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DIREITO PENAL I TESTES DE CONHECIMENTO AULA 4

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DIREITO PENAL I
4a aula
	 1a Questão (Ref.: 201607317813)
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	Contam-se os prazos no Direito Penal:
		
	
	Excluindo os sábados, domingos e feriados se for o dia do vencimento;
	
	Excluindo o dia do início se for sábado, domingo ou feriado e excluindo o dia do vencimento.
	 
	Incluindo o dia do início, excluindo o dia do vencimento.
	
	Excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento;
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607321566)
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	A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA: ( Promotor de Justiça- MG- 2003)
		
	
	A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do tempo do fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídico-penais do acontecimento delitivo).
	 
	em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
	
	As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração.
	 
	Em decorrência do principio de legalidade, a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o agente.
	
	A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607418181)
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	Na data de 21 de julho de 2008, o ex-presidente Lula decretou o cumprimento, em território nacional, do Tratado de Extradição firmado entre o Brasil e a Romênia, celebrado em Brasília, em 12 de agosto de 2003. Consta do art. 4º do Tratado que, em caso de recusa de extradição de nacional, o Estado requerido (aquele ao qual será solicitada a extradição do seu nacional) tem a obrigação de submeter a causa, a pedido do Estado Contratante requerente (aquele que solicitará a extradição), ¿às suas autoridades judiciárias competentes para o exercício da persecução penal e o julgamento, se for o caso.¿ O princípio de direito penal internacional que embasa esta obrigação é:
		
	
	princípio da Justiça Cosmopolita, que impõe aos Estados que abram mão de parte da sua soberania em nome da punição por delitos transnacionais.
	
	princípio da Justiça Universal, que impõe a todos os Estados que processem e julguem seus nacionais a requerimento de nações soberanas.
	 
	princípio da Territorialidade, adotado como regra pela maior parte dos Estados, observadas as condições legais.
	
	princípio da Personalidade Ativa, que impõe aos Estados que o adotam que processem e julguem estrangeiros que residam em seu território, caso as condições legais estejam presentes.
	 
	princípio na Nacionalidade, que impõe aos Estados que o adotam o dever de não deixar impunes seus nacionais que eventualmente tenham cometido crimes fora do seu território, caso as condições legais estejam presentes.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607317487)
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	Considere as hipóteses de extraterritorialidade condicionada previstas no art. 7°, II do Código Penal:  "Art. 7° Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: ... II  os crimes:  a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgadas."  Quais os princípios que regem a aplicação da lei penal no espaço aplicáveis as três hipóteses antes mencionadas, respectivamente? 
		
	 
	justiça universal, nacionalidade ativa, representação
	
	justiça universal, nacionalidade passiva, representação
	
	proteção, nacionalidade ativa, nacionalidade passive
	
	justiça cosmopolita, real, representação
	
	real, nacionalidade passiva, justiça universal
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607326209)
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	Ulisses sequestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que sequestrara a pessoa errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do crime. Com base nos estudos realizados sobre o conflito de leis penais no tempo assinale a alternativa correta:
		
	
	De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante sequestro".
	 
	No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei posterior mais benéfica.
	
	O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
	 
	A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante sequestro" é crime permanente.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201607317809)
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	Abílio praticou o crime de homicídio qualificado contra Joça em 26 de julho de 1990. Em 25 de julho 1990 entrou em vigor a Lei de Crimes Hediondos, Lei n.8072/1190, trazendo em seu texto legal uma série de normas mais severas no que concerne aos direitos e garantias individuais do autor da conduta descrita como hedionda. Em março de 1993, em razão de pressão popular, os delitos de homicídio simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio e homicídio qualificado passaram a constar no rol dos crimes hediondos, previstos no art.1º, da referida lei. Sendo certo que, do fato, Abílio restou condenado em abril de 1993, tendo o magistrado, ao proferir a sentença, aplicado os institutos repressores previstos na Lei de Crimes Hediondos, a partir dos estudos realizados sobre o conflito de leis penais no tempo e seus princípios norteadores, assinale a alternativa correta:
		
	 
	em razão dos princípios da legalidade e da irretroatividade da lei penal mais severa o magistrado não poderia aplicar os institutos repressores da Lei de Crimes Hediondos.
	 
	a decisão do magistrado não há que ser revista, pois foram respeitados os princípios da legalidade e da retroatividade da lei penal ao proferir a sentença penal condenatória.
	
	a decisão do magistrado não há que ser revista, pois foi respeitado o princípio da legalidade ao proferir a sentença penal condenatória.
	
	os institutos repressores da Lei de Crimes Hediondos não poderiam ser aplicados pelo magistrado, haja vista tratar-se de lei excepcional.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201607321446)
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	Ulisses sequestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que sequestrara a pessoa errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do crime. Ante o exposto, assinale a alternativa correta.
		
	
	O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
	 
	No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei posterior mais benéfica.
	 
	A lei posterior será aplicada no caso narrado,pois "extorsão mediante sequestro" é crime permanente.
	
	De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante sequestro".
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201607891251)
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	Quanto ao tempo do crime (art. 4°, CP), é CORRETO afirmar:
		
	
	Para o Código Penal, vez que adotada a teoria da ubiquidade ou mista, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado nos crimes materiais, ou no caso dos delitos de mera conduta, no momento da ação ou omissão.
	 
	Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, mesmo que ainda seja outro o momento do resultado, vez que adotada a teoria da atividade.
	
	O adolescente Leonardo, um dia antes de completar 18 anos, querendo ainda aproveitar-se de sua inimputabilidade, desfere tiros contra a vítima Leandro, que somente vem a falecer uma semana depois. Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso Código Penal, Leonardo não se verá livre de responder pelo crime de homicídio.
	
	Para o Código Penal, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade.
	
	No caso dos crimes permanentes - exceções que são à teoria do resultado adotada pelo Código Penal - considera-se praticado o delito no momento do início da execução.
	 1a Questão (Ref.: 201607415268)
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	JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante seqüestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão,ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta. (Prova de Seleção. 178. Concurso de Ingresso na Magistratura- Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo/ Vunesp 2006)
		
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda.
	 
	A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência.
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei.
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201608116864)
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	É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de:
		
	
	embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto estrangeiro.
	
	aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo estrangeiro.
	 
	embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em mar territorial brasileiro
	 
	embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar territorial estrangeiro.
	
	aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em aeroporto estrangeiro.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607321020)
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	136º EXAME DE ORDEM SP CESPE/UNB Ainda de acordo com o que dispõe o CP, assinale a opção correta.
		
	
	Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado.
	
	Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais e civis da sentença condenatória.
	 
	Considera-se praticado o crime no momento da produção do resultado.
	 
	A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607321060)
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	40º EXAME DE ORDEM CESPE/UNB Determinada rede de lanchonetes estabelecida nos Estados Unidos da América utiliza navios próprios para fornecer mercadorias aos seus franqueados fora daquele país. A bordo de um desses navios, em águas pertencentes ao mar territorial brasileiro, paralelas ao estado de Pernambuco, houve um crime contra o patrimônio e, algumas horas após esse fato, a embarcação atracou no porto de Santos ¿ SP, onde, de acordo com o respectivo plano de viagem, seria sua primeira e última parada no território brasileiro. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que se refere à competência para processar e julgar o mencionado delito, de acordo com a CF, o CP e o CPP.
		
	 
	O mencionado crime deve ser processado e julgado pela justiça do DF.
	
	A justiça brasileira não tem competência para processar e julgar tal crime, pois a lei penal pátria não se aplica aos delitos cometidos a bordo de navios estrangeiros.
	 
	A competência para processar e julgar o referido crime será da justiça federal de Santos.
	
	A competência para processar e julgar o referido crime será da justiça federal de Pernambuco.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607321446)
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	Ulisses sequestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que sequestrara a pessoa errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do crime. Ante o exposto, assinale a alternativa correta.
		
	
	De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante sequestro".
	 
	No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei posterior mais benéfica.
	
	O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
	 
	A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante sequestro" é crime permanente.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201607326209)
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	Ulisses sequestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que sequestrara a pessoa errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do crime. Com base nos estudos realizados sobre o conflito de leis penais no tempo assinale a alternativa correta:
		
	 
	De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante sequestro".
	 
	A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante sequestro" é crime permanente.
	
	No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei posterior mais benéfica.
	
	O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201607891251)
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	Quanto ao tempo do crime (art. 4°, CP), é CORRETO afirmar:
		
	
	Para o Código Penal, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado,ainda que seja outro o momento da ação ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade.
	 
	Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, mesmo que ainda seja outro o momento do resultado, vez que adotada a teoria da atividade.
	
	No caso dos crimes permanentes - exceções que são à teoria do resultado adotada pelo Código Penal - considera-se praticado o delito no momento do início da execução.
	
	O adolescente Leonardo, um dia antes de completar 18 anos, querendo ainda aproveitar-se de sua inimputabilidade, desfere tiros contra a vítima Leandro, que somente vem a falecer uma semana depois. Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso Código Penal, Leonardo não se verá livre de responder pelo crime de homicídio.
	
	Para o Código Penal, vez que adotada a teoria da ubiquidade ou mista, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado nos crimes materiais, ou no caso dos delitos de mera conduta, no momento da ação ou omissão.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201607316952)
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	Com relação à lei penal no espaço, assinale a alternativa correta:
		
	
	No caso de tentativa de homicídio contra o Presidente da República, a lei brasileira será aplicada desde que sejam preenchidas algumas condições, dentre elas, o ingresso do agente em território nacional.
	 
	Aplica-se a lei brasileira ao crime praticado no interior embarcação estrangeira, a serviço do governo estrangeiro, desde que esteja em território nacional.
	 
	O rol do art. 7º do Código Penal, que estabelece hipóteses de aplicação da lei brasileira aos crimes praticados no estrangeiro é exemplificativo, de forma que a legislação especial pode prever outras hipóteses de extraterritorialidade.
	
	Incide a lei brasileira sempre que o crime for praticado por brasileiro fora do território nacional.
	
	A lei brasileira é aplicável ao crime praticado por brasileiro no estrangeiro, mesmo que tenha havido a extinção da punibilidade do agente segundo as leis estrangeiras.
	 1a Questão (Ref.: 201607317620)
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	Em cada um dos itens subsequentes é apresentada uma assertiva relativa à aplicação da lei penal no tempo e no espaço.
 I. Considera-se praticado o crime no momento em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
 II. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a vida ou a honra do presidente da república.
 III. Se um indivíduo cometer um crime tipificado em uma lei penal temporária, nessa circunstância ele responderá pelo crime, ainda que cessada a vigência da lei, porque tanto a lei penal excepcional quanto a lei penal temporária são ultra ativas.
IV. Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as embaixadas brasileiras sediadas em países estrangeiros.
SOMENTE está correto o que se afirma nas assertivas:
		
	
	I e IV
	
	II e IV
	
	III e IV
	 
	I e III
	
	II e III
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607317469)
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	Adalto pratica conduta criminosa em face de Bebeto em janeiro de 2007, porém o resultado somente se dá em março do mesmo ano. Supondo que, quando da ocorrência do resultado do delito, já tenha entrado em vigor outra lei, que passou a prever uma pena menor para o citado crime praticado por Adalto e, à época da sentença, uma terceira lei, mais gravosa, encontrava-se em vigor. Todavia, no curso da execução penal, cumprimento de pena, Adalto foi surpreendido com a entrada em vigor de uma quarta lei que revogou, dentre outros artigos do Código Penal, o artigo que tipificava o crime pelo qual fora condenado. Dos fatos narrados surge o denominado "conflito de leis penais no tempo". A partir dos estudos realizados sobre o tema assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Adalto:
		
	 
	a última lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais da condenação.
	
	a última lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais e civis da condenação
	 
	a última lei possui natureza jurídica de novatio legis in mellius e, consoante o disposto no art.2º, parágrafo único, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais e civis da condenação.
	
	a última lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, entretanto não retroagirá para atingir a conduta perpetrada por Adalto face ao trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607415271)
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	Sobre a aplicação da lei penal no tempo e no espaço, o Código Penal Brasileiro adotou, respectivamente, as teorias da(do) (Defensor/RN/2006)
		
	 
	atividade e ubiquidade.
	 
	resultado e ubiquidade.
	
	ubiquidade e ambiguidade.
	
	ubiquidade e resultado.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607321377)
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	Com relação à aplicação da lei penal no tempo, assinale a alternativa correta:
		
	
	a lei penal mais benéfica é retroativa e ultrativa, enquanto a mais severa nunca possui extratividade;
	 
	a lei penal mais benéfica é retroativa, todavia apenas atinge os efeitos penais da condenação.
	 
	a lei excepcional ou temporária aplicar-se-á aos fatos ocorridos durante o período de sua vigência, desde que não tenha sido revogada;
	
	a lei posterior, que de qualquer modo favoreça o agente, aplica-se aos fatos anteriores, decididos por sentença condenatória, desde que em trâmite recurso;
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607316851)
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	(Promotor de Justiça- MG- 2003) A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA:
		
	
	A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do tempo d;o fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídico-penais do acontecimento delitivo).
	 
	em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
	
	As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração.
	 
	A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados.
	
	Em decorrência do principio de legalidade, a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o agente.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201607317487)
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	Considere as hipóteses de extraterritorialidade condicionada previstas no art. 7°, II do Código Penal:  "Art. 7° Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: ... II  os crimes:  a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgadas."  Quais os princípios que regem a aplicação da lei penalno espaço aplicáveis as três hipóteses antes mencionadas, respectivamente? 
		
	 
	justiça universal, nacionalidade ativa, representação
	 
	justiça universal, nacionalidade passiva, representação
	
	justiça cosmopolita, real, representação
	
	proteção, nacionalidade ativa, nacionalidade passive
	
	real, nacionalidade passiva, justiça universal
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201607317813)
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	Contam-se os prazos no Direito Penal:
		
	
	Excluindo o dia do início se for sábado, domingo ou feriado e excluindo o dia do vencimento.
	 
	Excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento;
	
	Excluindo os sábados, domingos e feriados se for o dia do vencimento;
	 
	Incluindo o dia do início, excluindo o dia do vencimento.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201607317151)
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	(OAB/MG. Aplicado em 2002) Quanto ao delito, são princípios informadores da extradição, EXCETO:
		
	
	Princípio da especialidade
	 
	Princípio da jurisdicionalidade
	
	Princípio da legalidade
	
	Princípio da identidade da norma
	 1a Questão (Ref.: 201607317163)
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	(20º. Concurso Público do MPF/ 2003/ Procurador da República) As imunidades parlamentares, segundo a Constituição:
		
	
	sejam as materiais, ou as processuais, aplicam-se desde a expedição do diploma aos Deputados Federais, aos Senadores da República, aos Deputados Estaduais e aos Vereadores, em todo o território nacional;
	 
	são suspensas durante a vigência do estado de defesa e do estado de sítio, período em que também será decretado o recesso do Congresso Nacional.
	
	são materiais e processuais, incluindo a inviolabilidade por opiniões, palavras e votos, não podendo os Deputados e Senadores ser processados senão mediante prévia licença da respectiva Casa do Congresso Nacional;
	 
	asseguram aos Deputados e Senadores a inviolabilidade, civil e penal, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, e a possibilidade de sustação de ação penal em andamento no Supremo Tribunal Federal, após recebida a denúncia, por iniciativa de partido político representado na Casa respectiva do Congresso Nacional e pelo voto da maioria de seus membros;
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607326393)
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	Fabrício, jovem de 29 anos, experiente e mulherengo, aproveita-se da ingenuidade de Santinha, jovem de 16 anos de idade, virgem e apaixonada por ele e a convence a manter relações sexuais por meio da promessa de casamento e amor eterno. A referida conjunção carnal ocorre em 20 de março de 2005 - aniversário de Santinha. Descoberto o fato pelos pais de Santinha, o mesmo é levado a conhecimento das autoridades policiais, dois dias após a referida relação amorosa. Santinha, preocupada com seu amado o avisa sobre a conduta de seus pais. Procurado(a) por Fabrício para fins de atuação como advogado(a) de defesa, apresente sua tese defensiva, haja vista o fato de, em 28 de março do mesmo ano ter sido publicada a Lei n. 11106 que revogou expressamente o delito de sedução previsto no art. 217, do Código Penal. Dos fatos narrados surge o denominado ¿conflito de leis penais no tempo¿. A partir dos estudos realizados sobre o tema assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Fabrício:
		
	
	a lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, entretanto não retroagirá para atingir a conduta perpetrada por Fabrício face ao trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
	 
	a lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais da condenação.
	 
	a lei possui natureza jurídica de novatio legis in mellius e, consoante o disposto no art.2º, parágrafo único, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais e civis da condenação.
	
	a lei possui natureza jurídica de abolitio criminis e, consoante o disposto no art.2º, caput, do Código Penal, retroagirá de modo a cessar todos os efeitos penais e civis da condenação.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607317144)
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	Wallace foi denunciado pela prática de estupro no dia 12 de julho de 1990, por volta das 22h30. Tinha na época quase 21 anos, visto que fora nascido em 13 de julho. Do fato, restou condenado em 15 de agosto de 1995, tendo o magistrado aplicando a pena mínima de 6 anos de reclusão face à incidência dos institutos repressores da Lei de crimes hediondos , Lei n.8072/1990. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito de leis penais no tempo, assinale a alternativa correta:
		
	
	a sentença está incorreta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos já estava produzindo seus efeitos, havendo ofensa ao princípio da ultratividade
	 
	a sentença está correta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos ainda não estava produzindo seus efeitos, não havendo ofensa alguma ao art. 2º do CP, que trata do princípio da irretroatividade da lei penal severa, o qual inclusive previsto na Constituição Federal em seu art. 5º , XL
	 
	a sentença está correta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos já estava produzindo seus efeitos, não havendo ofensa alguma ao art. 2º do CP, que trata do princípio da culpabilidade, o qual inclusive previsto na Constituição Federal em seu art. 5º , XL
	
	a sentença está incorreta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos já estava produzindo seus efeitos, havendo ofensa ao art. 2º do CP, que trata do princípio da irretroatividade da lei penal severa, o qual inclusive previsto na Constituição Federal em seu art. 5º , XL
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607317809)
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	Abílio praticou o crime de homicídio qualificado contra Joça em 26 de julho de 1990. Em 25 de julho 1990 entrou em vigor a Lei de Crimes Hediondos, Lei n.8072/1190, trazendo em seu texto legal uma série de normas mais severas no que concerne aos direitos e garantias individuais do autor da conduta descrita como hedionda. Em março de 1993, em razão de pressão popular, os delitos de homicídio simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio e homicídio qualificado passaram a constar no rol dos crimes hediondos, previstos no art.1º, da referida lei. Sendo certo que, do fato, Abílio restou condenado em abril de 1993, tendo o magistrado, ao proferir a sentença, aplicado os institutos repressores previstos na Lei de Crimes Hediondos, a partir dos estudos realizados sobre o conflito de leis penais no tempo e seus princípios norteadores, assinale a alternativa correta:
		
	
	os institutos repressores da Lei de Crimes Hediondos não poderiam ser aplicados pelo magistrado, haja vista tratar-se de lei excepcional.
	
	a decisão do magistrado não há que ser revista, pois foram respeitados os princípios da legalidade e da retroatividade da lei penal ao proferir a sentença penal condenatória.
	
	a decisão do magistrado não há que ser revista, pois foi respeitado o princípio da legalidade ao proferir a sentença penal condenatória.
	 
	em razão dos princípios da legalidade e da irretroatividade da lei penal mais severa o magistrado não poderia aplicar os institutos repressores da Lei de Crimes Hediondos.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607417284)
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	José foi condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade de dois anos de reclusão, sendo esta a pena mínima prevista para o delito correspondente. Lei posteriorestabeleceu, para o mesmo delito, pena máxima de um ano de detenção. José poderá requerer a diminuição da sua pena com base na nova lei?
		
	
	Sim, por atender ao Princípio da Adequação Social da conduta.
	
	Não, porque não se admite analogia em direito penal.
	
	Não, porque a lei penal é irretroativa, conforme art. 1º do CP.
	 
	Sim, por imposição do princípio in dúbio pro reo.
	 
	Sim, porque a lei retroage in bonam partem, ou seja, para beneficiar o réu.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201607321445)
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	JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante sequestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta: (178º Concurso de Ingresso na Magistratura/SP)
		
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei.
	 
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda.
	
	A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade.
	 
	A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201607321414)
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	Alex, também conhecido como neném, cometeu um crime em 20 de abril de 1998, sendo condenado pelo Juizo da 8ª. Vara Criminal da Capital,a cumprir a uma pena de cinco anos de reclusão em regime semi-aberto. Apesar da interposição de recurso de apelação, no qual a 7ª. Câmara Criminal do TJRJ conheceu do recurso e manteve o decreto condenatório transitando em julgado o Acórdão, tendo sido expedida carta de sentença à VEP para a execução penal. Quando o rapaz já cumpria seu primeiro ano de pena, sobreveio uma lei nova que descriminalizou a conduta na qual fora punido. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre Lei Penal no Tempo, assinale a alternativa correta acerca da nova lei :
		
	 
	configura abolitio criminis, entretanto não produzirá efeitos sobre a conduta de Alex, haja vista o trânsito em julgado da decisão condenatória, consoante o disposto no art.2º,caput, do Código Penal.
	
	configura novatio legis in mellius, portanto retroagirá para beneficiar Alex, consoante o disposto no art.2º, parágrafo único, do Código Penal.
	
	não produzirá efeitos sobre a conduta de Alex, haja vista o trânsito em julgado da decisão condenatória, consoante o disposto no art.2º, parágrafo único, do Código Penal.
	 
	configura abolitio criminis, logo retroagirá para beneficiar Alex, consoante o disposto no art.2º,caput, do Código Penal.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201607317135)
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	(18º. Concurso Público para Procurador da República /2000) Em tema da lei temporária marque a alternativa correta:
		
	
	O artigo 3° não se compatibiliza com a retroação in mellius da lei penal
	 
	O artigo 3° não incide, quando a norma de integração cria situação permanente, insuscetível de modificar-se por circunstâncias temporárias ou excepcionais.
	 
	O artigo 3° permanece incidindo, mesmo que haja modificação substancial, ocasionada pela norma de integração no tipo penal;
	
	O artigo 3°, em princípio, não se aplica à norma penal em branco, quando substituído o ato administrativo por outro mais benéfico ao infrator;

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