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O valor dos Livros Didáticos ao Curso de Direito

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O valor dos Livros Didáticos ao Curso de Direito
Quando entramos em um curso superior, especificamente no curso de Direito, logo de inicio nos deparamos com uma variedade de livros que serão nossos futuros amigos no decorrer desta carreira. Livros estes que em sua maioria são elaborados por professores universitários, úteis para orientar os novos calouros e servir como fonte de ajuda e pesquisa no exercício do Direito.
No ensino fundamental e médio, o professor orienta seus alunos com base em suas filosofias vividas e obtida por meio da interpretação de livros e também por meio do próprio livro fornecido pela escola. Esses livros possuem utilidades diversas sendo a aprendizagem a principal delas visto que seus consumidores são pessoas iniciantes e em formação de conhecimento. 
Os livros didáticos servem de referência quando se precisa para elaborar um trabalho ou matéria, são úteis como instrumento de conhecimento na hora de iniciar um tema proposto, possuem o poder de criar novos pensamentos ou ideias em se tratando de quem lê e serve também como documento para orientação de demais leitores.
Existe uma grande diferença do aluno que encontra-se no ensino fundamental/médio e do aluno de uma universidade superior pois no ensino fundamental e médio o aluno necessariamente precisa se preparar para o futuro e por isso a matéria esplanada em uma sala de aula precisa ser assimilada para que ele possa futuramente utilizar em seu dia a dia ou profissionalmente. Enquanto que no ensino superior, o estudante estará aprimorando aquilo que aprendeu em anos anteriores na sala de aula e para isso o professor precisa usar plenamente o livro didático junto com sua filosofia adquirida com o passar dos anos exercendo sua função.
	Para isso existem os livros jurídicos. Tais livros não se prendem somente a temas voltados ao curso, mas procura enfatizar os pensamentos do filósofos do passado e da atualidade sustentando a tese de cada um e mostrado como pode ser aplicado em diferentes casos. Vale ressaltar que muitos pensamentos e filósofos surgiram nos tempos dos romanos e por isso podemos afirmar que muitos dos legados aplicados hoje são de origem de Roma. Aristóteles por exemplo destacou o significado e aplicabilidade do termo “justiça” e a partir daí muitos de seus seguidores saíram pelo mundo a fora com diferentes doutrinas e assim surgiram diferentes livros de doutrinadores.
	Na baixa Idade Média, o estudo do Direito recebeu grande influência na cidade de Bolonha, em Roma por meio do jurista Irnério. Ele aprofundou-se nos estudos e pesquisas a partir do “Digesto de Justiniano”, 
	Irnério foi tão aplicado às pesquisas que por meio desse fato surgiu um novo local de estudos denominado “Universidade”, ou seja, um local onde pessoas se chegariam para aprofundar seus estudos e obter conhecimentos. Pode-se dizer que foi em Bolonha que surgiu a primeira universidade de toda a Europa e a partir daí muitas outras vieram surgindo. No Brasil, anos depois do crescimento das universidades, grandes nomes se destacaram com suas obras tais como Correa Telles e Paschoal José de Mello Freire. Eles escreveram obras voltadas não só para estudantes, mas também para profissionais do Direito. Logo muitos livros importantes destinadas ao ramo jurídico surgiram. 
	Com isso, Portugal preocupou-se em controlar os conteúdos desses livros e compêndios alegando que haveria competição entre os autores.
	Assim, juristas brasileiros passaram a escrever obras voltadas aos diferentes ramos do Direito tais como Direito de Família, Direito Civil, Princípios do Direito e não era de admirar que surgissem grandes editoras tais como a Editora Saraiva e a Editora Forense publicando livros, compêndios, apostilas e literaturas jurídicas. Por falar em literatura jurídica brasileira, muitas destas foram elaboradas por professores da faculdade de Direito de São Paulo. Silvio Rodrigues e Maria Helena Diniz são exemplos de professores universitários que escreveram livros importantíssimos para estudantes de Direito. Esses livros são denominados livros técnicos.
	Perante as universidades, tais livros são essenciais para o ensino superior dentro ou fora da sala de aula. Anotações em cadernos são complementos importantes que o aluno precisa ter durante o curso jurídico. Os livros jurídicos transmitem a ideologia dos escritores juristas. 
	Portanto as literaturas jurídicas impressas são excelentes ferramentas no estudo do Direito. Cada vez mais, os livros jurídicos surgem em nossa volta e para quem não aprecia a leitura, a dica é mudar seu conceito sobre os livros didáticos e descobrir a riqueza de informações que eles nos trasmitem.

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