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DIFERENÇAS ANATÔNICAS CICLO VITAL DIAGNÓSTICO 1/3 da espessura do permanente Menos mineralizados (+ carbonato) A câmara pulpar é mais ampla (proporcionalmente) Os cornos pulpares são mais proeminentes irregulares estreitos canais colaterias intercanais canais recorrentes fino poroso 1.000X 35X KRAMER,PF 1. Crescimento do órgão pulpar (rizogênese) 2. Maturação pulpar (raiz completa) 3. Regressão pulpar (rizólise) O ciclo é curto em relação aos permanentes A rizólise: Processo fisiológico Intermitente Inicia de 3 a 4 anos antes da esfoliação Polpa jovem Elementos celulares Polpa senil Fibras colágenas Rizólise: Odontoblastos Degeneração dos filetes nervosos Atividade metabólica (processo de desorganização) O processo de evolução é semelhante até o início da rizólise, mas há formação de dentina até 1/3 de raiz. Massara; Faraco Jr., 2005 5 1 2 4 3 1: dentina; 2:camada odontoblástica; 3: zona acelular; 4:zona rica em células; 5:camada central da polpa; Dificuldade na obtenção de dados de diagnóstico Condição sistêmica do Paciente História da Dor (Sintomas) PROFISSIONAL FAMÍLIA PACIENTE 1. Alteração face (celulite) 2. Dor ESPONTÂNEA 3. Dor PROVOCADA Estímulo Químico (doces) Estimulo Mecânico (pressão de alimento) Estímulo Térmico (frio/quente) - extensão - profundidade -localização da lesão Inspeção Visual e Tátil Percussão Suave negativa Palpação: Ausência de mobilidade do dente Dente Testes térmicos Dentes decíduos/crianças não são indicados Tecidos adjacentes -vestíbulo- (sem alteração de cor, Elevação ou fístula) Inspeção Visual e Tátil Tomada periapical Interproximal Ausência radiolucidez interradicular PROTEÇÃO INDIRETA PROTEÇÃO DIRETA TRATAMENTO ENDODÔNTICO TERAPIA PULPAR CONSERVADORA TERAPIA PULPAR RADICAL TRATAMENTO EXPECTANTE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DETINOPULPAR CAPEAMENTO PULPAR DIRETO PULPOTOMIA PARCIAL (CURETAGEM PULPAR) PULPOTOMIA TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS Com ou sem Dor provocada por estímulo térmico (frio) ou químico doce) Polpa vital (com ou sem pulpite reversível) Lesão de Cárie Rasa, Média ou Profunda SEM EXPOSIÇÃO PROTEÇÃO INDIRETA Qualquer restauração Tratamento expectante TRA ou TRAm Restauração adesiva (Capeamento indireto) Vedamento de cavidades Polpa vital Polpa jovem EXPOSIÇÃO ACIDENTAL PROTEÇÃO DIRETA Muito pequena (± 1 mm) (circundada por tecido sadio) Decíduo Polpa normal: + 1,8 mm Polpa inflamada: - 1,8 mm RAYNER; SOUTHAN (1979) Permanente Polpa normal: + 0,8 mm Polpa inflamada 0,3 mm SHOVELTON (1968) Estado atual da Terapia Pulpar em Dentes Decíduos em 30 Universidades Brasileiras KRAMER; MACIEL; FARACO (1998) 45% das instituições não preconizam capeamento direto Exposição acidental (circundada por tecido sadio) Tamanho pequeno (± 3mm) Polpa vital (com nenhum ou mínimo sinal de inflamação) Polpa jovem Com ou sem Dor provocada por estímulo térmico (frio), mecânico ou químico Remover o tecido inflamado ou infectado na área exposta Melhorar o contato entre o medicamento e o tecido pulpar Ponta diamantada (diâmetro um pouco maior) Lavagem abundante (avaliar sangramento) Inspeção Visual da polpa: Tamanho da exposição Hemorragia (cor e tempo) Consistência da polpa Hemostasia (sem coagulo) Secar Colocação do pó Ca(OH)2 Selamento hermético por 45-60dias Barreira mineralizada 1. Seleção de dentes com nenhum ou mínimo sinal de inflamação pulpar 2. Fazer uma ampliação da exposição, lavando abundante- fazendo uma desinfecção 3. Controlar o sangramento, não permitindo a formação do coagulo 4. Fazer selamento hermético Remover o tecido inflamado da CÂMARA PULPAR REGENERAÇÃO PRESERVAÇÃO DESVITALIZAÇÃO Hidróxido de cálcio Glutaraldeído 2% Formocresol Proteínas osteogênicas Sulfato férrico Formocresol diluído 1/5 Agregado de trióxido mineral (MTA) Óxido de zinco e eugenol Eletrocirurgia e laser Ranly, 1994 modificado MEDICAMENTOS UTILIZADOS SEGUNDO OS OBJETIVOS DA PULPOTOMIA EM DENTES DECÍDUOS DESVANTAGEM VANTAGEM Reparação biológica da polpa amputada Difícil diagnóstico da condição pulpar Necessidade de 2 sessões REGENERAÇÃO Dependendo do grau de inflamação pulpar leva a diferenciação das células mesenquimais radiculares Células Odontoblásticas Células clásticas Avaliação de um ano do uso de hidróxido de cálcio em dentes decíduos 83% 67% 4% 21% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 % 90 Sucesso Reabsorção interna Pulpotomia Parcial (SCHRÖDER et al.,1987) Pulpotomia (SCHRÖDER, 1978) Sucesso clínico e radiográfico 94 74 94 56 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 7-12 meses 13-24 meses formocresol hidróxido de cálcio (foto) (2008) DESVANTAGEM VANTAGEM melhor vedamento marginal pó c/finas partículas hidrofílicas que, na presença de água ou umidade, forma um gel coloidal que se solidifica para formar o cimento duro dentro de aproximadamente quatro horas. CUSTO DO PRODUTO REGENERAÇÃO (Agregado de trióxido mineral) (Ângelus – Londrina, PR). VOLPATO et al. UNICiências, v.15, n.1, p.87-100, 2011 Moretti, A.B., 2008 (100%) (100%) (33%) COM ou SEM dor provocada por estímulos: frio e doce Dentes jovens 2/3 de raiz Polpa vital (inflamação restrita a polpa coronária) Possível de restaurar COM EXPOSIÇÃO ACIDENTAL PEQUENA (± 3mm) POR TRAUMATISMO DENTÁRIO ou NO PREPARO CAVITÁRIO Objetivo básico da terapêutica pulpar em dentes decíduos é manter a integridade dos dentes e seus tecidos de suporte. É desejável manter a vitalidade pulpar, no entanto um dente desvitalizado pode manter-se clinicamente funcional. Fuks, 1996 COM ou SEM dor provocada COM dor espontânea Dentes COM +1/3 de raiz Polpa vital (inflamação restrita a polpa coronária) Pólipo pulpar Possível de restaurar COM EXPOSIÇÃO ACIDENTAL POR TRAUMATISMO DENTÁRIO ou NO PREPARO CAVITÁRIO COM EXPOSIÇÃO POR CÁRIE DENTÁRIA (2008) DESVITALIZAÇÃO Considerando a literatura: 1.O sucesso clínico e radiográfico; 2. A relação custo x benefício; 3. Os efeitos colaterais no mínimo número de pulpotomias atualmente realizadas; NÃO HÁ RAZÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DO FORMOCRESOL DILUÍDO 1/5. PPGO-UFPel./ Odontopediatria, 2012 COM ou SEM dor provocada por estímulo térmico/químico/mecânico + 1/3 de raiz Polpa vital (inflamação restrita a polpa coronária)Possível de restaurar COM EXPOSIÇÃO POR CÁRIE COM EXPOSIÇÃO POR TRAUMATISMO (tamanho superior a 0,3 mm / tempo ?) DESVITALIZAÇÃO Polpa vital (inflamação de transição) COM OU SEM EXPOSIÇÃO PULPAR COM dor de longa duração(mãe relata que chorou na noite anterior) + 1/3 de raiz Possível de restaurar Pólipo pulpar (pulpite crônica) Diagnóstico diferencial: Polpa ou periodonto de sustentação Exame radiográfico Ausência de Lesão interradicular + 1/3 de raiz Possível de restaurar 1. Anestesia 2. Isolamento (dique de borracha) 3. Remoção de todo tecido cariado 5. Pulpotomia propriamente dita (cureta afiada ou micromotor c/ ponta diamantada) 6.Irrigação (abundante) 4. Remoção do teto da câmara pulpar 8. Formocresol 1/5 por 5 minutos 9. Sub-base de óxido de zinco e eugenol puro (zoe) 10. Restauração do dente 7.hemostasia Fixa a polpa pela interação química com as proteínas celulares Diluído 1/5 1 parte de Formocresol de Buckley 1 parte de água destilada 3 partes de glicerina MORAWA et al.,1975 Reg. ANVISA: 10298550076. Pulpotomia c/abordagem conservadora Barreiro Davina, A. (1998) Material Abordagem convencional Abordagem conservadora Acesso p/pulpotomia agente hemostático e que promove coagulação sangüínea Aglutinação das proteínas do sangue reação do sangue com os íons ferro e sulfato e com o pH ácido da solução. solução de sulfato férrico a 15,5% PRESERVAÇÃO Terapia pulpar vital em dentes decíduos com cárie profunda EM DENTINA Pediatric Dent 2000 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOPEDIATRIA, Manual de Referência para procedimentos Clínicos em Odontopediatria, 2010. GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria. 8. ed. São Paulo: Santos, 2010. CORRÊA, M.S. N. Atendimento na primeira infância. 2. ed. São Paulo: Santos, 2010. TOLEDO, O. A. Odontopediatria: fundamentos para a prática clínica. 3ª. Ed., São Paulo: Premier, 2005. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
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