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UNIVERSIDADE TIRADENTES Gabriela Meneses de Jesus Iana Souza Kehl Curso de Psicologia Avaliação da segunda unidade Aracaju, SE. 2017 UNIVERSIDADE TIRADENTES Gabriela Meneses de Jesus Iana Souza Kehl Curso de Psicologia Avaliação da segunda unidade Trabalho passado em sala de aula, ministrado pela professora Jarbene de Oliveira Silva, na matéria de Ética Profissional em Psicologia, como modo da Avaliação da Segunda Unidade, no curso de psicologia da Universidade Tiradentes, turma N01. Aracaju, SE. 2017 Seguem as situações problemas: a) Como o profissional da Psicologia, deve proceder, em caso de um relato do paciente, numa sessão em um atendimento clínico, que o mesmo afirma ter a intenção de assassinar alguém? b) Ainda no contexto clínico, o psicólogo identifica, um sugestivo abuso sexual contra a criança a qual é atendida por este profissional? De acordo com o Art. 27º “A quebra do sigilo só será admissível quando se tratar de fato delituoso e a gravidade de suas conseqüências para o próprio atendido ou para terceiros puder criar para o Psicólogo o imperativo de consciência de denunciar o fato. ” Então, no caso do paciente ter esta vontade de assassinar alguém, o psicólogo deve ter o cuidado de entender se de fato, o seu paciente tem essa intenção e se a mesma já está estabelecida em suas faculdades mentais, quando se tem a certeza e a clareza de seus laudos, o psicólogo poderá abrir o sigilo com as autoridades legislativas, não necessariamente sendo preciso expor tudo aquilo que se é compartilhado do paciente/psicólogo em sessão, apenas a parte em que o traz risco a sociedade. E de acordo com este sentimento que ele esteja sentindo, podendo ser encaminhado para um psiquiatra, para obter um acompanhamento de dois profissionais encarregados da saúde mental, fazendo mediações de medicações e do acompanhamento psicológico. Quando acompanhado de um fato, que desencadeie esse sentimento, no caso, um abuso sexual e se tratando de um menor o Art. 26º “O sigilo profissional protegerá o menor impúbere ou interdito, devendo ser comunicado aos responsáveis o estritamente necessário para promover medidas em seu benefício. ” O que é possível fazer é conversar com a criança, podendo usar técnicas lúdicas para cegar até essa questão do abuso e a partir disso, verificar a existência do ato ou não, tendo uma noção que o ato ocorreu, deve-se constatar a família, deixando fora do sigilo apenas a parte que diz respeito ao ocorrido e nada mais, e se por ventura encaminhado para uma perícia, o Art. 23º “Se o atendimento for realizado por Psicólogo vinculado a trabalho multiprofissional numa clínica, empresa, instituição ou a pedido de outrem, só poderão ser dadas informações a quem as solicitou, a critério do profissional, dentro dos limites estritamente necessários aos fins a que se destinou o exame. § 1º - Nos casos de perícia, o Psicólogo tomará todas as precauções, a fim de que só venha a relatar o que seja devido e necessário ao esclarecimento do caso. § 2º - O Psicólogo, quando solicitado pelo examinado, está obrigado a fornecer a este as informações que foram encaminhadas ao solicitante e a orientá-lo em função dos resultados obtidos. ” O profissional deverá apenas apresentar os laudos a respeito de sua hipótese e conclusão do acontecimento da mesma, não podendo usufruir de achismos ou ideias, jamais acrescentando outras informações se não for relacionada ao caso em específico.
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