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ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

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ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Aula 1: A compreensão de um sistema ocorre em várias disciplinas, como biologia, medicina, informática, administração etc. 
De uma forma simples, um sistema (do grego sietemiun) é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. O termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto".
A abordagem sistêmica, ou simplesmente sistemas, não é uma teoria aplicável a todo o universo, mas uma forma de ordenar o processo de pensar as coisas existentes, especialmente se forem entidades complexas, a exemplo das organizações.
Desta forma, a abordagem sistêmica tem por objetivo representar, de forma compreensiva e objetiva, o meio em que tem lugar a tomada de decisões, uma vez que a tarefa de decisão seria muito mais fácil se contássemos com uma descrição concreta e objetiva do sistema dentro do qual ela deve ser tomada.
Expansionismo: é o princípio que sustenta que todo o fenômeno é parte de um fenômeno maior. O desempenho de um sistema depende de como ele se relaciona com o todo maior que o envolve e do qual faz parte;
Pensamento Sintético: o fenômeno que se pretende explicar é visto como parte de um sistema maior e é explicado em termos do papel que desempenha nesse sistema maior;
Teleologia: é o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente, para que surja o efeito. Em outras palavras causa e efeito é uma relação probabilística.
PARÂMETROS DOS SISTEMAS
O sistema caracteriza-se por determinados parâmetros (constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor e a descrição dimensional de um sistema específico ou de um componente do sistema).
Os parâmetros dos sistemas são:
•Entrada ou insumo ou impulso: (input) é a força de arranque ou de partida do sistema que fornece o material ou energia para a operação do sistema;
•Saída ou produto ou resultado: (output) é a finalidade para a qual se reuniram elementos e relações do sistema;
•Processamento ou processador ou transformador: (throughput) é o fenômeno que produz mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas em saídas;
•Retroação, retroalimentação ou retroinformação: (feedback) é a função de sistema que visa comparar a saída com um critério ou padrão previamente estabelecido. A retroação tem por objetivo o controle;
•Ambiente: é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas novamente ao ambiente, de tal forma que existe entre ambos - sistema e ambiente - uma constante interação.
O Sistema Aberto
O Sistema Aberto mantém um intercâmbio de transações e conserva-se constantemente no mesmo estado (autoregulação), apesar da matéria e energia que o integram se renovarem constantemente (equilíbrio dinâmico ou homeostase). O sistema aberto é influenciado pelo meio ambiente e influi sobre ele, alcançando um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio.
O modelo de Sistema Aberto é sempre um complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente. Dentro desse novo posicionamento, a abordagem sistêmica teve profundas repercussões na teoria administrativa.
Funções Principais do sistema organização:
Ingestão: as empresas fazem ou compram materiais para processá-los de alguma maneira. Efetivamente, as empresas adquirem dinheiro, máquinas e pessoas do ambiente;
Reação ao ambiente: a empresa reage ao ambiente, mudando seus materiais, consumidores, empregados e recursos financeiros. As alterações podem ser efetuadas no produto, no processo ou na estrutura;
Problemas organizacionais básicos que a administração de sistemas de informações vai encontrar nos sistemas organizacionais:
- A capacidade da organização de se adaptar ao ambiente externo e manter constantemente um intercâmbio eficaz com ele;
- A capacidade da organização de desenvolver e alocar recursos disponíveis, facilidades, fundos e pessoal da maneira mais apropriada; resolver problemas de distribuição de autoridade, recompensas, informação entre os participantes, especialização do trabalho e alocação das tarefas entre departamentos, grupos e membros;
- A capacidade de articular e coordenar constantemente no tempo e no espaço, os mais diversos mas relacionados papéis e atividades interdependentes de seus muitos diferentes staffs e membros;
- A capacidade do sistema de se integrar a si mesmo. Isto inclui o problema de integrar membros individuais ao sistema assegurando sua cooperação e concordância e o problema de integrar todas as partes do sistema uma com a outra;
- A capacidade de minimizar e resolver as tensões e conflitos que surgem dentro da organização, e alcançar e manter altos níveis de resultados;
- A capacidade da organização de preservar sua identidade e integridade como um sistema solucionador-de-problemas distinto, ou de manter a si mesmo, incluindo confusão e ameaças para sua sobrevivência ou bem-estar da organização;
A importância e a Contribuição dos Sistemas de Informação na Gestão Organizacional
A informação deve ser precisa, completa, de produção econômica, flexível. O valor da informação está diretamente ligado ao modo como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem os objetivos da organização. 
A Tecnologia de Informação pode ajudar a empresa a melhorar a eficiência e eficácia dos processos de negócios
 
Aula 2: Classificação e Administração dos Recursos de um Sistema de Informação 
SOFTWARE:
Muitas preocupações que se têm com o hardware são equivalentes às do software.
A decisão de que um dado software comercialmente disponível é bom para uma tarefa/ambiente de operação, e os termos em que é contratado/adquirido, é responsabilidade única e exclusiva da organização que o pretende adquirir.
A evolução dos sistemas tem mostrado ao mercado uma mudança contínua na tipologia e na aplicabilidade dos diversos sistemas. Este processo de transformação nos tem levado a uma linha de tendência, como pode ser visualizado a seguir:
Para podermos selecionar um software, devemos detalhar sua tipologia. Mesmo considerando que muitas vezes um Sistema de Informações vai ser desenvolvido de forma proprietária ou, pelo menos, customizado para a utilização específica de um cliente, outros softwares de uso corrente na organização poderão ter maior ou menor grau de integração a ele.
Um exemplo de tipologia de software para auxiliar no conhecimento do que é possível ou desejável integrar pode ser visualizada a seguir:
Detalhes relacionados a software aplicativo para usuários finais: 
O software aplicativo consiste em uma série de programas que podem ser subdivididos em categorias de finalidades gerais e de aplicações específicas. Esses programas são chamados pacotes aplicativos porque controlam o processamento exigido para um uso específico, ou aplicação, para os usuários finais.
Os exemplos incluem:
• Negócios – Contabilidade, Administração de Vendas, Processamento de Transação, Comércio Eletrônico, etc.;
• Ciência e Engenharia – pesquisa e desenvolvimento;
• Educação, Entretenimento, etc. – escolas, instituições de ensino, filmes em DVD;
• Aplicativos pessoais – administração financeira doméstica.
Programas de aplicação de finalidades gerais são programas que executam trabalhos comuns de processamento de informações para usuários finais.
Os exemplos incluem:
Programas de processamento de textos;
Programas de planilhas;
Programas de gerenciamento de bancos de dados;
Programas gráficos;
Navegadores de rede;
Correio eletrônico;
Groupware.
Detalhes relacionados a Software e Pacotes Integrados:
Os conjuntos de software formam uma combinação dos pacotes de produtividade mais amplamente utilizados. Eles incluem conjuntos de diversas dimensões de integração,  como o  Office, SmartSuite, e diversos outros.
Vantagens dos conjuntos de software:
 Estas ferramentas de software podem ser utilizadas para aumentar sua produtividade, colaborar com seus colegas e acessar a Internet, intranets e extranets.Os conjuntos integram pacotes de software para navegação em rede, processamento de textos, planilhas eletrônicas, gráficos de apresentação, gerenciamento de banco de dados, gerenciamento de informações pessoais e outros;
Os conjuntos custam bem menos do que o custo total de comprar seus pacotes individuais separadamente; 
Todos os programas utilizam uma interface gráfica com o usuário similar a dos demais, dando a estes a mesma aparência e sentido e tornando-os mais fáceis de aprender e utilizar; 
Os conjuntos também compartilham ferramentas comuns, tais como verificadores ortográficos e wizards de ajuda para aumentar sua eficiência; 
Os programas são projetados para trabalhar em conjunto de maneira uniforme, e cada um pode facilmente importar arquivos do outro ou transferir dados entre aplicações;
Desvantagens dos conjuntos de software:
Os críticos argumentam que muitos dispositivos desses conjuntos de software nunca são usados pela maioria dos usuários finais;
Os conjuntos ocupam considerável espaço em disco e podem exigir quantidades significativas de memória;
Os conjuntos podem comprometer a velocidade, poder e flexibilidade de algumas das funções para efetuar a integração.
As desvantagens de se utilizar conjuntos de software são uma razão para o uso continuado de pacotes integrados como Microsoft Works, Lotus Suite WorkPlace, Works etc. Os pacotes integrados combinam algumas das funções de vários programas em um único pacote de software.
Vantagens dos pacotes integrados:
Combinam algumas das funções de vários programas em um único pacote de software; 
Exigem bem menos espaço em disco do que os conjuntos de software; 
Podem custar menos de cem dólares;
Frequentemente, vêm instalados de fábrica nos sistemas de computadores mais baratos;
Muitos pacotes integrados possuem funções e atributos adequados para muitos usuários de computadores.
Desvantagens dos pacotes integrados:
 Excluem muitas características e funções presentes nos pacotes individuais e nos conjuntos de software. 
Não podem fazer o mesmo que conjuntos de software e pacotes fazem.
Aula 3: Atividades dos sistemas de informação
Nas aulas anteriores, conhecemos os recursos dos sistemas de informação.
Conheceremos nesta aula as atividades básicas do processamento da informação.
ENTRADA(INPUT)
Envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem processados. Ação de capturar/coletar dados dentro da organização ou de seu ambiente externo
Por exemplo: matérias-primas, energia, dados e esforço humano devem ser organizados para processamento; os usuários finais registram os dados sobre transações em formulários de papel ou inserem diretamente em sistemas de computador.
Outro exemplo é o escaneamento ótico de etiquetas com código de barras em mercadorias.
Portanto, a entrada de dados apresenta-se na forma de atividades de registro de dados como gravação e edição.
PROCESSAMENTO
Envolve processo de transformação que convertem insumo (entrada) em produto. Ação de converter dados de forma significativa, mais útil e apropriada (informação).
Os dados são submetidos às atividades de processamento, como cálculo, separação, comparação, classificação e resumo. Estes organizam, analisam e manipulam os dados, convertendo-os em informação para o usuário final. Esses dados precisam ser corrigidos e atualizados sistematicamente.
 Ex: Processo Industrial, Respiração Humana.
SAÍDA(OUTPUT)
Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até o seu destino final. A transferência da informação processada para pessoas ou atividades onde será usada.
Ex: Produtos acabados, serviços humanos e informações gerenciais devem ser transmitidos a seus usuários, como relatórios e demonstrativos do desempenho de vendas, gráficos.
ARMAZENAMENTO
É a atividade na qual os dados e informações são guardados de forma organizada para uso posterior. Os dados armazenados são organizados em campos, registros, arquivos e banco de dados. Facilita seu uso posterior no processamento ou na recuperação como saída, quando requisitado pelo usuário do sistema. 
Ex: registros sobre produtos, clientes e empregados.
Os Elementos Lógicos de Dados  são os  métodos de organizar os dados armazenados em sistemas de informação.
Vamos conhecê-los?
Campos – é um grupamento de caracteres que representa uma característica.
Ex: o campo do endereço de um funcionário.
Registros – é uma coleção de campos inter-relacionados.
Ex: o registro da folha de pagamento de um funcionário contém vários campos.
Arquivo – é uma coleção de registros inter-relacionados.
Ex: um arquivo de folha de pagamento contém os registros de todos os funcionários.
Banco de dados – é uma coleção integrada de registros ou arquivos inter-relacionados.
Ex: o banco de dados de pessoal de uma empresa pode conter arquivos da folha de pagamento, dados cadastrais, habilidades dos funcionários.
Controle – um sistema de informação deve produzir feedback, ser monitorado e avaliado, para determinar se o sistema está atendendo aos padrões de desempenho estabelecidos, ou seja, se ele está se dirigindo à realização de sua meta. A função de controle faz os ajustes necessários aos componentes de entrada e processamento de um sistema para garantir que seja alcançada a produção adequada. 
Feedback (realimentação) - origem: Wikipédia, a enciclopédia livre - é o retorno de informação ou, simplesmente, retorno.
São dados sobre o desempenho de um sistema, objetivando orientar ou estimular comportamentos futuros mais adequados. 
É a saída que retorna aos membros apropriados da organização para ajudá-los a avaliar ou corrigir o estágio de entrada
Ex.: um gerente de vendas exerce controle quando realoca vendedores para novos territórios de vendas, depois de avaliar o feedback sobre os seus desempenhos de venda.
Uma empresa é um exemplo de sistema organizacional no qual os recursos econômicos – entrada -  são transformados por vários processos organizacionais – processamento - em bens e serviços – saída- . Os sistemas de informação fornecem à administração informações – feedback - sobre as operações do sistema para sua direção e manutenção - controle.
Vejamos alguns exemplos das Atividades básicas dos sistemas de informação...
Os computadores e outras tecnologias da informação (TI) são as bases técnicas ou as ferramentas dos sistemas de informação. Os computadores e os equipamentos de comunicação armazenam, processam, distribuem e comunicam a informação. Os programas de computadores, ou softwares, são os conjuntos de instruções que dirigem o processamento do computador.
Sistemas de informação são muito mais amplos em seu escopo. Eles abrangem as tecnologias, os procedimentos organizacionais, as práticas e as políticas que geram informações, assim como as pessoas que trabalham com essa informação.
Aula 4: As funções e aplicações de sistemas da informação e suas tendências
A formação em sistemas de Informação e de computadores é pré-requisito de inúmeras oportunidades de Trabalho. O conhecimento de como os dados, a informação e os sistemas são usados pelas pessoas e as organizações faz parte da formação em sistemas de informação.
   Nesta aula apresentaremos as razões fundamentais para a aplicação de um Sistema de Informação nas organizações e  as principais tendências em modelos de estruturas de sistemas.
Sistemas de Informação eficazes podem ter um impacto enorme na estratégia e no sucesso organizacional. As razões fundamentais para a aplicação de Tecnologia de Informação nas empresas, dentre outras, são: maior segurança, melhores serviços, maior eficiência e eficácia, despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de decisões. Por isso, é um campo em desenvolvimento constante.
Os papéis que os Sistemas de Informação podem desempenhar são:
Suporte de seus processos e operações;
Suporte na tomada de decisões de seus gerentes e funcionários;
Suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva. 
Sistemas de Informaçãoestão impulsionando tanto as operações diárias como a estratégia organizacional. Poderosos computadores, softwares e redes, têm ajudado as organizações a se tornarem mais flexíveis, eliminar níveis gerenciais, desvincular o trabalho da localização, coordenar-se com fornecedores e clientes e também com os gerentes. A Tecnologia de Informação vem oferecendo ferramentas para que os gerentes planejem, façam previsões e monitorem os negócios com mais precisão.
O processamento de transações 
Os dados das transações podem ser acumulados durante certo tempo e periodicamente processados (lotes) ou os dados são processados imediatamente depois da ocorrência de uma transação. 
Exemplo: sistemas de ponto de vendas que utilizam terminais eletrônicos no caixa que capturaram e transmitem dados de vendas para centros regionais para processamento imediato ou a cada noite (lote).
Os sistemas de controle de processos
Monitoram e controlam processos físicos. 
Exemplo: Refinaria de petróleo que utiliza sensores eletrônicos ligados a computadores para monitorar os processos químicos e fazer ajustes imediatos no processo de refino.
Os sistemas colaborativos
Aumentam as comunicações e produtividade de equipes ou grupos de trabalho.
Exemplo: Utilização do Correio Eletrônico tradicional, programas de mensagens instantâneas em  dispositivos móveis e as Videoconferências para realizar reuniões e coordenar suas atividades.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os Sistemas de Informação também podem ser classificados como especialistas e de gerenciamento do conhecimento, sistemas de informação empresarial e sistemas de informação estratégica.
Os sistemas especialistas  são sistemas baseados no conhecimento e fornecem conselho especializado.
Os sistemas de gerenciamento do conhecimento  como diz o nome, são sistemas baseados no conhecimento e apoiam a criação, organização e disseminação de conhecimento empresarial aos funcionários e gerentes.
Os Sistemas de Informação Empresarial são sistemas que focam aplicações operacionais e gerenciais em apoio a outras funções básicas de negócio, como contabilidade ou marketing, por exemplo.
Os Sistemas de Informação Estratégica  aplicam a Tecnologia de Informação aos produtos, serviços e processos de negócios no intuito de obter vantagem estratégica sobre seus concorrentes.
Os impactos em cada uma das áreas indicadas podem ocorrer nas seguintes circunstâncias:
O desempenho dos sistemas é otimizado, quando a tecnologia e a organização ajustam-se entre si;
Há uma crescente dependência entre estratégias, regras e procedimentos de negócios e os Sistemas de Informação;
Mudanças no negócio (estratégias, regras e procedimentos) implicam em mudanças nos Sistemas de Informação, que por sua vez podem trazer restrições para a organização.
TENDENCIAS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Ao longo dos anos, as aplicações dos Sistemas de Informação nas organizações têm sido significativas; compreender o quanto essa ferramenta é necessária hoje nas organizações e perceber, por exemplo, como os sistemas atuais são modificados, desenvolvidos e aplicados é essencial.
EVOLUÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
PRÉ-HISTÓRIA
Antes da popularização dos computadores, os Sistemas de Informação nas organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes arquivos. Geralmente, existia a figura do "arquivador", que era a pessoa responsável em organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário.
Esse método, apesar de simples, exigia grande esforço para manter os dados atualizados, bem como para recuperá-los. As informações em papéis também não possibilitavam a facilidade de cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de uma empresa não era uma tarefa trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era prática e quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de ocorrerem erros.
1940-1952
Nessa época, os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas (componentes grandes e caros), o que era uma técnica lenta e pouco durável. Os computadores só tinham utilidade científica para fazer cálculos mais rápidos (algumas vezes mais do que nossa capacidade de calcular). 
Era muito trabalhoso o processo para deixar o computador funcionando e para fazer a manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos manualmente. Essas máquinas ocupavam áreas grandes, como salas ou galpões. A programação era feita diretamente, na linguagem de máquina. A forma de colocar novos dados era por papel perfurado.
1952-1964
Esse período é destacado pela origem dos transistores, grande diminuição de cabos e fios e diminuição de tamanho das máquinas, fazendo com que elas executem mais cálculos do que a geração anterior. Foi utilizada a técnica de integração – uma pequena cápsula continha vários transistores, chegava a ter milhares, e em um espaço menor do que a unha.
No começo do microprocessador, a linguagem de programação era feita por mnemônicos (comandos abreviados). A linguagem dominante era ASSEMBLY e, nessa época, os cálculos estavam na casa dos milionésimos de segundo. Surgiram formas de armazenamento cada vez maiores: as fitas e tambores magnéticos (para uso de memória).
Exemplo: até 1960, os Sistemas de Informação eram baseados no sistema de processamento eletrônico de dados, Processamento de Transações de registros e aplicações contábeis tradicionais.
1964-1971
Relatórios Administrativos – Sistema de Informação Gerencial
Uma nova técnica de Circuitos Integrados foi criada, o SLT (Solid Logic Technology), e outra técnica de microcircuitos. Com isso, podendo fazer processos simultâneos, dando um grande salto nos processamentos. Ainda tendo novas evoluções para técnica de integração SSI (integração em pequena escala) e MSI (integração em média escala).
As técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI (integração em grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala). A linguagem utilizada na época eram as linguagens orientadas (linguagem universal e semelhante, cada vez mais, com linguagem humana). Esses processos chegaram aos bilionésimos de segundos. 
Exemplo: mais tarde surgiu SIG (Sistema de Informação Gerencial que fornecia aos usuários finais gerenciais relatórios administrativos pré-definidos, que davam informações necessárias para tomada de decisão). 
Na década de 1970 toda a ação acontecia na sala de processamento de dados - os chamados CPD´s (Centro de Processamento de Dados)-, responsáveis pelo tratamento das informações, onde o acesso a esse volume de dados era realizado por relatórios gerados pelo sistema ou terminais ligados ao computador central. Porém, havia resistência por parte de usuários ao novo sistema e centralização das operações.
1971-1981
Em meados de 1970, as transformações tecnológicas começaram a abrir novas opções para a transformação de dados em informações e para o melhoramento e adequação dos sistemas, de acordo com as necessidades da empresa. Porém, ainda era um período de extremacentralização.
Surge, então, os sistemas gerenciadores de banco de dados, que organizam as informações de uma maneira eficaz, evitando duplicidade e facilitando sua análise. Assim, os velhos CPDs começaram a se transformar em bibliotecas de informações. Os profissionais de informática eram os que mais resistiam às mudanças.
Nessa geração, surgiram os microprocessadores, e, com isso, a redução dos computadores (microcomputadores). Houve também o surgimento de linguagens novas de alto-nível e nasceu a transmissão de dados entre computadores através de rede.
1981-1990
Ao longo da década de 1980, observamos uma “popularização” da TI com o incremento dos microcoputadores associado a uma degradação dos sistemas integrados. 
O grande porte que atendia um modelo de integração, mas focado em uma visão centralizadora, onerosa e com baixa amplitude de alcance ao mercado, sucumbia frente ao empoderamentodo usuário final que tinha o sistema ao seu alcance (microcomputador), embora não conseguisse interagir direito com outros.
A década acaba sendo marcada pelo incremento do desenvolvimento do próprio micro e pelo fato do mercado buscar soluções para realmente trazer o poder de processamento ao usuário.
Aspectos como capacidade de armazenagem, velocidade de processamento e capacidade de memória RAM ainda sobrepujavam outras necessidades. O microcomputador e o computador de grande porte ainda se diferenciavam meramente pelas capacidades, mas possuíam a mesma arquitetura sistêmica. A integração dos microcomputadores estava ancorada no próprio paradigma centralizador do grande porte.
1991-2000
Além da evolução de capacidade/velocidade, já em andamento, que veio como herança da década passada, temos aqui dois elementos fundamentais na quebra de paradigma que iria acontecer a partir da década seguinte. 
Os sistemas conheceram: 
a)A cor: realmente esta década foi marcada pela real busca de integrar a cor à tela e com ela veio o conceito de interface gráfica, que abriu um novo horizonte de possibilidades aos sistemas. 
b)Conexão em rede e internet comercial: saindo das redes “peer to peer” da Novell, passando pelo novel netware e a real abertura ao mundo da WWW
Saímos de 2 cores para 4, 16, 32, 64 , 128 e, subindo desenfreadamente, alcançamos as 64k de cores e tudo que o olho humano consegue enxergar!
Chegamos à década que pretendia integrar o que nasceu solitário (o microcomputador) e fazer da rede um novo modelo distinto dos antigos CPDs. O CPD sai realmente da “Black Box” e cai no “desktop”. 
ERP começaram a ser estendidos ao longo da cadeia de suprimentos até fornecedores e clientes. Os SIG começaram a ser implementados em larga escala. Temos, então, um ponto de rutura provocado por um “bug”. O conhecido “bug do milênio” traz uma necessidade não imaginada nas duas décadas anteriores. 
Vamos reescrever o código e não mais aproveitar código antigo. E já que era para reescrever, vamos utilizar o que se tinha de mais atual. Assim, o mundo efetivamente mudou.
O mundo entrou no novo milênio com seus modelos de TI, coloridos, povoados de aplicações gráficas e conectados em redes físicas base T10.
2000-2004
Era da inovação e vantagem competitiva  - Estratégico e Usuário Final - Sistemas Especialistas
Com essa nova geração surgiu: VLSI, Inteligência artificial, com altíssima velocidade (com um ou mais núcleos por processadores, grande frequência e transferência de dados entre os componentes do computador), programas com alto grau de interatividade com o usuário, grande rede mundial (Internet) e que impulsionou mais ainda a informática (grande marco) etc. 
Exemplo: Sistemas de Computação do usuário final, Sistemas de Informação Executiva (informações críticas para alta administração), Sistemas Especialistas (conselho especializado baseado no conhecimento para usuários finais), Sistemas de Informação Estratégica (produtos e serviços estratégicos para vantagem competitiva).
Criaram-se programas de “conscientização gerencial” para os altos executivos e o Centro de Suporte ao Usuário (CSU) ou o chamado Help Desk, que os usuários consultavam para esclarecer dúvidas, além de receberem consultoria na área tecnológica. Ambos possibilitaram o acesso e conhecimento das ferramentas de TI existentes nas empresas e maior aceitação.
2005-2010
As Tecnologias da Informação não incluem somente componentes de máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação como: técnicas de classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas, apenas um esquema. Este esquema pode, também, ser incluído em um software que será usado, mas isso não elimina o fato de que a técnica já existia independentemente do software. 
As tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz essas tecnologias. Com pesquisas técnico-científicas, surgem avanços de informação, fazendo com que o futuro seja pleno para todos, com rapidez e eficácia nos processamentos. 
Com o surgimento de novas tecnologias em celulares, principalmente 3G, proporcionou-se um fluxo de informação em tempo real. Exemplo: Sistemas e-business e e-commerce interconectados (empresa interconectada e operações de e-business em rede global e comércio eletrônico na Internet, Intranet e outras redes).
A integração tecnológica flexibilizou e facilitou a troca e o acesso às informações otimizando o funcionamento da empresa. A transformação e utilização das ferramentas da TI se tornam globais e as distinções entre computador e comunicação desaparecem, mudando radicalmente o mundo dos negócios. O computador se torna elemento de TI indispensável em uma organização.
2011-20xx
A incorporação de tecnologia em dispositivos móveis e o incremento da velocidade de acesso à internet móvel, vem trazendo a possibilidade de integração de sistemas de informações corporativos a dispositivos móveis,  permitindo o acesso remoto  e integrado de forma mais ampla.
Tendências cada vez mais crescente de portabilidade entre dispositivos de acesso.
Citando Domenico De Masi, que, em sua obra Criatividade e Grupos Criativos (2000), indica um horizonte muito interessante: 
“Tendência em tecnologia é toda ferramenta que aumenta a transparência de uso que o ser humano adquire ao incorporar esta tecnologia associada à concepção estética que a sociedade que vivencia a tecnologia aceita como belo.”
De forma mais indicativa:
Manutenção do foco na integração via conectividade;
Foco na conectividade sem fio;
Integração dos sistemas corporativos nos Gadgets pessoais;
Conceito de “docking station” ampliado;
Transição de interface: mudança do paradigma teclado/mouse para toque/voz;
Aula 5: Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação.
Sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos
Sistemas de relacionamento  com clientes
ESTRATÉGIAS-CHAVE
Formar novas e valiosas relações com eles. Isso pode impedir que clientes e fornecedores abandonem uma empresa em favor de suas concorrentes ou intimidem uma empresa quanto à aceitação de relações menos lucrativas.
Tornar clientes ou fornecedores dependentes do uso contínuo de Sistemas de Informação interorganizacional inovadores e mutuamente vantajosos;
Clientes ou fornecedores hesitam em pagar os custos de tempo, dinheiro, esforço e incômodo que ocorreriam pela troca por concorrentes da empresa.
Aumentar a quantidade de investimento ou a complexidade da tecnologia necessária para competir em um setor ou segmento de mercado pode desencorajar ou retardar a entrada de outras empresas no mercado.  
Investindo em Sistemas de Informação avançados e computadorizados para melhorar sua própria eficiência, as empresas conseguem desenvolver novos produtos e serviços que não seriam possíveis sem uma forte capacidade de TI;
Intranets e extranets corporativas possibilitam às empresas alavancar seus investimentos anteriores em navegadores de Internet, PCs, servidores e redes cliente/servidor.
DANOS, RISCOS E POSSÍVEIS RESPOSTAS:
Danos Potenciais
Probabilidade de clientes, funcionários, parceiros empresariais ou concorrentes serem afetados por invasões de privacidade, informações imprecisas, conluio, exclusão de facilidades essenciais.
Riscos Potenciais
Probabilidade de ocorrências de ações legais, boicotes dos consumidores, paralisações no trabalho e outras ameaças.
Respostas Possíveis
Os riscos e custos podem ser atenuados por: autorregulação, defesa, educação, Códigos de Ética, incentivos e certificação.
Vantagens Competitivas
O que uma empresa deve fazer para lidar com as forças competitiva?
A concepção estratégica dos SI deve ser parte integrante de uma visão estratégica mais ampla, da organização. Construir um plano que envolva SI, TI e comunicações é um passo para auxiliar a construção da estratégia da organização e deve ser algo buscado na própriaanálise macroestratégica.
Utilizar uma ou a combinação das estratégias genéricas de Porter: Liderança em custo, Diferenciação ou Foco
Buscar crescimento;
Estabelecer parcerias inovadoras;
Incorporar novas tecnologias;
Buscar melhoria da eficiência interna;
Incorporar abordagens orientadas para o cliente: CRM.
Aula 06: Sistemas de apoio as decisões organizacionais
Os Sistemas de Apoio Gerencial fornecem informações  e suporte  para a tomada de decisão em nível gerencial. Podem ser utilizados na tomada de decisão estratégica, tática  e operacional .
Vamos focar no detalhamento dos SIG e SAD. Nas aulas 8 e 9, falaremos mais especificamente sobre e-business. 
Inicialmente, podemos estabelecer uma pequena conceituação sobre o e-business que visa externar as suas relações com os SIG e SAD na medida em que a integração destes elementos externos à organização é fator de sucesso do e-business.
E-Business
E-business,  versão contraída do termo em inglês  “Electronic Business (negócio eletrônico),   utiliza-se  para referenciar negócios realizados por meios eletrônicos. Utiliza-se em muitas ocasiões com em conjunto com o termo “comércio eletrônico”.
Podemos definir o conceito como sendo um sentido amplo de negócios, com foco de fluxo relacional em meios virtuais, envolvendo diversos tipos de relação como contatos diretos com consumidores, fornecedores, bem como identificação de estados ambientais como análises de mercado, análises de investimentos, pesquisa de mercados etc.
Em termos organizacionais pode ser entendido como  as relações  sistêmicas que ocorrem em  uma empresa e que produzem interdependência na própria organização ou com outros  sistemas que orbitam no ambiente, notadamente de outras empresas. Este conjunto de inter-relações podem compor uma  infraestrutura perceptível do e-business
A arquitetura de negócios de e-business deve refletir sobre o que se pretende com o novo negócio ou o que sustenta o atual modelo de negócio que é necessário reformular.
Em que setor se localiza o negócio que pretendo iniciar ou reformular? 
Qual o atual posicionamento da empresa no mercado que se insere? 
Quem são os abcs concorrentes? 
Quem são os potenciais concorrentes? 
Qual o perfil dos atuais clientes da empresa? 
Qual o perfil dos potenciais clientes da empresa? 
Quantos são e quem são os principais fornecedores da organização? 
Qual é a dimensão econômica da empresa? 
Qual é o desempenho econômico-financeiro da empresa? 
Que recursos financeiros dispõem a empresa para implementar uma estratégia de e-business? 
Qual o número de colaboradores da empresa? 
Qual é o nível de qualificação dos colaboradores? 
Qual a atual cobertura geográfica dos negócios da empresa? 
Qual a cobertura geográfica futura dos negócios? 
A empresa já internacionalizou sua atividade ou pretende fazê-lo? 
Qual a estratégia de crescimento dos negócios da organização?
Um bom entendimento de como são usados os Sistemas de Informação nas organizações começa com um exame de solução de problemas e da tomada de decisão. 
Tomada de Decisão
A tomada de decisão envolve elementos de risco e incerteza quanto ao resultado. O risco da decisão refere-se ao risco inerente à própria decisão. O risco de estimativa refere-se ao risco inerente ao processo de avaliação. Os tipos de sistemas usados nas organizações estão relacionados aos tipos de decisões que os gestores tomam. As organizações usam os Sistemas de Informação para darem suporte à realização de suas metas. Vamos apresentar alguns desses sistemas de apoio à decisão.
A tomada de decisão é dividida em três fases...
Inteligência
Projeto
Escolha
Sistemas de informações gerenciais – SIG
Os SIG fornecem produtos de informação aos tomadores de decisão, muitas vezes gerentes administrativos, que auxiliam-nos em parte de suas necessidades de tomada de decisão do dia a dia. 
 O SIG permitem aos executivos das organizações obter algumas vantagens com o uso desses sistemas...
O envolvimento da alta e média administração;
O incremento de competência gerencial por parte das pessoas envolvidas;
O uso de planos  mestre na implantação das ações e sua manutenção em uso contínuo;
Foco no fator humano da empresa;
Melhoria na habilidade dos executivos da empresa em tomar decisões, melhorando qualitativamente  a informação;
Os SIG permitem que trabalhemos com decisões programadas (informações pré-especificadas)  que podem ser utilizadas para ajudar os gerentes  a tomar tipos estruturados de decisões mais eficazes no dia a dia. Os produtos a serem providos podem ser:
Por solicitação (por demanda);
Periodicamente, de acordo com uma tabela pré-determinada (pré-programados);
Sempre que houver a ocorrência de condições excepcionais (por exceção).
O propósito básico do SIG é auxiliar a empresa a alcançar seus objetivos, disponibilizando aos gerentes detalhamento relacionado às operações da organização, de forma que possam gerar  efetividade  com  eficiência.
Assim, um SIG provê aos gerentes informação e suporte para a efetiva tomada de decisão, agregando valor aos processos da organização.
Um SIG industrial, por exemplo, consiste em um conjunto de sistemas integrados que ajudam gerentes a monitorar o processo de produção para maximizar o valor das matérias-primas, conforme são incorporados aos produtos finais.
Os relatórios são apenas  uma das múltiplas possibilidades de fontes de informação disponíveis aos gerentes. Cada SIG por si só, corresponde, a um conjunto integrado de subsistemas, os quais são organizados com as estruturas  funcionais da própria organização. Podemos detalhar cada  SIG com os  subsistemas que lidam que o compõe, como por exemplo em um subsistema financeiro: relatórios financeiros, análise de perda e lucros, análise de custos, etc.
CONJUNTO DE SIG INTEGRADOS
Em uma organização podemos ter um conjunto de SIG que integrados, representam o sistema  de informações gerenciais corporativo da organização...
Os Sistemas de Informação Gerencial fornecem multiplicidade de produtos de informação para os gerentes.
Relatórios periódicos programados  - São informações fornecidas em uma base regular. Exemplo: Demonstrativos financeiros mensais.
Relatórios de exceção – São informações excepcionais. Exemplo: Um gerente de crédito pode receber informação sobre clientes que excedem seus limites.
Informes e respostas por solicitação – As informações encontram-se disponíveis sempre que um gerente as requisita.
Relatórios em Pilha – As informações são empilhadas na estação de trabalho. Exemplo: Utilização de software de transmissão em rede para transmitirem os relatórios.
Aula 7: Novas tecnologias de sistemas nos negócios 
Nesta aula, trabalharemos a conceituação de Sistemas Especialistas e o caminho que a área de sistemas está conduzindo para construção de Sistemas de Conhecimento. Também veremos o impacto de questões éticas nesta relação.
Esta construção visa à preparação para o estudo dos sistemas de comércio eletrônico a serem vistos nas aulas 8 e 9, bem como compreender como a transformação das nossas relações digitais está transformando o nosso mundo.
Os tomadores de decisão normalmente contam apenas com a sua própria experiência e com a experiência de outros especialistas para o processo de tomada de decisão.
Ao incorporarmos tecnologia de Sistemas de Informações aos processos, ampliamos a capacidade de tomada de decisão, seja pela inserção de decisões programadas baseadas em sistemas ou em ampliação de acesso a dados/informações que permitem geração de cognição aos tomadores de decisão. 
Quando buscamos Sistemas Especialistas e sistemas baseados em conhecimento, também procuramos ampliar o conceito de decisões programadas e possibilitar que conhecimentos sejam armazenados nos computadores.
Memória de Trabalho
Local onde se encontram os fatos de um problema que são inseridos após uma sessão de coleta.
Comentário: 
Nesta memória de trabalho, as informações que foram inseridas sobre oproblema ocorrem de duas formas:
 a)O próprio usuário as fornece; 
b)O sistema as obtém por um processo de inferência de outros dados já existentes nele. 
Toda informação obtida durante uma consulta é frequentemente chamada de contexto da sessão.
Motor de Inferência
Consiste no centro de processamento de um SE, onde 
podemos observar os fatos contidos na memória de trabalho sendo comparados com os conhecimentos de domínio registrados na base e que são utilizados para gerar as informações desejadas.
Comentários: 
 O M.I. sempre utiliza o conteúdo da memória de trabalho e o conhecimento de domínio para gerar uma nova informação;
O M.I procura as regras para que as suas premissas e as informações já contidas na memória de trabalho sejam perfeitamente ajustadas;
Uma vez identificado um ajuste, o M.I. adiciona-o à regra na memória de trabalho e continua seu processamento.
Funcionamento, considerando uma determinada regra.
Quando as premissas já pertencem à memória de trabalho, aplicamos a regra e suas conclusões. Caso isso não ocorra, passa-se à próxima regra. 
Quando um objetivo for atingido ou mais nenhuma regra for aplicável, encerra-se o processo.
Comentários: 
Esse mecanismo é auto dependente, ou seja, com a primeira escolha de regra, as demais possuirão dependência estrutural entre si.
Quem usa SE?
Todos aqueles que lidam com volumes grandes de dados e que possuem regras de negócios que possam ser parametrizadas;
Todos aqueles que precisam tomar decisões que envolvem conhecimentos específicos;
Todos aqueles que tenham especialistas em suas atividades e que necessitem aumentar a disponibilidade do especialista para atividades de cognição e de geração de novos conhecimentos.
Quais são os potenciais benefícios?
Rapidez em tomadas de decisão cujos dados estão na BC;
Liberação do homem para atividades cognitivas mais complexas;
Economia de custos totais nos macroprocessos.
Quais são as possíveis limitações?
Dificuldade de estabelecer de forma completa as regras em processos complexos;
Dependência de uma boa rede de indicadores de controle para correções “real time”;
Dificuldade de diagnóstico de variações de problemas quando uma nova situação é apresentada.
Aspectos que permitem indicar que um sistema pode ser considerado Sistema Especialista:  
Permite identificar questões de relevância do problema;
Possibilita rapidez na resolução de problemas complexos;
Indica de forma explícita o resultado; 
Permite a aprendizagem contínua do conhecimento;
Identifica os pontos de aplicação de exceções.
A expertise – competência é um conjunto de elementos diferencias que distingue alguém que detém conhecimento específico dos demais elementos componentes do sistema social no qual ele está inserido.
Também podemos conceituar expertise como a agregação ampla de conhecimentos relacionados.
Um indivíduo especialista também possui componentes probabilísticos e elevado custo de manutenção, muitas vezes apresentando alguns aspectos como...
É um recurso humano de elevado custo;
Temos dificuldade de encontrá-lo no mercado;
Nem sempre está disponível;
Pode apresentar elementos típicos do comportamento humano como passionalidade;
Sua existência é limitada no tempo pelo ciclo de vida do ser humano.
Relação entre Sistema Especialista e Sistema Baseado em conhecimento
Como Construir uma base de conhecimento?
Para construir uma Base de Conhecimento, em um primeiro nível, busca-se a aquisição deste conhecimento, ou no ambiente ou por produção própria de conhecimento (P&D).
Em um segundo nível, formalizando o modelo lógico de arquitetura,
Em um terceiro nível, implementando em máquina  a estrutura lógica formalizada no nível anterior.
Identificação do conhecimento
Assim, a identificação do conhecimento:
Descreve o seu domínio, seus termos-chave e as referências relacionadas;
Identifica as entradas e saídas pela análise de funcionalidade.
A construção de um conceito de risco em Sistemas de Informações e as suas relações éticas podem ser exemplificados em algumas áreas em que o mercado mostra uma preocupação crescente nas ultimas décadas. 
Podemos ainda notar que esta questão não é uma mera relação de efeitos maléficos, mas uma mudança de padrão que impacta a cultura organizacional como um todo e tanto pode trazer bons como maus efeitos.
Podemos, assim, criticamente focar nas seguintes áreas de impacto:
Individualidade
Os sistemas podem se tornar muito impessoais, desumanizando e despersonalizando as atividades. O indivíduo entende isso como uma perda de identidade. 
O que podemos fazer para minimizar isso?
Integrar redes sociais para a interação do grupo no sistema;
Incorporar tecnologias de conectividade, facilitando esta interação.
Privacidade
 Podemos levantar as seguintes questões: 
Acessar trocas de correspondência e registros de computador privativos de indivíduos ou não?
Permitir a coleta e compartilhamento de informações obtidas a partir da navegação do indivíduo (visitas a sites)?
Utilizar tecnologias como GPS ou similares para monitorar localização geográfica do indivíduo?
Cruzar informações entre sistemas para obter conjunto de dados não disponíveis de forma única?
Montar arquivos pessoais não autorizados?
Monitoração pelo Computador
Devemos monitorar o trabalho e não os indivíduos;
É necessário transparência no monitoramento. Todos devem saber o que está sendo monitorado de forma clara; 
Deve-se perceber que o monitoramento gera tensão, mesmo quando conhecido e claramente disseminado, e isso afeta a performance do indivíduo no grupo; 
Ele também potencializa síndromes de estresse.
Crime com o uso de Sistemas de Informação
Coibir Hacking, Phrising, Cracking, tanto em relação ao acesso à empresa quanto à utilização dos recursos de TI da organização para realizá-los.
Condições de trabalho
Promover o sistema como um modelo de adaptação da máquina ao homem, fazendo a ferramenta se comportar como extensão do ser humano e não o contrário.
Aula 8: Sistemas de comércio eletrônico – Parte I
De uma forma simplificada, o Comércio Eletrônico (e-commerce) pode ser entendido como sendo qualquer transação comercial realizada por meio eletrônico.
Ele integra tecnologias, aplicações e procedimentos de negociação que permitem a transação online de bens e serviços entre entidades (governos, sociedades e empresas).
“Para empresas interconectadas na era da Internet, o Comércio Eletrônico é mais do que a mera compra e venda de produtos online. Em lugar disso, ele engloba todo o processo online de desenvolvimento, marketing, venda, entrega, atendimento e pagamento por produtos e serviços comprados por comunidades mundiais de clientes virtuais, com o apoio de uma rede mundial de parceiros comerciais.” (O’BRIEN, 2009).
O Comércio Eletrônico e seus benefícios
Existem muitos exemplos bem sucedidos de Comércio Eletrônico em vários segmentos industriais e em uma ampla área de atuação, tais como...
Varejo;
Finanças;
Distribuição;
Suporte pré e pós-venda;
Projetos de engenharia;
Suporte aos negócios;
Publicações;
Serviços profissionais;
Contatos internacionais;
Processos de negócio compartilhados.
Características Gerais:
Ampliação do alcance (quebra de barreiras geográficas com a utilização da internet);
Informações em tempo real (online); 
Transações de compra e venda via web; 
Facilidade de comunicação (e-mail sobre as transações); e
Geração de renda com a utilização de sites.
Comércio Eletrônico ou e-commerce pode ser realizado:
Entre organizações (B2B);
Entre organizações e indivíduos (B2C); ou 
Entre indivíduos (C2C).
Benefícios para os Consumidores:
Conveniência e comodidade na transação; 
Facilidade na comparação entre produtos; 
Grande oferta de bens e serviços; 
Uso das ofertas online para negociar no mundo real; 
Tempo de entrega reduzido para produtos digitais; e.
Compartilhar de informações com outros consumidores.
Benefícios para as Empresas:
Redução de custos operacionais; 
Aumento da satisfação dos clientes;Gestão e manipulação de dados mais eficiente; 
Potencial aumento de vendas;
Relação direta com consumidores; e
Monitoramento de preferências do consumidor.
Riscos do Comércio Eletrônico:
Resistência do consumidor; 
Quebra de sigilo (segurança); 
Realização de Transações fraudulentas; 
Quebra de privacidade; 
Compras sem verificação do produto “in loco”; 
Maior competição; e
Dificuldade com devoluções.
Tipos de Comércio Eletrônico
Veja quais são os principais tipos de comércio eletrônico...
O B2B é uma transação online realizada entre empresas (pessoas jurídicas) que recorrem ao intercâmbio eletrônico de dados (EDI) para a troca de documentos de transações comerciais com seus clientes e fornecedores.
Os C2C são transações online realizadas entre pessoas físicas, por meio de uma plataforma eletrônica na Internet, e intermediadas por uma empresa que oferece a infraestrutura tecnológica e administrativa.
B2C (Business to Consumer) (Empresa e Consumidor) 
Nesta modalidade as empresas desenvolvem ambientes de mercado eletrônico para atrair e vender produtos e serviços aos seus consumidores. 
Este tipo de comércio vem aumentando consideravelmente no Brasil e no mundo, pois nele as vantagens do comércio pela rede são potencializadas. Como, por exemplo, a redução do valor do produto com a diminuição dos custos envolvidos.
Fundamentos do Comércio Eletrônico
O Comércio Eletrônico, através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores, incrementa as comunicações de negócio, expandindo a participação no mercado, e mantendo a viabilidade em longo prazo no ambiente de negócio.
Quando surgiu o e-commerce, as transações online eram, e ainda são realizadas com produtos como CDs, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Entretanto, o avanço da tecnologia tem viabilizado a comercialização de serviços pela web, como a venda de pacotes turísticos, por exemplo.
Veja alguns itens  que podem ser considerados fundamentos do Comércio Eletrônico:
Segurança; 
Marketing;    
Propaganda;
Negociação; 
Vendas
Suporte;                              
Desenvolvimento;
Criptografia;
Moedas;
Pagamentos eletrônicos;
Pesquisa;
Confiança mútua e acesso seguro entre as partes em uma transação de Comércio Eletrônico são requisitos essenciais. É necessário que usuários sejam reconhecidos, acessos sejam controlados e a segurança seja máxima.
Normalmente, a utilização de nomes de usuários e senhas, chaves criptografadas ou certificados e assinaturas digitais são utilizados nesses processos de forma a garantir a individualidade de quem acessa um site de e-commerce.
Deve-se autorizar o acesso apenas àquelas partes do site que um usuário detentor de certo perfil de acesso precisa para realizar suas transações particulares. Assim, geralmente um usuário comum terá acesso a todos os recursos de um site de e-commerce com exceção das contas de outros usuários, dados restritos da empresa e áreas de administração do webmaster.
Para tentar resguardar todo o processo de falhas humanas e naturais, os pontos de maior possibilidade de falhas podem adotar sistemas de redundância.
Além desses, outros processos de segurança podem proteger os recursos de um site das ameaças dos ataques de hackers, do roubo de senhas ou de números de cartões de crédito e das falhas do sistema.
HACKING : Os Hackers são “ladrões cibernéticos” que têm em suas mãos poderosas ferramentas que descobrem fraquezas em programas em um website e as utilizam para o roubo de senhas ou para acessos não autorizados. Por isso, medidas de segurança para a Internet, tais como a utilização de criptografia e firewalls, são vitais para o sucesso do e-commerce.
Aula 9: Sistemas de comércio eletrônico – Parte II 
Atualmente, a disponibilização de meios de pagamento ágeis e eficientes por parte das lojas virtuais é considerado pelo consumidor, usuário deste tipo de ambiente, praticamente uma obrigatoriedade.
Felizmente, tanto para o e-commerce quanto para estes consumidores, já existem no mercado diversas soluções de meios de pagamento que podem atender com eficácia a essa necessidade.
Dentre os principais meios de pagamento utilizados no e-commerce, podemos destacar:
Cartão de Crédito
No e-commerce, ao optar por esse meio de pagamento, preenche-se (digita) alguns dados que são solicitados, tais como o seu nome, o número do cartão, a data de validade e o código de segurança, para envio, geralmente através de uma conexão segura, direto ao sistema da operadora do respectivo cartão. 
A operadora, após análise de limite para compras, aprova ou não a transação. Uma vez aprovada, a compra está finalizada.
O percentual estimado de compradores que optam por esses meios de pagamento chega a 67%.
Cartão de Crédito
O boleto báncário ainda é um meio de pagamento utilizado por muitos consumidores do e-commerce, uma vez que nem todos possuem cartão de crédito ou de débito. 
Além disso, muitos dos consumidores que dispõe destas facilidades ainda guardam restrições à utilização destes cartões na Internet, por conta não confiabilidade na segurança da transação neste ambiente.
De forma resumida, a sistemática consiste na impressão, pelo cliente, de um boleto após a conclusão do processo de compra. De posse deste, o cliente pode dirigir-se a um banco de sua preferência ou utilizar o ambiente de Internet Banking, caso possua acesso, para efetuar o pagamento.
O percentual estimado de compradores que optam por 
esse meio de pagamento chega a 20%;
O custo para o lojista gira em torno de R$4,00 por 
cada boleto pago, variando conforme o banco.
Além da transferência bancária e do cartão de crédito há ainda outra forma de pagamento utilizada no e-commerce, denominada Transferência Eletrônica de Fundos (TEF), esse sistema é bastante usado atualmente.
A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) permite que um usuário efetue, por exemplo, pagamentos a um estabelecimento comercial, por meio da troca de mensagens eletrônicas, usando computadores PDV (Ponto de Venda) e cartões magnéticos, sem a necessidade do uso de papel moeda, cheque ou qualquer outro meio físico.
Cabe ressaltar que a transação é realizada por intermédio de uma instituição autorizadora.
Nesta sistemática, o usuário digita a sua senha bancária em conexão segura com o banco que autoriza ou não a transferência do valor da operação para a conta da loja virtual. Uma vez aprovada a operação, a compra é finalizada.
Uma das principais vantagens da TEF é o fato de ser um meio de pagamento rápido e geralmente seguro e tende a ser cada vez mais utilizado.
O esquema a seguir ilustra a integração da automação comercial com o sistema das administradoras de crédito que viabiliza a realização de transações através da utilização de crédito e débito, por meio de leitoras de tarja magnética ou leitora de chip. 
De acordo com o artigo 4º, do Livro VIII, do Regulamento do ICMS (RJ), aprovado pelo Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000:
A partir do uso de Emissor de Cupom Fiscal (ECF) pelo estabelecimento, a emissão do comprovante de pagamento de operação ou prestação efetuado com cartão de crédito ou débito automático em conta corrente (TEF) somente poderá ser feita por meio do Emissor de Cupom Fiscal, devendo o comprovante estar vinculado ao documento fiscal emitido na operação ou prestação.
Além da possibilidade de aceitação dos diversos tipos de cartões, bancos e administradoras, outros serviços foram criados sobre essa tecnologia, como:
Consulta de dados, documentos e informações cadastrais;
Consulta de cheques (Serasa);
Consulta a fichas de crédito (ACSP), e;
Correspondente bancário ― o mais recente deles ―, que permite que depósitos, saques, pagamentos de contas e outras transações bancárias sejam feitos diretamente no caixa (PDV) de qualquer estabelecimento comercial que disponha do serviço de TEF instalado. 
Automação Comercial, Gerenciador Padrão e Módulo TEF
A TEF necessita de basicamente três componentes para seu funcionamento...Modalidades de TEF
Atualmente existem três modalidades de Transferência Eletrônica de Fundos...
Transferência Eletrônica de Fundos – Benefícios
A adoção do sistema de Transferência Eletrônica de Fundos, traz uma série de benefícios competitivos ao estabelecimento comercial em relação às antigas formas de processamento das transações com cartões de crédito ou débito.
Um primeiro benefício que podemos verificar é a sua  concordância com a legislação, o que evita eventuais contratempos no caso de uma fiscalização.
Outro ponto positivo é a série de serviços que foram incluídos junto a esse novo sistema, como a consulta de dados, documentos e informações cadastrais, consulta de cheques, de fichas de crédito, além do correspondente bancário que permite a realização de depósitos, saques, pagamentos de contas e outras transações bancárias no próprio estabelecimento comercial, gerando assim novos atrativos para a empresa. 
Com base nas características descritas, podemos afirmar que esta modalidade tem sido facilitadora do cotidiano de usuários e das empresas, dada a otimização do tempo, a agilidade e segurança do acesso às informações.
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) tem como função básica permitir a movimentação financeira (transferências, processamentos, liquidações e outros), via meio eletrônico, entre os diversos agentes econômicos do mercado brasileiro. Isso é feito através de um conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integrados, visando maior proteção contra rombos ou quebra em cadeia de instituições financeiras.
Com a sua adoção pretendia-se dar mais velocidade no tratamento das movimentações financeiras, afinal a inflação, da época, era muita alta e um dia a mais para processar poderia resultar em prejuízos.
Sistema de Transferência de Reservas (STR)
Operado pelo Banco Central do Brasil (BACEN), o Sistema de Transferência de Reservas (STR) é um sistema de transferência de fundos com base em ordens de crédito, em que somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a respectiva ordem de transferência.
É um sistema com liquidação bruta em tempo real (LBTR).
Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN)
A Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), caracterizada por uma estrutura de comunicação de dados por meio de tecnologia de rede, visa suportar o tráfego de mensagens entre:
As instituições financeiras titulares de conta de reservas bancárias;
As câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação;
A Secretaria do Tesouro Nacional; e 
O Banco Central, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
Transferência Interbancária
É a remessa de recursos financeiros entre Instituições financeiras, de acordo com as normas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é o mecanismo de transferência de recursos que permite maior agilidade e segurança às transações interbancárias.
DOC ou Documento de Crédito
Transita pelo Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe) e leva um dia útil para ser compensado, de forma que o recebedor somente tem a informação do crédito no dia útil seguinte à sua emissão pelo pagador.
Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) 
Com a finalidade de realizar o registro, a compensação e a liquidação eletrônica das transferências de recursos de clientes e de instituições financeiras, sob o controle dos maiores bancos brasileiros, a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) contribui para a redução dos custos financeiros e operacionais das instituições envolvidas.
Conceito de segurança em transações eletrônicas  - Medidas essenciais de segurança
Para tentar resolver ou minimizar os problemas de segurança nas transações bancárias, algumas medidas essenciais de segurança devem ser utilizadas:
Criptografar (codificar e embaralhar) os dados que vão do cliente ao comerciante.
Criptografar os dados que vão do cliente para a empresa que autoriza a transação por meio do cartão de crédito.
Conseguir as informações confidenciais offline.
A principal preocupação com a segurança das transações eletrônicas está na possibilidade de invasão de sites de empresas ou da ação danosa de hackers que, além de provocarem danos à imagem dos negócios, podem gerar prejuízos aos consumidores.
Veja três conceitos básicos para a compreensão do funcionamento dos sistemas seguros de comunicação:
Autenticidade
Reside no fato das partes de uma comunicação terem a certeza de que estão trocando informações com a entidade correta.
Integridade 
É o fato de a mensagem transmitida chegar até o seu receptor de forma íntegra, isto é, sem erros ou modificações indevidas.
Confidencialidade
É a garantia de que apenas as partes envolvidas na comunicação têm acesso às informações trocadas. De outra forma, diz-se que a informação não pode ser interceptada por terceiros, ou pelo menos não pode ser entendida quando interceptada. 
 
Deve-se notar que a autenticidade das partes é essencial para se conseguir confidencialidade, pois é imperativo que se identifique a outra parte na comunicação para o estabelecimento de chaves criptográficas comuns que permitam a utilização de criptografia segura.
Métodos de segurança
Veja alguns métodos de segurança utilizados nas transações eletrônicas...
Criptografia
A criptografia é o mecanismo básico para se prover segurança em uma rede de computadores. É a criptografia que fornece as ferramentas básicas para satisfazer os requisitos de autenticidade, integridade e confidencialidade exigidos.
Protocolo SSL
As funções disponibilizadas pelo Protocolo SSL permitem o alcance da autenticidade, da integridade e da confidencialidade, uma vez que utiliza a criptografia para implementar a segurança utilizando:
Autenticação através da utilização de certificados;
Algoritmos de troca de chaves de sessão;
Cifração; 
Verificação de integridade.
Firewall
Um sistema firewall é configurado especificamente para proteger um site de protocolos e serviços danosos.
 O que um Firewall pode fazer?
Forçar a política de segurança;
Registrar todo tráfego;
Limitar riscos
Ser um foco de decisões.
Certificado Digital
O Certificado Digital é um conjunto de bits que, à semelhança do cédula de Identidade, identifica o seu titular. 
Algumas aplicações de software utilizam este conjunto de bits para comprovar a sua identidade perante outra pessoa ou máquina. 
Clique para ver exemplos. 
O Certificado Digital normalmente contém as seguintes informações:
 
Chave pública;
Nome e endereço de e-mail;
Data de validade da chave pública;
Identificação da Autoridade Certificadora;
Número de série do Certificado Digital; e
Assinatura digital da Autoridade Certificadora (CA).
Assinatura Digital
Assinatura Biométrica: 
Os sistemas de assinatura biométrica utilizam as características físicas dos usuários para verificação da identidade.
Por exemplo, os sistemas de caneta ótica reconhecem “comportamentos de assinatura”, incluindo pressão da assinatura, velocidade e a forma das linhas dos caracteres. 
Outro exemplo é o sistema de reconhecimento de rosto que, com base na foto instantânea de um rosto, verifica a sua identidade através de acesso a um banco de dados.
Assinatura Codificada:
Aplicações do Comércio Eletrônico
Ao adquirir uma aplicação web para o Comércio Eletrônico, um empreendedor deve decidir entre duas opções:
Aula 10: Conceito de governança em TI nas organizações
Conceitos básicos de Governança
CobiT
O acrônimo CobiT, que significa Control Objectives for Information and related Technology – Objetivos de Controle para Informações e Tecnologias relacionadas, é um conjunto de estruturas e orientações (framework) focado na Governança Corporativa e na necessidade de constituição de controles de melhorias nas empresas, sendo um guia para a gestão de TI, abrangendo diretrizes de gerenciamento, objetivo de controle e diretrizes de auditoria (COBIT, 2005).
O CobiT foi desenvolvido pela Fundação ISACA e é mantido pelo Instituto de Governança de TI(ITGI), tendo por missão explícita pesquisar, desenvolver, publicar e promover um conjunto atualizado de padrões internacionais de boas práticas referentes ao uso corporativo da TI para os gerentes e auditores de tecnologia. 
Funciona como uma entidade de padronização e estabelece métodos documentados para nortear a área de tecnologia das empresas, incluindo qualidade de software, níveis de maturidade e segurança da informação.
ITIL
Desenvolvido pelo governo britânico no final da década de 1980, o ITIL (Information Technology Infrastructure Library) é um padrão para gerenciamento de serviços, tendo como foco principal a operação e a gestão da infraestrutura de tecnologia na organização, incluindo todos os assuntos que são importantes no fornecimento dos serviços de TI. 
A infraestrutura de TI é o objeto do gerenciamento do ITIL. Neste sentido, o ITIL descreve os processos que são necessários para dar suporte à utilização e ao gerenciamento da infraestrutura de TI. O fornecimento de qualidade de serviço aos clientes de TI com custos compatíveis também é um princípio do ITIL. 
Os processos do ITIL cobrem todos os aspectos de gerenciamento da infraestrutura de TI desde a identificação dos requisitos do negócio, passando pelo projeto e implantação até o suporte e manutenção dos componentes da infraestrutura e serviços de TI.
Principais vantagens da Governança de TI
Alinhar a estratégia de TI com a do negócio.
Aumentar a capacidade e agilidade para novos modelos de negócios ou ajustes nos modelos atuais.
Explicitar a relação entre aumento nos custos de TI e aumento no valor da informação.
Manter os riscos do negócio sob controle.
Modelo de Alinhamento Estratégico de TI
O modelo de Henderson e Venkatraman é um dos mais referenciados na bibliografia estudada.
O modelo parte do princípio do estudo dos autores da alavancagem da TI para transformar as organizações, sendo utilizada não somente como uma ferramenta de suporte, mas com o seu potencial para apoiar novas estratégias de negócios.
O conceito de alinhamento dos autores leva em consideração os ambientes externo e interno, as estratégias de negócios e de TI, as infraestruturas de negócios e de TI e do princípio de formulação e implementação estratégica, sendo baseado em alguns conceitos básicos:
Portfólio de TI
Portfólio de Tecnologia da Informação (TI) pode ser representado como o elo entre a estratégia de negócio, os objetivos e as iniciativas da TI, constituindo-se em um instrumento que visa garantir que somente projetos, serviços e aplicações prioritários sejam executados. 
Tal objetivo é alcançado através do planejamento da tecnologia da informação.
Comunicar as prioridades de investimentos de TI da empresa;
Mostrar os riscos dos de investimentos em TI;
Eliminar a redundância nas iniciativas de TI;
Otimizar recursos alocados à TI;
Monitorar as iniciativas de TI;
Balizar mudanças de prioridades refletidas em TI; e
Ser o elo entre a estratégia, os objetivos e as iniciativas de TI.
Impactos da Falta de Portfólio de TI
Alguns aspectos importantes são observados quando a organização não utiliza um Portfólio de TI:
Resistência em cancelar projetos ou quando novos projetos são iniciados sem foco e objetivos claros;
Seleção e priorização de projetos a partir de bases emocionais, uma vez que não existem critérios estratégicos;
Aumento no custo de TI (curto prazo);
Aumento do time-to-market; e
Altas taxas de falhas em produtos e serviços.

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