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CAP 10 Balanço Patrimonial

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CAP. 10 BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é uma das últimas etapas do processo que começa com os 
Lançamentos Contábeis, passa pelos Razonetes e pelo Balancete de Verificação, e 
termina na Demonstração do Resultado do Exercício e no Balanço Patrimonial. 
É no Balanço Patrimonial que é possível verificar os bens, direitos e obrigações, bem 
como o fluxo financeiro que ocorre nas entidades. 
Além disso, é uma demonstração extremamente importante para vários tipos de 
análises que fornecem aos interessados como acionistas, sócios e proprietários 
informações para a tomada de decisão.
É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e 
patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma 
posição estática, sintética e ordenada da mesma.
Conforme vimos na aula 3, o Balanço apresenta a seguinte estrutura:
Tipos de ativos
Ativos Tangíveis: Como vimos na aula 2, podem ser consideráveis tangíveis os 
Ativos que de certa forma podem ser tocados, medidos, ou mensurados de alguma 
forma. Pode-se afirmar que estes integram o patrimônio físico das entidades, e 
podem ser exemplificados por máquinas, instalações, terrenos, entre outros.
Ativos Intangíveis: Vimos também na aula 2 que os ativos intangíveis (que deverão 
possuir as mesmas características de reconhecimento dos tangíveis) são aqueles 
oriundos da aquisição de direitos ou serviços. Entram neste contexto os direitos 
autorais, marcas e patentes, fundo de comércio, licenças, locações, entre outros que 
possibilitem benefícios futuros, mas que não possuam as mesmas características 
corpóreas dos tangíveis. 
Ativos Monetários: São aqueles que podem ser expressos ou transformados em 
moeda, e cujos valores nominais são definidos pelo título ou documento que o 
suporta. Nesta categoria também podem ser reconhecidos os valores como as 
disponibilidades em forma de caixa, bancos, títulos a receber, depósitos entre outros 
que possuam estas características.
Ativos não monetários: Os Ativos Não Monetários são representados basicamente 
por bens e direitos de existência física. Este conceito aplica-se aos bens imobilizados
e suas depreciações, bem como investimentos, estoques, adiantamentos a 
fornecedores, funcionários e estoques.
Tipos de Passivos
Passivos Monetários: São obrigações em termos nominais, ou seja, envolvem o 
Ativo: Ativo circulante, ativo não circulante
Passivo: passivo circulante, passivo não circulante, patrimônio liquido.
pagamento de quantias pré-determinadas. 
Passivos não monetários: São configurados como obrigações de fornecimento de 
bens e serviços que possuem uma determinada quantidade e qualidade. 
Como exemplos temos os adiantamentos de clientes, que foram valores recebidos 
anteriormente e que deverão ser honrados pela empresa na forma de entrega de bem 
ou serviço.
Passivos Onerosos: São aqueles que custam à empresa mensalmente juros e 
encargos. Como, por exemplo, financiamentos e empréstimos. 
Passivos não onerosos: São aqueles sobre os quais a empresa não paga encargos, 
pois decorrem da atividade normal dela. Exemplos: duplicatas a pagar, fornecedores,
empréstimos, entre outros que não possuem juros em sua composição.
Passivos Exigíveis fixos: Não variam com o volume de Renda da empresa. 
Os exemplos mais comuns são as contas de salários dos funcionários, que recebem 
valores fixos todos os meses. 
Passivos Variáveis: Guardam certa relação com o volume de vendas.
São exemplos os impostos que aumentam ou diminuem conforme a quantidade 
vendida.
Patrimônio líquido: De forma simples, Patrimônio Líquido pode ser definido como
a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo. 
Também fazem parte do Patrimônio Líquido:
• Valores pagos por acionistas; 
• Doações para investimentos recebidas de terceiros; 
• Valores integralizados pelos sócios;
• Capital integralizado pelos sócios;
• Reservas de lucros;
• Reservas especiais de capital;
• (-) Prejuízos Acumulados;
• (-) Ações em tesouraria.
Reserva: Sua criação pode ser exigida por disposição estatutária ou legal e serve 
para proteger a entidade e seus credores dos efeitos de possíveis perdas. 
Muitas vezes, a existência e o valor dessas reservas são considerados relevantes para
a tomada de decisões. 
As reservas estão distribuídas da seguinte forma:
a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;
e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01/01/2008, por 
força da Lei 11.638/2007); 
f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01/01/2008,
por força da Lei 11.638/2007);
g) Até 31/12/2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01/01/2008, a 
respectiva reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.

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