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Equiparação salarial

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jusbrasil.com.br
16 de Maio de 2017
Equiparação salarial: conheça o instituto
Conheça apontamentos sobre a equiparação salarial.
A equiparação salarial é o instituto de direito substantivo trabalhista que preza
pela equivalência de salários, sempre que os trabalhadores que exercem a mesma
função preencher requisitos específicos que lhes dão direito ao recebimento de
idêntico salário.
O instituto da equiparação salarial tem base no direito fundamental de segunda
dimensão consagrado no art. 7º, XXX da Carta Maior estabelece a proibição de
diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo
de sexo, idade, cor ou estado civil.
Para tanto, faz necessário, para fins de equiparação salarial, a indicação de um
paradigma, ou seja: de um empregado que sirva de parâmetro à equiparação
salarial. Mostra­se o instituto da equiparação salarial como comparativo, no
aspecto salarial entre um empregado e outro, em relação a determinada função.
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Nessa esteira, bem estabelece o artigo 461 da CLT que “sendo idêntica a função, a
todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma
localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou
idade”.
Completa o § 1º do referido artigo que “trabalho de igual valor, para os fins deste
Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição
técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2
anos”.
Destarte, do texto legal, depreende­se que para haver a equiparação salarial,
deve haver o preenchimento dos seguintes requisitos. Vejamos:
1. Identidade de função: as funções exercidas pelo requerente da equiparação
salarial e pelo paradigma devem ser idênticas, ou seja: deve haver igualdade no
que fazem, independentemente do cargo que formalmente lhe foi atribuído.
Este é o entendimento fixado pelo TST no item III da súmula 6 da Corte: “a
equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a
mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos
têm, ou não, a mesma denominação”.
2. Tempo de serviço: para fins de equiparação salarial, a diferença de tempo
entre o requerente e o paradigma não deve ser superior a dois anos na mesma
função.
3. Identidade de produtividade: devem o requerente da equiparação
salarial e seu paradigma produzir a mesma quantidade.
4. Identidade de perfeição técnica: a “experiência”, conhecimento e
desenvoltura técnico­intelectual devem ser idênticas entre o requerente da
equiparação salarial e seu paradigma.
Veja­se quanto à perfeição técnica o que prescreve o item VII, da súmula 6 do TST:
“desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação
salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica,
cuja aferição terá critérios objetivos”.
De mais a mais, importa a observância do disposto no § 4º do artigo 461 da CLT: “o
trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental
atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma
para fins de equiparação salarial”.
5. Identidade de empregador: expressa a necessidade de ser o requerente da
equiparação salarial e seu paradigma subordinados ao mesmo empregador,
independentemente de ser ou não do mesmo grupo econômico.
6. Identidade de local de trabalho: ambos devem estar exercendo a função na
mesma localidade, sendo que esta se entende por mesmo município ou região
metropolitana.
Cumpre, ainda, mencionar que a saída do paradigma não prejudica o pedido de
equiparação salarial, basta haver em algum momento passado a
simultaneidade de prestações para adquirir o direito, nos termos do item IV da
súmula 6 do TST: é desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre
equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do
estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita”.
Impede­se, porém, a equiparação salarial quando o empregador tiver pessoal
organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão
obedecer aos critérios de antiguidade; e merecimento, nos termos do § 2º do artigo
461 da CLT.
Disponível em: http://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/458522757/equiparacao‐salarial‐conheca‐o‐instituto

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