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S ENA I – P E TROB RA S211 .................... M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s CompressoresCompressores omo as bombas, os compressores são máquinas acionadas que aumen- tam a pressão do fluido. Têm construção e funcionamento semelhantes, sendo as diferenças entre eles decorrentes das distinções de comportamen- to e propriedades entre líquidos, fluidos incompressíveis, e gases, fluidos compressíveis. As diferenças são de dimensões dos equipamentos, siste- mas de vedação e velocidades de operação, que decorrem da menor den- sidade e da compressibilidade dos gases. A compressão pode ser entendida como a ação de forçar uma determi- nada massa de gás confinado, em um volume cada vez menor. Ela produz um aumento de pressão, acompanhado por uma elevação de temperatu- ra (aumento da energia interna do gás). Utilização em refinarias Compressores para serviços ordinários São fabricados em série, visando ao baixo custo inicial. Exemplos: servi- ços de jateamento, limpeza, pintura, acionamento de pequenas máquinas pneumáticas etc. Compressores para sistemas industriais Destinam-se às centrais encarregadas do suprimento de utilidades, como, por exemplo, de ar, de serviço e de instrumentos. Embora possam chegar a ser máquinas de grande porte e custo aquisitivo e operacional elevados, são oferecidas em padrões básicos pelos fabricantes. Isso é possível por- Unidade 2 CC S ENA I – P E TROB RA S212 .................... que as condições de operação dessas máquinas costumam variar pouco de um sistema para outro, com exceção da vazão. Compressores de gás ou de processo São requeridos para diferentes gases e para as mais variadas condições de operação, de modo que sua especificação, operação e manutenção dependem fundamentalmente da aplicação. Inclui-se nessa categoria, entre outros, sopradores de ar para regeneradores, compressores de ga- ses de fracionadoras para envio a unidades de recuperação de gases, com- pressores de gás de reciclo de reforma catalítica etc. Tratam-se normal- mente de máquinas de grande vazão e potência. Compressores de refrigeração São desenvolvidos especificamente para essa aplicação. Operam com flui- dos bastante específicos e em condições de sucção e descarga pouco va- riáveis, possibilitando a produção em série e até mesmo o fornecimento, incluindo todos os demais equipamentos do sistema de refrigeração. En- tretanto, nos sistemas de grande porte, compressores de refrigeração são tratados como um compressor de processo, em que cada um dos compo- nentes é individualmente projetado. É o caso, por exemplo, dos sistemas de refrigeração a propano, comuns em refinarias. Compressores para serviços de vácuo (bombas de vácuo) São máquinas que trabalham em condições bem peculiares. A pressão de sucção é subatmosférica, a pressão de descarga é quase sempre atmosfé- rica e o fluido de trabalho normalmente é o ar. Na indústria do petróleo estes compressores são usados principalmen- te com as seguintes finalidades: Estabelecimento de pressões necessárias a certas reações químicas Transporte de gases em pressões elevadas Armazenamento sob pressão Controle do ponto de vaporização (processos de separação, refrigeração etc.) Conversão de energia mecânica em energia de escoamento (sistemas pneumáticos, fluidização, elevação artificial de óleo em campos de explo- ração etc.) S ENA I – P E TROB RA S213 .................... 2 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Classificação dos compressores Compressores de deslocamento positivo Baseiam-se fundamentalmente na redução de volume. Volumes de gás são admitidos sucessivamente pelo compressor, que os comprime pela ação de suas partes móveis, aumentando a pressão e liberando para a descar- ga. São ainda divididos em dois grupos, de acordo com o movimento: al- ternativos e rotativos. O impelidor é um pistão que se desloca dentro de um cilindro com movi- mento alternativo. Este movimento é conseguido pela conversão do mo- vimento rotativo do acionador em alternativo por sistema biela-manivela. No curso de aspiração diminui-se a pressão na câmara, abre-se a vál- vula direcional de entrada e o gás é admitido. Em seguida, no curso de retorno do pistão o gás é comprimido e a pressão aumenta, até que se abra a válvula direcional de saída. O ciclo se repete, mantendo o escoamento, sendo que o fluxo é pulsativo. Devido ao funcionamento automático das válvulas, o compressor al- ternativo aspira e descarrega o gás nas pressões existentes na tubulação de sucção e na tubulação de descarga, respectivamente (é natural ha- ver uma certa diferença entre as pressões interna e externa ao cilindro durante a aspiração e a descarga, em função da perda de carga no escoa- mento). Como uma máquina de deslocamento positivo, produz o mesmo volume contra qualquer pressão, dentro dos limites de resistência me- cânica do conjunto, sendo a vazão do compressor proporcional à ve- locidade da máquina.Têm grande aplicação em refinarias para baixas vazões e altas pressões. Trabalham com baixa velocidade, sendo conse- qüentemente grandes em volume, e necessitam de lubrificação. Sua fle- xibilidade operacional permite que uma instalação possa ser utilizada para diferentes condições ou diferentes produtos. Geralmente o cilindro é de ação dupla e refrigerado, para reduzir as di- latações e absorver parte do calor produzido na compressão. Na compres- são em vários estágios, cada cilindro em separado representa um estágio, e o gás é resfriado entre os vários estágios. A compressão em vários estágios resulta em um menor consumo de energia e também em redução de tem- ALTERNATIVOS S ENA I – P E TROB RA S214 .................... peratura. Uma temperatura elevada provoca problemas de lubrificação. O controle dos compressores alternativos pode ser feito de várias maneiras: Recirculação descarga/sucção (recomendado para situações esporádi- cas por desperdiçar muita energia) Variação da velocidade do êmbolo pela variação da rotação do acionador Variação do volume admitido, quando a máquina permite a variação do curso do êmbolo Válvula na linha de sucção (para compressores pequenos) Com a variação do curso do êmbolo, podemos variar a capacidade do compressor alternativo. No final do curso de descarga, uma massa de gás é retida no espaço da folga entre o êmbolo e o cilindro. No curso de suc- ção, este gás que estava na pressão de descarga tem que se expandir até a pressão de sucção, para que haja a abertura das válvulas de admissão. Durante este processo o êmbolo perde percurso útil, reduzindo o volume admitido e a eficiência do conjunto. Quando o gás para sucção do com- pressor é regulado por uma válvula a fim de controlar a vazão, a pressão de sucção diminui; logo, a densidade do gás na sucção é menor, então a massa de gás descarregado em cada percurso é menor, a razão de com- pressão aumenta e a temperatura de descarga sobe. Principais componentes: GARRAFA OU VASO DE SUCÇÃO CORPO Comporta o sistema de acionamento (biela-manivela), os mancais do eixo, carter, bombas para os sistemas de lubrificação, mancais da haste e vedação HASTE Liga o sistema de acionamento ao êmbolo com movimento retilíneo alter- nativo CILINDRO Recipiente onde o gás é confinado e comprimido pelo êmbolo. Possui ca- misas para refrigeração S ENA I – P E TROB RA S215 .................... 2 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d ep r o c e s s o s ÊMBOLO OU PISTÃO Conectado à haste, percorre o cilindro em contato pelos anéis de segmento, admitindo e comprimindo o gás CABEÇOTE Fecha o cilindro, comportando as válvulas de admissão e descarga e seus bocais VÁLVULAS Normalmente atuam de forma automática pela pressão no cilindro como válvulas de retenção GARRAFA OU VASO DE DESCARGA Recebe o gás comprimido à pressão de descarga, amortece pulsações e recolhe condensado As partes móveis do compressor possuem movimento rotativo. A vazão destes compressores é praticamente contínua e sem pulsação. Têm pou- ca aplicação em refinarias. Lóbulos Consistem em dois lóbulos montados em uma carcaça com pouquíssima folga, que giram em sentidos opostos. Indicados para baixas pressões e vazões moderadas. São simples, de baixo custo inicial, não necessitam de lubrificação por não haver contato entre as partes móveis e a carcaça, porém têm baixa eficiência devido à recirculação nas folgas. Parafusos Consistem em dois parafusos de acionamento sincronizados, montados em uma carcaça com pouquíssima folga. A conexão do compressor com o sis- tema é feita através das aberturas de sucção e descarga, diametralmente opostas. O gás é admitido na sucção e ocupa os intervalos entre os filetes dos rotores. A partir do momento em que há o engrenamento, o gás nele contido fica confinado entre o rotor e as paredes da carcaça. A rotação faz com que o ponto de engrenamento se desloque para frente, reduzindo o ROTATIVOS S ENA I – P E TROB RA S216 .................... FIGURA 34 COMPRESSOR ROTATIVO volume disponível para o gás e provocando a sua compressão, até ser al- cançada a descarga. A relação de compressão depende da geometria da máquina e da natureza do gás, podendo ser diferente da relação entre as pressões do sistema. Não necessitam de lubrificação por não haver con- tato entre as partes móveis e a carcaça, porém perdem eficiência devido à recirculação nas folgas. Palhetas deslizantes Consistem em um cilindro montado excêntrico na carcaça, com cavidades radiais, onde são montadas palhetas retráteis. O gás é admitido no lado de maior folga, sendo levado pelas pa- lhetas e comprimido à medida que a folga diminui, até a descarga. Contam com a vantagem de não necessitar de tolerâncias de monta- gem refinadas como outros tipos com partes em contato, tendo assim vida útil maior. São indicados para baixas vazões e pressões, tendo baixo rendi- mento e necessidade de injeção de óleo lubrificante na sucção para lubri- ficação das palhetas. Ver Figura 34. De palhetas deslizantes Compressor alternativo S ENA I – P E TROB RA S217 .................... 2 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Compressores dinâmicos Os compressores dinâmicos possuem dois componentes principais: impe- lidor ou rotor e difusor. O impelidor é a parte rotativa ligada ao eixo de acionamento, munida de pás que transferem ao gás a energia em forma cinética. O escoamento estabelecido no impelidor é recebido pela parte estacionária denominada difusor, cuja função é promover a transformação da energia cinética, com conseqüente ganho de pressão. Os compresso- res dinâmicos efetuam o processo de compressão de maneira contínua. Os compressores de rotores centrífugos impelem o gás em sentido per- pendicular ao eixo. Os compressores de rotores de fluxo axial impelem o gás em sentido paralelo ao eixo. Podem ser de um ou mais estágios. Compressores centrífugos O gás é empurrado pela alta rotação do impelidor e lançado através de um difusor radial. Os compressores centrífugos podem ter um ou mais está- gios. São indicados para capacidades variáveis com pressão constante. Entre os compressores centrífugos que desenvolvem elevadas pressões de descarga, os tipos mais usados são de rotor fechado, de vários estágios com difusores na carcaça. São constituídos por um rotor com pás inclinadas como uma turbina. Um estágio do compressor de fluxo axial consiste em duas fileiras de lâ- minas, uma rotativa e outra estacio- nária. As lâminas rotativas do impe- lidor transmitem energia cinética (velocidade) ao gás, e a velocidade é transformada em pressão nas lâmi- nas estacionárias. São indicados para capacidades constantes elevadas, com pressões variáveis, trabalhando com velocidades superiores aos cen- trífugos de mesma capacidade. COMPRESSORES DE FLUXO AXIAL Compressor axial S ENA I – P E TROB RA S218 .................... Características do compressor centrífugo Uma característica peculiar ao compressor centrífugo é a existência de um limite mínimo de capacidade, abaixo do qual o compressor entra em pul- sação e começa a vibrar, apresentando ruído. Devido à compressibilida- de do gás, com capacidades abaixo do limite mínimo, o compressor não satisfaz à pressão do sistema no qual está descarregando. Isto causa uma série de escoamentos alternados. O compressor fornece gás ao sistema e depois recebe o mesmo gás de volta. Quanto mais pesado o gás e quanto mais estágios possui o compres- sor, mais elevado é o limite mínimo de capacidade. Deste modo, quanto mais pesado o gás e maior o número de estágios, mais estreita é a faixa de capacidade para operação estável. Compressor axial centrífugo S ENA I – P E TROB RA S219 .................... 2 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Entre os métodos utilizados para a eliminação da pulsação, encontra- mos os seguintes: Instalação de válvula de escape para o meio ambiente na linha de des- carga para sopradores de ar Instalação de desvio para reciclo Regulagem da vazão Com acionador de velocidade variável, a regulagem da velocidade do rotor resulta em várias condições estáveis de operação. Quando o aciona- dor é de velocidade constante, a regulagem pode ser feita na sucção (me- nores perdas de energia, sem alteração das condições de descarga), ou na descarga (não aconselhada). Sistemas de vedação A vedação é de importância crítica para um compressor. Os vários ti- pos de vedação já mencionados para turbinas a vapor e bombas são em- pregados. GAXETAS E SELOS MECÂNICOS Para vedação de eixos e hastes ANÉIS DE CARVÃO Consiste em um ou mais anéis de carvão em seções, mantidos junto ao eixo com pequena folga, por meio de molas. Usados em compressores de me- nor capacidade ou em conjunto com outros dispositivos de selagem LABIRINTOS O gás é obrigado a passar por diminutas folgas anulares entre as partes móveis e estacionárias, acarretando uma grande perda de carga que ini- be o escoamento. Instalado entre estágios de compressores dinâmicos e na saída dos eixos destes SELAGEM POR INJEÇÃO DE GÁS Injeta-se um gás, por exemplo hidrogênio, entre dois elementos de veda- ção. O gás é injetado a uma pressão superior à manipulada pelo compres- sor, de forma que penetra no interior do compressor e não vaza para o meio. S ENA I – P E TROB RA S220 .................... Outro tipo de selagem também utilizado nos compressores centrífugos é um equivalente ao selo mecânico, chamado de selagem por contato, que acarreta uma vedação severa. Em alguns casos, estes tipos de vedação são empregados em conjunto. Lubrificação A lubrificação nos compressores dinâmicos é necessária para os mancais e em alguns casos para os elementos de vedação. Quando o compressor utiliza a lubrificação apenas para os mancais, o sistema de lubrificação é relativamente simples. Os compressores de palhetas deslizantesnecessitam de pulverização de lubrificante na sucção para o contato entre as palhetas e a carcaça, além dos mancais. Os compressores alternativos necessitam de lubrificação para o sistema biela-manivela e seus mancais, para os mancais da haste e para o contato entre os anéis de segmento do pistão e o cilindro. Refrigeração De modo geral, é realizada por água de resfriamento, passando pelo en- camisamento nas carcaças (em grandes compressores), ou refrigeração a ar (para pequenos compressores). Em compressores de múltiplos estági- os pode-se refrigerar o gás com resfriadores instalados entre a descarga de um estágio e a sucção do estágio seguinte. A refrigeração dos compressores elimina calor gerado pela operação da máquina e pela própria compressão do fluido. Resulta em melhores condições de operação do equipamento, aumentando sua vida útil. Com a redução da temperatura dos gases comprimidos e conseqüente aumen- to da densidade, melhora-se o rendimento da compressão, resultando em economia de energia e baixa temperatura de descarga. S ENA I – P E TROB RA S221 .................... 2 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s TIPOS DE COMPRESSORES COMPRESSORES PARA SERVIÇOS ORDINÁRIOS Serviços de jateamento, limpeza, pintura, acionamento de pequenas máquinas pneumáticas COMPRESSORES PARA SISTEMAS INDUSTRIAIS Centrais encarregadas do suprimento de utilidades COMPRESSORES DE GÁS OU DE PROCESSO Requeridos para diferentes gases e para as mais variadas condições de operação COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO Desenvolvidos especificamente para essa aplicação COMPRESSORES PARA SERVIÇOS DE VÁCUO Bombas de vácuo 1 CONTROLE DOS COMPRESSORES ALTERNATIVOS Recirculação descarga/sucção Variação da velocidade do êmbolo pela variação da rotação do acionador Variação do volume admitido, quando a máquina permite a variação do curso do êmbolo Válvula na linha de sucção (para compressores pequenos) 4 COMPRESSORES 11 RESUMO DEFINIÇÃO São máquinas acionadas que aumentam a pressão de gases, fluidos compressíveis. A compressão pode ser entendida como a ação de forçar uma determinada massa de gás confinado, em um volume cada vez menor. Ela produz um aumento de pressão acompanhado por uma elevação de temperatura (aumento da energia interna do gás). FINALIDADES Estabelecimento de pressões necessárias a certas reações químicas Transporte de gases em pressões elevadas Armazenamento sob pressão Controle do ponto de vaporização Conversão de energia mecânica em energia de escoamento 2 COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO ALTERNATIVOS O impelidor é um pistão que se desloca dentro de um cilindro com movimento alternativo. No curso de aspiração do pistão, o gás é admitido. No curso de retorno, o gás é comprimido e descarregado. O fluxo é pulsativo. Para baixas vazões e altas pressões. Geralmente o cilindro é de ação dupla e refrigerado. 3 PRINCIPAIS COMPONENTES Garrafa ou vaso de sucção CorpoCorpoCorpoCorpoCorpo – Comporta o sistema de acionamento, mancais do eixo, carter, bombas para os sistemas de lubrificação, mancais da haste e vedação Haste – Liga o sistema de acionamento ao êmbolo com movimento retilíneo alternativo Cilindro – Recipiente onde o gás é confinado e comprimido pelo êmbolo. Possui camisas para refrigeração Êmbolo ou pistão – Conectado à haste, percorre o cilindro em contato pelos anéis de segmento, admitindo e comprimindo o gás Cabeçote – Fecha o cilindro, comportando as válvulas de admissão e descarga e seus bocais Válvulas – Em geral atuam automaticamente pela pressão no cilindro como válvulas de retenção Garrafa ou vaso de descarga – Recebe o gás comprimido à pressão de descarga, amortece pulsações e recolhe condensados 5 S ENA I – P E TROB RA S222 .................... COMPRESSORES DINÂMICOS Os compressores dinâmicos possuem dois componentes principais: impelidor ou rotor e difusor. O impelidor é a parte rotativa ligada ao eixo de acionamento, munida de pás que transferem ao gás a energia em forma cinética. O difusor promove a transformação da energia cinética, com conseqüente ganho de pressão. Compressão contínua COMPRESSORES CENTRÍFUGOS O gás é empurrado pela alta rotação do impelidor e lançado através de um difusor radial. Um ou mais estágios. São indicados para capacidades variáveis com pressão constante COMPRESSORES DE FLUXO AXIAL Rotor com pás inclinadas como uma turbina. Um estágio do compressor de fluxo axial consiste em duas fileiras de lâminas. As lâminas rotativas transmitem energia cinética (velocidade) ao gás, que é transformada em pressão nas lâminas estacionárias. São indicados para capacidades constantes elevadas, com pressões variáveis 7 COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO ROTATIVOS As partes móveis do compressor possuem movimento rotativo. A vazão destes compressores é praticamente contínua e sem pulsação. Têm pouca aplicação em refinarias LÓBULOS Dois lóbulos montados em uma carcaça com pouquíssima folga, que giram em sentidos opostos. Indicados para baixas pressões e vazões moderadas PARAFUSOS Dois parafusos de acionamento montados em uma carcaça com pouquíssima folga, sincronizados. A relação de compressão depende da geometria da máquina e da natureza do gás PALHETAS DESLIZANTES Um cilindro montado excêntrico na carcaça, com cavidades radiais, onde são montadas palhetas retráteis. O gás é admitido no lado de maior folga, sendo levado pelas palhetas e comprimido à medida que a folga diminui, até a descarga 6 COMPRESSORES 22 RESUMO REFRIGERAÇÃO Água de resfriamento que passa pelo encamisamento nas carcaças (em grandes compressores), ou refrigeração a ar (para pequenos compressores). Em múltiplos estágios, resfriadores no interestágio. Resulta em melhores condições de operação, aumentando sua vida útil. Melhora o rendimento da compressão, resultando em economia de energia e baixa temperatura de descarga 11 CARACTERÍSTICAS DO COMPRESSOR CENTRÍFUGO Limite mínimo de capacidade, abaixo do qual o compressor entra em pulsação e começa a vibrar, apresentando ruído. Devido à compressibilidade do gás, com capacidades abaixo do limite mínimo, o compressor não satisfaz à pressão do sistema no qual está descarregando. Isto causa uma série de escoamentos alternados. O compressor fornece gás ao sistema e depois recebe o mesmo gás de volta CONTROLECONTROLECONTROLECONTROLECONTROLE Instalação de válvula de escape para o meio ambiente na linha de descarga para sopradores de ar Instalação de desvio para reciclo Regulagem da vazão 8 SISTEMAS DE VEDAÇÃO Gaxetas e selos mecânicos Anéis de carvão Labirintos Selagem por injeção de gás Selagem por contato 9 LUBRIFICAÇÃO Necessária para os mancais e em alguns casos para os elementos de vedação 10
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