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Aula de Direito Penal I Parte Geral - Brener Hilles Heim

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LIVROS
Doutrina: Damásio Evangelista de Jesus – Volume 1 – Ed. Saraiva - César Roberto Bitencourt – vol. 1 – Editora Saraiva - Julio Fabrini Mirabete – vol 01 – Editora Atlas 
Doutrina: Damásio Evangelista de Jesus – Volume 1 – Ed. Saraiva - César Roberto Bitencourt – vol. 1 – Editora Saraiva - Julio Fabrini Mirabete – vol 01 – Editora Atlas 
Fernando Capez – vol 01 – Editora Saraiva - Luiz Regis Prado – Editora RT 
DIREITO PENAL I
Dto Penal
INTRODUÇÃO
Direito de Punir – Jus puniend:
O Direito surge das necessidades fundamentais das sociedades humanas, que são reguladas por ele como condição essencial à sua própria sobrevivência. O fato social que se mostra contrário à norma de Direito forja o ilícito jurídico, cuja forma mais séria é o ilícito penal, que atenta contra os bens mais importantes da vida social.
Quando o sujeito pratica um delito, estabelece-se uma relação jurídica entre ele e o Estado. Surge o jus puniend que é o direito que tem o Estado de atuar sobre os delinqüentes na defesa da sociedade contra o crime.
Direito de punir – Jus Punind. Se eu tirar a liberdade de alguém serei punido. Ato ilícito é quando eu saio do meu quadrado e atinjo o direito de outra pessoa.
Da função Ético Social do Direito Penal.
DESVALOR do Resultado: Desvalor da conduta para uma sanção penal. Não se julga completamente o ano da punição que rege o art.
Da concepção do dto Penal: 
O direito Penal é o segmento do ordenamento Jurídico que detém a função de selecionar os comportamentos humanos mais graves e perniciosos à coletividade, capazes de colocar em risco valores fundamentais para a convivência social, e descrevê-los como infrações penais, cominando-lhes em conseqüência, as respectivas sanções, além de estabelecer todas as regras complementares e gerais necessárias às suas corretas e justas aplicações.[2: Nocivo, perigoso. ]
Direito Penal: A missão do Direito Penal é proteger bens jurídicos. Apoiado por artigos que os quais definem uma conduta para a sociedade. 
Da função Ética Social do Dto Penal:
A missão (o fim) do Direito Penal é proteger os valores fundamentais para subsistência do corpo social, tais como a vida, a saúde, a liberdade, a propriedade, etc. denominados bens jurídicos. Essa proteção é exercida não apenas pela intimidação coletiva, mais conhecida como prevenção geral e exercida mediante a difusão do temor aos possíveis infratores do risco da sanção penal, mas, sobretudo, pela celebração de compromissos éticos entre o Estado e o indivíduo, pelos quais se consiga o respeito às normas, menos por receio de punição e mais pela convicção da sua necessidade e justiça.
DESVALOR DO RESULTADO – desvalor da ação.
	O desvalor material do resultado só pode ser coibido na medida em que é evidenciado o desvalor da ação. Estabelece-se um compromisso de lealdade entre o Estado e o cidadão, pelo qual as regras são cumpridas não apenas por coerção, mas pelo compromisso ético-social que se estabelece, mediante a vigência de valores como o respeito à vida alheia, a saúde, a liberdade, a propriedade, etc.
Definição:
DIREITO PENAL:
DEFINIÇÃO: 
Conjunto de normas jurídicas que o Estado estabelece para combater o crime, através das penas e medidas de segurança;
É a reunião de normas jurídicas pelas quais o Estado proíbe determinadas condutas, sob ameaça de sanção penal, estabelecendo ainda os princípios gerais e os pressupostos para a aplicação das penas e das medidas de segurança.
2.1)Dto Penal objetivo: É o próprio direito penal que se revela, e no direito posto (leis publicadas), correspondendo a sua definição. (São as leis publicadas). É o próprio direito material. Direito de Punir. 
2.2)Dto penal subjetivo: Direito que o estado tem de aplicar a norma, direito de punir.
É o direito de punir que tem o Estado – jus puniend. Somente o Estado. Este direito de punir tem limite no próprio direito penal objetivo, entretanto, se o Estado tem o direito de punir, o cidadão tem o direito subjetivo de liberdade.
2.3)Dogmático: : É o direito autoritário, é a autoridade do direito penal. Vem de autoritário. O direito penal como ciência jurídica, tem natureza dogmática, uma vez que as suas manifestações têm por base o direito positivo. Exige-se o cumprimento de suas normas jurídicas sem reservas. A adesão aos mandamentos que o compõe estende-se a todos, obrigatoriamente.
3) DtoPenal Substantivo (ou material): É o próprio Direito Penal. É o direito material. Ex: CP 
 - Adjetivo (ou formal): Direito Penal processual. 
4) Dto Penal comum: Que se aplica a todas as pessoas e aos atos delitivos em geral sujeitos a justiça comum.
 - Dto Penal especial: é dirigido a uma classe de indivíduos de acordo com sua qualidade especial – sujeito a justiça especial – justiça militar. (Obs. Não confundir com legislação especial)
5) características:
 - Positivo: Quer dizer posto, colocado, mostrado a sociedade, publicado, dado a conhecer a todos indivíduos, em vigor por meio de um conjunto de documentos emanados do poder legislativo, as leis que são obrigatórias. 
 - Publico: O dto penal tem natureza publica, uma vez que a proteção dos bens jurídicos colocado sob a sua tutela interessa a sua sociedade. Ainda que seja muitas vezes individual, dada sua importância, a natureza e a gravidade dos ataques proibidos sob a ameaça da pena criminal, a proteção desses bens é indispensável à manutenção e ao desenvolvimento da vida social.
	
SANÇÃO PENAL – FINALIDADE: Suficiente para reprovação - Art. 59. O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime.
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade.
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.
 - Teoria da retribuição:Seria a retribuição pelo crime aos familiares, onde o sujeito pagará pelo crime.
 Muitos doutrinadores não concordam, pois não há na aplicação da pena nenhuma retribuição em si que possa aliviar a pratica daquele crime. Art. 59 do CP.
- Teoria da prevenção Geral: “poder intimidatório da lei para todos”
- Teoria da prevenção especial: “enquanto preso não cometeria novos crimes”
Dto Penal I
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PENAL
Principio da legalidade ou reserva legal:Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. Art. 5º XXXIX CF, Art. 1º do CP.
Obs.: Principio da Tipicidade: Forma do pão. O exato enquadramento do que a lei falou. CHAGAS. 
Principio da Intervenção mínima: É onde o estado tem que intervir minimamente, orientando o legislador na hora de criar a lei. Procurando restringir o arbítrio do legislador, no sentido de evitar a definição desnecessária de crimes e a imposição de penas injustas, desumanas ou cruéis.
Principio da Fragmentariedade: Onde o estado intervém somente nos casos de maior gravidade, protegendo um fragmento dos interesses jurídicos. Por isso é fragmentário. 
Principio da culpabilidade: Ler Cesar Roberto Bitencur. A pena só pode ser imposta a quem, agindo com dolo ou culpa. (dolo: vontade dele, realizar um comportamento, onde o sujeito enxerga desde o começo do ilícito até o final deste resultado, e assim aceitando o resultado). 
Fundamento da pena: Para que o sujeito seja responsabilizado por um ato ilícito que o mesmo tenha praticado ele tem que tem capacidade de responsabilidade, ou seja, ele tem que ser uma pessoa imputável, tendo assim conhecimento da ilicitude, e ele poderia agir de forma diversa. 
Limite da pena: Art. 59 do CP
Como conceito contrário à responsabilidade penal objetiva:
Retroatividade Penal: 
Adequação social: 
CRIME SOB O ASPECTO ANALITICO: 
Fato típico – Antijurídico – Culpável
	Fato Típico
- Cautela 
- Resultado- Nexo causal 
° Objetivo
- Tipicidade; exato enquadramento do sujeito ao direito penal. 
	Antijurídico 
- Legitima defesa 
- Estrito cumprimento do dever legal
- estado de necessidade 
- Exercício regular de um direito
	Culpabilidade como fundamento da pena
CULPAVEL 
- Imputabilidade (capacidade de ser a ele imputado da pena) art. 26 do CP.
- Potencial consciência da ilicitude (conhecer o ilícito)
- Inexigibilidade de conduta diversa (agir de outra forma) Art. 22 do CP
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL
(art. 5º XL CF e Art. 2º CP) 
A lei penal não retroage nem ultra-age, salvo para beneficiar o réu. 
PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL: 
PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA (PRINCÍCIO DA BAGATELA)
FONTES DO DIREITO PENAL 
FONTE DE PRODUÇÃO OU MATERIAL E FONTES DE
CONHECIMENTO OU FORMAIS
FONTE FORMAL OU DE CONHECIMENTO
A LEI É A ÚNICA FONTE IMEDIATA DE CONHECIMENTO.
TECNICA LEGISLATIVA DO DIREITO PENAL
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA PENAL 
PRINCÍPIOS:
Os princípios podem estar explícitos ou implícitos na Constituição Federal no seu art. 5º, tendo a função de orientar o Legislador ordinário para adoção de um sistema de controle penal voltado para os direitos humanos. 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE OU DA RESERVA LEGAL: Art. 5º, inc. XXXIX, CF e art. 1º do CP. 
O princípio da legalidade ou da reserva legal constitui uma efetiva limitação ao poder punitivo estatal.
- pelo princípio da legalidade, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei, isto é, nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma pena criminal pode ser aplicada sem que antes da ocorrência desse fato exista uma lei definindo-o como crime e cominando-lhe a sanção correspondente. A Lei deve definir com precisão e de forma cristalina a conduta proibida. 
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA (ultima ratio):
O Direito Penal (a aplicação da sanção penal) deve ser reservada para os casos em que constitua o único meio de proteção suficiente da ordem social frente aos ataques relevantes. Assim, somente as condutas mais graves devem ser tipificadas e reprimidas pelo direito penal. O ordenamento jurídico penal deve ter como excepcional a previsão de sanções penais e não apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares, muitas vezes servindo apenas de interesses políticos do momento para aplacar o clamor público. 
- essas ideias consubstanciadas no chamado princípio da intervenção mínima, servem para inspirar o legislador, que deve buscar na realidade fática o substancial dever-ser para tornar efetiva a tutela dos bens e interesses considerados relevantes quando dos movimentos de criminalização.
Resumindo, antes de se recorrer ao Direito Penal, deve-se esgotar todos os meios extrapenais de controle social.
PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE:
É corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva legal.
- O Direito Penal limita-se a castigar as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, decorrendo daí o seu caráter fragmentário, uma vez que se ocupa somente de uma parte dos bens jurídicos protegidos pela ordem jurídica.
PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE:
Atribui-se em Direito Penal, um triplo sentido ao conceito de culpabilidade, que precisa ser liminarmente esclarecido.
1º) CULPABILIDADE COMO FUNDAMENTO DA PENA:
- Refere-se ao fato de ser possível ou não a aplicação de uma pena ao autor de um fato típico e antijurídico, exigindo uma série de requisitos: Capacidade de culpabilidade; consciência da ilicitude e exigibilidade da conduta diversa (elementos de culpabilidade);
2º) CULPABILIDADE COMO ELEMENTO OU DETERMINAÇÃO DA PENA (Limite):
- nessa acepção, a culpabilidade funciona não como fundamento da pena, mas como limite desta, impedindo que a pena seja imposta aquém ou além da medida prevista pela própria ideia de culpabilidade (art. 59 do CP).
3º CULPABILIDADE COMO CONCEITO CONTRÁRIO À RESPONSABILIDADE OBJETIVA:
- Ninguém responderá por um resultado absolutamente imprevisível, se não houver obrado com dolo ou culpa.
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL: (art. 5º XL CF e Art. 2º CP).
A lei penal não retroage nem ultra age, salvo para beneficiar o réu.
PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL:
há condutas que por sua adequação social não podem ser consideradas criminosas. Em outros termos, segundo esta teoria, as condutas que se consideram “socialmente”. 
Há um descompasso entre as normas penais incriminadoras e o socialmente permitido ou tolerado.
A tipicidade de um comportamento proibido é enriquecida pelo desvalor da ação e pelo desvalor do resultado lesando efetivamente o bem juridicamente protegido, constituindo o que se chama de tipicidade material. Conclui-se, portanto, que o comportamento que se amolda a determinada descrição típica formal, porém materialmente irrelevante, adequando-se ao socialmente permitido ou tolerado, não realiza materialmente a descrição típica.
jogo do bicho – merece a censura jurídica;
lesões corporais leves – brinco.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA (PRINCÍPIO DA BAGATELA):
A tipicidade penal exige uma ofensa de alguma gravidade aos bens jurídicos protegidos, pois nem sempre qualquer ofensa a esses bens ou interesses é suficiente para configurar o injusto típico. 
É imperativa uma efetiva proporcionalidade entre a gravidade da conduta que se pretende punir e a drasticidade da intervenção estatal. Afasta a tipicidade penal, porque o bem jurídico não chegou a ser lesado.
Lei 9.099/95. Crimes de pequeno potencial ofensivo. Já houve uma valoração dos bens jurídicos pelo legislador, não se podendo dizer que há neste caso o princípio da insignificância. Os limites do desvalor da ação, do desvalor do resultado e as sanções correspondentes já foram valorados pelo legislador.
116011063 – CRIMINAL – TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL – ESTELIONATO – VIGIA AUTÔNOMO DE CARROS ("FLANELINHA"). VENDA DE CARTÃO DE ESTACIONAMENTO FALSO – ÍNFIMO VALOR DA VANTAGEM RECEBIDA PELO AGENTE – INCONVENIÊNCIA DE MOVIMENTAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO – COMPORTAMENTO DA VÍTIMA – INEXISTÊNCIA DE CAUTELA – DELITO DE BAGATELA – PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA – ORDEM CONCEDIDA – Faz-se mister a aplicação do princípio da insignificância, excludente da tipicidade, se evidenciado que a vítima não teria sofrido dano relevante ao seu patrimônio – Pois a vantagem, em tese, obtida pelo paciente, vigia autônomo de carros ("flanelinha"), pela venda de cartão de estacionamento da Prefeitura do Rio de Janeiro falsificado, representaria quantia bem inferior ao salário mínimo. Inconveniência de se movimentar o Poder Judiciário, o que seria bem mais dispendioso, caracterizada. Não há que se falar em induzimento ou manutenção em erro, exigido pelo tipo penal, se, pela análise do laudo pericial, sobressai a possibilidade de qualquer indivíduo, agindo com prudência normal, vir a notar a falta de autenticidade do cartão de estacionamento adquirido pela vítima – Razão pela qual não se pode deixar de levar em conta o comportamento da mesma, que não teria procedido com a devida cautela. Considera-se como delito de bagatela o estelionato praticado, em tese, para a obtenção de vantagem de ínfimo valor monetário, consistente em apenas R$ 3, 00 (três reais) – Hipótese dos autos. Ordem concedida para determinar o trancamento da ação penal instaurada em desfavor do paciente, por ausência de justa causa. (STJ – HC 18314 – RJ – 5ª T. – Rel. Min. Gilson Dipp – DJU 01.07.2002)
27196239 JCPP.43 JCPP.43.I – APELAÇÃO CRIME – ART. 16 DA LEI DE TÓXICOS – RESQUÍCIOS DE MACONHA ENCONTRADOS EM ARTEFATO UTILIZADO PARA CONSUMO DE DROGA – REJEIÇÃO DA DENÚNCIA – ART. 43, I, DO CPP – APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA BAGATELA – Não há como se reconhecer lesividade em 0,034g de maconha encontrados dentro de um cachimbo. Apelo improvido. Decisão unânime. (TJRS – ACr 70004191797 – 3ª C.Crim. – Rel. Des. José Antônio Hirt Preiss – J. 29.08.2002)
ÂMBITO DE EFICÁCIA TEMPORAL DA LEI PENAL 
(Urgência e revogação da lei penal) 
Sanção: (aprova e confirma)
Promulgação: (atesta a existência,confere autenticidade)
Revogação: Revogação é expressão genérica que traduz a ideia de cessação da
existência de regra obrigatória, em virtude de manifestação, nesse sentido,
do poder competente.
Revogação
Derrogação — quando cessa em parte a autoridade da lei;
Ab-rogação — quando se extingue totalmente.
Vacatio Legis: Período decorrente entre a publicação e a data que começa a vigência.
45 dias – se nada ficar disposto – no exterior é de 90 dias;
Tempus Regit Actum: A lei tem eficácia entre dois limites: entrada em vigor e a cessação da vigência.
5.1) Conflito da lei penal no tempo. 
6) Princípios da irretroatividade da lei penal. (5º XL, CF) 
6.1) Retroatividade da lei mais benigna.
7) Hipóteses de conflito de leis penais no tempo.
Abolitio criminis 
Novatio legis incriminadora 
Novatio legis In pejus 
Novatio legis In mellius: 
8) Legis tempararios escepcianais Art. 3º CP. 
8.1) Eficácia
9) Tempo de crime 
 - Teorias: 
Atividades 
Resultado 
Mista

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