Buscar

5 S.N.Autonômo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FISIOLOGIA HUMANA APLICADA A FISIOTERAPIA
AULA 5 - NEUROFISIOLOGIA
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
O sistema nervoso autônomo inerva a maioria dos órgãos efetores e tecidos do corpo, incluindo-se:
o músculo cardíaco, 
o músculo liso encontrado em vasos sanguíneos; 
diversas vísceras (por exemplo, estômago e vias respiratórias);
glândulas (por exemplo, glândulas sudoríferas, glândulas salivares e algumas glândulas endócrinas); 
tecido adiposo. 
Ele é denominado “autônomo” porque suas funções ocorrem em nível subconsciente.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SIMPÁTICO
PARASSIMPÁTICO
Dupla inervação no sistema
nervoso autônomo
Dupla inervação no sistema nervoso autônomo
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
É mais ativo no repouso;
Estimula órgãos digestivos (aumenta a digestão e absorção de nutrientes);
Inibe o sistema circulatório (diminuindo frequência cardíaca);
Estado denominado de : repouso e digestão.
SISTEMA PARASSIMPÁTICO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
É mais ativo nos períodos de excitação ou atividade física;
Estado denominado de: 
FUGA x LUTA
Aumenta a velocidade e força de contração cardíaca;
Deslocam o fluxo sanguíneo para os músculos e coração
Preparam o corpo para um esforço físico e o adaptam para uma possível resposta a uma situação ameaçadora.
SISTEMA SIMPÁTICO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Em repouso as divisões simpáticas e parassimpáticas estão ativas, mas a atividade parassimpática domina.
Função do S.N. Autônomo:
Manter a homeostase corporal, regulando a função dos órgãos efetores.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
1 - DIFERENÇAS ANATÔMICAS - SIMPÁTICO 
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
1.1 Quanto a posição do neurônio pré-ganglionar:
- Toraco-lombar: Os axônios pré - ganglionares deixam a coluna lateral da medula entre T1 e L2.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
1 - DIFERENÇAS ANATÔMICAS - SIMPÁTICO 
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
1.2 - Quanto a posição do neurônio pós-ganglionar:
Em gânglios próximos da medula
Vias anatômicas dos neurônios pré - ganglionares e pós-ganglionares do sistema nervoso simpático.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
1 - DIFERENÇAS ANATÔMICAS - SIMPÁTICO 
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
1.3 - Quanto ao comprimento das fibras:
Pré - ganglionares curtos, pós - ganglionares longos.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
2 - DIFERENÇAS FUNCIONAIS - SIMPÁTICO 
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
- Utilizados em estímulos de LUTA e FUGA, as respostas são massivas e em cadeia.
A via mais comum das fibras simpáticas.
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
1 - DIFERENÇAS ANATÔMICAS - PARASSIMPÁTICO
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
1.1 Quanto a posição do neurônio pré-ganglionar:
- Crânio - sacral: Os axônios pré-ganglionares deixam o tronco encefálico pelos nervos cranianos III, VII, IX e X e através da medula sacral. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
1.2 - Quanto a posição do neurônio pós-ganglionar:
Em gânglios da parede visceral ou muito próximos a esta. 
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
1 - DIFERENÇAS ANATÔMICAS - PARASSIMPÁTICO
Os neurônios pré - ganglionares parassimpáticos são relativamente longos e terminam em gânglios localizados nas proximidades do órgão efetor.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
1.3 - Quanto ao comprimento das fibras:
- Pré - ganglionares longos, pós - ganglionares curtos.
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
1 - DIFERENÇAS ANATÔMICAS - PARASSIMPÁTICO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
2 - DIFERENÇAS FUNCIONAIS - PARASSIMPÁTICO
 - Produzem respostas viscerais localizadas importantes para a homeostase. 
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
MÚSCULO ESQUELÉTICO
Ach
Sistema motor somático 
ÓRGÃOS 
VISCERAIS
Músculo liso
Músculo cardíaco
Glândulas
Tecido adiposo
Nor e Adr
Ach
Ach
SNA Parassimpático 
Ach
Nor
Ach
SNA Simpático 
Gl. sudoríparas NT pós-ganglionar é a Ach
Neuroquímica autonômica
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS
Neurotransmissores primários do sistema nervoso periférico são:
 Acetilcolina 
 Noradrenalina
As duas principais classes de receptores colinérgicos são:
Receptores nicotínicos (encontrados em: neurônios pós-ganglionares de simpático e para simpático; medula da suprarrenal e em celulares musculares).
Receptores muscarínicos (encontrados em nervos parassimpáticos, como no: coração, m. lisos do controle do diâmetro da pupila e trato digestivo).
Neurotransmissores e receptores das três vias anatômicas distintas do sistema nervoso simpático.
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS - Simpáticos
Recebe inervação direta pelos neurônios pré-ganglionares simpáticos colinérgicos que fazem sinapses com neurônios pós-ganglionares adrenergicos rudimentares que compõem as células secretoras medulares adrenais. 
Estes neurônios secretam sua substancia transmissora diretamente no sangue circulante, agindo em todo o organismo. 
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS - Simpáticos
MEDULA ADRENAL 
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS - Parassimpáticos
Neurotransmissores e receptores da via parassimpática.
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS
Receptores adrenérgicos:
Localizados nos órgãos efetores do sistema nervoso simpático;
Podem ser: alfareceptores () ou betareceptores ();
Tanto a adrenalina quanto a noradrenalina se ligam ao receptor adrenérgicos.
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS
Receptores adrenérgicos:
Alfarreceptores () – Mecanismo de ação
1. Hormônio se liga no receptor;
2. Ativa a proteína G;
3. A proteína G ativa se liga na fosfolipase C;
4. A fosfolipase A quebra o PIP (fosfatidilinositol) em DAG (diacilglicerol) e IP3 (trifosfato de inositol) – todos agem como 2° mensageiro.
5. DAG ativa a proteína quinase A e o IP3 desencadeiaa liberação de cálcio estocado.
6. O Cálcio agem como 3° mensageiro promovendo a resposta celular.
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS
Receptores adrenérgicos:
Betarreceptores () – Mecanismo de ação
1. Hormônio (1° mensageiro), se liga ao receptor promovendo a ativação da proteína G;
2. Ativa a proteína G SE LIGA AO GTP (guanina trifosfato), liberando GDP (guanina difosfato);
3. A proteína G ativa a Adenil ciclase;
4. A Adenil ciclase gera um 2° mensageiro (AMPc), a partir do ATP.
5. O AMPc ativa a proteína quinase, que causa a ação fisiológica.
 
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES AUTÔNOMOS
Sistema Gastroentérico
Descoberto recentemente, estimando cerca de 80-100 milhões de neurônios
Presença de dois plexos interconectados
Plexo mioentérico ou de Auerbach
Plexo submucoso ou de Meissner
Neurônios eferentes que controlam a musculatura lisa, a secreção de glândulas e o diâmetro dos vasos
Envolvimento no ritmo dos movimentos peristálticos
O Controle da Digestão
Detecção da presença do bolo alimentar por mecanoceptores sensíveis ao estiramento da parede visceral;
Ativação parassimpática de glândulas com ação lubrificante e solubilizante;
Ativação parassimpática e gastroentérica de movimentos peristálticos em resposta à informação sensorial. 
Abertura e fechamento de esfíncteres;
Ativação das glândulas digestivas situadas na parede gastrintestinal;
Interrupção da motilidade e secreção, sob controle simpático;
Atuação de reflexos locais coordenados pela divisão mioentérica;
Ações hormonais locais e sistêmicas 
Monitorização da Pressão Sanguínea – Reflexo Barorreceptor
O Controle da Circulação Sanguínea
Pressão Arterial
Ativação de Barorreceptores
Inibição de Neur. Bulbares Simpáticos
Ativação de Neur. Pré-ganglionares Vagais
Atividade Simpática
Atividade Parassimpática
Força contrátil do coração
Vasoconstricção
Pressão Arterial
O SNA é levado a alterar os parâmetros cardiovasculares
não apenas em resposta reflexa à queda ou elevação da pressão arterial. Há situações comportamentais e emocionais em que isso ocorre e são produzidos pelas mesmas vias eferentes já descritas, principalmente do sistema simpático, ativadas particularmente pelo hipotálamo. 
Quando a pressão arterial se eleva, aumenta os potenciais de ação conduzidos pelos neurônios do trato solitário.
31
O Controle da Respiração
O papel do SNA no controle da respiração restringe-se à passagem de ar pelas vias aéreas
O SN Parassimpático é bronconstritor
O SN Simpático pode ter efeitos constritores ou dilatadores, de acordo com a ativação de receptores β pela noradrenalina, ou de receptores α pela adrenalina
O Controle da Diurese e Micção
O SN simpático influi sobre a excreção urinária de Na+, seja produzindo vasoconstrição, que diminui o fluxo sanguíneo e a filtração glomerular, seja estimulando a secreção do hormônio renina, que ativa a produção de outros hormônios que, por sua vez, aumentam a reabsorção de Na+ pelos túbulos renais. A divisão simpática também exerce a função de relaxar a bexiga durante o enchimento.
ENCHIMENTO DA BEXIGA
Estiramento da parede
Ativação de mecanoceptores
PAs do nervo vago (fibras aferentes)
Núcleos vagais
PAs do nervo vago (fibras eferentes)
Contração da musculatura lisa vesical/ relaxamento do esfíncter interno 
ESVAZIAMENTO DA BEXIGA
O Controle do Ato Sexual
Ativação Parassimpática dos corpos cavernosos  Ereção do pênis e o ingurgitamento do clitóris e dos pequenos lábios da vagina 
Ativação Simpática  provoca a contração da próstata, vesículas seminais, epidídimos e canais deferentes permitindo o trânsito do esperma
Lubrificação do canal vaginal de natureza autonômica 
Ao final da cópula o simpático interfere para interromper a ereção, provocando vasoconstrição dos corpos cavernosos
Obrigada

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais