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RESUMO DAS AULAS

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AULA 01
Planejamento escolar: Trata-se de prever ações que se concretizam em planos, programas e projetos voltados para as atividades de ensino-aprendizagem, marcadas por uma intencionalidade educativa, incluindo a definição de objetivos, valores, atitudes, modos de agir, fruto de ação coletiva, reflexão partilhada, de caráter processual, que envolve uma articulação constante entre pensamento e ação e que deve ser entendida como um movimento sempre contextualizado e em permanente construção, a serviço dos sujeitos e de seus processos educativos.
Planejamento Operacional: Planejamento que nasce da pressão exercida pelos problemas imediatos. Tende a ser parcial, de curto prazo, tendo ações dispersas como resultado. Suas ações não mudam a realidade global da instituição.
Planejar significa prever, antecipar ações, incluindo a definição de seus princípios, finalidades, objetivos, bem como os meios para viabilizar sua posterior realização.
Com frequência se percebe que o ato de planejar na escola é realizado de forma mecânica, cumprindo prazos e rituais formais, vazios de sentido. É muito comum o professor considerar tudo isso como mais uma burocracia. (VASCONCELLOS, 2000). Podemos afirmar que o descrédito presente entre os professores, sobre a ação de planejar, se deve em parte ao (a): Herança do tecnicismo educacional, onde o planejamento aparecia como solução para a falta de produtividade da educação escolar e a promessa não se efetivou.
A intencionalidade pedagógica expressa os fins da educação escolar. Para Gramsci A educação, como prática enraizada historicamente, não está imune a relações alienadas e alienadoras, porém, também nos alerta, marque a resposta certa: Que "Imbricada na realidade existente, há o horizonte da liberdade.”.
AULA 02
Além disso, quando do fruto de posturas críticas e construções coletivas, o planejamento parece ser uma peça-chave para garantir a coerência do trabalho, das atividades e/ou das ações que acontecem no âmbito escolar, ajudando também a construir consensos (sempre provisórios – lembramos que ele deve ser entendido como em constante movimento, realimentado pela própria ação, sua análise crítica e avaliação). Vale sublinhar que os sujeitos de todo esse processo precisarão também “dialogar”, “buscar articulação” e interagir tanto com o contexto político, social e cultural no qual a escola e eles mesmos estão inseridos, como com os demais planejamentos educacionais, elaborados nas esferas municipal, estadual e nacional. 
A elaboração do projeto político pedagógico é um processo de consolidação da democracia e da autonomia da escola, com vistas à construção de sua identidade. É uma ação intencional, com um compromisso definido coletivamente, que reflete a realidade, busca a superação do presente e aponta as possibilidades para o futuro. O projeto-pedagógico é um documento que não se reduz à dimensão didático-pedagógica. Nesse texto, o projeto político-pedagógico se constitui como: Definição de princípios e diretrizes que projetam o vir a ser da escola.
AULA 03
Muito se tem dito sobre a importância de superar uma dimensão meramente instrumental no ato de planejar. A proposta de que o planejamento é multidimensional, ou seja, tem dimensões políticas, envolvendo inclusive uma tomada de decisões, dimensões sociais e culturais, precisando ser sempre contextualizado, além de suas dimensões técnicas e operacionais, traz no seu bojo um princípio que nos parece relevante e que precisa ser alvo de nossas reflexões. Ser elaborado de modo participativo, muito mais do que uma característica metodológica, nos parece ser um princípio fundamental e norteador do seu processo de elaboração. Elaborar um planejamento de modo participativo na escola implica em acreditar no potencial da produção coletiva e na possibilidade de vivências pautadas na colaboração, na solidariedade, na soma de esforços, no sentido de promover a construção de relações menos hierarquizadas e, portanto, mais democráticas na vivência escolar.
Planejamento político-social, refere-se às linhas mais gerais e princípios que deverão nortear as ações educativas e, portanto, mais centrado na definição de finalidades e estratégias, buscando responder a questões, tais como: para quem, para que, o que e como, em uma perspectiva mais globalizante, com metas de médio e longo prazos. Vale lembrar que na mesma oportunidade ressaltamos que tal planejamento é chamado, muitas vezes, de Planejamento educacional estratégico.
Adotando esse mesmo conceito no âmbito escolar, é possível dizer que, nesse espaço, o planejamento estratégico envolve a definição das diretrizes gerais e dos princípios básicos, norteadores de sua ação, a definição dos seus objetivos também gerais e da sua programação geral, tendo sempre presente a realidade na qual está inserida e os sujeitos a quem se destina.
A elaboração do projeto político-pedagógico é um processo de consolidação da democracia e da autonomia da escola, com vistas à construção de sua identidade. É uma ação intencional, com um compromisso definido coletivamente, que reflete a realidade, busca a superação do presente e aponta as possibilidades para o futuro. O projeto político-pedagógico é um documento que não se reduz à dimensão didático-pedagógica.
Qual modelo de planejamento valoriza a coletividade, os diferentes sujeitos políticos envolvidos, a realidade concreta e as relações de poder existente? Planejamento Participativo.
Qual modelo de planejamento parte do pressuposto da corresponsabilidade na tomada e na execução das decisões? Planejamento Participativo.
AULA 04
Apostar no planejamento escolar nessa perspectiva é considerar a escola como um espaço aberto, dinâmico, em constante interação com o mundo político, social e cultural e, desse modo, conceber o planejamento como um processo também aberto e dinâmico, realizado e reelaborado continuamente tendo presente os diagnósticos quantitativos e qualitativos da realidade. Também, tem-se a ideia de que ele é um processo que pretende intervir e transformar essa mesma realidade que está em constante movimento, ou seja, um processo a serviço da construção de uma sociedade mais justa e digna para todos.
AULA 05
O Projeto Político-pedagógico se constitui em uma referência importante para fundamentar e nortear a proposta global da escola, além de poder explicitar os significados e promover a articulação entre as suas atividades e ainda de apontar as estratégias necessárias para viabilizar a sua realização, bem como o seu acompanhamento e avaliação. E o espaço dedicado à elaboração do Projeto Político-pedagógico pode ser um momento de reflexão, debate, confronto de ideias e definição coletiva desses caminhos.
O PPP tem 3 partes que se articulam: O MARCO REFERENCIAL, O DIAGNÓSTICO E A PROGRAMAÇÃO.
O MARCO REFERENCIAL: O QUE QUEREMOS ALCANÇAR, ONDE QUEREMOS CHEGAR? Aqui, trata-se de explicitar o posicionamento político e filosófico da escola, ou seja, qual a sua visão de sociedade e de pessoa que, nesse caso, vai nortear a vida da escola. Trata-se ainda de explicitar os fins e também os princípios pedagógicos orientadores das ações educativas que serão implementadas, bem como as características e propósitos mais gerais da própria instituição responsável por essa implementação. Em síntese, trata-se de expressar os ideais da escola.
O DIAGNÓSTICO: Espaço dedicado a responder à pergunta: o que nos falta para ser o que desejamos? Ou o que temos e o que nos falta para alcançar os nossos ideais? Trata-se de identificar as necessidades da escola. É o momento de analisar a sua própria realidade, ou seja, de avaliar os pontos fracos e os pontos fortes da instituição e confrontá-los com o que se espera que ela seja. Em síntese, faz-se a comparação entre a realidade e os ideais da escola.
A PROGRAMAÇÃO: Espaço dedicado a responder à questão: o que faremos concretamente para suprir o que falta? Trata-se de definir a proposta de ação propriamente dita e que deve levar a escola aonde ela deseja chegar ou ao que ela deseja ser. Em síntese,é traçar o caminho para atingir os seus ideais.
A força de um plano está nas suas possibilidades de construção e execução coletivas. Caso contrário, ele está fadado ou, no mínimo, corre o risco de ir para no fundo da gaveta. Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394 - que no seu artigo 12, Inciso I, propõe como uma das atribuições dos estabelecimentos de ensino elaborar e executar a sua proposta pedagógica.
Etapas da construção do planejamento escolar: Elaboração, execução e avaliação.
AULA 06
3 DIMENSÕES DO MARCO REFERENCIAL: MARCO SITUACIONAL, MARCO DOUTRINAL OU FILOSÓFICO E MARCO OPERATIVO.
MARCO SITUACIONAL: É o momento de pensar no cenário que nos envolve, ou seja, no cenário no qual o grupo que planeja está mergulhado; é a hora de lançar o olhar, descrever e analisar a realidade de um modo mais geral e amplo, procurando avaliar os seus aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais, educacionais, dentre outros de natureza macro.
MARCO DOUTRINAL OU FILOSÓFICO: É aqui que o grupo expressa seus ideais, utopias e valores, mas com os pés fincados na realidade. É nesse momento que o grupo deve deixar claro quais são os princípios básicos e gerais que vão nortear o trabalho que pretende desenvolver, explicitando que tipo de sociedade desejam construir, qual tipo de pessoa desejam colaborar na formação, quais as finalidades da educação que desejam promover, que papel, funções e características têm a escola no contexto da realidade na qual estão inseridos.
MARCO OPERATIVO: Diz respeito aos grandes princípios de organização da instituição escolar (mas, atenção: ainda não é a programação) e precisa estar amplamente articulado com o marco situacional e o marco doutrinal. É o momento de refletir, identificar e registrar as dimensões básicas que são significativas para a vida da escola, ou melhor, da escola especificamente para a qual está sendo elaborado o Projeto Político-Pedagógico. O grupo deve discutir e responder questões como: - os currículos; - as práticas didáticas; - os processos de avaliação; - as relações entre professores e alunos; - a natureza das diversas relações entre a escola, as famílias e a comunidade.
E ainda, deve apontar como desejam ou esperam que sejam a estrutura organizacional e a gestão da escola, os processos de formação continuada da equipe, bem como as diferentes condições de trabalho, além da indicação de estratégias possíveis para garantir o funcionamento da escola e a realização de suas metas e objetivos. Podemos dizer que o marco operativo refere-se, portanto, às condições, e aos posicionamentos do grupo de natureza pedagógica, comunitária e administrativa (Vasconcellos, 2000) que vão aproximar, isto é, fazer a ponte entre a realidade ou o cenário apontado no marco situacional e os ideais e valores da escola fixados no marco doutrinal.
SOBRE O DIAGNÓSTICO: Trata-se de analisar a realidade intraescolar, isto é, verificar de modo crítico quais são as suas necessidades em função de parâmetros considerados adequados para se atingir os pontos de chegada estabelecidos no marco referencial, principalmente aqueles apontados nos marcos doutrinal e operativo. Trata-se, portanto, de descrever a realidade da instituição, seus pontos fracos e fortes, seus limites e possibilidades, seus problemas e suas respectivas causas e, desse modo, poder verificar o que existe e o que falta para que a escola possa caminhar no sentido de alcançar seus ideais.
COMO REALIZAR O DIAGNÓSTICO:
1º PASSO: Momento no qual o grupo define que áreas – temas e assuntos – vão ser pesquisados, define seus objetivos e estabelece os indicadores, bem como as estratégias e instrumentos que vão ser utilizados. Veja o exemplo a seguir.
Exemplo 1: área – pedagógica
tema - incentivo ao uso de diferentes linguagens; 
objetivo - verificar quais são as condições - didáticas, físicas e materiais - que a escola oferece para o uso, inclusive, das novas tecnologias;
indicadores – existem produções dos alunos utilizando linguagens diferentes como a linguagem artística, a audiovisual, a tecnológica e várias outras, existem laboratórios de informática, com números adequados de computadores, existe biblioteca em condições adequadas para consultas sistemáticas.
estratégias/instrumentos – aplicação de um questionário junto aos professores, organizados em pequenos grupos e ainda realização de entrevistas, envolvendo a direção e a equipe técnico-pedagógica.
Exemplo 2: área – comunitária
tema – valorização da relação escola-família;
objetivo – verificar quais são os limites e as possibilidades para a vivência sistemática dessa relação; 
indicadores – existem estratégias ou mecanismos específicos voltados para implementar a relação entre a escola e a família;
estratégias/instrumentos – entrevistas com a direção, com a equipe técnico-pedagógica e também com a associação de representantes dos pais.
2º Passo: elaboração do(s) instrumento(s) de pesquisa: Instrumento(s) que, nesse caso, têm a função de permitir o levantamento de dados, visando à descrição da realidade nas suas diferentes áreas. No caso do nosso exemplo, seria necessário a elaboração de três instrumentos: (1) um questionário para os professores, (2) um roteiro para entrevistar a direção e a equipe técnico-pedagógica e (3) um roteiro para entrevistar os representantes dos pais. O desafio aqui é saber elaborar as perguntas. Elas precisam ser claras para a compreensão de todos e formuladas segundo os objetivos do próprio diagnóstico.
3º Passo: aplicação dos questionários e realização das entrevistas: Nesse caso, é importante criar condições adequadas, no sentido de que tal aplicação e realização ocorram em um ambiente de reflexão crítica, de respeito à pluralidade de opiniões e dentro de um ritmo - espaço e tempo - compatível com a vida da escola e de seus integrantes.
4º Passo: tabulação dos dados, análise e sistematização das informações: Os aspectos qualitativos e quantitativos – extraídos dos questionários e das entrevistas são então organizados, categorizados, analisados e sistematizados de modo a permitir a descrição das situações que configuram a realidade escolar.
5º Passo: realização da assembléia para a avaliação da realidade escolar: Refere-se à concretização do diagnóstico, quando então o grupo, diante das sínteses elaboradas no passo anterior e coletivamente, vai poder finalmente responder às perguntas: qual a distância entre o que temos e o que queremos ter ou entre o que somos e o que queremos ser? E como essa distância se caracteriza? E, ainda como podemos superá-la? Trata-se, portanto, de juntos avaliarem os problemas e suas causas, as lacunas que terão que ser preenchidas e com que a escola conta para poder então atingir seus objetivos e ideais.
AULA 07
O Projeto Político-Pedagógico: Construindo Caminhos na Escola III
O momento da elaboração da programação é sempre muito esperado, como destaca Vasconcellos (2000, p. 194): a ação da instituição é fundamental, pois é ela que dá vida, consistência, o seu sentido de existir. O problema que se coloca é o tipo e a qualidade da ação que irá se desenvolver. Precisamos chegar a uma ação que de fato seja significativa para a instituição, o que significa dizer uma ação possível e que atenda às reais necessidades. Acreditamos que pensar a programação da escola, é retomar, portanto, as discussões e definições feitas no momento da elaboração do marco referencial e pensar na possibilidade de reinventar a escola para que ela possa falar a “língua de seu tempo-espaço” (KOFF, 2011). Nesse sentido, é pensar uma programação que retoma o debate.
Pensar a programação, nesse contexto, é dar sentido ao conjunto de ações que a escola planeja levar à diante e que, segundo Vasconcellos (2000), inclui:
linhas de ação; 
ações concretas; 
atividades permanentes; 
determinações.  
Linhas de ação – que expressam muito mais que uma atitude e têm um caráter mais estratégico. Por exemplo: durante o ano letivo, vamos buscar envolver os pais por meio de palestras com a coordenação pedagógicae encontros com os professores.
Ações concretas – que expressam o quê vai ser realizado, quer dizer, o tipo de ação e para quê, ou seja, com que finalidade. São ações que, já nesta fase do planejamento, podem ser elencadas com claras definições gerais sobre os seus objetivos, o período, os horários e os locais determinados para a sua realização, os seus responsáveis específicos, os equipamentos e os recursos didáticos necessários, entre outras características.
Atividades permanentes – mais relacionadas às rotinas e atividades que se repetem com frequência, tais como as reuniões das equipes pedagógicas, as reuniões dos professores por ano.
Determinações - têm um caráter normativo e de obrigatoriedade, apontando um comportamento que possa ser observado e avaliado. Por exemplo: no primeiro segmento do ensino fundamental, a acolhida dos alunos em sala na hora da chegada deve ser feita sempre pelo professor da turma. São normas ou comportamentos que devem fazer sentido para todos os envolvidos e na perspectiva de responder às necessidades do bom funcionamento da escola. Normas ou comportamentos que devem fazer sentido para todos os envolvidos e na perspectiva de responder às necessidades do bom funcionamento da escola.
Cabe esclarecer: entendemos que o Projeto Político-Pedagógico é um plano de médio e de curto prazos. Nesse sentido, consideramos que o marco referencial pode ter um horizonte balizado dentro de um período de 3 a 5 anos, embora, dada a velocidade com que o mundo gira hoje, ele possa ser revisto e ajustado em um tempo menor. Todavia, por esse mesmo motivo e em função da complexidade e do movimento que marca a realidade extra e intraescolar, além da própria dinâmica da execução das atividades, todo ano, o diagnóstico precisa ser atualizado e a programação elaborada.
No Projeto Político pedagógico da escola, o conjunto dos valores nos quais, a comunidade acredita e das aspirações que tem em relação à aprendizagem dos alunos e é importante por definir a identidade da instituição. Refere-se: Missão (Marco Referencial).
Para Koff (2011), a Programação retoma o debate sobre o papel da escola hoje, as suas concepções e abordagens pedagógicas, os seus currículos e as suas práticas educativas. Provoca a reflexão e busca ressignificar aspectos como: Organização espaço-temporal da escola e a concepção do processo de ensino-aprendizagem.
Tanto o Marco Referencial quanto o diagnóstico são elementos considerados fundamentais na elaboração da Programação. A Programação, dentro de um plano, pode ser definida como: Uma proposta de ação para diminuir a distância entre a realidade da instituição e o que estabelece o Marco Operativo. 
A Programação é uma proposta de ação para diminuir a distância entre a realidade da instituição (Diagnóstico) e o que se estabeleceu nos Marcos referenciais (Operativo).
Após a Preparação do grupo de trabalho que vai atuar na construção do PPP, a primeira etapa que deve ser construída é: O Marco Referencial que se divide em Situacional, Doutrinal e Operativo.
Na construção do PPP, uma das etapas de grande importância é a programação, com relação a esta etapa é correto afirmar: I - Acontece após o diagnóstico; II - Deve trabalhar com o exequível e viável; III - Busca sanar as dificuldades apontadas no diagnóstico; IV - Tem relação direta com as propostas do sistema de avaliação externo;
AULA 08
 O Planejamento do Processo de Ensino- Aprendizagem: um Desafio para a Ação Docente I
[...] para efeito de nosso estudo, estamos adotando a expressão planejamento escolar como referência ao planejamento global da escola, envolvendo um amplo processo de reflexão e de tomada de decisão sobre a proposta político-filosófica, pedagógica, organizacional e operacional da instituição escolar e que, segundo apresentaremos no próximo item, incorpora diferentes etapas de detalhamento.
[...] Tendo em vista que os nossos estudos sobre planejamento estão centrados no âmbito da escola, optamos - no que se refere aos seus níveis de elaboração – por adotar as categorias utilizadas por Celso Vasconcellos (2000) que prevê a concepção e a elaboração de dois níveis de planejamento: (1) o Projeto Político-Pedagógico e (2) o Projeto de Ensino-Aprendizagem que, por sua vez, abrange o plano de curso, também denominado de plano da disciplina ou plano anualou plano de aula.
Plano anual: Também denominado de plano de curso ou plano da disciplina (principalmente nos segmentos que adotam a organização disciplinar do currículo escolar), o plano anual expressa uma proposta, ainda geral, do trabalho que será desenvolvido por professores e alunos ao longo do ano letivo, em cada uma das séries dos diferentes segmentos (fundamental e médio) da educação básica e da educação infantil.
Celso Vasconcellos (2000) que prevê a concepção e a elaboração de dois níveis de planejamento na escola, o projeto político pedagógico e o projeto de ensino aprendizagem. Quanto ao projeto de ensino aprendizagem podemos afirmar que: I - Provoca uma relação de interdependência entre ensino e aprendizagem. II - Se dá entre os diferentes sujeitos em uma relação de troca. IV - Deve ser concebido em permanente diálogo com o PPP.
AULA 09
O Planejamento do Processo de Ensino-Aprendizagem: um desafio para a ação docente II
Por sua vez, no caso da escola trabalhar uma perspectiva que adota um currículo mais integrado, o plano anual poderá ser elaborado tendo presente outra maneira de organizar o currículo e os conhecimentos escolares, ou seja, não disciplinar. Em outras palavras, o plano anual precisa respeitar e ser coerente com o tipo de organização do currículo e do conhecimento escolar adotado pela escola – disciplinar, interdisciplinar, por projetos, por temas geradores, por centro de interesses, por unidades de experiências, entre outros. Por isso, essa etapa ou momento da elaboração do plano anual – A ANÁLISE DA REALIDADE - é tão importante quanto às demais. Ela nos ajuda a pensar em um trabalho que supera a mesmice e a repetição, para respeitar o movimento inerente à própria realidade. No que se refere à PROJEÇÃO DE FINALIDADES, vale sublinhar que muitas das discussões que podem alimentar a elaboração dessa etapa também já devem ter sido realizadas na elaboração do Projeto Político-Pedagógico da escola, principalmente na reflexão em torno do Marco Referencial. Por esse motivo, revisitá-lo é fundamental.
AULA 10
O Planejamento do Processo de Ensino-Aprendizagem: Um Desafio para a Ação Docente III
Nesse sentido, podemos dizer que as formas de mediação dizem respeito principalmente aos objetos dessa relação (o que ensinar e aprender), às formas (maneiras) como essa relação vai acontecer (como ensinar e aprender) e como essa relação vai ser acompanhada e avaliada (como está acontecendo o processo de ensino-aprendizagem).  Além disso, dizem respeito ao tempo, ao espaço, aos recursos e às estratégias que vão ser utilizadas para que as ações aconteçam. Em síntese, estamos entendendo a concepção das formas de mediação como a concepção dos elementos que vão constituir e organizar a ação, pensados sempre de modo articulado com o contexto, com os princípios norteadores e os objetivos do processo educativo.
No momento de planejar os procedimentos metodológicos é importante não esquecer que o processo de ensino-aprendizagem marcado por uma perspectiva crítica e intercultural valoriza os processos de produção e de construção do conhecimento realizados pelos próprios alunos.
Planejando a avaliação da aprendizagem
1. A avaliação dialógica - quer dizer, uma avaliação que se realiza em permanente diálogo com o aluno, analisando junto com ele, seus erros, suas dificuldades, mas também seus avanços e conquistas durante todo o processo de ensino-aprendizagem;
2. A avaliação em uma perspectiva diagnóstica – que quer sempre saber como o aluno está, o que aprendeu e o que ainda precisa aprender, quais são suas dúvidas, suas dificuldades, o que já sabe e o que ainda precisa saber;
3. A avaliação formativa – que valoriza mais o processo de aprendizageme que, portanto, acontece durante ou ao longo de todo esse processo;
4. A avaliação em uma perspectiva integral, isto é, a avaliação não só dos conhecimentos, mas também das habilidades e das atitudes aprendidas.
Plano de aula: Segundo Vasconcellos (2000, p. 148), o plano de aula “é a proposta de trabalho do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas (por isso também chamado de plano de unidade). Corresponde ao nível de maior detalhamento e objetividade do processo de planejamento didático. É a orientação para o que fazer no cotidiano”.
Para ajudar na elaboração do plano de aula, apresentamos a seguir uma sugestão de roteiro.
 
1. Identificação
Nome da escola:
Turma:
Professora:
Data:
Duração total:
2. Assunto ou Temática
3. Objetivos específicos
4. Conteúdos
5. Procedimentos metodológicos/Atividades (e respectiva duração)
6. Recursos didáticos e de apoio
7. Procedimentos/Atividades de Avaliação
8. Tarefa(s) para a próxima aula
9. Bibliografia consultada
Garantir que o processo de construção da proposta pedagógica da escola envolva a participação de todos os professores de acordo com o Art. 12 da LDB, é responsabilidade da: gestão do estabelecimento de ensino.
QUESTÕES DE PROVAS:
O ato de planejar é uma atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. Como todos os atos humanos, planejar implica escolha e, por isso, está assentado em uma opção axiológica, ou seja, baseada em valores. Em se tratando de opções, descreva como é a proposta de planejamento participativo e sua finalidade na instituição educativa.

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