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ESTRUTURAS DA IDADE MÉDIA

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ESTRUTURAS DA IDADE MÉDIA 
 
 
 
 
 
 
GRUPO: 
Diego Riani 
Glaucy Herdy 
Isabela Schvartz 
Isabella Itaborahy 
Sara Pimenta 
 
PROFESSORA: 
Juliane Gonçalves 
 
 
Juiz de Fora, MG. 
Janeiro 2014. 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
2 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3 
Contexto Histórico .............................................................................................................. 3 
Arquitetura na Idade Média ................................................................................................ 3 
 
ARQUITETURA ROMÂNICA ................................................................................................ 4 
Características Estruturais.................................................................................................. 4 
 Elementos Estruturais Marcantes ..................................................................................... 4 
 
ARQUITETURA GÓTICA ...................................................................................................... 6 
Características Estruturais.................................................................................................. 6 
 Elementos Estruturais Marcantes ..................................................................................... 6 
 
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
3 
 
INTRODUÇÃO 
Contexto Histórico 
A Idade Média na Europa foi um período compreendido entre os séculos V e 
XV, que se estendeu por mil anos na história. É dividida em baixa e alta Idade 
Média, marcadas, respectivamente, pelas invasões germânicas (bárbaras) e a pela 
retomada comercial e renascimento urbano. 
Relatos históricos e renascentistas definiam o mundo medieval como a “idade 
das trevas”, uma época marcada pela ausência de desenvolvimento geral. Contudo, 
hoje sabemos que tal afirmação é falsa, pois a Idade Média possuiu avanços 
artísticos e científicos que puderam nos proporcionar muitos conhecimentos até para 
os dias atuais. 
O período medieval caracterizou-se pela hegemonia do feudalismo, estrutura 
econômica, política, social e cultural que edificou progressivamente na Europa em 
substituição à estrutura escravista da antiguidade greco-romana. 
 
Arquitetura na Idade Média 
A Idade Média engloba vários tipos de arquitetura, como as construções 
bizantinas e muçulmanas, as catedrais de madeira e, mais importantes, os estilos 
arquitetônicos românico e gótico. 
Na baixa Idade Média as construções eclesiásticas eram quase sempre feitas 
em madeira, mas com o passar do tempo e com o aumento do poder e riqueza da 
Igreja, veio a utilização de materiais mais resistentes, como pedra e carvalho por 
exemplo. No século X grandes igrejas são construídas, substituindo as antigas 
basílicas romanas, mas ainda utilizando elementos das antigas construções 
romanas, o que foi chamado de Estilo Românico. Já no século XII, no norte da 
França, aparecem construções com estruturas mais leves e que usavam contrafortes 
e arcos de ogiva, que foi chamado de Estilo Gótico (ou Ogival). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
4 
 
ARQUITETURA ROMÂNICA 
 
 Período de Influência: final do séc. XI até o séc. XII; 
 Definição: A designação "românico" significa "semelhante ao romano", devido 
ao fato de a arquitetura Românica se referir às semelhanças existentes entre 
as construções típicas desse período na Europa e as estruturas abobadadas 
e de grossas paredes de alvenaria dos antigos romanos (séc. I e II); 
 Contexto geral: Enquanto no Oriente bizantino e muçulmano a arquitetura se 
desenvolve de maneira magnificente, no Ocidente o progresso no campo das 
criações mantém-se parada devido à falta de tempo, de tranquilidade e de 
recursos. Ocorre a procura de um sistema estrutural seguro, de fácil 
construção e belo, que devia ser adaptado para construção com pedra, 
material contraindicado sob todos os aspectos. 
 
Características estruturais 
 O desejo era cobrir grandes vãos e anular os esforços e empuxos causados 
pelos pesados blocos de pedra, além da necessidade de abobadar os edifícios, 
devido ao enorme número de incêndios que destruíam as igrejas em geral, pois 
possuíam tetos feitos em madeira. As catedrais românicas possuíam um sistema 
estrutural baseado em espessas paredes e abóbadas semicirculares localizadas 
logo abaixo do telhado. As paredes tinham que ser espessas e com poucas 
aberturas, pois resistiam tanto aos esforços verticais, quanto aos esforços 
horizontais, gerados pelo vento, abóbadas e telhado. 
 
 
 
Esquema geral das estruturas das igrejas no estilo românico. 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
5 
 
Elementos estruturais marcantes 
Arco pleno (ou de volta inteira): funciona em compressão e transporta o peso 
da construção para os pilares de suporte e para os lados (impulso lateral e diagonal) 
permitindo a abertura de vãos maiores sem risco de colapso. Geralmente em pedra, 
tijolo ou outro material de construção similar, o arco é composto por blocos em 
cunha que, colocados adjacentemente, se travam uns aos outros em compressão e 
mantêm a forma em curva. Faziam com que todo o peso da construção fosse 
descarregado sobre as paredes, obrigando um apoio lateral resistente como pilares 
maciços, paredes mais espessas, poucas aberturas para fora tornando, 
consequentemente, o interior das estruturas eclesiásticas mais escuras e cada vez 
menos agradáveis. 
 
 Estrutura do arco pleno. Catedral de Pisa (França): percebe-se na composição da 
 fachada o uso frequente do arco pleno. 
 
Abóbadas: Supriam a deficiência originária das dificuldades de serem 
cobertas grandes áreas de reuniões e práticas rituais. Eram encontradas em dois 
tipos: de berço e de aresta 
 
Abóbada de berço: era mais simples e consistia num arco pleno 
ampliado lateralmente pelas paredes. As desvantagens dessa estrutura são o 
excesso de peso do teto de alvenaria, que provocava sérios desabamentos, e 
a pequena luminosidade resultante das janelas estreitas. A abertura de 
grandes vãos era impraticável, pois essa abóbada (assim como o arco) 
necessitava de paredes espessas para suportar seu peso e as aberturas 
enfraqueciam essas paredes, aumentando a possibilidade de desabamentos, 
resultando em igrejas com nave baixa e pouco iluminadas. 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
6 
 
 ´ 
 Abóbada de berço Catedral de Évora (Portugal): Abóbada de berço presente 
 em todo o interior da igreja. 
 
Abóbada de aresta: consiste na intersecção, em ângulo reto, de duas 
abóbadas de berço apoiadas sobre pilares, conseguindo com isso, certa 
leveza e maior iluminação interna. Como a abóbada de aresta exige um plano 
quadrado para apoiar-se, a nave central ficou dividida em setores quadrados, 
correspondendo às respectivas abóbadas. Esse fato refletiu-se na forma 
compacta da planta de muitas igrejas românicas. Apesar de ser mais bem 
utilizada em função da liberdade e leveza estrutural, a construção da abóbada 
de arestas se torna complicada para espaços que não tenham uma planta 
quadrada. 
 
 
 Abóbada de arestasCatedral de Durham (Inglaterra): teto da nave estruturado por 
 abóbadas de arestas. 
 
 
 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
7 
 
ARQUITETURA GÓTICA: 
 
 Período de Influência: XII e XVI; 
 Definição: Surgiu como uma evolução dos recursos técnicos do estilo 
românico; 
 Contexto geral: A arte gótica teve uma participação mais aprofundada de uma 
sociedade laica, levantadas por arquitetos leigos. Suas conquistas estruturais 
foi fruto de um persistente trabalho românico, liberado das influências 
orientais e mediterrâneas. Cumpre um novo papel de servir à divindade. 
 
Características estruturais 
De acordo com a finalidade espiritual buscada no estilo gótico, as catedrais 
deveriam possuir elevadas alturas, grande luminosidade e uma plena continuidade 
entre o início de seus pilares e o cume de suas abóbadas. Em 1180 na construção 
da Catedral de Notre Dame, um novo sistema estrutural foi projetado tornando 
possíveis todos esses requisitos, formado por um complexo sistema de arcos 
ogivais, abóbada de nervuras, arcobotantes, contrafortes e esbeltos pilares. 
 
 
Esquema geral das estruturas das igrejas no estilo gótico. 
 
 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
8 
 
Elementos estruturais marcantes 
Arco ogival: É uma figura formada por dois arcos iguais que se encontram na 
parte superior e sua aplicação nas construções tornou possível realizar grandes 
aberturas nas paredes. Possuía a vantagem de poder cobrir áreas retangulares, o 
que anteriormente requeria a construção de dois arcos que alcançavam alturas 
diferentes, criando transições difíceis para os construtores. Esses arcos dividem o 
peso da abóbada central, consequentemente descarregando-a sobre vários pontos, 
possibilitando o uso de material mais leve para a abóbada ou mesmo para as bases 
de sustentação. 
 
Abóbada de cruzaria (ou de ogiva): Estrutura mais dinâmica que as abóbadas 
de berço e de aresta, já que através de seu esqueleto de nervuras (que convergem 
em torno da chave da abóbada) é possível canalizar as tensões para alguns pontos 
concretos. Seu emprego facilitou extraordinariamente os trabalhos de construção e 
permitiu reduzir a espessura dos panos em benefício de uma maior leveza das 
abóbadas. Esse tipo de abóbada era fisicamente mais leve do que a abóbada de 
arestas de área equivalente. Portanto, exercia menor empuxo ou tensão sobre as 
partes inferiores da construção. 
 
 
 Estrutura do arco ogival. Catedral de Beauvais (França): presença de 
 arco de ogiva nos portais da fachada. 
 
Arcobotante: É grande inovação da arquitetura gótica. O arcobotante possui 
uma caixilharia diagonal de pedra, escorado ao lado pelo contraforte posicionado 
próximo à parede e por outro lado pela clarabóia da nave. Deste modo, o 
arcobotante dirige o peso lateral das abóbadas e, associado aos contrafortes, possui 
uma força enorme que auxilia na distribuição o peso da parede e a sobrecarga 
criada pelas aberturas (janelas e ventilações). 
 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
9 
 
 
 Arcobotante na estrutura da igreja Catedral de Beauvais (França): utilização do 
 arcobotante para estruturação. 
 
Contraforte: Estrutura rígida, erigida em pedra bruta e firme, que dava apoio a 
toda a estrutura, servindo como base das paredes, posicionada em um ângulo reto 
em relação à estrutura da igreja contra a parede lateral a uma altitude relativamente 
alta, em um enorme grau de perfeição. O peso do contraforte neutraliza a pressão 
causada pelas abóbadas. 
 
 Contraforte. Sé da Guarda (Portugal): Presença dos 
 contrafortes na igreja. 
 
Pilares finos: No lugar dos sólidos pilares utilizados para sustentar os arcos e 
abóbadas de volta plena, foram usadas colunas mais delgadas que passaram a 
receber o peso da abóbada nervurada (mais leve que a primeira). Deste modo, as 
paredes foram perdendo a importância como base de sustentação, passando a 
serem feitas com materiais frágeis como o vidro. Passaram a ser usados então 
belos vitrais coloridos, dando origem à tão necessitada luminosidade no interior de 
igrejas e catedrais. 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
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 Pilares delgados estruturando Catedral Saint-Denis (França): pilares esbeltos 
 uma abóbada de arestas estruturando a abóbada nervurada da nave central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3º TVC – Estruturas I 
Professora Juliane Gonçalves 
11 
 
BIBLIOGRAFIA E LINKS: 
BRACONS, José. Saber Ver A Arte Gótica. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 
 
KOCH, Wilfried. Dicionário dos estilos arquitetônicos / Wilfried Koch; tradução Neide 
Luzia de Rezende. – 4ª Ed. – São Paulo: Editora WMF. Martins Fontes, 2009. p. 23 
à 31. 
 
RAMALLO, German. Saber Ver A Arte Românica. São Paulo: 1 edição, Martins 
Fontes, 1992. 
 
Bruno Massara Rocha: A Arquitetura Românica – disponível em 
http://www.territorios.org/teoria/H_C_romanica.html, acesso em 28/01/2014. 
 
Bruno Massara Rocha: A Arquitetura Gótica – disponível em 
http://www.territorios.org/teoria/H_C_gotica.html, acesso em 28/01/2014. 
 
Flávio Remontti: Desenhando a Arquitetura Gótica – disponível em 
http://theconceptartblog.com/2010/05/08/arquitetura-desenhando-o-estilo-gotico/, 
acesso em 29/01/2014. 
 
Lucas Cuba: História com artes: Arquitetura Gótica – disponível em 
http://olharcritico.net/novoportal/olharcult/historia-com-artes-arquitetura-gotica/, 
acesso em 29/01/2014. 
 
Maria Bernadete Barison: Desenho geométrico: Arcos – disponível em 
http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg/dg_8t.php, acesso em 29/01/2014.

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