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S ENA I – P E TROB RA S103 .................... S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Falando de segurançaFalando de segurança busca por excelência em Segurança Industrial tem feito com que as grandes indústrias invistam em tecnologia de prevenção, buscando alcan- çar resultados significativos nessa área. No entanto, nada pode ser feito se não houver o engajamento do tra- balhador que precisa fazer a sua parte em todas as etapas do processo produtivo, pois muitas vezes uma pequena negligência pode trazer con- seqüências irreparáveis tanto para a empresa quanto para o funcionário. Desta forma, além de utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) disponibilizados pela empresa para os funcionários, esses devem agir de forma preventiva, observando as reais condições do ambiente de tra- balho no momento da execução de determinada tarefa. Uma boa maneira de minimizar a ocorrência de acidentes é seguir os procedimentos específicos existentes para cada manobra e/ou situação. Normalmente, estes procedimentos são fruto da experiência de várias pessoas que já passaram por muitas situações adversas e, além disso, são possuidoras do poder de perícia sobre o processo da Unidade. Outro ponto a se destacar é que a cultura relativa à preservação do meio ambiente tem que ser adquirida e discutida a cada instante, pois isso tem sido exigido pela sociedade em geral. Sendo assim, o cuidado com o meio ambiente deixou de ser encarado como uma fonte de desperdício de di- nheiro e passou a ser visto como uma forma eficaz e duradoura de preser- vação da vida e de referência industrial. Tal fato faz com que uma sim- ples operação de drenagem, que despejava apenas algumas gotas de óleo no chão, não seja mais encarada como um fato normal. Unidade 2 AA S ENA I – P E TROB RA S104 .................... Durante a execução das manobras operacionais que geram descarga de produto para a atmosfera, além do sucesso dessa manobra, o meio ambiente não deve ser agredido. Portanto, só se considera como um bom resultado operacional aquele que vier acompanhado de um bom resulta- do em Segurança e que preserva o meio ambiente. Dados estatísticos demonstram que os maiores índices de aciden- tes e os de maior gravidade ocor- rem durante as manobras de co- locação de uma Unidade, de um sistema ou de um equipamento em operação, ou ainda ao se reti- rarem os mesmos de operação. Outro ponto que reforça o re- sultado mostrado por essa esta- tística é o fato de que os opera- dores estão mais acostumados a manter a Unidade em funciona- mento do que a parar e dar parti- da na mesma. Dessa forma, fica claro que a falta de hábito com esse tipo de manobra deixa-os mais vulneráveis a cometer erros. Por tudo isso é importante re- ciclar os procedimentos operaci- onais e revê-los antes da execu- ção de alguma manobra. Nesta unidade serão apresen- tadas algumas orientações bási- cas, que não devem ser conside- radas como únicas nem tampou- co completas, a respeito da segu- rança durante a execução de manobras operacionais. Portan- to, diante de qualquer dúvida, deve-se consultar os manuais próprios de cada equipamento. São equipamentos de fornecimento obrigatório por parte das empresas, que têm a finalidade de tornar possível e segura a execução de trabalhos cujo risco não possa ser totalmente eliminado. O objetivo principal desses equipamentos é a proteção física da pessoa. Como sugestão para compor um kit mínimo de EPI para os operadores, podemos citar: Luvas de vaqueta Calçados de couro fechado com solado de borracha ou bota de PVC Capacete Protetor auricular (tipo concha) Óculos de segurança Camisa de manga comprida de algodão Calça comprida de algodão Conforme previsto em lei, é obrigação das empresas o fornecimento dos EPI necessários à execução do serviço para todos os funcionários. Da mesma forma que as empresas são obrigadas a fornecê-los, os empregados são obrigados por elas a usá-los corretamente, ficando o funcionário sujeito a sanções penais, conforme normas da empresa. EPI EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL S ENA I – P E TROB RA S105 .................... S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Compressor com acionamento a turbina Como esse tipo de equipamento não é muito comum em Unidades de processo de indústrias petroquímicas, cada vez que for preciso lidar com eles é importante reler todos os procedimentos relativos à manobra a ser executada. Se, de um lado, o costume em lidar com um equipamento muitas ve- zes pode tornar-nos um especialista, de outro, a rotina operacional dos mesmos pode nos levar a negligências que, no mínimo, provocarão insta- bilidade operacional. Essa instabilidade poderá transformar-se em aciden- te de grandes proporções. A retirada dos compressores de operação para manutenção não é dife- rente, até porque, normalmente, esses equipamentos não possuem outro como reserva e, portanto, são colocados em operação na partida da Uni- dade e só voltam a ser envolvidos em manobras operacionais no caso de parada da Unidade ou do sistema da Unidade de onde faz parte. Outra característica desse tipo de equipamento é o fato de eles traba- lharem com fluido gasoso, que tem a propriedade de ser comprimido, podendo, assim, ser armazenado ou transportado sob pressão, mas em caso de descompressão por rompimento, furo e/ou explosão causa danos irre- paráveis, pois, dependendo da pressão e da temperatura com as quais o fluido esteja trabalhando, essa descompressão brusca tem o efeito da ex- plosão de uma pequena bomba. EquipamentosEquipamentos Unidade 2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS S ENA I – P E TROB RA S106 .................... Voltamos a afirmar que os compressores são equipamentos que reque- rem muito cuidado por parte dos operadores, pois é durante as manobras de paradas e de partidas dos mesmos que ocorre o maior número de aci- dentes. Para evitar essas ocorrências indesejáveis, todos os procedimen- tos referentes a esse tipo de equipamento, inclusive o de liberação para manutenção, devem ser respeitados e seguidos. Normalmente, os compressores são máquinas acionadas por grandes motores ou grandes turbinas. No caso de acionamento do compressor por intermédio de turbinas, devido ao grande porte dessas, a simples parada ou retirada de operação da mesma pode causar séria instabilidade opera- cional em todo o sistema de vapor da indústria. Para evitar esse possível transtorno, a operação responsável pela casa de força da indústria deve ser comunicada da referida manobra. Após a comunicação à casa de força e a autorização do operador do painel de controle da Unidade, pode-se iniciar o procedimento propria- mente dito. Iniciar a parada da turbina através do comando específico existente no governador de velocidade. O fechamento desse coman- do deve ser realizado de forma lenta e gradual, toman- do-se cuidado com velocidades críticas tanto do com- pressor quanto da turbina, de forma a obter a redução da rotação do conjunto turbina-compressor continuamente e sem patamares. Ao fechar completamente o comando do governador de velocidade da turbina e o compressor parar de girar, deve-se iniciar as manobras: Fechar a válvula de bloqueio da linha de admissão de vapor para a turbina e abrir a válvula de bloqueio do(s) dreno(s) Fechar a(s) válvula(s) de bloqueio das linhas de sucção e descar- ga do compressor COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo 12 COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo ATENÇÃ0ATENÇÃ0 No caso de motores elétricos, basta desligá-lo na botoeira (“push-botton”) S ENA I – P E TROB RA S107 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Parar a bomba de condensado de vapor de selagem da turbina Despressurizar a carcaça do compressor, abrindo a(s) válvula(s) de bloqueio do(s) dreno(s) e do(s) suspiro(s) da mesma para a atmosfera ou alinhando-os para um sistema de pressurização da carcaça, caso exista, a fim de evitar a entrada de oxigênio no interior da carcaça, o que poderia causar o “flasheamento” do produto (fluido) existente Retirar de operação os sistemas de selagem e lubrificação do com- pressor, conforme procedimento específico Devem ser afixadas etiquetas de advertência, nas quais deve estar escrito o motivo dessa advertência, em todas as válvulas de bloqueio das linhas citadas a seguir e nos sistemas de acionamento dos equi- pamentos auxiliares de lubrificação e selagem: Linha(s) de sucção do compressor Linha(s) de descarga do compressor Linha de alimentação de vapor para a turbina Linhas de entrada e saída de óleo de lubrificação no compressor Linhas de entrada e saída de óleo de selagem no compressor Linhas de interligação da carcaça do compressor com o sistema de pressurização Após a instalação dessas etiquetas, deve ser solicitado o raqueteamento das máquinas (compressor e turbina) para iniciar a purga do compressor. Purgar o compressor com gás inerte, conforme estabelecido no pro- cedimento específico. 3 4 5 S ENA I – P E TROB RA S108 .................... Após o tempo definido em procedimento específico de purga da car- caça do compressor, solicitar a presença do Inspetor de Segurança para medir a explosividade da mesma e liberar o equipamento para manutenção. Após a liberação pelo Inspetor de Segurança, o equipamento encon- tra-se em condições de ser entregue à manutenção. Bomba centrífuga Durante a execução do procedimento de retirada de operação de uma bomba centrífuga, os danos a ela e/ou ao seu acionador podem ser agravados. Essas ocorrências desagradáveis e inesperadas, entre outras coisas, podem causar atraso no retorno da mesma da manutenção em função do aumento do escopo dos serviços previstos. Além do aumento do prazo de manutenção, podem ser necessárias peças cujo prazo de aquisição é variável de acordo com a sua complexidade e/ou material no qual a peça danificada é fabricada. Para minimizar a possibilidade de ocorrência de tais fatos desagradá- veis, o procedimento de parada e de retirada de uma bomba centrífuga para manutenção deve ser respeitado e seguido. Durante as fases de exe- cução desse procedimento de parada e liberação, é imperativo que todas as anormalidades observadas sejam registradas e relatadas ao pessoal res- ponsável pela manutenção. Antes de iniciar as manobras previstas no procedimento de liberação do equipamento, o operador do painel de controle da Unidade deve estar ciente. Caso seja necessário, a bomba reserva deve ser colocada em operação, conforme procedimento específico. Após essas fases preliminares, deve-se iniciar o procedimento propri- amente dito de retirada de operação da bomba, restringindo-se a vál- vula de bloqueio da linha de descarga da bomba para evitar o fecha- 6 7 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo S ENA I – P E TROB RA S109 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s mento brusco da válvula de retenção existente nesta linha, pois pode causar danos à mesma quando da parada do motor elétrico. Parar o motor elétrico acionador da bomba pela botoeira (push-botton). Certificar-se de que o eixo da bomba parou de rodar. Em caso de pas- sagem pela válvula de retenção da linha de descarga, poderá ocorrer, devido à ação do fluido em sentido contrário ao do fluxo normal, uma rotação do eixo no sentido inverso, que pode causar outros danos ao equipamento. Caso isso ocorra, a válvula de bloqueio da linha de des- carga deve ser fechada imediatamente. Fechar as válvulas de bloqueio das linhas de entrada e saída de água de máquina na bomba. Fechar a válvula de bloqueio da linha de entrada do produto de sela- gem da bomba, caso seja possível. Na grande maioria das bombas não é necessário esse bloqueio, pois a selagem é feita com o próprio flui- do, pressurizado pelo equipamento, ou seja, ao parar a bomba, a se- lagem é interrompida. Neste instante, devem ser fechadas totalmente as válvulas de bloqueio das linhas de sucção e descarga da bomba. No caso de a bomba operar em um sistema com pressão positiva, ela deve ser despressurizada através das linhas de drenagem existen- tes nas linhas de sucção e descarga da bomba e na própria carcaça da mesma. 2 3 4 5 6 7 Se a bomba operar em um sistema de vácuo, interligado com o equipamento onde é feita a sucção do produto, a despressurização deve ser realizada através da abertura das válvulas de bloqueio dos suspiros existentes nas linhas de sucção e descarga e na própria carcaça da bomba. O operador deve certificar-se, caso exista, de que a válvula de bloqueio junto ao referido equipamento onde é feita a sucção esteja totalmente alinhada. MUITA ATENÇÃO S ENA I – P E TROB RA S110 .................... Voltando ao caso da bomba que opera num sistema de pressão posi- tiva, após o início da despressurização, deve ser aberta a válvula de bloqueio do suspiro da carcaça para permitir o escoamento total do produto por intermédio da ação da força da gravidade. Caso a bomba opere com produtos em temperatu- ra elevada, deve-se aguardar o esfriamento do produto para, em seguida, iniciar a execução do procedimento de despressurização. Após certificar-se de que a des- pressurização ocorreu e a drena- gem está concluída, caso a bom- ba possua, o sistema de aqueci- mento com vapor (steam tracing) deve ser retirado de operação. Iniciar, caso exista, a lavagem da carcaça da bomba, alinhando o sis- tema de lavagem com flushing oil. Este sistema deve ser mantido ali- nhado o tempo necessário, até garantir que a carcaça esteja isenta de produto. Após essas etapas, devem ser afixadas etiquetas de advertência em local visível, nas quais deve constar o motivo dessa advertência, nos seguintes locais: Botoeira de ligação do motor elétrico de acionamento da bomba. Válvulas de bloqueio das linhas de sucção e descarga da bomba. Válvula de bloqueio do sistema de aquecimento da carcaça da bomba. MAIS ATENÇÃO 8 9 10 11 12 O fechamento da válvula de bloqueio do sistema de aquecimento só deve ser feito neste instante para evitar que ocorra “congelamento” do produto no interior da carcaça da bomba, que dificultaria a sua liberação para manutenção ATENÇÃ0ATENÇÃ0 Esse cuidado só é necessário no caso de a bomba operar em sistema de pressão positiva S ENA I – P E TROB RA S111 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Nesse instante, deve ser solicitada a desenergização do motor elétri- co de acionamento da bomba na respectiva subestação. Solicitar o raqueteamento das linhas de sucção e de descarga da bomba. Após o raqueteamento das linhas de sucção e de descarga da bomba, ela se encontra em condiçõesde ser liberada para a manutenção. Forno Em unidades de processo de indústrias petroquímicas, esses equipamen- tos são os que devem receber a maior atenção por parte dos operadores. Os fornos são equipamentos que não possuem reserva e operam sob con- dições severas de temperatura e, às vezes, de pressão, além de estarem sujeitos à queima de combustíveis. A queima utilizando gás combustível é um dos fatores críticos, pois se ocorrer “queima incompleta”, corre-se o sério risco de explosão. Essa ex- plosão pode danificar o equipamento, mas também pode atingir pessoas, transformando-se, neste caso, invariavelmente num acidente com mortes. Além dos problemas ligados à queima dos combustíveis, também es- tão sujeitos a explosões e/ou incêndios de grande porte no caso de rom- pimento ou furo de um tubo da serpentina de produto que, a depender do fluido de serviço, pode levar à perda total do equipamento. Devido à função estratégica de um forno no processo de uma Unida- de, a parada desse equipamento em emergência é indesejável, pois nor- malmente causa a parada de toda a produção da Unidade. Vale lembrar que, pela natureza de seu funcionamento e da complexi- dade e variedade de seus componentes, os fornos não dispõem de peças e/ou materiais para substituição e/ou reparo no mercado para pronto aten- dimento. Em geral, essas peças requerem uma antecedência, em relação à data prevista para manutenção, de pelo menos 6 (seis) meses para en- comenda, pois, na sua grande maioria, são importadas. A fim de evitar todos esses transtornos, é imprescindível que o proce- dimento de parada para liberação para manutenção seja respeitado e se- 13 14 15 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS S ENA I – P E TROB RA S112 .................... guido. Durante as fases de execução desse procedimento, é imperativo que todas as anormalidades observadas sejam registradas e relatadas ao pes- soal da Inspeção de Equipamentos. O procedimento de parada do equipamento para manutenção na ver- dade começa a ser executado alguns dias antes, com o mesmo ainda em plena operação. Alguns dias antes de o forno entrar em procedimento de parada pro- priamente dita, as caixas de curvas e cabeçotes das zonas de radiação e convecção devem ser abertas para se verificar a eficiência da vedação com manta de fibra cerâmica existente nos orifícios de passagem dos tubos pelos espelhos frontais. Como a retirada de operação de um forno envolve uma rotina muito intensa de manobras operacionais, o início de cada etapa deve ser orien- tado pelo operador do painel de controle da Unidade, pois as variáveis de controle inerentes ao equipamento e ao processo da Unidade são mais visíveis a este operador. Deve-se observar que o início de uma nova etapa deve ser precedido de um tempo para estabilização operacional do equipamento após a con- clusão da etapa antecedente. Essa “pausa” na execução do procedimen- to é muito importante e será proporcional à complexidade da manobra executada, que deve ser determinada pelo operador de painel de contro- le da Unidade. Como em geral os fornos operam queimando simultaneamente gás combustível e óleo combustível, sugere-se que de início sejam apagados os maçaricos de queima a gás. Caso o forno opere com outros sistemas auxiliares de queima (gás residual, por exemplo), estes só devem ser apa- gados conforme conveniência da Unidade, pois deve-se evitar que gases altamente contaminados com compostos de enxofre, compostos de nitro- gênio etc., que têm alto poder calorífico, sejam direcionados para queima no flare, desperdiçando energia. A opção pelo apagamento dos maçaricos que queimam gás combustí- vel é principalmente devida ao risco de explosão em caso de descontrole da pressão, que pode causar apagamento dos mesmos. Antes de iniciar o procedimento propriamente dito de retirada do for- no de operação para ser entregue à manutenção, deve-se proceder à ramonagem dos seus tubos da convecção, conforme procedimento es- pecífico. . S ENA I – P E TROB RA S113 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Antes de autorizar o início da manobra de apagamento dos maçari- cos no campo, o operador do painel de controle deve transferir os co- mandos da válvula de controle de pressão de ambos os combustíveis de automático remoto para automático local, ou seja, retirar o contro- le em cascata da pressão dos combustíveis. Iniciar o apagamento dos maçaricos, um a um, conforme a orientação do operador do painel de controle. Após o apagamento de cada maça- rico, as virolas de admissão de ar devem ser totalmente fechadas. Quando a tarefa de apagamento de um maçarico começar a provocar uma perturbação muito sensível no controle da pressão de gás para os maçaricos, o comando do controle de atuação da válvula de con- trole de pressão de gás para os maçaricos deve ser transferido de au- tomático para manual, o qual passará a depender da atuação direta do operador do painel de controle. A partir de um certo momento, haverá a possibilidade de ocorrência de acréscimos e decréscimos sensíveis simultâneos no valor de pres- são de gás combustível em controle devido ao simples apagamento de mais um maçarico. Nesse instante, o switch que desarma a parte de alimentação da válvula de controle da pressão de gás combustível deve ser retirado de operação, para evitar o bloqueio instantâneo da citada válvula de controle, que provocaria o apagamento de todos os maçaricos de uma só vez. Esse apagamento brusco ocasionaria gran- de descontrole na operação do equipamento e, conseqüentemente, instabilidade operacional da Unidade. Caso o sistema de queima com gás combustível fique muito instável, pode-se optar pelo acendimento de alguns maçaricos que queimam 1 2 3 4 5 COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo S ENA I – P E TROB RA S114 .................... óleo combustível para, definitivamente, retirar de operação todos os maçaricos que queimam gás combustível. Essa retirada é consegui- da fechando-se totalmente a válvula de controle de pressão de gás combustível através do comando no painel de controle da Unidade. A partir do total apagamento de todos os maçaricos que queimam gás combustível, deve-se iniciar o apagamento dos maçaricos que quei- mam óleo combustível. Nos dois casos, a orientação deve ser dada pelo operador do painel de controle da Unidade, sendo o procedimento de ambos idêntico. No entanto, toda vez que uma “caneta” de óleo combustível for apa- gada, deve permanecer com o vapor de limpeza alinhado para a mes- ma até que todo o óleo combustível seja removido do seu interior e ela seja considerada limpa. Devido à alta viscosidade apresentada pelos tipos de óleo combustí- vel queimados em fornos de indústrias, não se deve simplesmente blo- quear a alimentação do produto e permitir que o mesmo fique estag- nado no interior do trecho da tubulação. Portanto, ao apagar o último maçarico, deve-se abrir a válvula de bloqueio do retorno de óleo com- bustível no anel de óleo combustível existente abaixo do piso do for- no e permitir essa circulação até que o trecho da tubulação seja es- gotado e purgado com vapor. 6 Após o fechamento da válvula de controle de pressão de gás combustível, deve-se fechar individualmente todas as válvulas de bloqueio das tubulações de alimentação de gás para cada maçarico. No entanto, deve-se deixar alinhada uma dessas válvulas de bloqueio individual para os maçaricos, a fim de aliviar qualquer pressurização indevida do “header”de alimentação de gás combustível para os maçaricos. Essa pressurização pode ocorrer em função da falta de estanqueidade da válvula de controle de pressão de gás combustível, que pode permitir uma pequena passagem do fluido e pressurizar todo o “header”. MUITA ATENÇÃO 7 8 S ENA I – P E TROB RA S115 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Após o término do procedimento de apagamento dos maçaricos e o conseqüente corte na alimentação de carga para o forno, o sistema de gás piloto deve ser retirado de operação através do desarme da parte de alimentação da PCV (válvula controladora de pressão), que provocará o seu fechamento, e do fechamento individualizado de cada válvula de bloqueio da linha de alimentação de gás piloto para os maçaricos. Assim como feito para o sistema de gás combustível, deve-se deixar alinhada uma dessas válvulas de bloqueio individu- al para os maçaricos a fim de aliviar qualquer pressurização indevi- da do header. Após o corte de carga, com vazão controlada, deve ser alinhado va- por para o(s) passo(s) do forno de modo a deslocar todo o produto exis- tente no interior dos tubos para o equipamento localizado imediata- mente após o mesmo. Após o total deslocamento do produto do interior dos tubos da serpentina de processo, deve-se interromper momenta- neamente a injeção de vapor, e as curvas existentes na saída do(s) passo(s) do forno devem ser reposicionadas a fim de direcionar o fluxo de vapor para a chaminé do forno. Nesse instante, deve ser executada nova ramonagem nos tubos da convecção do forno para que toda fuligem oriunda da queima duran- te a parada do equipamento seja removida da superfície dos tubos, conforme procedimento específico. Após a ramonagem, em todas as válvulas de bloqueio individual de cada maçarico e em todas as válvulas de bloqueio, inclusive de by- pass, das seguintes tubulações devem ser instaladas etiquetas de advertência nas quais deve constar o motivo do bloqueio: Carga para o forno 9 10 11 12 13 ATENÇÃ0ATENÇÃ0 Após o reposicionamento dessas curvas, deve-se iniciar o “steam-out” dos tubos da serpentina de processo, conforme procedimento específico S ENA I – P E TROB RA S116 .................... Vapor para o(s) passo(s) do forno Óleo combustível Gás combustível Gás piloto Vapor de atomização e de limpeza Vapor para ramonadores Ar para ramonadores Após a instalação dessas etiquetas, deve ser iniciado o steam-out da câmara de combustão do forno. Nesse instante, deve ser autorizado o raqueteamento de todas as linhas citadas antes, conforme procedi- mento específico. Após o raqueteamento de todas essas linhas, deve-se iniciar o steam- out das respectivas linhas, conforme procedimento específico. Após esse steam-out e a liberação dos diversos sistemas e da câmara pelo inspetor de segurança, o equipamento encontra-se em condições de ser liberado para manutenção. Permutador de calor O permutador de calor é um equipamento cuja operação envolve 2 (dois) fluidos diferentes, quer seja em composição, temperatura de operação ou pressão de trabalho, quer seja a combinação de dois ou três desses fato- res, que circulam em partes distintas sujeitas a altos gradientes de tem- 14 15 16 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS S ENA I – P E TROB RA S117 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s peratura. Portanto, a exposição dessas partes a somente um dos fluidos pode causar algum tipo de dano que, a depender de fatores como: carac- terísticas físicas e químicas do fluido de trabalho, material do componen- te e do componente propriamente dito, atrapalhe o trabalho de liberação do equipamento, aumentando o tempo previsto de liberação e/ou a con- dição de limpeza do equipamento na entrega à manutenção. Além dos problemas operacionais citados, esse descontrole pode pre- judicar o prazo estabelecido para manutenção, devido a possíveis inclu- sões de etapas de serviços não previstas. Para evitar todos esses transtor- nos, é imprescindível que o procedimento de parada para manutenção seja respeitado e seguido. Durante as fases de execução desse procedimento de parada e liberação, é imperativo que todas as anormalidades observa- das sejam registradas e relatadas ao pessoal responsável pela manuten- ção e pela inspeção de equipamentos. Alinhar lenta e gradualmente a válvula de bloqueio da linha de by- pass do produto que opere com maior temperatura. Após o alinhamento completo dessa válvula de bloqueio, o operador deve certificar-se de que há escoamento do fluido pela referida linha. Em seguida, deve ser alinhada a válvula de bloqueio da linha de by- pass do produto que opere com menor temperatura. Após o alinhamento completo dessa válvula de bloqueio, o opera- dor deve certificar-se de que há escoamento do fluido pela referida linha. Fechar a válvula de bloqueio da linha de entrada do produto que opere com maior temperatura. 1 2 3 4 5 COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo S ENA I – P E TROB RA S118 .................... Fechar a válvula de bloqueio da linha de saída do produto que opere com maior temperatura. Iniciar a despressurização do lado do equipamento que opera com o produto em maior temperatura, através da abertura da(s) válvula(s) de bloqueio do(s) dreno(s) existentes no equipamento e/ou nas linhas de entrada e saída de produto juntas ao mesmo. Em seguida, alinhar a(s) válvula(s) de bloqueio do(s) suspiro(s) exis- tentes no equipamento e/ou nas linhas de entrada e saída de produto juntas a ele. Fechar a válvula de bloqueio da linha de entrada do produto que opere com menor temperatura. Fechar a válvula de bloqueio da linha de saída do produto que opere com menor temperatura. Iniciar a despressurização do lado do equipamento que opera com o produto em menor temperatura, através da abertura da(s) válvula(s) de bloqueio do(s) dreno(s) existentes no equipamento e/ou nas linhas de entrada e saída de produto juntas ao mesmo. Em seguida, alinhar a(s) válvula(s) de bloqueio do(s) suspiro(s) exis- tentes no equipamento e/ou nas linhas de entrada e saída de produto juntas a ele. Nas linhas de dreno e de suspiro que não descarregam para um sis- tema próprio, devem ser instaladas mangueiras direcionando o fluxo para o local adequado. Ver lembrete na página ao lado. 6 7 8 11 10 9 12 13 S ENA I – P E TROB RA S119 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Após total despressurização de ambos os “lados” do equipamento, devem ser afixadas etiquetas de advertência em todas as válvulas de bloqueio das linhas de entrada e saída no permutador, nas quais deve constar o motivo da advertência. O operador não deve se esquecer de verificar se os produtos existentes no interior do equipamento foram realmente esgotados. Após a instalação das etiquetas de advertência, deve ser solicitado o raqueteamento do equipamento. As raquetes devem ser instaladas junto às válvulas de bloqueio das linhas de entrada e saída de produ- to no equipamento. Instalar mangueiras de vapor nas conexões de drenagem e de suspiro do equipamen- to, direcionando a saída destes para o local apropriado. Após essas instalações, deve- se iniciar o steam-out do equipamento, con- forme procedimentoespecífico. Após a conclusão do steam-out, o equipamento deve ser lavado com água fria a fim de resfriá-lo mais rapidamente. Após o resfriamento, nova drenagem deve ser executada. MUITA ATENÇÃO Caso seja inviável a despressurização para um sistema apropriado, deve ser solicitada a presença do caminhão-vácuo. No caso de um dos produtos drenados ser água ou vapor, este pode ser direcionado para uma canaleta da ETDI (Estação de Tratamento de Despejos Industriais) ou do SAO (Separador de Água e Óleo) 14 15 16 17 ATENÇÃ0 Caso no equipamento ou nas linhas de entrada e saída envolvidas no “steam-out” existam instrumentos, estes devem ser isolados do contato com o vapor para evitar danos aos mesmos ATENÇÃ0 S ENA I – P E TROB RA S120 .................... Após a conclusão dessa drenagem, desconectar as mangueiras insta- ladas nos pontos altos e baixos do equipamento para possibilitar a medição da explosividade pelo inspetor de segurança. Caso a medição de explosividade indique a não-possibilidade de li- beração do equipamento para manutenção, o procedimento de steam- out deve ser repetido. Após a liberação do equipamento pelo inspetor de segurança, o mes- mo encontra-se em condições de abertura pelo pessoal da manutenção. Válvula de controle Caso seja necessário retirar uma válvula de controle de operação para ser entregue à manutenção, o operador responsável por essa manobra deve ficar atento para não provocar alterações significativas no valor da variável de processo em controle, sob pena de causar séria anormalidade operacional. Vale ressaltar que não deve ser retirada para manutenção uma válvu- la cujo fechamento rápido seja imprescindível em caso de emergência. Antes de se iniciar qualquer manobra visando à retirada da válvula de operação, devem ser verificados: Funcionamento da válvula de bloqueio do by-pass Essa válvula deve ser testada operacionalmente para se evitar uma alte- ração no controle da variável de processo de forma inesperada. Antes de se iniciar o teste de abertura, o operador deve comunicar ao operador do painel que fará tal manobra. Após ter verificado o valor da variável de controle no instrumento indicador localizado próximo à estação da válvu- la de controle, o operador inicia a abertura da válvula de bloqueio do by- pass de forma lenta e gradativa, acompanhando sempre o valor da variá- vel registrado no instrumento indicador. Além do aumento do valor da variável, deve ser verificado se através da operação da válvula de bloqueio do by-pass é conseguido o controle do valor da variável. 18 19 20 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS S ENA I – P E TROB RA S121 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Todas essas fases anteriores, assim como as fases de liberação propria- mente ditas, devem ser executadas conforme orientações do operador de painel, que deve estar ciente de tudo que estiver sendo feito. Fidelidade da indicação de campo do valor de controle da variável Essa verificação é importante, pois deve estar de acordo com o valor con- trolado até antes do início da manobra de liberação da válvula. Caso essa indicação não seja a real, a busca do valor para controle causará altera- ções operacionais indesejáveis. Após o teste operacional da válvula de bloqueio do by-pass e a aferi- ção do valor indicado em instrumento de campo, e com o sistema nova- mente em operação normal, pode-se iniciar o procedimento de retirada da válvula de controle de operação para ser entregue à manutenção. Para evitar a ocorrência de anormalidades operacionais, o procedimento de retirada da válvula de controle de operação deve ser respeitado e seguido. Antes de se iniciar qualquer manobra, o operador de painel deve ser avisado sobre a execução da mesma, que só deve ser iniciada após a sua autorização. No painel de controle da Unidade, o operador responsável deve transferir o comando de atuação da válvula de controle de automá- tico para manual, se for o caso, e avisar ao operador de campo res- ponsável pela manobra. Neste instante, o operador de campo deve verificar o valor registrado no instrumento indicador de campo, localizado junto à válvula de controle em questão. Durante a execução do procedimento, este va- lor deve ser mantido inalterado o máximo possível. Após a verificação do valor da variável a ser controlado, inicia-se o “descolamento” da válvula de bloqueio do by-pass da posição de fe- 1 2 3 COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo S ENA I – P E TROB RA S122 .................... chamento até se perceber um pequeno acréscimo no valor indicado para a variável no respectivo instrumento de campo. Após esse pequeno acréscimo, deve-se iniciar o fechamento da vál- vula de bloqueio localizada a montante da válvula de controle, até notar que houve um pequeno decréscimo no valor indicado para a variável no respectivo instrumento de campo. Nesse instante, repete-se a manobra operacional imediatamente an- terior a essa última até que novo pequeno acréscimo no valor da va- riável seja percebido. Da mesma forma, nesse instante, fecha-se um pouco mais a válvula de bloqueio localizada a montante da válvula de controle até que seja percebido um novo pequeno decréscimo no valor da variável. Essas duas últimas manobras devem ser repetidas seqüencialmen- te até que toda a válvula de bloqueio localizada a montante da vál- vula de controle esteja totalmente fechada. Após a conclusão dessa manobra, ou seja, total fechamento dessa válvula de bloqueio, o ope- rador de painel deve ser informado do fim da manobra de retirada de operação da válvula de controle e do início da manobra de libe- ração para a manutenção. 4 5 6 7 MUITA ATENÇÃO Nesse instante, o controle da variável já está sendo feito pela válvula de bloqueio do “by-pass” da válvula de controle. A partir de agora, basta executar o restante do procedimento que se segue para deixar a válvula de controle em condições de manutenção S ENA I – P E TROB RA S123 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Após certificar-se de que a válvula de bloqueio localizada a mon- tante da válvula de controle está completamente fechada, deve- se fechar totalmente a válvula de bloqueio localizada a jusante da válvula de controle. Após esse fechamento, o trecho compreendido entre as válvulas de bloqueio da válvula de controle deve ser despressurizado. Para tan- to, as válvulas de bloqueio dos drenos existentes neste trecho de tubulação devem ser abertas, tomando-se cuidado para não cau- sar danos pessoais e/ou ambientais. Caso o produto circulante ope- re em temperaturas elevadas, se possível, deve-se deixá-lo esfriar antes de iniciar a drenagem e solicitar ao operador do painel de controle que abra toda a válvula de controle através do controla- dor existente no painel. No caso de a válvula de controle ser loca- lizada distante de canaletas coletoras de produtos de drenagem, antes da execução do procedimento de retirada de operação da válvula de controle, devem ser instaladas mangueiras nas saídas das linhas de drenagem a fim de direcionar o referido produto para o local apropriado de recebimento. Após a total despressurização do trecho de tubulação entre as válvu- las de bloqueio da válvula de controle, nos volantes das mesmas de- vem ser instaladas etiquetas de advertência, nas quais deve constar o motivo do fechamento.Antes de autorizar a retirada da válvula de controle para manuten- ção, deve-se promover o raqueteamento do trecho de interesse nos seguintes locais: Ligação flangeada a jusante do bloqueio, localiza- do a montante da válvula de controle Ligação flangeada a montante do bloqueio, locali- zado a jusante da válvula de controle 8 9 10 11 ATENÇÃ0ATENÇÃ0 Todas as fases de raqueteamento e retirada da válvula de controle para manutenção devem ser acompanhadas pela operação S ENA I – P E TROB RA S124 .................... Filtro de óleo de lubrificação de grandes máquinas Esses equipamentos em geral têm outro como reserva, e a pressão do sis- tema de lubrificação do equipamento principal, que normalmente são grandes máquinas (bomba, compressor, turbina etc.), não pode sofrer re- dução sensível ou brusca sob pena de desarme do seu acionador por atu- ação do sistema de segurança. Devido à impossibilidade de o equipamento principal operar submeti- do a pressões de óleo de lubrificação baixas, a troca do filtro de óleo do sis- tema de lubrificação para permitir uma simples limpeza do elemento filtran- te ou até mesmo a sua substituição é uma manobra operacional que requer cuidados especiais, pois normalmente essas grandes máquinas, ao pararem, causam a parada total da Unidade, além de possíveis transtornos ocasiona- dos por uma parada brusca das mesmas. Às vezes, para retornar à opera- ção, após uma parada brusca, é necessária a intervenção de alguém da manutenção, em geral da instrumentação, e caso isso ocorra em horário diferente do de trabalho deste pessoal, um simples descuido na manobra de troca do filtro pode provocar a parada da Unidade por várias horas. Para evitar a ocorrência de tais situações, o procedimento de troca em operação do filtro de óleo do sistema de lubrificação de grandes máqui- nas deve ser respeitado e seguido. Antes de se iniciar qualquer manobra, o operador de painel deve ser avisado sobre essa execução. Antes de iniciar a execução do procedimento de retirada de operação do filtro, o operador deve certificar-se do seguinte: Se o filtro a ser colocado em operação encontra-se em condições adequadas de trabalho Se a válvula de bloqueio do dreno da carcaça do filtro encontra-se fechada 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo S ENA I – P E TROB RA S125 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Se a válvula de bloqueio do suspiro da carcaça do filtro encontra- se aberta Valor da pressão do sistema de lubrificação em instrumento indi- cador de pressão localizado junto ao equipamento Iniciar a pressurização do filtro que está sen- do colocado em operação através da sua li- nha de saída de óleo. Para tanto, a válvu- la de bloqueio dessa linha de saída deve ser somente aliviada da posição de fecha- mento. Deve-se abrir a válvula o mínimo possível e aguardar o enchimento total do equipamento, o qual deve ser considerado concluído quando do despejo para local apropriado pela linha de sus- piro do filtro. Após a verificação de que a carcaça do filtro está completamente cheia, fechar lentamente a válvula de bloqueio do suspiro da mesma. Após o total fechamento dessa válvula, concluir a abertura da válvu- la de bloqueio da linha de saída de óleo do filtro. Iniciar a abertura da válvula de bloqueio da linha de entrada de óleo de lubrificação no filtro. Essa abertura deve se dar de forma bem lenta até ocorrer a equalização da pressão de todo o sistema de lubrificação. Quando a pressão do sistema de lubrificação estiver equalizada, concluir a abertura da válvula de bloqueio da linha de entrada de óleo no filtro. Neste instante, o filtro já se encontra em operação normalmente. 2 3 4 5 6 ATENÇÃ0 Essa manobra de pressurização da carcaça do filtro pela linha de saída é uma maneira de minimizar a possibilidade de redução da pressão do sistema de lubrificação ATENÇÃ0 S ENA I – P E TROB RA S126 .................... Iniciar, lentamente, o fechamento da válvula de bloqueio da linha de entrada de óleo no filtro, que será retirado de operação para limpeza ou troca do elemento filtrante também de modo lento. Concluída a etapa anterior, iniciar o fechamento da válvula de blo- queio da linha de saída, também de forma muito lenta. A partir desse instante (válvula de bloqueio da linha de saída de óleo do filtro totalmente fechada), com a pressão de óleo do sistema de lubrificação sob controle e de acordo com o valor esperado, as ma- nobras subseqüentes são para simples liberação do equipamento para manutenção. Após o total fechamento da válvula de bloqueio da linha de saída de óleo do filtro, iniciar a despressurização da carcaça do filtro que terá substituído o seu elemento filtrante. Essa despressurização deve ser feita abrindo-se a válvula de bloqueio da linha de dreno da carcaça e, em seguida, a válvula de bloqueio da linha de suspiro da mesma. Instalar etiquetas de advertência para não-operação em todas as vál- vulas de bloqueio do filtro, nas quais deve constar o motivo do blo- queio e, se possível, a previsão de retorno. 7 8 9 10 11 LEMBRE-SE DISSO Após o cumprimento de todas essas etapas, o filtro encontra-se em condições de ser liberado para abertura e manutenção S ENA I – P E TROB RA S127 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Tanque Em refinarias de petróleo, esse tipo de equipamento deixou de ser um sim- ples “estágio” no percurso da carga ou produto para adquirir uma função estratégica em virtude das necessidades operacionais de estocagem. Por- tanto, quanto maior for a diversidade/vazão de carga processada e/ou produto gerado pela indústria, maior será a necessidade de tanques para armazenamento dos mesmos. Uma alternativa bem viável para uma indústria de petróleo é associ- ar refinaria(s) a um terminal de estocagem e distribuição, permitindo que a atuação de cada um tenha suas particularidades e limites bem defini- dos e trabalhados. Em função de suas características construtivas, os tanques apresen- tam um dificultador a mais no momento da sua liberação para manuten- ção, que é o esgotamento do produto e conseqüente limpeza do fundo, principalmente quando operam com produtos de alta viscosidade. Nes- te caso, a etapa final de liberação do equipamento é muito difícil, reque- rendo invariavelmente uma atuação do pessoal da manutenção respon- sável pela limpeza industrial a fim de condicionar o mesmo para inspe- ção e manutenção. Antes de iniciar o procedimento de retirada do tanque de operação para manutenção, o operador deve certificar-se de que a válvula de alívio de pressão e vácuo localizada no teto do tanque encontra-se em boas condi- ções operacionais. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Essa verificação é muito importante, pois no momento do esgotamento do produto do tanque, com a utilização da bomba de processo, caso não haja entrada de ar pela referida válvula para compensar a redução de pressão provocada pelo abaixamento acelerado do nível de produto, pode haver o “murchamento” do tanque S ENA I – P E TROB RA S128 .................... Interromper o recebimento de carga ou produto, fechando a válvula de bloqueio da linha de entrada no tanque. Caso seja necessário e exista, direcionar o citado recebimento para outro tanque.Utilizando a bomba de processo, iniciar o esgota- mento do produto existente no interior do tanque. Esse esgotamento deve acontecer até que seja alcançado nível mínimo considerado eficaz para que a bomba não cavite. Ao alcançar esse nível mínimo, deve-se parar a bomba de processo. Ao parar a bomba de processo, fechar a válvula de bloqueio da linha de sucção da bomba. Com o auxílio de uma bomba de campo, que deve ter sua linha de sucção instalada na linha de dreno do tanque, continuar o esgotamen- to do produto do tanque até quando for possível. Ao terminar o esgotamento pela linha de drenagem, pode-se optar pela injeção de um produto de lavagem de menor viscosidade (que- rosene ou óleo diesel) para diluir o restante do produto do tanque, o que facilitaria a execução do procedimento de limpeza do fundo do tanque. Ao injetar o produto, a válvula de bloqueio da linha de dre- nagem deve estar fechada. Após essa diluição, conforme procedimento específico, deve-se efe- tuar nova drenagem. 1 2 3 4 5 6 COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo ATENÇÃ0ATENÇÃ0 Esse nível é em função das características de projeto da bomba e pode ser calculado a partir de consulta à folha de dados técnicos da bomba S ENA I – P E TROB RA S129 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Após a conclusão dessa nova drenagem, desligar o misturador, caso exista. Neste momento, solicitar a desenergização da bomba de processo e do misturador na subestação correspondente. Após a desenergização, devem ser afixadas em todas as válvulas de bloqueio de entrada e saída do tanque etiquetas de advertência, com as devidas explicações. Solicitar o raqueteamento de todas as conexões existentes no costa- do e no teto do tanque. Autorizar a abertura da boca de visita do teto, tomando o cuidado de manter alinhada uma mangueira d’água em forma de neblina para prevenir o “flasheamento” dos vapores do produto. Após a abertura da boca de visita do teto, autorizar as aberturas da boca de visita do costado e da porta de limpeza. Igualmente nesta abertura, deve ser mantida uma mangueira d’água em forma de ne- blina para prevenção contra incêndios. Após a conclusão dessas aberturas, autorizar a lavagem do fundo e do costado do tanque, onde possível, com água em forma de jato atra- vés da boca de visita e/ou da porta de limpeza, ambas do costado. Solicitar a presença do inspetor de segurança para avaliar as condi- ções de segurança do interior do tanque, antes de autorizar a entrada no mesmo. Após essa autorização, o equipamento encontra-se em con- dições de ser liberado para manutenção. 7 8 9 10 11 12 13 14 S ENA I – P E TROB RA S130 .................... Torre e vaso de pressão A nomenclatura vaso de pressão, hoje em dia, é bem mais ampla do que a simples designação do equipamento conhecido como vaso, segundo a NR-13. Normalmente, o vaso de pressão é um tipo de equipamento que não possui outro como reserva e que só é retirado de operação em paradas e partidas das Unidades de processo. São equipamentos que raramente são encontrados em tubovias. Dependendo do sistema em que estiver inserido, pode ser um equipa- mento de função estratégica no processo. Deve ser lembrado que, de acor- do com o seu projeto, às vezes os vasos possuem internos e que esses nor- malmente são fabricados em material mais nobre que o do costado do mesmo. Por serem mais nobres, são de difícil aquisição. Portanto, para evitar que a operação de retirada de um vaso de pres- são de operação cause transtornos inesperados que possam provocar atraso no seu retorno à operação, o procedimento de retirada de vaso de pressão de operação para manutenção deve ser respeitado e seguido. Durante as fases de execução desse procedimento de parada e libera- ção, é imperativo que todas as anormalidades observadas sejam regis- tradas e relatadas ao pessoal responsável pela manutenção e pela ins- peção de equipamentos. Antes de iniciar as manobras previstas no procedimento de libera- ção do equipamento, o operador do painel de controle da Unidade deve estar ciente. Interromper o fluxo de entrada de carga e/ou produto no vaso. Se houver uma bomba que transfira o produto para o vaso, esta deve ser parada, conforme procedimento específico. Fechar a válvula de bloqueio da linha de entrada no vaso. 1 2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo S ENA I – P E TROB RA S131 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Utilizando a bomba de processo, iniciar o esgotamento do produto existente no interior do vaso. Esse esgota- mento deve acontecer até que seja alcançado nível mí- nimo considerado eficaz para que a bomba não cavite. Ao alcançar esse nível mínimo, deve-se parar a bomba de processo. Ao parar a bomba de processo, fechar a válvula de bloqueio da linha de sucção da bomba. Concluir a despressurização do equipamento, abrindo a válvula de bloqueio do dreno do vaso. Caso seja necessário, devem-se instalar mangueiras na conexão de dreno a fim de direcionar o produto para local adequado. Após a conclusão da drenagem, deve-se abrir a válvula de suspiro do vaso que, por ação da força de gravidade, provocará o esgotamento total do produto. Após total esgotamento do equipamento, devem ser afixadas etiquetas de advertência em todas as válvulas de bloqueio das linhas de entrada e saí- da no vaso, explicando o motivo da “advertência”. Após a instalação das etiquetas de advertência, deve ser solicitado o raqueteamento do equipamento. As raquetes devem ser instaladas junto às válvulas de bloqueio das linhas de entrada e saída de produ- to no equipamento. 3 5 6 7 4 8 9 ATENÇÃ0ATENÇÃ0 Esse nível é em função das características de projeto da bomba e pode ser calculado a partir de consulta à folha de dados técnicos da bomba ATENÇÃ0ATENÇÃ0 O operador não deve se esquecer de verificar se os produtos existentes no interior do equipamento foram realmente esgotados S ENA I – P E TROB RA S132 .................... Iniciar o steam-out do equipamento, conforme procedimento específico. Após a conclusão do steam-out, o equipamento deve ser lavado com água fria a fim de resfriá-lo mais rapidamente. Depois do resfriamen- to, nova drenagem deve ser executada. Posteriormente à conclusão dessa drenagem, desconectar as manguei- ras instaladas nos pontos altos e baixos do equipamento para possi- bilitar a medição da explosividade pelo inspetor de segurança. Caso a medição de explosividade indique a impossibilidade de libe- ração do equipamento para manutenção, o procedimento de steam- out deve ser repetido. Após a liberação do equipamento pelo inspetor de segurança, ele se encontra em condições de abertura pelo pessoal da manutenção. Tubulação Em refinarias de petróleo, as tubulações representam cerca de 80% (oi- tenta por cento) dos equipamentos estáticos existentes. Por isso, com toda certeza, encontraremos tubulações operando com todos os tipos de fluido e de vários materiais. Por ser um equipamento muito presente, conecta- dos a elas encontram-se vários acessórios e instrumentos. Normalmente, esses acessórios e instrumentos não apresentam a mesma resistência da tubulação principal. Portanto, ao realizarmanobras, o operador deve ter o cuidado de não danificá-los. 10 MUITA ATENÇÃO Caso no equipamento ou nas linhas de entrada e saída do mesmo, envolvidas no steam-out, existam instrumentos, estes devem ser isolados do contato com o vapor para evitar danos 11 12 13 14 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS S ENA I – P E TROB RA S133 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Assim, para alcançar o objetivo de liberação com a mínima probabili- dade de danos às tubulações e seus acessórios e instrumentos, o procedi- mento de retirada de uma tubulação para manutenção deve ser respeita- do e seguido. Antes de se iniciar o procedimento de liberação de uma tubulação para manutenção, onde for possível, os seus acessórios e instrumentos de- vem ser isolados do resto da tubulação. Após esse isolamento, deve-se proceder ao fechamento das válvulas de bloqueio que interrompem a vazão de produto pela mesma. Instalar etiquetas de advertência nas válvulas de bloqueio que inter- romperam a vazão de produto pela tubulação, explicando o motivo da advertência. Após a interrupção da vazão de produto, deve-se deslocar o pro- duto existente no interior da tubulação, se necessário, com o auxí- lio de vapor. Autorizar o raqueteamento da linha, nos flanges das válvulas de blo- queio das linhas. Nas conexões de dreno e de suspiro existentes, instalar mangueiras para direcionar o fluido delas provenientes para local adequado. Iniciar despressurização do trecho de tubulação, abrindo as válvulas de bloqueio do dreno e do suspiro. 1 2 3 4 5 6 7 COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo S ENA I – P E TROB RA S134 .................... Após a despressurização e o esgotamento de todo o produto, iniciar a purga da mesma, conforme procedimento específico. Após a execução do procedimento de purga, solicitar a presença do inspetor de segurança para medir a explosividade do fluido do inte- rior da tubulação. Caso a linha seja liberada pelo inspetor de segurança, realizar nova drenagem da tubulação. Após a conclusão dessa nova drenagem, a tubulação encontra-se em condições de ser liberada para manutenção. Ejetor Em refinarias de petróleo, os ejetores são comumente utilizados em siste- mas que operam sob vácuo. São equipamentos de operação que trabalham obrigatoriamente com vapor d’água. Através da redução de pressão causada pela passagem de vapor, o produto principal é sugado. Normalmente, são equipamentos fabricados em material fundido, que apresentam altas resistências. No entanto, devido a essa alta resistência, os ejetores transformam-se em equipamentos frágeis ao impacto. Assim, du- rante a execução das manobras de liberação para manutenção, devem ser evitados choques. Dependendo do tamanho do ejetor, ou seja, da quanti- dade de vapor utilizada, a simples parada ou retirada de operação do mes- mo pode causar séria instabilidade operacional em todo o sistema de vapor da indústria. Para evitar esse possível transtorno, o operador responsável pela casa de força da indústria deve ser comunicado da referida manobra. Portanto, para alcançar o objetivo de liberação com a mínima probabi- lidade de danos aos ejetores, o procedimento de retirada de uma tubula- ção para manutenção deve ser respeitado e seguido. 8 9 10 11 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS S ENA I – P E TROB RA S135 .................... 2 S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Após a ciência da casa de força e autorização do operador do painel de controle da Unidade, pode-se iniciar o procedimento propriamente dito. Fechar as válvulas de bloqueio de: Saída do produto principal do ejetor Entrada de vapor no ejetor Entrada do produto principal no ejetor Saída de vapor do ejetor Instalar etiquetas de advertência nas diversas válvulas de bloqueio, explicando o motivo da advertência. Autorizar o raqueteamento do ejetor, nos flanges das válvulas de blo- queio das linhas ou nos flanges das conexões do mesmo. Fazer contato com o operador responsável pela casa de força e o ope- rador do painel de controle da Unidade, informando o fim da manobra. O ejetor encontra-se em condições de ser liberado para manutenção. 1 2 3 4 5 COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo COMO LIBERAR O EQUIPAMENTO Procedimento passo a passo Tome NotaTome Nota S ENA I – P E TROB RA S137 .................... S i s t e m a s d e p r o c e s s o s i n d u s t r i a i s Referências bibliográficas FALCO, R. M. Bombas industriais. 2. ed. Rio de Janeiro: Mc Klausen, 1992. TELLES, P. C. S. Materiais para equipamentos de processo. 5. ed. Rio de Janeiro: Inter- ciência, 1994. ; D. G. P. Tabelas e gráficos para projetos de tubulações. 5.ed. Rio de Janeiro: In- terciência, 1991. SISTEMAS DE PROCESSOS INDUSTRIAIS Ficha Técnica PETROBRAS MAURÍCIO LIMA Coordenador de Formação, Capacitação e Certificação no Abastecimento LUIS CLAUDIO MICHEL Coordenador de Certificação para o Segmento Operação SENAI-RJ Produzido pela Diretoria de Educação REGINA MARIA DE FÁTIMA TORRES Diretora de Educação LUIS ROBERTO ARRUDA Gerente de Educação Profissional Gerência de Educação Profissional ROSILENE FERREIRA MENEZES ANA PAULA DE BARROS LEITE ROSEMARY LOMELINO DE SOUZA XAVIER Analistas de Projetos Educacionais ACERVO PETROBRAS Fotografias GERÊNCIA DE PRODUTO PETRÓLEO E GÁS Apoio Técnico RITA GODOY Revisão gramatical e editorial IN-FÓLIO – PRODUÇÃO EDITORIAL, GRÁFICA E PROGRAMAÇÃO VISUAL Edição, projeto gráfico e produção editorial JOSÉ CARLOS MARTINS Produção editorial ANA PAULA MOURA Arte-final digital SILVIO DIAS Capa
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