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choque (SAE) introdução de acordo com a enfermagem

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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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SAE 
PROF. JÚNIOR PEREIRA
CARUARU 2017
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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“Deficiência aguda da corrente sanguínea no leito 
vascular periférico”.
Ocorre quando o coração não bombeia sangue suficiente para encher as artérias a uma pressão suficiente para fornecer/enviar oxigênio para os órgão e tecidos. Deixa de ocorrer a perfusão.
Danos em 4 a 6 minutos
(coração, pulmões, cérebro)
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração);
Problemas nos vasos sangüíneos (alteração na resistência da parede vascular);
Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos corporais).
Causas
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares;
CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ;
CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular. Dividido em:
CHOQUE NEUROGÊNICO;
CHOQUE ANAFILÁTICO;
CHOQUE SÉPTICO.
CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sangüíneo.
Classificação
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Hipotensão
Taquicardia
Pulso fino e taquicárdico
Pele fria e pegajosa
Sudorese abundante
Mucosas descoradas e secas
Palidez
Cianose
Resfriamento das extremidades
Hipotermia
Respiração superficial, rápida e irregular
Sede
Náuseas e vômitos
Alterações neurossensoriais.
Manifestações Clínicas Gerais
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Compensatório- O corpo tenta superar os problemas utilizando
seus mecanismos de defesa habitual procurando manter as funções. PAdiast
normal, taquicardia, pele fria e úmida, pele opaca (acinzentada), astenia.
Progressivo- O sangue dos membros (MMSS e MMII) + região 
abdominal é desviado para órgãos vitais (coração, cérebro, pulmões). Cianose,
queda da PA, sudorese aumentada, sede, náuseas e vômitos, tonturas, alteração
da consciência
Irreversível - Desvio de sangue do fígado e rins para coração, cérebro, 
gerando falência de órgãos, fazendo com que o sangue se acumule afastado 
dos órgãos vitais, seguido de óbito. olhos opacos, pupilas dilatadas, 
respiração superficial e irregular, perda da consciência.
Estágios do choque
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
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Choque Hipovolêmico
Diminuição do volume intravascular gerando incapacidade no sistema de manter a circulação adequada a todas as partes do corpo.
Causas:
Perda sangüínea secundária hemorragia (interna ou externa) 
Perda de líquidos e eletrólitos
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Volume sangüíneo diminuído
Retorno venoso diminuído
Volume sistólico diminuído
Débito cardíaco diminuído
Perfusão tecidual diminuído
Fisiopatologia
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Tratamento:
Causa básica;
Reposição hídrica e sangüínea;
Redistribuição de líquidos;
Medicamentos.
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Falha do coração como bomba, sendo insuficiente para manter uma circulação adequada para todas as partes do corpo.
Choque Cardiogênico
Causas:
* Infarto do miocárdio;
* Falência miocárdica aguda;
* Arritmias;
* Eletrocussão;
* Miocardites;
* Hipóxia;
* Depressão dos centros nervosos;
* Acidose;
* Distúrbios eletrolíticos;
* Intoxicações ou envenenamento.	
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Débito cardíaco e volume sistólico diminuídos
Perfusão tecidual sitêmica diminuída
Perfusão diminuída da artéria coronária
Congestão pulmonar
Contratilidade cardíaca diminuída
Fisiopatologia
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Manifestações clínicas:
	* Hipotensão arterial;
	* Queda rápida e acentuada do índice cardíaco;
	* Oligúria;
	* Sinais de estimulação simpatomimética;
	* Taquisfigmia;
	* Hiperpnéia;
	* Alteração no nível de consciência;
	* Dor anginosa e arritmias.
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Tratamento: 
Vai depender do agente etiológico.
	* Deficiência aguda do enchimento e esvaziamento cardíaco, por obstrução mecânica: cirúrgico;
	* Comprometimento miocárdico: monitorização hemodinâmica e uso de drogas.
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Utiliza-se ainda:
Sedação;
Oxigênio;
Reposição de volume;
Correção das alterações hemodinâmicas, através do uso de: dopamina, dobutamina, associação de drogas inotrópicas e vasodilatadoras, agentes fibrinolíticos,bicarbonato de sódio, heparina, isoproterenol, adrenalina, amiodarona;
Balão intra-aórtico. 
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
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Subdivisão:
	* Neurogênico;
	* Anafilático;
	* Séptico
Choque Distributivo
É caracterizado por queda do tônus vasomotor, com expansão do leito vascular (vasodilatação) e hipovolemia relativa (retenção da volemia em vasos periféricos) 
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Vasodilatação
Má distribuição do volume sangüíneo
Retorno venoso diminuído
Volume sistólico diminuído
Débito cardíaco diminuído
Perfusão tecidual diminuído
Fisiopatologia
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Causas:
	* Lesão da medula espinhal;
	* Anestesia espinhal;
	* Lesão do sistema nervoso;
	* Efeito depressor de medicamentos;
	* Uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes.
1.Choque Neurogênico
Lesão medular ou cefálica ocasionando perda do controle nervoso.
Os vasos sanguíneos dilatam e não existe sangue suficiente para enchê-los.
09/06/2017
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Choque
09/06/2017
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Manifestações clínicas:
	* Pele seca e quente;
	* Hipotensão;
	* Bradicardia;
	
Tratamento:
	* Tratar a causa básica
	* Restauração do tônus simpático, através da estabilização da medula espinhal, no caso de anestesia espinhal.
	* Corticosteróides ( altas doses)
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Choque
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Causas:
	* Alimentos e aditivos alimentares;
	* Picadas e mordidas de insetos;
	* Agentes usados na imunoterapia;
	* Drogas como a penicilina e anestésicos locais;
	* Vacinas como o soro antitetânico;
	* Poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros).
2. Choque Anafilático
Reação alérgica aguda que acontece quando um indivíduo entra em contacto uma segunda vez com algum agente que promova uma reação alérgica exagerada, a anafilaxia. 
09/06/2017
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Choque
09/06/2017
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Manifestações clínicas: 	
	* Sensação de desmaio;
	* Pulso rápido;
	* Dificuldade respiratória;
	* Náuseas e vômito;
	* Dor de estômago;
	* Inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote);
	* Urticária;
	* Pele pálida, fria e úmida;
	* Tonteira, confusão mental e perda da consciência;
	* Pode haver parada cardíaca.
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
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Tratamento: Emergencial
	* Adrenalina;
	* Anti-histamínico;
	* Corticóide
Em casos de paradas cardíaca e respiratória : RCP
Caso necessário: intubação endotraqueal
Garantir acesso venoso
09/06/2017
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Choque
09/06/2017
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3.Choque Séptico
Condição anormal e grave causada por uma infecção generalizada, resultando em hipotensão e oligúria, que ocorrem por insuficiência do fluxo sangüíneo corporal.
Manifestações Clínicas 
Hipotensão arterial
Taquicardia
Febre
Oligúria anúria IRA
Alterações no nível
de consciência
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Tratamento
Reposição volêmica
Vasopressores (dopamina, noradrenalina)
Inotrópicos ( dobutamina, amiodarona)
Controle glicêmico
Controle do processo infeccioso
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Choque Obstrutivo
Redução do débito cardíaco secundário a um inadequado enchimento ventricular.
Causas:
Tamponamento pericárdico
Embolia pulmonar
Pneumotórax
Tratamento
Em cima da causa básica
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Intervenções de Enfermagem
Desobstrução de vias aéreas;
Posicionar o paciente em decúbito dorsal (exceto em casos de gestação, dificuldade respiratória, lesão torácica – semi - fowler);
Controlar qualquer hemorragia externa;
Elevar os MMII a 20/30 cm acima do nível do coração. (exceto traumas cranianos, AVC , lesões nos MMII e cardiopatias);
Imobilização das fraturas;
Manter o paciente aquecido;
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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Intervenções de Enfermagem
Manter a vítima imóvel;
Não administrar qualquer substância ou líquido via oral (em casos de sede apenas umedeça os lábios);
Monitorar os sinais vitais e estado de consciência em intervalos curtos e regulares;
Acesso venoso calibroso.
09/06/2017
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Assistência de Enfermagem em Emergência
Choque
09/06/2017
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DIEPENBROCK, Nancy H. Cuidados Intensivos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MENNA BARRETO, Sérgio Saldanha, e et all. Rotinas em Terapia Intensiva. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed editoura, 2001.
NASI, L. A. Rotinas em Pronto Socorro. São Paulo: Editora Artmed, 2005. 
www.sociedades.cardiol.br/socerj/revista/.../a2001_v14_n02_art10.pdf 
www. Unifesp.br/dcir/anestesia/choque.pdf
Referências Bibliográficas
09/06/2017
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