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TRÁFICO DE DROGAS

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TRÁFICO DE DROGAS (LEI Nº 11.343/2006):
Norma de caráter HÍBRIDO: Disposições de Direito Penal Material: Art 28 e Art. 33/47 e Direito Processual Art. 48/57.
É uma Norma Penal em Branco: precisa de um complemento para fazer sentido. Não define o conceito de droga, sobre o que é droga. A portaria 344/98 da Anvisa estabelece as substâncias entorpecentes.
O intuito é de reinserir o usuário na sociedade (teoricamente).
Art. 31 da lei: Elemento normativo deve definir que determinada conduta é CRIME, portanto, se o sujeito tiver uma LICENÇA, o fato é atípico.
Art. 28, da lei- USO DE DROGAS: Finalidade específica: Droga com finalidade de uso pessoal. Primeira tese de peça- DESCLASSIFICAÇÃO: do artigo 33 da lei para o artigo 28.
Critérios para DESCLASSIFICAÇÃO do tráfico para o uso: Art. 28 parágrafo segundo. O juiz levará em consideração a natureza da substância, quantidade, local, condições, circunstâncias sociais/pessoas e a conduta e antecedentes do agente.
Despenalização do art.28: Não se aplica uma pena privativa de liberdade e sim medidas alternativas.
Art.28, parágrafo primeiro: Condutas equiparadas ao uso. PRESTAR ATENÇÃO EM PEQUENAS QUANTIDADES.
ART. 28, PARÁGRAFO TERCEIRO: AUMENTO DA PENA ATÉ NO MÁXIMO 5 MESES
ART.28 PARÁGRAFO QUARTO: REICIDÊNCIA NO CONSUMO PESSOAL, A PENA SERÁ DUPLICADA ATÉ 10 MESES. 
Art.28, parágrafo sexto: Admoestação verbal: é chamar a atenção do réu, “puxão de orelha” e multa. Caso o réu venha de forma injustificada a não cumprir as medidas.
Art. 30 da lei: PRAZO DIFERENCIADO DA PRESCRIÇÃO, PRAZO DE 2 ANOS. Apenas para o art. 28.
REMISSÃO DO ART. 30 COM O ARTIGO 109 DO CP. Lembrar de jogar o prazo de 2 anos no art. 109 do CP, faz a remissãozinha linda aí pra não errar. <3
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635659/SP: Adquiriu Repercussão Geral e fundamenta sobre o Art.28 da lei de drogas ferir a Constituição, pois o sujeito que usa droga pelo art.28 só causa dano a si mesmo e a autolesão não é punível (Princípio da Lesividade e pode mencionar o Princípio da Insignificância por conta da lesão ser insignificante). PODE SER UMA TESE JURISPRUDENCIAL PARA PEÇA, sendo a tese mais reforçada no caso da maconha. Mas o recurso ainda não foi julgado definitivamente, porém o entendimento sobre a maconha é que é inconstitucional ou seja a favor da descriminalização em relação ao uso de droga. Pode ainda mencionar: PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
Será que cabe a aplicação do PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PARA O CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS NO CASO DO USO? A jurisprudência entende que não, por ser um crime de perigo abstrato. Mas entretanto o STF tem precedente de acolhimento do PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. Portanto não é impossível, pode mencionar.
PRINCIPAIS TESES:
- Desclassificação, art 28, parágrafo segundo.
- Inconstitucionalidade do art. 28 ( princípio da lesividade, alteridade)
- Princípio da Insignificância
TRÁFICO DE DROGAS, ART. 33 da lei de drogas:
Expresão: “ainda que gratuitamente”- o Tráfico não precisa ter intenção de lucro.
Crime de ação múltipla: o tipo penal tem várias condutas puníveis. Tipo misto alternativo. TESE DE DEFESA: AINDA QUE O SUJEITO PRATIQUE MAIS DE UM VERBO DO TIPO PENAL, ELE SÓ VAI INCIDIR NO CRIME DO ARTIGO 33, NÃO HÁ O QUE SE FALAR EM CONCURSO DE CRIMES.
BEM JURÍDICO TUTELADO: Incolumidade Pública, não há necessidade de comprovação de dano.
TENTATIVA: Quase impossível.
Sujeito ativo: AGENTE QUE VENDE A DROGA, sujeito passivo: O PARTICULAR QUE COMPRA E A COLETIVIDADE.
ALGUMAS CONDUTAS SÃO PERMANENTES, CRIMES PERMANENTES, COMO “GUARDAR”, TER EM “DEPÓSITO”. SÚMULA 711 DO STF- FAZ A REMISSÃO NO ART. 33. Ou seja, se a conduta permanente ainda estava ocorrendo na época em que entrou em vigou a lei mais gravosa, esta não se aplica ao sujeito que praticou o crime continuado ou permanente.
Art. 33, parágrafos primeiro, incisos I, II e III: tráfico equiparado: “Matéria-prima/insumo/ produto químico” Ex: pasta base para produzir cocaína. “Quem semeia/ faz colheita/ plantio” e o “local, ou bem de qualquer natureza” destinado a armazenar a droga
ART. 33, PARÁGRAFO SEGUNDO: INDUZIR, INSTIGAR OU AUXILIAR AO USO DE DROGAS. Conduta acessória no verbo AUXILIAR, não é trazer a própria DROGA em si porque se for, vai ser o crime de TRÁFICO DO CAPUT, o verbo AUXILIAR faz referência a fornecer uma seda, um isqueiro, um narguilé, não a droga propriamente dita.
NÃO CARACTERIZA CRIME PARTICIPAR DA MARCHA DA MACONHA: DIREITO DE OPINIÃO, DE MANIFESTAÇÃO– Bom saber :D
ART. 33, PARÁGRAFO TERCEIRO: CESSÃO GRATUITA PARA CONSUMO CONJUNTO. Oferecimento de droga deve ser eventual, sem objetivo de lucro, PESSOA DE SEU RELACIONAMENTO (basta que seja conhecido) e para consumo conjunto. SE NÃO TIVER UM DELES, VAI PARA O CRIME DE TRÁFICO DO CAPUT.
ART. 33, PARÁGRAFO QUARTO: TRÁFICO PRIVILEGIADO, CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA- só vale para o caput e o tráfico equiparado- Se o agente for primário, de bons antecedentes, não se dedicar a atividade criminosa e não participar de organização criminosa. PODE SER USADA COMO TESE SUBSIDIÁRIA.
TRÁFICO PRIVILEGIADO NÃO É HEDIONDO. SÚMULA 512 DO STJ FOI CANCELADA.
Havia uma vedação da Conversão da Pena Privativa de Liberdade por Restritiva de direito- INCONSTITUCIONAL POR VIOLAR O PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. Resolução nº 05 de 15.2.2012 – É BOM VC GRIFAR ESSA RESOLUÇÃO NO CÓDIGO CASO HAJA ALGUMA QUESTÃO DE CRIME TRÁFICO APÓS A VIGÊNCIA DESSA RESOLUÇÃO QUE O JUIZ NÃO CONVERTEU.
HÁ UM ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS QUE EM CASO DE INQUÉRITOS E AÇÕES PENAIS EM CURSO VEDA A APLICAÇÃO DO TRÁFICO PRIVILEGIADO- TESE DESFAVORÁVEL À DEFESA E VIOLA A SÚMULA 444 DO STJ.
TESE RELEVANTE: DESCLASSIFICAR PARA O TRÁFICO PRIVILEGIADO.
TRÁFICO ART. 34, TRÁFICO MAQUINÁRIO: Aparelho, instrumento destinado a fabricação, preparação e transformação de drogas. TIPO SUBSIDIÁRIO, TESE PARA A DEFESA: Se numa batida a polícia encontrar SOMENTE os maquinários, se enquadra no 34, porém, se na batida a polícia encontrar droga e maquinário, NÃO HÁ CONCURSO DE CRIMES, o sujeito responderá somente pelo 33 caput.
Ter apenas a balança de precisão não configura o crime do artigo 34. CONDUTA ATÍFICA.
Art. 35: CRIME DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO: diferenciar da ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA DO CÓDIGO PENAL (ART. 288) ou art. 8º da lei DOS CRIMES HEDIONDOS. Crime de associação para o tráfico é específico para o tráfico: ASSOCIAREM-SE 2 OU MAIS PESSOAS PARA O FIM DE PRATICAR REITERADAMENTE OU NÃO DOS CRIMES DO 33 CAPUT, PARÁGRAFO PRIMEIRO E ART. 34 DA LEI DE DROGAS. Aqui é possível o concurso de crimes, responder pelo 33 e 35. NÃO É CRIME HEDIONDO, NÃO ESTÁ DENTRO DO ROL DOS CRIMES HEDIONDOS, POIS O ROL É TAXATIVO. 
Porém, há uma modificação imposta pelo artigo 44 e 44 parágrafo único NÃO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A PARTE DO ARTIGO QUE VEDA A LIBERDADE PROVISÓRIA, POR SER ESSA PARTE INCONSTITUIONAL. No parágrafo único fala do livramento condicional após o cumprimento de 2/3 da pena.
Se o sujeito colaborar, mas não participar da associação, não é membro, ele não responde pelo art. 37 e não pelo art. 35.
Art. 40, CAUSAS DE AUMENTO DE PENA VÁLIDAS PARA OS ARTS. 33 A 37 ( exclui o 28, 38 e 39).
Art. 40 da lei de drogas:
TRÁFICO INTERNACIONAL- COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
Não é necessário ultrapassar a fronteira, basta ter essa finalidade.
Com relação ao funcionário público- conceito de func. Público está no art. 327 do CP- FAZ UMA REMISSÃO AÍ QUALQUER COISA.
Locais onde são praticados: apenas o rol deste inciso. ROL TAXATIVO. ATENÇÃO AO TRANSPORTE PÚBLICO: A COMERCIALIZAÇÃO TEM QUE SER FEITA DENTRO DO TRANSPORTE, SE ELE APENAS ESTAVA TRANSPORTANDO NÃO INCIDE A CAUSA DE AUMENTO DE PENA.
SÓ LER
TRÁFICO INTERESTADUAL- BASTA A FINALIDADE DE QUERER ULTRAPASSAR DE AS FRONTEIRAS, SEM PRECISAR ULTRAPASSAR DE FATO.
ENVOLVER CRIANÇA OU ADOLESCENTE.
NÃO CONFUNDIR COM O CRIME DO ART. 36. NA CAUSA DE AUMENTO DE PENA É O TRAFICANTE, QUE ALÉM DE TRAFICAR, FINANCIOU, O DO ART.36 O SUJEITO FINANCIA, MAS NÃO É TRAFICANTE. 
Art. 44: VEDAÇÕES: LIBERDADE PROVISÓRIA E PENA RESTRITIVA DE DIREITOS- INCOSTITUCIONAL.
PARTE PROCESSUAL DA LEI DE DROGAS:
Possibilidade do FLAGRANTE DIFERIDO OU RETARDADO- ART. 53, II da lei de drogas, mediante AUTORIZAÇÃO JUDICIAL E OUTIVA DO MP. Sem esses requisitos, PRISÃO ILEGAL- RELAXA ESSA PORRA.
INFILTRAÇÃO DE AGENTES POLICIAIS, art. 53, I: AUTORIZAÇÃO JUDICIAL E OITIVA DO MP.
Se o policial infiltrado para preservar sua identidade praticar algum crime, PODE-SE ALEGAR INEXIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA, COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL- EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE.
LAUDO PRELIMINAR DE CONSTATAÇÃO DA NATUREZA E QUANTIDADE DA DROGA, ART. 50, parágrafo primeiro: ATESTAR A MATERIALIDADE, A AUSÊNCIA OCASIONA ATÉ MESMO A ILEGALIDADE DA PRISÃO E AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE.
Prazo para encerramento das investigações nos crimes de tráfico, art. 51 da lei- 30 dias preso, 90 dias solto.
RELATÓRIO, art. 52, I
DELAÇÃO PREMIADA, art. 41 faz remissão com a lei 12.850/13
PROCEDIMENTO:
Art. 48 e seguintes.
PROCEDIMENTO DO USO DE DROGAS: LEI 9.099/95, COM ALGUMAS PARTICULARIDADES: - Laudo de Constatação da quantidade e natureza da substância, não cabe prisão em flagrante em HIPÓTESE NENHUMA art. 48, parágrafo segundo, parágrafo 5º as medidas alternativas do art.28 oferece uma das medidas como transação penal
PROCEDIMENTO JUDICIAL:
Art. 54 e seguintes
Prazo para oferecimento da denúncia de 10 dias;
Notifica o acusado para oferecer DEFESA PRÉVIA antes do recebimento da denúncia. BASE LEGAL: ART. 55;
(A PEÇA DE DEFESA PRÉVIA É ESTRUTURALMENTE IGUAL A RESPOSTA ACUSAÇÃO)
FAZ UMA REMISSÃO NO ART. 56 COM O ARTIGO 394, PARÁGRAFO 4º DO CPP, PRA LEMBRAR QUE APÓS A DEFESA ESCRITA, HÁ A POSSIBILIDADE DE NOVA DEFESA ESCRITA APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA (RESPOSTA À ACUSAÇÃO, COM A BASE LEGAL DO 397 E 397 A)
INTERROGATÓRIO DO RÉU NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO É O PRIMEIRO ATO. ART. 57 
DEFESA PRÉVIA:
IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA: 
Denúncia NOTIFICAÇÃO DO ACUSADO PARA APRESENTAR A PEÇA CABÍVEL: PEDIR PRA PARAR, PAROU!
A peça cabível é a DEFESA PRÉVIA.
ATENÇÃO: NÃO HÁ RECEBIMENTO DA DENÚNCIA
BASE LEGAL: ART. 55 DA LEI 11.343/2006
PRAZO: 10 DIAS
ENDEREÇAMENTO: “EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CRIMINAL DA COMARCA...” ESTADUAL
“EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA... VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE...”

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