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resumo terceira prova

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Glandulas endócrinas
As células endócrinas estão sempre muito próximas decapilares sanguíneos, que recebem os hormônios secretadose os distribuem pelo organismo, diluídos no plasma.
Muitos hormônios, agem distantes do seu localde secreção. Há, no entanto, células endócrinas que produzemhormônios que agem a uma distância curta, um tipo de controle chamado parácrino. Esses hormônios podem chegar ao seu local de ação por meio de curtos trechos de vasos sanguíneos. Um bom exemplo de controle parácrino é o da gastrina, liberada pelas células G localizadas principalmente na região do piloro no estômago. A gastrina alcança as glândulas fúndicas do estômago por vasos sanguíneos, estimulando a produção de ácido clorídrico
Controle justácrino: uma molécula é liberada na matriz extracelular, difunde-se por essa matriz e atua em células situadas a uma distância muito curta de onde foram liberadas.
A inibição de secreção de insulina em ilhotas de Langerhans pela ação de somatostatina produzida por células da mesma ilhota.
Controle autócrino: as células podem produzir moléculas que agem nelas próprias ou em células do mesmo tipo.
O fator de crescimento semelhante à insulina (IGF) produzido por vários tipos celulares pode agir nas mesmas células que o produziram.
Tecidos alvos: tem receptores que reconhecem especificamente determinados hormônios. Por esse motivo, os hormônios podem circular no sangue sem influenciar indiscriminadamente todas as células do corpo.
HIPÓFISE: também chamada de glândula pituitária. Localiza-se na sela túrcica. Tem origem embriológica dupla: 
Nervosa neuro-hipofise
Ectodérmica adeno-hipófise
Adeno-hipófise – 
Pars distalis – formada por cordões e ilhas de células epiteliais cuboides ou poligonais produtoras de hormônio. Entre estes cordões e ilhas há muitos capilares sanguíneos. Secreta fator de crescimento e citocinas.
Apresenta 3 tipos de células:
 
Pars tuberalis – em forma de funil. Importante em animais que mudam seus hábitos conforme as estações do ano.
Pars intermedia – é rudimentar em humanos adultos.
Neuro-hipófise: consiste em pars nervosa e infundíbulo. Apresenta pituícitos, secreta ocitocina e hormônio antidiurético.
Correlação clínica: lesões no hipotálamo que destroem as células produtoras dde ADH causam a doena diabetes insípido, caracterizada pela perda da capacidade renal de concentrar urina.
ADRENAIS: ou suprarrenais, situadas a cima do fígado. São encapsuladas. Divididas em camada cortical e medular.
Camada cortical não armazena seus produtos em grânulos pois a maioria de seus hormônios esteroides são sintetizados após estimulo e liberados logo em seguida.
Disfunções do córtex adrenal podem ser classificadas como hiper ou hipofuncionais. Tumores do córtex podem resultar em produção excessiva de glicocorticoides (síndrome de Cushing) ou aldosterona (síndrome de Conn). A síndrome de Cushing em geral se deve a um adenoma da hipófise que resulta em produção excessiva de ACTH; mais raramente é causada por hiperplasia adrenal ou tumor adrenal.
Cortisol - tem propriedades anti-inflamatórias por meio dos leucócitos, supressão de citocinas e também ação imunossupressora.
Aldosterona - aldosterona, importantehormônio que contribui para manter o equilíbrio de sódio e potássio e de água no organismo, e consequentemente dos níveis de pressão arterial. A aldosterona age principalmente nos túbulos contorcidos distais dos rins e também na mucosa gástrica, nas glândulas salivares e sudoríparas, estimulando a absorção de sódio pelas células desses locais.
TIREOIDE: Sua função é sintetizar os hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que regulam a taxa de metabolismo do corpo. Situada na região cervical anterior à laringe, a glândula tireoide é constituida de dois lóbulos unidos por UM istmo.
A tireoide é composta de milhares de folículos tireoidianos. A parede dos folículos é um epitélio simples cujas células são também denominadas tirócitos. A cavidade dos folículos contém uma substância gelatinosa chamada coloide.
A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo que envia septos para o parênquima. Os septos se tornam gradualmente mais delgados ao alcançar os folículos, que são separados entre si principalmente por fibras reticulares. 
A tireoide é um órgão extremamente vascularizado por uma extensa rede capilar sanguínea e linfática que envolve os folículos. As células endoteliais dos capilares sanguíneos são fenestradas, como é comum também em outras glândulas endócrinas. Esta configuração facilita o transporte de substâncias entre as células endócrinas e o sangue.
As células parafoliculares produzem um hormônio chamado calcitonina cujo efeito principal é inibir a reabsorção de tecido ósseo e, em consequência, diminui o nível de cálcio no plasma. A secreção de calcitonina é ativada por aumento da concentração de cálcio do plasma.
 Os hormônios tireoidianos estimulam a síntese proteica e o consumo de oxigênio no organismo. Agem nas mitocôndrias aumentando o número dessas organelas e de suas cristas e também a oxidação fosforilativa. Além disso, alunentam a absorção de carboidratos no intestino e regulam o metabolismo de lipídios. Os hormônios tireoidianos também influenciam o crescimento do corpo e o desenvolvimento do sistema nervoso durante a vida fetal.
Identifique: Glândulas vesiculares, células parafoliculares
Órgão: glândula tireoide
Função: produzir hormônios T3 e T4, células foliculares produzem calcitonina
Coloração: HE
Patologia: hipo ou hipertireoidismo
PARATIREOIDE: Cada paratireoide é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo. Dessa cápsula partem trabéculas para o interior da glândula, que são contínuas com as fibras reticulares que sustentam os grupos de células secretoras. 
O parênquima da paratireoide é formado por células epiteliais dispostas em cordões separados por capilares sanguíneos Há dois tipos de células na paratireoide: as principais e as oxífilas.
 As células principais predominam amplamente sobre as outras, têm forma poligonal, núcleo vesicular e citoplasma fracamente acidófilo; essas células são secretoras do hormônio das paratireoides, o paratormônio. 
Na espécie humana as células oxífilas aparecem por volta dos 7 anos de idade e a partir daí aumentam progressivamente de número. São poligonais, maiores e mais claras que as células principais. A função dessas células é desconhecida. 
O paratormônio estimula os osteoblastos aumenta o número e a atividade dessas células, promovendo assim a reabsorção de matriz óssea calcificada e a liberação de Ca2' no sangue.
A calcitonina produzida pelas células parafoliculares da glândula tireoide inibe os osteoclastos, diminuindo a reabsorção de osso e a concentração deste íon no plasma. A calcitonina tem, portanto, ação oposta à do paratormônio. A ação conjunta de ambos os hormônios é um mecanismo importante para regular de maneira precisa o nível de Ca2+ no sangue
Função: homeostasia do cálcio no sangue
No hiperparatireoídismo diminui a concentração de fosfato no sangue e aumenta a de Cai+. Essa condi~o frequentemente produz depósitos patológicos de cálcio em vários órgãos, como rins e artérias. A doença óssea causada pelo hiperparatireoidismo, caracterizada por número aumentado de osteoclastos e múltiplas cavidades ósseas, é conhecida como osteíte fibrosa cística. Ossos de portadores dessa doença são mais frágeis e mais propensos a sofrerem fraturas. No hlpoparatireoidismo estão aumentadas as concentrações de fosfato no sangue e diminuídas as de Ca2•. Os ossos tornam-se mais densos e mais mineralizados. A menor concentração de Ca2• no sangue pode causar tetania, caracterizada por hiper-reflexia (aumento de resposta de reflexos neurológicos) e contrações espasmódicas localizadas ou generalizadas dos músculos esqueléticos.

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