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RESUMO DE DIREITO DO TRABALHO

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DIREITO DO TRABALHO 
1)Conceito: 
CLT conjunto que informa normas e princípios das relações de trabalho(empregado-empregador). O dto 
do trabalho é o estudo de normas e princípios que regulam tais relações. 
2) Princípios 
2.1) Princípios informadores 
~> Normativo: neste princípio, o dto do trabalho cria normas jurídicas que, havendo lacunas, deve-se 
buscar a resolução dos conflitos nos princípios, nas fontes do dto, em outras normas e nos costumes. Este 
princípio é a criação da lei. 
~> Interpretativo: é o critério que orienta o intérprete da norma, ou seja, a quem irá aplicar a 
lei(magistrado) 
2.2) Princípios Próprios 
~> Proteção: ''in dubio pro operariom'' ou ''in dubio pro misero''. Aqui, a palavra misero é aliada à ideia 
Marxista do Capital vs. Trabalho. Condição mais benéfica da norma. A norma jurídica trabalhista mais 
benéfica deve ser aplica toda vez que houver outra análoga. Mesmo protecionista, se resguarda o direito 
adquirido e a coisa julgada. 
~> Irredutibilidade: dtos trabalhistas são IRRENUNCIÁVEIS, ou seja, não são disponíveis. 
~> Inalterabilidade dos Contratos: uma vez contratado, o serviço deve ser realizado da forma que foi 
pactuado. Porém, ocorrem exceções: 
Art. 468 CLT: Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração 
das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde 
que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob 
pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. 
~> Continuidade: Tem relação com o contrato de trabalho. O ideal é que os contratos sejam firmados e 
não exista fim. ~ estabilidade no serviço público ~ 
~> Preservação da empresa: Não se pode pensar em direito protetivo ao trabalhador se não houver 
proteção ao empregador. ~matar a galinha dos ovos de ouro~ 
~> Primazia da Realidade: No dto do trabalho, prioriza-se o FATO sob a FORMA. Em síntese- relativiza-
se o contrato de trabalho se os fatos mostrarem o contrário. 
Súmula 12 TST: As anotações apostas pelo empregador na carteira 
profissional do empregado não geram presunção juris et de jure, mas 
apenas juris tantum. 
~> Intangibilidade e da Irredutibilidade Salarial: celebrado o contrato, via de regra, não há alteração 
salarial para patamar inferior. Intangível, no sentido de não se tocado, irredutível, no sentido de valor 
inferior. Mesmo antes do novo CPC, alguns magistrados trabalhistas relativizavam essa intangibilidade, 
podendo ser este passível de penhora. Essa penhora deve ser parcial para que não prejudique a 
subsistência do indivíduo que sofreu com a penhora. 
EXC: a intangibilidade é relativa. Pode ocorrer penhora em casos de débitos trabalhistas, verbas 
alimentares(de forma parcial); 
 
O SALÁRIO AJUSTADO É 
SALÁRIO IRREDUTÍVEL 
EXC: Art 7, VI, CF. 
Irredutibilidade de salário, salvo o disposto em convenção de acordo 
coletivo. 
 
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
 
1)Fontes Autônomas 
São aquelas em que as próprias partes ''criam o dto, criam norma jurídica(diferente de lei).'' 
a) Convenção coletiva: é um contrato intersindical(sind. dos empregador e empregador). A convenção 
atinge toda a categoria, quer de empregador ou empregado; Art 611 CLT 
b) Acordo coletivo: É um pacto entre sindicato de trabalhadores e o empregador(empresário). Atinge a 
quem os celebrou. É MAIS RESTRITO. Art. 661, §1º CLT 
c) Costume: Nada mais é do que algo que ocorre rotineiramente entre as partes. 
 
2)Fontes Heterônomas 
É a criação do dto por terceiro não envolvido com as partes(empregado e empregador) 
a) Lei: É criada por processo legislativo. É fonte heterônoma por essência. Não há participação do sujeito 
na criação da norma jurídica. Ex: CF; CLT; MP(mesmo que possua eficácia temporária); sentença 
normativa(decisão dos dissídios coletivos-Art 144 CF) 
b)Jurisprudência: é a mesma coisa de sempre. 
HIERARQUIA DAS NORMAS 
TRABALHISTAS 
 Não há hierarquia de normas trabalhistas. Se a convenção for mais favorável do que a lei, 
prevalece a convenção. A hierarquia formal existe. 
RELAÇÃO DE TRABALHO E 
RELAÇÃO DE EMPREGO 
 A relação de trabalho do tipo gênero, da qual a relação de emprego é uma espécie. 
TODA A RELAÇÃO DE MEPREGO 
É UMA RELAÇÃO DE TRABALHO, 
MAS NEM TODA RELAÇÃO DE 
TRABALHO 
É UMA RELAÇÃO DE EMPREGO. 
1) Elementos da Relação de Emprego 
 1.1) Subordinação 
Para a relação de emprego, é elemento chave. O empregado é subordinado ao empregador. 
a)Funcional: diz respeito à hierarquia, a qual o empregado se sujeita. 
b)Econômica: diz respeito ao emprego e à percepção de salário, que pode ser ajustado ou definido pelo 
empregador. 
 1.2)Pessoalidade 
Na relação de emprego, há uma relação ''intuito personae'', ou seja, uma relação personalíssima. 
 1.3)Não eventualidade 
É definida por uma tênue linha. Remete-nos a figura da habitualidade, ou seja, que é cotidiana. Não se 
define habitualidade com a quantidade de dias trabalhados. Esse elemento deve, ou pode, ser somado a 
outros elementos. 
 1.4) Salário 
O contrato da relação de emprego é ONEROSO. 
NINGUÉM TRABALHA DE GRAÇA. 
 A relação de emprego no Brasil é o nosso contrato de trabalho. Essa afirmação é dada no Art. 
442 CLT. 
Art. 442: Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, 
correspondente à relação de emprego. 
 O contrato de trabalho possui um sentido privado. Por vezes, o contrato de emprego pode 
funcionar como um contrato de adesão. O ente público funciona simplesmente como órgão fiscalizador. 
O contrato de trabalho é regido pelos mesmo elementos da relação de emprego. 
 
 
 
 
 
MODALIDADES OU ESPÉCIES 
DE TRABALHADORES 
 1) Urbano - 
Art . 3º CLT: Considera-se empregado toda a pessoa física que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e 
mediante salário. 
 Tem a sua definição legal no Art. 3º da CLT. É toda pessoa física que presta serviço de forma 
não eventual mediante subordinação e com pagamento de salário para empregador urbano que mantenha 
algum tipo de atividade lucrativa ou não. 
 
2) Rural - LEI 5889/73 
 Também chamado de rurícola, é toda a pessoa física que presta serviços de forma não eventual, 
através de subordinação e mediante pagamento de salário, para empregador rural que explore atividade 
agroeconômica. 
 
3) Doméstico LEI 5889/72; LEI 11324/06; EC 72; LC 150/2015; ART 7º, §ú,CF. 
 Aqui, ocorreu evolução legislativa. 
 Toda a pessoa física que trabalha de forma contínua, mediante subordinação e pagamento de 
salário para empregador doméstico no âmbito residencial e familiar onde não haja exploração econômica. 
 Mesmo com a evolução legislativa, o trabalhador está, AINDA, com direitos diminutos em 
relação aos dois anteriores. Em 2006, houve uma extensão de dtos com a LEI 11324, sendo definido 
número de dias de férias iguais aos demais trabalhadores. A EC 72/2013, igualou ainda mais os 
trabalhadores domésticos aos demais. A LC 150 regulou a disposição da EC. 
 
4) Eventual 
 É a pessoa física que presta serviço a título precário, no sentido técnico, que dez respeito ao 
momento. É antagônico ao empregado. É contratado para rpestar serviço para determinado evento. 
 SEM SUBORDINAÇÃO 
 
5) Autônomo 
 É aquele que tem inscrição municipal, inclusive recolhe tributos ao ente público. É caracterizado 
pelo fato de ser administrado por si próprio. 
 SEM SUBORDINAÇÃO 
 
6) Avulso LEI 8630/93; Art. 7CF 
 É aquele intermediado por um órgão de intermediação. 
 Possui seu nome vinculado ao OGMO, dito gestor de mão de obra. É órgão/estabelecimento 
privado. Dá um rol de trabalhadores. Possui todos os direitos trabalhistas. 
 
7) Estagiário LEI 11788/2008 
 Possuia finalidade para que estudantes de ensino médio e superior a prestar serviços a quem 
toma o serviço de estágio. 
 Tem a finalidade de aperfeiçoamento na área de seus estudos acadêmicos, que precisam ser afins. 
 
8) Aprendiz ARTS 428 A 433 CLT 
 O aprendiz é empregado, que pode ter 14 anos completos, e, no máximo, 24 anos. Possui CTPS, 
bem como direitos previdenciário e trabalhistas. 
 Recebe equivalente à categoria inserida, proporcional à horas trabalhadas. 
 Deve ter rendimento escolar. 
 A aprendizagem tem perídio máximo de 2 anos, podendo ocorrer a efetivação do aprendiz. 
 SISTEMA S(SESC, SENAC, SENAI, SESI, SENAR, SENAT) 
 Possui jornada de 6 horas. 
 As empresas devem suprir 15% do quadro funcional com aprendizes. 
 Funcionam como cota OBRIGATÓRIA. 
 
 
 
 
9) Temporário LEI 6019/74 
 Súmula 331 TST(vigilância armada, limpeza, recepção, portaria). 
 A NOVA LEI AUTORIZA TERCERIZAÇÃO ILIMITADA. 
 
1 CONCEITO DE EMPREGADOR 
Art. 2º CLT: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, 
que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige 
a prestação pessoa de serviço. 
 Possui duas figuras essenciais, dente eles: 
 Poder hierárquico 
 Poder disciplinar 
 O primeiro, faz respeito ao fato de que ele comanda a relação de trabalho. O segundo 
tem relação com a possibilidade de punição. 
 Juntos, formam o PODER DIRETIVO, ou seja, ele(empregador) dirige as atividades do 
empregado. 
 
2 SUCESSÃO DE EMPRESAS/EMPRESÁRIOS 
 É simplesmente a substituição de empregador/empresa. 
 É uma modificação na estrutura jurídica da empresa/empregador. Modificação esta, que 
não pode acarretar prejuízos ao contrato de trabalho e tampouco aos dtos adquiridos dos 
empregados. 
 Na sucessão, o sucessor passa a ser responsável por todos os direitos trabalhistas e 
contratos. Tanto àqueles em vigência, bem como os finalizados. 
INALTERABILIDADE DOS CONTRATOS DE TRABALHO 
 OJ 261 
 
3 GRUPO ECONÔMICO 
 É uma conjugação de empresas que tenham entre si relações econômicas. Essas relações 
podem ser por diversos motivos, seja por sócios em comum, relações interdependentes, diretores 
em comum... 
 Quando há grupo de empresas, TODAS são solidárias. 
QUALQUER FRAUDE DOS DTOS TRABALHISTAS 
TORNAM NULOS OS ATOS CONTRATUAIS 
3.1 Responsabilidade do Empregador 
 Além dos casos acima especificados, temos outros casos de responsabilização. 
3.2 Subempreitada 
Seção de dissídios individuais(SDI) 
Orientação Jurisprudencial(OJ) 
 Ab initio, vale lembrar que empreitada é a modalidade de contrato civil, relacionado à 
obra de construção, reforma(total ou parcial. 
 Subempreitada é o caso em que uma EMPREITEIRA contrata uma SEGUNDA 
EMPREITEIRA para a realização de serviços. Nesses casos, a empreiteira principal responderá 
pelas verbas trabalhistas não pagas pela empreiteira secundária. 
 
OBS: Caberá ação de regresso do empreiteiro principal contra o subempreiteiro. 
 Quando o dono da obra NÃO for a mesma pessoa da empreiteira principal, ele não responderá 
pelas verbas trabalhistas. EXCETO se ele fizer da construção, seu negócio. 
 
CONTRATO DE TRABALHO 
Art. 443 
 Trata da forma do contrato de trabalho, que poderá ser verbal, escrito, tácito(costume) ou até 
mesclado. 
 Possuem duas modalidades de duração, a determinada e a indeterminada. A regra geral, é a 
indeterminada. 
 A duração de prazo determinado é a exceção. 
 
 
 
CONTRATO POR PRAZO 
DETERMINADO DEVE SER 
ANOTADO NA CTPS 
 Presume-se indeterminado, mesmo que originariamente determinado, se assim não for anotado. 
Art 443, §1º 
~> SE FIXADO DIA DE INÍCIO E FIM 
 Para qualquer situação. Foi pactuado com limite de tempo suficiente para sua duração. 
 NÃO É TEMPO MÍNIMO 
~> EXECUÇÃO DE SERVIÇOES ESPECIFICADOS 
 Para fazer tal coisa. 
~> CERTO ACONTECIMENTO SUSCETÍVEL DE PREVISÃO APROXIMADA 
 Não possui prazo certo. 
 São variáveis o prazo e a sazonalidade. 
 CONSIDERA-SE A SAFRA AGRÍCOLA. 
Art. 443, §2º 
 Dependerá de situações transitórias. Ex: fenadoce 
 Empresas com atividades de caráter provisórios. Ex: circo. São as empresas itinerantes. 
~> CONTRATO DE EXPERIÊNCIA 
 Também chamado de contrato de prova. É o contrato em que empregado e empregador ''trocam'' 
experiências. PRAZO 90 DIAS 
SÓ HAVERÁ UMA PRORROGAÇÃO EM TODOS 
OS CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO 
~> PRORROGAÇÃO 
 Prorrogável ÚNICA vez por igual período. 
~> INTERVALO 
 Deverá ocorrer intervalo de 6 MESES na renovação contratual. 
 Esse intervalo deve ser observado no caso concreto, já que esse intervalo poderá ter fim 
protelatório. ''Será mais aceitável se o contrato for para funções diferentes.'' 
~> CLÁUSULA ASSCETURATÓRIA 
 POUCO USADA 
 Esta cláusula só existe nos contratos por prazo determinado. 
 Constando esta cláusula, de forma EXPRESSA, permite a DENÚNCIA do contrato por ambas as 
partes. Ocorrendo a denúncia, possuirá os mesmo efeitos de um contrato por prazo determinado. 
 
 
Prazo 
2 anos 
90 dias 
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO CONTRATUAL 
 A suspensão do contrato de trabalho consiste na paralisação total do contrato de trabalho, com os 
seguintes efeitos: 
 O empregado não presta o serviço 
 O empregador não paga salário 
 Não se computa o tempo de serviço 
 Poderá ocorrer por: 
 Ausência do empregado por motivo de doença e/ou acidente do trabalho a partir do 16º 
dia. 
 Suspensão disciplinar - Art. 482 CLT 
 Greve 
 Aposentadoria por invalidez 
 Aborto criminoso 
 
 A interrupção é a paralisação do contrato, de forma parcial. O contrato não se opera na sua 
plenitude. Tem os seguintes efeitos: 
 Recebe o salário 
 Não trabalha 
 O tempo de trabalho é contado normalmente 
 Poderá ocorrer por: 
 Férias 
 Licença maternidade 
 15 dias de auxílio donça 
 Casos de gala 
 Alistamento militar obrigatório 
 Aborto espontâneo(392) 
 Licença Paternidade

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