da personalidade / Duane P. Schultz, Sydney Ellen Schultz; tradução de All Tasks. 2. Ed. – São Paulo, SP: Cengage Learning, 2013.

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