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RAIVA HUMANA

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RAIVA
DOENÇAS INFECTO PARASITÁRIAS-DIP
ACADÊMICA: NORMA ALMEIDA RODRIGUES
CONCEITO
É uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal.
 ETIOLOGIa
Vírus do gênero Lyssavirus , família Rhabdoviridae
Acomete os mamíferos em geral
Vírus RNA envelopado
Alto neurotropismo
Cabeça, face, pescoço, mãos e pés.
TIPOLOGIA E SINTOMATOLOGIA
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
PERÍODO PRODRÔMICO
TIPOLOGIA E SINTOMATOLOGIA
FASE FURIOSA
HIDROFOBIA
SIALORRÉIA
FEBRE
DELÍRIOS
FASE PARALITICA
PARESTESIA
DOR NO LOCAL DA MORDEDURA
RETENÇÃO URINÁRIA
CONSCIÊNCIA PRESERVADA
PREVenção
Pré-exposição vacinação 
Profilaxia pós-exposição :
Desinfecção local
Vacina
Vacina + soro
diagnósticos
Diagnóstico diferencial os sinais e sintomas são evidentes + mordedura ou arranhadura.
80% dos casos
Em vida Imunofluorescência direta (IFD): rápido, sensível e direto.
Tratamento
Protocolo de Milwaukee
Indução do coma
Uso de antivirais, reposição de enzimas e manutenção SSVV
Dieta SNG, HV para balanço hídrico
SVD, controle da febre e vômito
epidemiologia
Caso clínico sae
C. E. N. F., nove anos de idade, estudante, natural e procedente de Jati-Ce, foi admitido no Hospital e Maternidade São Vicente (HMSV), na cidade de Barbalha-Ce, com histórico de mordedura por Sagui (Subfamília Callitrichinae), por duas vezes, 30 dias antes, após quadro de parestesia em MSD, tremores, seguido de febre e vômitos. Houve agravamento do quadro, com inquietação e evolução para coma, sendo internado na UTI. A suspeita foi de Raiva Humana, sendo realizada biópsia do couro cabeludo, com Imunofluorescência Direta (IFD) positiva, embora com Polymerase Chain Reaction (PCR) negativa. Foi iniciado o tratamento para Raiva Humana seguindo o Protocolo de Recife. O quadro foi complicado por Broncopneumonia Bilateral, evoluindo para óbito 12 dias após a admissão na UTI. O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) do município para exame de autópsia. Ao exame externo, cadáver de criança branca, pesando 30 kg, de cabelos curtos e lisos, olhos castanhos, dentição regular, com edema e resolução de mordedura na mão direita. Apresentava, também, além da presença de secreção purulenta nas narinas e sinais de candidíase oral, rigidez intensa e escaras de decúbito. 
CASO CLÍNICO SAE
O Exame Anatomopatológico evidenciou encéfalo pesando 1440g, aos cortes, edema e congestão importantes, com dissolução do tronco cerebral e cerebelo, líquor claro e escasso. Pulmões direito e esquerdo pesando 335 e 400g, respectivamente, armados (congestos e edematosos) com secreção purulenta, cistos traqueais e brônquicos. Coração pesando 150g, sem alterações de destaque. Baço pesando 180g, com característica de infecção aguda. Fígado pesando 1140g e rins, 110g cada, congestos. Hemorragia de medula adrenal, bilateralmente, intestinos e estômago com material líquido e fecalóide, bexiga vazia. A conclusão foi de morte por insuficiência respiratória aguda devido a edema cerebral, consequente a uma encefalite viral, complicada por broncopneumonia bilateral. À análise histopatológica, o achado de inclusões intracitoplasmáticas eosinofílicas (Corpúsculos de Negri ) nas células nervosas confirma o diagnóstico de Encefalite Viral por Raiva Humana. 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais
Risco de glicemia instável
Risco de desequilíbrio eletrolítico
Eliminação urinária prejudicada
Risco de constipação
Troca de gases prejudicada
Risco de síndrome do desuso
Perfusão tissular periférica ineficaz
Confusão aguda

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