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S E N A I – P E T R O B R A S21 .................... M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Tubulações e seus acessórios Tubulações e seus acessórios s tubulações são condutos fechados destinados ao transporte de to- dos os tipos de fluidos (líquidos, gasosos, pastosos e suas misturas), entre os equipamentos dentro da unidade e entre a unidade e o armazenamen- to/consumo. Podem ser rígidas (tubos) ou flexíveis (mangueiras ou man- gotes). Como pode ser visto na foto abaixo. Unidade 1 Ponte de tubulação AA 1 S E N A I – P E T R O B R A S22 .................... *De acordo com o livro Tubulações Industriais, de Pedro C. Silva Telles Quanto ao emprego TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS Tubulações dentro de instalações industriais Tubulações de processo Tubulações de transporte Tubulações de distribuição Tubulações de utilidades Adução Distribuição Tubulações de instrumentação Transporte Coleta Tubulações de transmissão hidráulica Drenagem Tubulações de drenagem Tubulações fora de instalações industriais CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES* S E N A I – P E T R O B R A S23 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o sQuanto ao fluido conduzido TUBULAÇÕES PARA ÁGUA Água tratada Água potável Água de alimentação de caldeira Água industrial CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES Água salgada e outras águas agressivas Água de incêndio Água de irrigação TUBULAÇÕES PARA VAPOR Vapor superaquecido Vapor saturado Vapor exausto Vapor condensado 1 S E N A I – P E T R O B R A S24 .................... Quanto ao fluido conduzido CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES AR COMPRIMIDO Ar comprimido industrial TUBULAÇÕES PARA HIDROCARBONETOS Petróleo cru Produtos intermediários e finais de petróleo Produtos petroquímicos Óleos hidráulicos Ar comprimido de instrumentação Ar comprimido para usos especiais S E N A I – P E T R O B R A S25 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o sQuanto ao fluido conduzido CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES PARA GASES Gás de iluminação TUBULAÇÕES PARA ESGOTOS E DRENAGEM Esgoto pluvial, lama de drenagem Efluentes industriais (líquidos e gasosos) Esgoto sanitário Drenagem de emergência Gás natural Gases de petróleo, gases de síntese Gases de alto-forno Oxigênio Gases especiais CO2 Nitrogênio Hidrogênio 1 S E N A I – P E T R O B R A S26 .................... Óleos e gorduras comestíveis Produtos alimentares Tintas Vernizes Solventes Resinas Outros Ácidos Álcalis Amônia Álcool Cloro Uréia Soda Sabões Outros Misturas refrigerantes Pasta de papel Quanto ao fluido conduzido TUBULAÇÕES PARA FLUIDOS DIVERSOS CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES Bebidas Xaropes LEMBRE-SE DISSO Os tubos que fazem parte de máquinas e equipamentos (caldeiras, fornos, trocadores de calor, bombas e compressores, distribuidores e serpentinas em vasos etc.) são considerados parte destes, e não da tubulação S E N A I – P E T R O B R A S27 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Materiais O material da tubulação e acessórios, bem como dos equipamentos, deve ser adequado às condições de trabalho que lhes serão impostas. Nestes casos a experiência assume papel preponderante na identificação dessas condições. São elas: Propriedades do fluido transportado: densidade, viscosidade, contami- nantes, ataque corrosivo sobre o material, sólidos em suspensão, gases dis- solvidos ou líquidos dispersos, toxidez, explosividade Agressividade do meio: tubulação aérea, enterrada, ambiente salino Condições de operação: temperatura e pressão de trabalho e suas variações Intensidade e natureza dos esforços aplicados: tração, compressão, flexão Segurança exigida: fluido muito perigoso, não-contaminação do flui- do por corrosão do material Disponibilidade e custo dos materiais, entre outros Tubos metálicos AÇOS-CARBONO São os mais empregados em refinarias por possuírem a melhor relação resistência/custo. Seu uso é generalizado, com exceção para fluidos mui- to corrosivos, temperaturas muito altas ou muito baixas. AÇOS-LIGA São utilizados em algumas aplicações especiais em que não se empregam os aços-carbono AÇOS INOXIDÁVEIS São utilizados em aplicações com corrosão mais severa que a dos aços-liga FERRO FUNDIDO São para baixa pressão e poucos esforços mecânicos (águas doces e sal- gadas, esgotos etc.) FERRO FORJADO São para tubulações secundárias de água, ar comprimido e condensado FERROSOS 1 S E N A I – P E T R O B R A S28 .................... No geral, em relação ao aço-carbono, são mais caros, possuem maior re- sistência à corrosão e, com exceções, menor resistência a esforços e a tem- peraturas elevadas. COBRE, LATÕES E COBRE-NÍQUEL Serpentinas e sistemas de aquecimento e refrigeração ALUMÍNIO Sistemas de aquecimento e refrigeração NÍQUEL E LIGAS Meios corrosivos usuais, ácidos diluídos e álcalis quentes METAL MONEL Água salgada, ácidos diluídos e produtos com exigência de não-contaminação CHUMBO Esgotos, gases, ácido sulfúrico em qualquer concentração, sempre a bai- xa pressão e temperatura TITÂNIO, ZIRCÔNIO Propriedades excelentes, mais leves, porém de preço ainda muito elevado Tubos não-metálicos MATERIAIS PLÁSTICOS PVC, polietileno, acrílicos, acetato de celulose, epóxi, poliésteres, fenóli- cos etc. Aplicações específicas diversas, com baixa resistência a tempe- ratura e pressão, sendo muitas vezes inertes a agentes muito corrosivos CIMENTO-AMIANTO (transite) Esgotos CONCRETO ARMADO Água e esgoto NÃO-FERROSOS S E N A I – P E T R O B R A S29 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s BARRO VIDRADO Esgoto ELASTÔMEROS (borrachas) Diversas aplicações com baixas temperaturas VIDRO, CERÂMICAS E PORCELANA Aplicações especiais, corrosão severa e pureza absoluta Revestimentos internos e externos para tubos metálicos Aliam uma boa resistência mecânica da alma metálica com as caracterís- ticas anticorrosivas ou anti-abrasivas do revestimento: ZINCO AÇOS-LIGA E INOXIDÁVEIS (clading) MATERIAIS PLÁSTICOS ELASTÔMEROS (borrachas, ebonite) ASFALTO, ESMALTES ASFÁLTICOS CONCRETOS VIDRO, PORCELANA ISOLAMENTO COM ARGAMASSA REFRATÁRIA Podemos ver, na foto abaixo, alguns exemplos de tubos. Conjunto de tubos 1 S E N A I – P E T R O B R A S30 .................... Dimensões comerciais Diâmetros nominal e externo Os tubos são fabricados em uma série de diâmetros externos definidos por norma (em polegadas), identificados pelos diâmetros nominais: 1/8”, 1/4”, 3/8”, 1/2”, 3/4”, 1”, 1 ¼”, 1 ½”, 2”, ..., 4”, 5”, 6”, 8”, 10”, ..., 36”). Até 12” o diâmetro externo é diferente do nominal, e de 14” até 36” o diâmetro externo coincide com o nominal. Para cada diâmetro nominal o diâmetro externo é o mesmo, variando a espessura de parede e, conseqüentemen- te, o diâmetro interno. Espessuras e diâmetro interno Antes da norma os tubos eram fabricados com as espessuras (ou pesos): PESO NORMAL (standard – S ou STD) EXTRAFORTE (extra-strong– XS) DUPLO EXTRAFORTE (double extra strong – XXS) Segundo as normas, fabricam-se tubos com várias espessuras de pa- rede, denominadas “séries” (schedule – SCH). Estas foram padronizadas em 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160. Quanto maior o SCH, maior a espessura e, conseqüentemente, menor o diâmetro interno. Para os aços inoxidáveis as séries são acrescidas da letra “S”, indo de 5S até 80S. Fabricação COM COSTURA – Obtidos por meio de curvatura de uma chapa SEM COSTURA– Obtidos por meio de perfuração a quente EXEMPLOS Tubos de aço-carbono e aços-liga Tubos de aços inoxidáveis ANSI B.36.10 Diâm. nominais de 1/8” até 36” ANSI B.36.19 Diâm. nominais de 1/8” até 12” S E N A I – P E T R O B R A S31 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Extremidades PONTAS LISAS (ESQUADREJADAS) PONTAS CHANFRADAS (solda de topo) PONTAS ROSQUEADAS (API–5B e ANSI/ASME B.1.20.1) Outros materiais A tubulação de materiais metálicos não-ferrosos e não-metálicos, ainda hoje não tão largamente empregada, e mesmo a de aço, pode ser encon- trada no mercado com padronização diferente. Nestes casos devem ser consultadas as normas aplicáveis e tabelas dos fabricantes. Acessórios e meios de ligação Classificação quanto à finalidade Fazer mudanças de direção 22 ½º, 45º, 90º e 180º: CURVAS DE RAIO LONGO CURVAS DE RAIO CURTO CURVAS DE REDUÇÃO JOELHOS (elbows) JOELHOS DE REDUÇÃO Fazer derivações em tubulações: TÊS DE 90º (normais) TÊS DE 45º TÊS DE REDUÇÃO (mudam também o diâmetro) PEÇAS EM “Y” CRUZETAS (crosses) CRUZETAS DE REDUÇÃO SELAS (saddles) COLARES (sockolets, weldolets etc.) ANÉIS DE REFORÇO Fazer mudanças de diâmetro: REDUÇÕES CONCÊNTRICAS REDUÇÕES EXCÊNTRICAS REDUÇÕES BUCHA 1 S E N A I – P E T R O B R A S32 .................... Fazer ligações entre tubos: LUVAS (couplings) UNIÕES FLANGES NIPLES VIROLAS (para uso com flanges soltos) JUNTAS DE EXPANSÃO Fazer o fechamento da extremidade de um tubo: TAMPÕES (caps) BUJÕES (plugs) FLANGES CEGOS Fazer o isolamento de equipamentos e trechos de tubo: RAQUETE FIGURA-OITO Agora observe a Figura 1. FIGURA 1 ACESSÓRIOS E MEIOS DE LIGAÇÃO CURVAS DE 90º CAP CELA CURVAS DE 45º TÊ REDUÇÃO REDUÇÃO CONCÊNTRICA REDUÇÃO EXCÊNTRICA CRUZETA S E N A I – P E T R O B R A S33 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Principais meios de ligação empregados LIGAÇÕES PARA SOLDA DE TOPO E PARA SOLDA DE ENCAIXE É o sistema mais usado para a ligação de tubos, acima de 2", para aços de qualquer tipo e metais não-ferrosos soldáveis, pois garantem estanquei- dade. Para a execução das soldas existem normas que regulamentam o tipo de eletrodo, o tipo de inspeção, o tratamento térmico etc. Não são desmon- táveis, como podemos ver na Figura 2. LIGAÇÕES ROSQUEADAS É um método de baixo custo e fácil execução. Sua utilização é limitada a tubos de pequenos di- âmetros (até 4") e para ligações de baixa pres- são. Podem ser desmontadas. Veja a Figura 3. LIGAÇÕES FLANGEADAS As ligações flangeadas compreendem dois flan- ges, jogo de parafusos, porcas e uma junta. São empregadas em uma série de situações, em es- pecial por serem facilmente desmontáveis, como por exemplo: na montagem de válvulas, interligação das tubulações aos equipamentos, tubulações de aço com revestimento interno, extremidades com acessos para limpeza etc. Existem diversos tipos de flanges: de pescoço, sobreposto, rosqueado, de encaixe, solto, integral, de anel e cego. Quanto à face, podemos ter: face plana, com ressalto (macho e fêmea), e para juntas e anel. Observe os tipos de flanges na Figura 4. FIGURA 2 LIGAÇÕES PARA SOLDA FIGURA 3 LIGAÇÕES ROSQUEADAS De topo e de encaixe FIGURA 4 LIGAÇÕES FLANGEADAS SOBREPOSTO DE PESCOÇO ROSQUEADO DE ENCAIXE SOLTO 1 S E N A I – P E T R O B R A S34 .................... O processo de fabricação ideal para flanges é o forjamento. Porém, devido à dificuldade de obtenção de peças grandes forjadas, os flanges de diâmetros de 10” ou superiores podem ser fabricados por outros pro- cessos, como por exemplo barras dobradas e soldadas em anel. A norma ANSI/ASME B.16.5 define sete séries de flanges de aços forja- dos, denominadas de “classes de pressão” (ratings) e designadas pelos números adimensionais 150#, 300#, 400#, 600#, 900#, 1500# e 2500#. Para cada uma dessas classes, tem-se, para cada material, uma curva de inter- dependência entre a pressão admissível e a temperatura máxima em que podem ser empregados. Os flanges mais usados em refinaria correspon- dem às classes 150# e 300#. As dimensões dos flanges (espessura, número de parafusos, diâmetro ex- terno) variam de acordo com as classes de pressão e são definidas por norma. Nas ligações com flanges, existe uma junta que é o elemento de veda- ção. O material da junta deverá ser deformável e elástico, para compen- sar as irregularidades das faces dos flanges e garantir vedação perfeita. Deverá ser especificado para suportar a agressividade do fluido e as vari- ações de temperatura, pressão e esforços a que o flange está sujeito. Existem diversos tipos de juntas, sendo que as mais comuns nas refi- narias são: NÃO-METÁLICAS São largamente empregadas, para flanges de face plana e com ressalto. Po- dem ser de borracha, materiais plásticos e papelão hidráulico (com grafite) SEMIMETÁLICAS São juntas planas com espiral metálico recheado de amianto. São usadas para fluidos em condições severas, com altas temperaturas e/ou altas pressões METÁLICAS FOLHEADAS São juntas com capa metálica plana ou corrugada e enchimento de amianto METÁLICAS MACIÇAS Têm faces planas ou ranhuradas de diferentes metais ANÉIS METÁLICOS Podem ser de seção ovalada ou octogonal S E N A I – P E T R O B R A S35 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Outros meios de ligação LIGAÇÕES DE PONTA E BOLSA Tubulações de ferro fundido, barro e concreto LIGAÇÕES PARA TUBOS PLÁSTICOS REFORÇADOS Feita com niples e adesivos especiais LIGAÇÕES DE COMPRESSÃO Para tubos de pequeno diâmetro e espessura, metálicos e não-metálicos Aquecimento de tubulações O aquecimento das tubulações tem as seguintes finalidades principais: Manter ou aumentar as condições de escoamento de líquidos de alta viscosidade ou que se tornem sólidos à temperatura ambiente Manter a temperatura do fluido dentro dos limites definidos, nos casos em que se deseja evitar condensação, reações químicas ou para manter as propriedades do fluido (densidade, viscosidade etc.) dentro de uma especificação Preaquecer as tubulações no início do funcionamento, para liquefazer depósitos sólidos e evitar choques térmicos de fluidos quentes com a tu- bulação fria O aquecimento pode ser realizado apenas durante a partida da unida- de, eventual ou continuamente, dependendo da finalidade. A correta apli- cação de isolamento térmico nos trechos aquecidos é fundamental para a eficiência dos sistemas. Os principais sistemas utilizados para o aquecimento de tubulações são os seguintes: TUBOS DE AQUECIMENTO (tracing) – O aquecimento pode ser feito com o vapor (steam tracing), ou outro fluido quente disponível que seja aplicá- vel, através de um ou mais tubos que correm juntamente com a tubula- ção a ser aquecida. A disposição dos tubos de tracing pode ser paralela à tubulação principal (externa ouinternamente), ou enrolada externamen- te. Veja a Figura 5, na página a seguir. 1 S E N A I – P E T R O B R A S36 .................... CAMISA EXTERNA – Neste sistema o fluido de aquecimento corre em uma tubulação de maior diâmetro, formando uma camisa em torno da tubula- ção a ser aquecida. AQUECIMENTO ELÉTRICO – Neste sistema são colocados fios elétricos (re- sistências), paralelamente ou enrolados na tubulação a ser aquecida, por onde passa uma corrente de baixa voltagem e grande intensidade. São econômicos para grandes extensões de tubulação. Isolamento térmico O isolamento térmico tem como princípio a redução da troca de calor entre o meio ambiente e os equipamentos protegidos na unidade industrial. Sua uti- lização tem as seguintes finalidades principais: Economia de energia empregada no aquecimento ou resfriamento dos fluidos no processo, evitando as perdas de calor de fluidos quentes para o ambiente, ou o aquecimento de fluidos frios pelo ambiente Estabilidade operacional, pois o excesso de perdas distribuídas pela planta dificulta o controle das operações FIGURA 5 ACESSÓRIOS E MEIOS DE LIGAÇÃO 1 TUBO TUBOS HORIZONTAIS 2 TUBOS 3 TUBOS TUBOS VERTICAIS S E N A I – P E T R O B R A S37 .................... 1 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Proteção pessoal, evitando queimaduras no contato do operador com a tubulação, ou em algumas situações, para evitar o desconforto da exces- siva irradiação de calor Proteção das estruturas, evitando eventuais contatos de materiais in- flamáveis com as superfícies quentes Evitar condensação de umidade, com respingos e corrosão Observe a Figura 6. FIGURA 6 ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERNO CINTA DE AÇO INOXIDÁVEL FOLHA DE ALUMÍNIO PAPEL IMPERMEÁVEL CALHAS PRÉ-MOLDADAS DE ISOLAMENTOTUBO ARAME GALVANIZADO Os materiais para isolamento apresentam-se principalmente na forma de pré-moldados (meia circunferência ou especiais), placas, argamassas e mantas. São constituídos, principalmente, de material à base de amian- to prensado, cimentos isolantes, sílica de cálcio, lã de rocha, lã de vidro, espumas de diferentes polímeros, entre outros. Drenos e respiros São pequenas derivações com válvulas, instaladas nos locais necessários ao longo dos trechos. Os drenos são usados para a eliminação de líquidos confinados em pontos baixos da tubulação, e os respiros são utilizados para a eliminação de gases confinados em pontos altos da tubulação. São muito importantes para que se tenham procedimentos de partida, parada e limpeza eficientes e seguros. 1 S E N A I – P E T R O B R A S38 .................... TUBULAÇÕES E SEUS ACESSÓRIOS DEFINIÇÃO Tubulações são condutos fechados destinados ao transporte de todos os tipos de fluidos: para água, vapor, ar comprimido, hidrocarbonetos, gases, esgotos e drenagem, fluidos especiais etc. 11 RESUMO A UNIÃO DE TUBULAÇÕES A ACESSÓRIOS, EQUIPAMENTOS ETC. É FEITA GERALMENTE POR MEIO DE: 4 Diâmetros nominais – 1/8”, 1/4”, 3/8”, 1/2”, 3/4”, 1”, 1 ¼”, 1 ½”, 2”, ..., 4”, 5”, 6”, 8”, 10”, ..., 36”). Schedule – 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140, 160. Para os aços inoxidáveis de 5S até 80S. Fabricação – com costura ou sem costura Mudança de direção – curva de raio longo, curvas de redução, joelhos Derivação em tubulações – Tês de 90º, peças em “Y”, cruzetas Mudança de diâmetro – reduções concêntricas, excêntricas e de bucha Ligações entre tubos – luvas, uniões, flanges, niples Fechamento da extremidade de um tuboFechamento da extremidade de um tuboFechamento da extremidade de um tuboFechamento da extremidade de um tuboFechamento da extremidade de um tubo – tampões, bujões e flanges Isolamento de equipamentos e trechos de tubo – raqueta QUANTO AO MATERIAL, A TUBULAÇÃO PODE SER DE: Aços-carbono (principais), aços-liga, aços inoxidáveis, ferro fundido, ferro forjado Cobre, latões e cobre-níquel, níquel e ligas, metal monel, titânio, zircônio, chumbo Materiais plásticos (PVC, polietileno, acrílicos, acetato de celulose, epóxi, poliésteres, fenólicos etc.), cimento-amianto, concreto armado, elastômeros (borrachas), vidro, cerâmicas e porcelana Revestimentos – zinco clading, polímeros, elastômeros (borrachas, ebonite) etc. Ligações para solda de topo e solda de encaixe Ligações rosqueadas Ligações flangeadas Manter ou aumentar as condições de escoamento de líquidos de alta viscosidade ou que se tornem sólidos à temperatura ambiente Manter a temperatura do fluido dentro dos limites definidos Preaquecer para liquefazer depósitos sólidos e evitar choques térmicos Steam tracing (tracejamento com vapor) Camisa externa Aquecimento elétrico Economia de energia Estabilidade operacional Proteção pessoal Proteção das estruturas Impedimento da condensação 1 AS FINALIDADES DO AQUECIMENTO DE TUBULAÇÕES SÃO: 5 OS SISTEMAS UTILIZADOS PARA O AQUECIMENTO SÃO: 6 O ISOLAMENTO TÉRMICO É UTILIZADO PRINCIPALMENTE PARA: 7 QUANTO ÀS DIMENSÕES COMERCIAIS: 2 OS ACESSÓRIOS TÊM COMO FINALIDADE: 3 MUITA ATENÇÃO Os drenos e respiros eliminam líquidos confinados em pontos baixos e gases confinados em pontos altos da tubulação
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