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TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR ou TRANSFERIDORES DE CALOR? FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Convecção Condução Radiação FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR CONDUÇÃO Movimentos microscópicos; Presença de matéria; Requer contato; Isolantes e condutores; Q = U . A . ΔT Q=Calor transferido por unidade de tempo; U=Coeficiente global de transferência de calor; A=Área disponível para fluxo de calor; ΔT=Diferença de temperatura. CONVECÇÃO Movimentos macroscópicos; Presença de matéria; Transporte de massa; Natural e forçada; Q = h . A . ΔT Q=Calor transferido por unidade de tempo; h=coeficiente de transferência por convecção; A=Área disponível para fluxo de calor; ΔT=Diferença de temperatura. RADIAÇÃO Ondas eletromagnéticas; Ausência de matéria; Propagação retilínea; Proporcional à temperatura absoluta elevada à quarta potência; Q = ε . σ . [(T1) 4-(T2) 4] Q=Calor transferido por unidade de tempo; ε=Emissividade do corpo; σ=Constante de Stefan-Boltzamann; T=Temperatura absoluta da superfície. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO: • Resfriador (Cooler) – usa água ou ar; • Refrigerador (Chiller) – usa amônia, freon, etc; • Condensador (condenser) – retira calor de um vapor causando a sua condensação; • Aquecedor (Heater) – usa vapor d’água • Vaporizador (Vaporizer) – cede calor para vaporizar um líquido de processo; • Trocador de Calor (Heat Exchanger) – ambos os fluidos são de processo e importantes. • Refervedor (Reboiler) – Vaporiza o produto do fundo da torre atm; • Gerador de Vapor – gera vapor d`água, aproveitando calor CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA: • Permutadores Casco e Tubos: Feixe de tubos envolvido por um casco. É o mais empregado na indústria de petróleo. •Com espelhos fixos; •Com espelho flutuante; •Com tubos em U. • Permutadores de Placas: menor custo; melhor troca; ocupa pouco espaço; restrição quanto a pressão e temperatura; não são indicados para gases e vapores; • Permutadores Bitubulares: compactos; adequados para pressões elevadas; bom quando a carga térmica é pequena; • Resfriadores a Ar (Air Coolers): usados quando há impossibilidade para obtenção de água para resfriamento. AIR COOLER Feed Top product Reflux condenser Reboiler Column USO NA INDÚSTRIA Boiler Condenser Steam turbine Feedwater heater USO NA INDÚSTRIA Componentes Cabeçotes Casco Feixe Cabeçotes De Entrada e de Retorno Tipos Características Casco Tipos Características TROCADORES CASCO-TUBOS TIPOS DE CABEÇOTES CASCO ESCOLHA DO TIPO MAIS ADEQUADO: operação, manutenção e inspeção 1) Cabeçote de Entrada • A: inspeção visual facilitada. Ideal para fluido sujo e corrosivo; • B: Desmontagem mais difícil, havendo necessidade de desconectar as tubulações; • C: uma junta a menos; mais difícil sacar; ideal para pressões mais elevadas; • N: não permite sacar o feixe; fluido do casco limpo – gera pouco depósito; 2) Cabeçote de Retorno • L, M e N são similares aos tipos A, B e N. Espelhos fixos: só devem ser usados para baixo ∆T e p/ fluidos limpos que causem poucos sedimentos ou que sejam de fácil limpeza; • S e T: Cabeçote flutuante. Facilidade de manutenção. São os mais empregados. O T é mais fácil de sacar, mas requer maior diâmetro e uso de barras de selagem. DEFINIÇÃO Os trocadores de calor são equipamentos que possibilitam a transferência de calor entre dois fluidos que estão em temperaturas diferentes, através de uma interface, geralmente metálica. Intercambiador Quando há transferência de calor entre dois fluidos de processo, sem que estes se misturem. Resfriador Utilizando água, possibilita o resfriamento de fluidos do processo. Condensador Efetua a passagem de um fluido de processo no estado vapor para o estado líquido, através da transferência de calor deste fluido para um outro frio, geralmente água. Refervedor ou Reboiller Quando vaporiza um fluido de processo por meio de vapor d'água ou outro fluido quente. Aquecedor Quando aquece o fluido do processo por meio do vapor d'água ou outro fluido quente. Fluxo paralelo Fluxo contra-corrente Fluxo cruzado Trocador de calor por contato direto entre os fluidos As propriedades físicas de maior interesse na troca térmica são: 1. Condutibilidade térmica; 2. Densidade; 3. Viscosidade ; 4. Calor específico. - NATUREZA E CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS Além das propriedades físicas é preciso ter em conta características como: - Corrosividade; - Toxidez; - Periculosidade e - Inflamabilidade. Saque do feixe tubular Saque do feixe tubular CHICANAS OBJETIVAM Melhorar a troca térmica; Proporcionar rigidez ao posicionamento dos tubos. TROCADOR DE CALOR DE CABEÇOTE FLUTUANTE -O espelho é móvel, permite o movimento entre casco e tubos ou uma expansão térmica diferencial entre o feixe de tubos e o casco; - O feixe de tubos pode ser removido para inspeção, limpeza exterior ou troca dos tubos. Pode-se fazer a manutenção de cabeçotes, e outros componentes no lado do casco, e também fazer a limpeza no interior dos tubos. TROCADOR DE CALOR DE CABEÇOTE FLUTUANTE TROCADOR TUBOS EM U -Simplicidade de fabricação; -Fácil remover o feixe de tubos, sendo portanto o tipo mais econômico; -A seção dobrada em U é livre para expandir-se no lado casco; -O fluido que escoa nos tubos deve ser limpo, devido à dificuldade de limpeza dos tubos dobrados; - Difícil a substituição dos tubos individualmente. TROCADOR TUBOS EM U TROCADOR DE PLACAS TROCADOR DE PLACAS Placas corrugadas para causar maior turbulência. São utilizados quando: a) Pressão menor que 30 bar; b) Temperatura até 260 C; c) Volumes pequenos de vapor ou gás. Vantagens do TC de placas???? Fácil substituição das placas; Flexibilidade operacional; Grande área de troca em pouco espaço; Menor incrustação devido à turbulência; Dispensa isolamento térmico; Não há contato entre os fluidos; PROJETO DE UM TROCADOR DE CALOR ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC TEMPERATURA As temperaturas de entrada e saída (temperaturas terminais) dependem das exigências do processo. É importante especificar, além do valor nominal desejado, qual a faixa de tolerância que reflete diretamente nos aspectos de operação, instrumentação e controle do processo. Valores das temperaturas terminais muito elevados demandam , por exemplo, o uso de materiais de construção mais nobres, uso de juntas de expansão etc. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC TEMPERATURA Na colocação em operação, geralmente, deve primeiro ser introduzido o fluido que apresente a temperatura mais próxima à temperatura ambiente e, após, o fluido com a maior diferença de temperatura em relação ao ambiente; Na retirada da operação, geralmente deve ser primeiro retirado o fluido com a maior diferença de temperatura em relação ao ambiente, sendo seguido da remoção do fluidoque apresente a temperatura mais próxima em relação à temperatura ambiente PRESSÃO As pressões são ditadas pelas exigências específicas do processo de troca térmica. Para pressões mais altas a espessura das paredes do TC deve ser naturalmente maior e sistemas de segurança adequados precisam ser previstos. Em algumas situações, por motivo de segurança ou condições do processo (contaminação), a pressão de um dos fluidos pode ser maior. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC VELOCIDADE DO ESCOAMENTO Quanto maior a velocidade de escoamento maior a intensidade de turbulência e consequentemente menor será a área do trocador necessária para uma dada carga térmica. Turbulência intensa também implica num atrito maior e uma perda de carga maior. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC VELOCIDADE DO ESCOAMENTO Uma velocidade muito pequena pode favorecer o depósito de sujeira difícil de ser removida. Uma velocidade exageradamente alta pode acarretar uma erosão intensa. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC VELOCIDADE DO ESCOAMENTO Valores recomendados pela literatura para a velocidade de escoamento em um TC. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC PERDA DE CARGA ADMISSÍVEL A perda de carga é a queda de pressão entre a entrada e a saída do fluido. Uma perda de carga excessiva representa um consumo operacional de energia elevado. Na saída do trocador de calor, o fluido precisa ter ainda uma pressão suficiente para vencer as perdas subsequentes. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC PERDA DE CARGA ADMISSÍVEL A literatura aponta alguns valores da perda de carga admissível em um TC. De forma geral, deve-se trabalhar com um valor de perda de carga o mais próximo possível do admissível. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC PRESENÇA DE SUJEIRA Aumenta a resistência à transferência de energia, diminuindo a eficiência de troca térmica e pode obstruir a passagem do fluido, aumentando a sua perda de carga. A formação dos depósitos pode ser devida à sedimentação, à polimerização, cristalização, coqueamento, corrosão, dentre outras. Esses mecanismos podem ocorrer independente ou paralelamente. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC PRESENÇA DE SUJEIRA Para facilitar a quantificação costuma-se usar um parâmetro definido como fator de incrustação ou fator de sujeira ("fouling factor"). A literatura dispõe de valores orientativos para esse fator, dada a complexidade dos casos. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC LOCALIZAÇÃO DOS FLUIDOS a) Fluido com maior tendência à incrustação deve circular dentro dos tubos. Facilidade de limpeza; Velocidade de escoamento mais uniforme. b) Fluido corrosivo – circula dentro dos tubos. O material de construção e o grau de acabamento do casco podem, assim, ser diferentes e mais baratos. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC FLUIDOS LETAIS E TÓXICOS Devem circular preferencialmente por dentro dos tubos, a estanqueidade é mais simples de ser garantida dessa forma. ASPECTOS OPERACIONAIS DE TC Testes hidrostáticos LIMPEZA DE TCs Não deve ser utilizado vapor para limpar um tubo individualmente pois isso causaria um aquecimento diferenciado que poderia levar ao comprometimento da ligação tubo/espelho. LIMPEZA DE TCs ISOLAMENTO TÉRMICO NOS TCs ISOLAMENTO TÉRMICO NOS TCs Limpeza dos tubos NORMAS QUE REGULAM OS TCs Norma TEMA – TUBULAR EXCHANGER MANUFACTURERS ASSOCIATION Orientação para engenheiros, fabricantes, instaladores e outros profissionais que trabalhem com permutadores de calor. Constam orientações baseadas nos princípios da engenharia, situações práticas. MODELOS DE TROCADORES DE CALOR Norma TEMA Informações complementares Corrosão em um recuperador de calor de caldeira Formação do H2SO4
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