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Maicon TI Books para concursos v1 (ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE PC)

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Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 
 
 
MAICON TI BOOKS 
 
June 8, 2017 
Maicon Furtado 
 
Maicon TI Books para concursos v1 
 
Organização e Arquitetura de Computadores 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 1 
 
SAUDAÇÕES 
 
Preparado para estudar e fazer uma ótima prova de concurso 
público com a matéria de Organização e Arquitetura de PC? 
Essa Matéria e indispensável em concurso na área de 
Tecnologia da Informação seja nível Médio ou Superior. 
Elaborado de várias fontes disponíveis no mundo digital, 
minei os principais tópicos de concurso público baseado em 
questões, essa apostila com questões, irá ajudar a fixar o 
conteúdo na sua memória, leia e releia este conteúdo, pois a 
força da repetição consolida o aprendizado, fixando-o em seu 
subconsciente, pense na sua aprovação ,imagine , concretize 
primeiro na sua mente e seja grato pelo que você tem, mas não 
satisfeito pelo que tem. Tenha fé, mude seus hábitos de estudar 
e de pensar e alcance sua vitória. Lembre-se “sua vida muda, se 
você mudar‖. 
Bons estudos, sucesso e prosperidade! Deus abençoe. 
Em breve mais apostilas serão disponibilizadas. 
 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 2 
 
 
Sumário 
SAUDAÇÕES ................................................................................................................................ 1 
1. ARMAZENAMENTO DE DADOS .......................................................................................... 5 
BITS E BYTES .......................................................................................................................... 5 
1.1 PRINCIPAIS TIPOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS ......................................... 6 
1.1.1 ARMAZENAMENTO MAGNÉTICO .......................................................................... 6 
1.1.2 ARMAZENAMENTO ÓPTICO .................................................................................. 6 
1.1.3 ARMAZENAMENTO MAGNETO-ÓPTICO ............................................................. 6 
1.1.4 ARMAZENAMENTO ELETRÔNICO ........................................................................ 6 
1.2 DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO .......................................................................... 7 
1.2.1 HARD DISK ...................................................................................................................... 7 
1.2.1.1 DISCOS RÍGIDOS VIRTUAIS (base de referência Windows 7) ......................... 9 
1.2.1.2 OS TIPOS DE DISCOS: ......................................................................................... 9 
1.2.2 FITA MAGNÉTICA ........................................................................................................ 10 
1.2.3 FLOPPY DISK ............................................................................................................... 10 
1.2.4 DISCOS ÓTICOS .......................................................................................................... 11 
1.2.4.2 DVD .............................................................................................................................. 12 
1.2.4.3 ÁUDIO E VÍDEO ........................................................................................................ 13 
O UDF (Formato Universal de Disco) .................................................................................. 14 
1.2.4.4 FORMATO ISO ......................................................................................................... 14 
EXTENSÕES DE VÍDEO ....................................................................................................... 14 
1.2.5 DIVISÃO GEOGRÁFICA ............................................................................................. 15 
1.2.6 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 16 
2 INTERRUPÇÕES E DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA ........................................ 17 
2.1 ENTRADA E SAÍDA ......................................................................................................... 17 
2.2 CONTROLADORES DE DISPOSITIVOS .................................................................... 18 
2.3 ENTRADA E SAÍDA MAPEADA NA MEMÓRIA ......................................................... 18 
2.4 COMUNICAÇÃO DA CPU COM OS REGISTRADORES DO CONTROLADOR E 
COM OS BUFFERS DO DISPOSITIVO .............................................................................. 18 
AS VANTAGENS DA E/S MAPEADA NA MEMÓRIA: .................................................. 19 
DESVANTAGENS: ............................................................................................................. 19 
2.5 ACESSO DIRETO A MEMORIA (DMA) ................................................................... 19 
2.6 INTERRUPÇÕES REVISTADAS ............................................................................... 21 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 3 
 
2.7 INTERRUPÇÃO PRECISA ......................................................................................... 22 
OBJETIVOS DO SOFTWARE DE E/S ................................................................................ 22 
CAMADAS DE SOFTWARE DE E/S ............................................................................... 22 
2.8 DRIVERS DO DISPOSITIVO ......................................................................................... 23 
3 PERIFÉRICOS ......................................................................................................................... 23 
3.1 PRINCIPAIS PERIFÉRICOS ...................................................................................... 23 
3.2 PERIFÉRICOS DE ENTRADA-SAÍDA...................................................................... 24 
TÉCNICA DE ESCALONAMENTO .................................................................................. 36 
4 MEMÓRIA ................................................................................................................................. 37 
4.1 TIPOS DE MEMÓRIA ...................................................................................................... 37 
4.2 DISPOSITIVOS QUE POSSUEM MEMÓRIA ............................................................ 40 
4.4 ESQUEMA SIMPLES DE FUNCIONAMENTO DE UMA MEMÓRIA RAM ........... 41 
5 PROCESSADOR ..................................................................................................................... 42 
5.1 UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA (ULA) .................................................................. 42 
5.2 UNIDADE DE CONTROLE ............................................................................................. 42 
6 REGISTRADORES ................................................................................................................. 44 
7 BARRAMENTOS ..................................................................................................................... 46 
7.1 BARRAMENTO ISA (INDUSTRY STANDARD ARCHITECTURE) ......................... 46 
7.2 Barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) ............................................. 47 
7.2.1 Slots PCI ..................................................................................................................... 47 
7.3 Barramento PCI-X (Peripheral Component Interconnect Extended) ....................... 47 
7.4 BARRAMENTO AGP (ACCELERATED GRAPHICS PORT) .................................... 48 
7.5 BARRAMENTO PCI EXPRESS ..................................................................................... 50 
7.5.1 SLOTS PCI EXPRESS 16X (BRANCO) E 1X (PRETO) ....................................50 
7.6 BARRAMENTOS AMR, CNR E ACR ............................................................................ 50 
7.6.1 SLOT AMR ................................................................................................................. 50 
8 OUTROS BARRAMENTOS ............................................................................................... 51 
8 QUESTÕES .............................................................................................................................. 52 
 ..................................................................................... 52 
 .................................... 61 
 ............................................................................................................................. 71 
 ..................................................................................................................... 82 
 .................................................................................................................... 87 
 ............................................................................................................ 92 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 4 
 
 ........................................................................................................... 103 
 ........................................................................................................ 108 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Vamos começar bons estudos você vai vencer”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 5 
 
1. ARMAZENAMENTO DE DADOS 
 
O armazenamento de dados é um agrupamento de arquivos considerados 
importantes, gravados em um local considerado seguro, de modo a proporcionar 
eficiência em pesquisas, operações empresariais, arquivamento de banco de dados e 
gerenciamento de informações referentes ao controle de acesso e monitoramento de 
alarmes de determinado local. 
Sistemas de computador dispõem de armazenamentos permanentes, que são 
rotulados como secundários e incluem dispositivos e mídia de armazenamento, como o 
drive de disco rígido e o disquete. Os dispositivos de armazenamento leem e escrevem 
os dados na mídia, copiando os dados da memória do computador para a mídia de 
armazenamento. Ao ler os dados da mídia, eles são copiados para a memória do 
computador. 
BITS E BYTES 
Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são 
representados por 1 ou 0. A cada impulso elétrico damos o nome de bit (BInary digiT). 
Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um byte. 
Nos computadores, representar 256 números binários é suficiente para que 
possamos lidar a contento com estas máquinas. Assim, os bytes possuem 8 bits. É só 
fazer os cálculos: como um bit representa dois tipos de valores (1 ou 0) e um byte 
representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256. 
Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de 
pontuação, acentos, caracteres especiais e até informações que não podemos ver, mas 
que servem para comandar o computador e que podem inclusive ser enviados pelo 
teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções. 
Para que isso aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina 
números binários com símbolos: a tabela ASCII (American Standard Code for 
Information Interchange). Nela, cada byte representa um caractere ou um sinal. 
A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a compreensão humana da 
capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados nos 
computadores. No que se refere aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas: 
1 Byte = 8 bits 
1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes 
1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes 
1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes 
1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes 
1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes 
1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 6 
 
1 zettabyte (ZB ou Zbytes) = 1024 exabytes 
1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes 
 
 
1.1 PRINCIPAIS TIPOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS 
 1.1.1 ARMAZENAMENTO MAGNÉTICO 
Trata-se do formato mais comum e duradouro de tecnologia de armazenamento. 
Em geral, os dispositivos de armazenamento utilizam drives que se conectam ao 
computador para receber as informações, e podem ser removidos até a próxima 
utilização. É o caso dos antigos disquetes. 
Este tipo de dispositivo utiliza uma cabeça magnética para ler e gravar dados de 
um meio magnetizado. Além dos , as e o próprio 
do computador são exemplos de . 
 1.1.2 ARMAZENAMENTO ÓPTICO 
são considerados dispositivos de armazenamento 
óptico, nos quais a leitura das informações é feita por meio de um feixe laser de alta 
precisão projetado na superfície da mídia — esta é gravada com sulcos microscópicos, 
capazes de desviar o laser em diferentes direções, de modo a apresentar as 
informações gravadas. 
 1.1.3 ARMAZENAMENTO MAGNETO-ÓPTICO 
, são portáteis que possuem alta longevidade e 
capacidade de armazenamento, além de permitir acesso não linear. Como os dados 
armazenados são difíceis de apagar, é uma mídia mais segura. Pode ser encontrada 
nos formatos rewritable(regraváveis) e Write Once Read Many (WORM), com gravação 
única e leitura infinita.( CD-R , DVD-R) 
 1.1.4 ARMAZENAMENTO ELETRÔNICO 
Também chamado de memórias em estado sólido, o armazenamento 
eletrônico é composto apenas por circuitos que não precisam se movimentar para ler ou 
gravar informações. Esses dispositivos têm a vantagem de permitir um acesso muito 
mais rápido às informações. Porém, seu custo é um pouco mais elevado do que os 
dispositivos magnéticos. 
 
 
 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 7 
 
*** 
 
Existem muitos tipos de armazenamentos, a memória de um computador é 
organizada como uma hierarquia, na qual o método mais rápido de armazenar 
registradores é caro e não muito denso, e que os métodos mais lentos de armazenar 
informação (dvds, disco) etc. são baratos e muito densos. 
Registradores e memórias de acesso randômico exigem voltagem constante 
para reter os valores, enquanto que meios de armazenamento como cd´s e discos 
magnéticos , o qual 
é conhecido como . Este tipo de armazenamento é chamado de 
. Existem muitos tipos de armazenamento não-volátil, e somente alguns dos 
métodos mais comuns serão mostrados neste trabalho. 
1.2 DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO 
1.2.1 HARD DISK 
 
É um dispositivo para armazenar dados que tem grande densidade e um tempo 
de acesso rápido. 
O Hard Disk ou conhecido também como é formado por uma pilha de 
discos fixadas a um eixo como mostra a figura abaixo. 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 8 
 
 
Cada disco ou prato tem duas superfícies feitas de alumínio ou vidro. Embora os 
discos de vidros com dilatação menor sobre o disco de alumínio. Nos HD´s dos 
desktops atuais é comum se encontrar os discos de alumínio. 
Esses pratos são cobertos com um material magnético tal como óxido de ferro 
ou seja, magnético. Mas no entanto vamos entender o funcionamento dos discos rígidos 
melhor. 
Além dos discos presos ao eixo, há também as cabeças que são ligadas a um 
braço ou também chamado de pente. Esse se move para dentro e para fora do disco 
varias vezes. 
Uma única cabeça é usada a cada superfície, a superfície superior do primeiro 
prato de cima para baixo e a superfície inferior do prato de baixo quase nunca são 
usadas por causa da sua fácil contaminação. 
Para se ter uma ideia sobre o risco de perda de uma superfície preste atenção 
nestes números: A distância entre a cabeça e disco é de cinco nano metros. 
 Partículas de fumaça cinza de cigarro tem dez nano metros 
Partículas no ar contido dentro da unidade de disco que forem maiores de 5 nano 
metros podem ficar entre a cabeça e o prato, resultando em uma queda da cabeça. 
. 
As cabeças lêm ou escrevem magnetizando o material magnético. Uma fato 
interessante é que só uma cabeça lê ou armazena a cada instante, mas porém dados 
são armazenados em série (paralelos). 
Um problema desse tipo de trabalho em paralelo é que as cabeças podem se 
desalinhar e sucessivamente corromper dados. 
Codificação de Dados 
Tipicamente são usada dois tipos: Manchester e a Modulação Por Frequência 
Modulada. (Não retorne a zero). 
Elas tem a função de detectar precisamente as transições entre as áreas 
magnéticas ao ler bem um disco (sequência de uns e zeros).. 
Uma superfície de disco contém varias trilhas concêntricas e setores típicos de 
. . Um 
 
Capacidade X Velocidade 
Discos com única zona podem ser calculados com seguinte fórmula: 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 9 
 
Onde:
N =>Número de Bytes por setor 
S =>Setores por trilha 
T =>Trilhas por superfície 
P =>Pratos vezes duas superfícies 
C => Capacidade total. 
A velocidade é controlada por três fatores : 
 1 Tempo de busca; seek time 
 2 Latência rotacional; 
 3 Tempo de transferência.but rate(taxa de rajada) 
1.0 O tempo de busca ou seek time é o tempo para mover a cabeça para a trilha 
desejada. A latência rotacional ou rotational latency é o tempo para o setor desejado 
aparecer sob a cabeça e o tempo para transferir o setor do prato do disco quando ele já 
está posicionado sob a cabeça. 
é o tempo mais significativo para o cálculo. Geralmente é considerado para ele 
viajar até o meio do disco. Em discos modernos o tempo médio é de 
2.0 A latência rotacional e na ordem de 4 a 8 ms. O tempo de transferência do setor é 
somente o tempo para uma revolução completa dividida pelo número de setores na 
trilha. 
3.0 Um parâmetro importante relacionado ao do setor é 
a taxa na qual os dados saem ou entram no disco, uma vez que 
a operação de leitura/escrita tenha começado. A taxa de rajada é igual á velocidade do 
disco em revoluções por segundo vezes a capacidade por trilha. 
1.2.1.1 DISCOS RÍGIDOS VIRTUAIS (base de referência Windows 7) 
 
Os discos rígidos virtuais oferecem armazenamento para uma máquina virtual. 
Uma máquina virtual requer no mínimo um disco rígido virtual para que um sistema 
operacional possa ser instalado. Ao criar uma máquina virtual, você tem a opção de 
criar um disco rígido virtual. Para fornecer mais armazenamento a uma máquina virtual, 
você poderá adicionar discos rígidos virtuais à máquina virtual enquanto a máquina 
virtual estiver desligada ou desativada. Cada máquina virtual pode ter um máximo de 3 
discos rígidos virtuais 
Os discos rígidos virtuais são armazenados como arquivos .vhd, o que os torna 
portáteis, mas também os expõe a riscos de segurança em potencial. Por exemplo, um 
usuário não autorizado pode obter acesso ao arquivo e pode acessar os dados. 
Recomendamos que você reduza esse risco adotando precauções como o 
armazenamento dos arquivos .vhd em um local seguro. 
1.2.1.2 OS TIPOS DE DISCOS: 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 10 
 
 Disco rígido virtual de expansão dinâmica. Esse tipo requer um mínimo de 8 
MB de espaço livre na mídia de armazenamento físico. O tamanho do disco (e o 
arquivo .vhd) cresce à medida que o disco é usado, até o tamanho máximo 
especificado quando o disco foi criado. 
 Disco rígido virtual fixo. Esse tipo requer tanto espaço de armazenamento 
físico quanto o tamanho especificado quando o disco foi criado. O tamanho do 
arquivo .vhd é igual ao tamanho do disco rígido virtual e permanece inalterado. 
 Disco rígido virtual diferencial. Esse tipo requer uma pequena quantidade de 
armazenamento físico quando ele é criado e requer mais armazenamento 
conforme o tamanho do disco cresce. O tamanho máximo de um disco 
diferencial é restrito pelo tamanho máximo do seu disco rígido pai. 
1.2.2 FITA MAGNÉTICA 
 
Fita magnética (ou banda magnética) é uma mídia de armazenamento não-
volátil que consiste em uma fita plástica coberta de material magnetizável. A fita pode 
ser utilizada para registro de informações analógicas ou digitais, incluindo áudio, vídeo e 
dados de computador. 
Existem basicamente duas tecnologias de gravação em fitas magnéticas
e a . A primeira utiliza uma , que grava trilhas 
de dados paralelas ao sentido de deslocamento da fita. A segunda 
, acopladas a um tambor que gira em alta velocidade, gravando trilhas de 
dados diagonais ao sentido da fita. A tecnologia helicoidal permite uma densidade de 
gravação muito maior que a longitudinal, mas impõe um severo desgaste tanto sobre a 
mídia quanto sobre o equipamento, por causa do atrito do tambor giratório, que chega a 
alcançar velocidades de . 
Um exemplo da tecnologia , uma fita de 4mm em cassete, 
introduzida pela Sony e pela Hewlett-Packard, que utiliza a mesma tecnologia da fita 
DAT . Em sua versão mais recente, o DDS-4, essas fitas têm capacidades nativas de 20 
GB, chegando a 40 GB em modo comprimido. Por causa do desgaste mecânico, os 
fabricantes destas fitas garantem sua confiabilidade por apenas 2.000 passagens pela 
cabeça de leitura/gravação, em condições ideais. Como em uma única operação da fita 
normalmente provoca mais de uma passagem pelo mesmo local, os fabricantes 
recomendam que a mesma fita seja usada em apenas cerca de 100-150 operações de 
cópia — em condições ideais. A cabeça de leitura do dispositivo sofre também 
desgastes, e tem uma expectativa de vida de 2.000 horas de uso. 
A fita , uma fita de meia polegada em cartucho, patenteada pela Quantum 
Corporation, exemplifica a tecnologia . Na versão DLT-IV, estas fitas têm 
capacidades nativas de 40 BIG Mec (80 g em modo comprimido). Um mecanismo 
especial reduz tanto o desgaste das fitas quanto das cabeças de leitura do dispositivo. 
Em condições ideais, as fitas resistem a 1.000.000 de passagens, ou cerca de 10.000 
operações de cópia, enquanto a expectativa de vida pode chegar a 99.000 horas. 
 
1.2.3 FLOPPY DISK 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 11 
 
Um disquete (ou floppy disk) contém um prato flexível de plástico coberto com 
material magnético como óxido de ferro. Muito embora somente um lado seja usado em 
uma superfície de um disquete, em muitos sistemas ambos os lados do disco são 
cobertos com mesmo material para prevenir que o disco se empene. 
O tempo de acesso é normalmente maior do que um disco rígido, porque um 
disco flexível não pode rodar tão rápido quanto um disco rígido. A velocidade rotacional 
de um mecanismo de disco flexível típico é somente e pode variar à medida 
que a cabeça se move de trilha para trilha para otimizar as taxas de transferências de 
dados. Velocidade tão lentas significam, que os tempos de acesso de disquetes sejam 
de 250 – 300ms, aproximadamente dez vezes mais lentos que os discos rígidos. As 
capacidades variam, mas normalmente ficam próximas de 
Disquetes são baratos porque podem ser removidos do mecanismo de leitura e 
por causa do seu tamanho pequeno. A cabeça entra em contato físico com o disquete, 
mas isto não resulta em queda de cabeça. Resulta, isto sim, no desgaste da cabeça do 
disquete. Por causa disso, disquetes somente rodam quando estão sendo acessados. 
Os primeiros disquetes eram colocados em capas finas plásticas flexíveis, 
originando seu nome ―Floppy‖. Atualmente os pratos flexíveis são colocados em capas 
plásticas rígidas. 
1.2.4 DISCOS ÓTICOS 
 
Várias novas tecnologias usam ótica para armazenar e recuperar dados. Ambos, 
o disco compacto(compact disc – CD) e o mais novo disco versátil digital (digital 
versatile disc – DVD 
1.2.4.1 CD 
O CD é a abreviação de Disco Compacto em Inglês, É compacto, pois consegue 
armazenar informações em um espaço bem menor do que os discos de vinil. As 
informações contida no cd são gravadas por traços, bem pequenos onde um feixe de 
laser focaliza esses traços tornado possível a leitura das informações. 
O cd foi introduzido em 1983 como um meio para se armazenar música. Cds têm 
a capacidade de armazenar 74 minutos de áudio em formato estéreo digital, o áudio é 
mostrado a dois x 44.000 amostras de 16 bits por segundo, o que dá uma capacidade 
de aproximadamente 700 MB. Desde o seu lançamento em 1983, à tecnologia de cd 
tzem melhorado em termos de preço, densidade e confiabilidade. 
De acordo com o autor do livro ―Do Eletromagnetismo à Eletrônica‖, o cd é a 
abreviação de Disco Compacto em Inglês, É compacto, pois consegue armazenar 
informações em um espaço bem menor do que os discos de vinil. 
No disco compacto existe uma sequência de traços com um milésimo de largura 
e profundidade igual a um sexto dessa largura, os traços gravados no cd possui uma 
medida que corresponde a cada informação. 
Não existe contato mecânico com esses traços a leitura é feita através de um 
finíssimo feixe de laser de 0,0009mm como ilustrado na figura abaixo, o feixe de laser 
focaliza os traços no disco e se reflete, o feixe refletido é separado do incidente e 
dirigido a um conjunto de detectores. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 12 
 
 
Dessa forma os detectores podem ―medir‖ o comprimento dos traços, tornando 
possível a leitura das informações; além de manter o feixe na trilha correta. 
Os cds podem reproduzir qualquer sinal ―digitalizado‖, ou seja, transformando 
em dígitos binários. 
Um cd é organizado em um formato em espiral (usando velocidade linear 
constante). A velocidade de rotação, originalmente os mesmos 300 RPM dos disquetes, 
é ajustada de forma que o disco se move mais lentamente quando a cabeça de leitura 
está na borda do disco do que quando está no centro. 
1.2.4.2 DVD 
 
O DVD (Digital Video Disc) é uma mídia de armazenamento, com capacidade 
muito maior que o CD e que já provou que é uma mídia de ótima qualidade para vídeos 
e recursos multimídia em geral. Mas, ele também possui outro grande destaque: a alta 
capacidade de armazenamento dados, conseguido através de técnicas inovadoras na 
gravação bem como na regravação. No início de seu desenvolvimento, a intenção dos 
fabricantes era de conseguir mercado voltado às aplicações de vídeo. Com isso, o DVD 
conseguiu obter sucesso rapidamente, mas enfrentou vários problemas também: os 
primeiros DVDs (com 4,7 GB, conhecidos por DVD-5) produzidos foram testados em 
vários modelos de equipamentos, de diversos fabricantes e apresentaram alguns 
problemas relacionados com a qualidade de vídeo bem como com os leitores das 
mídias. Isto foi decisivo para que o processo de fabricação dos discos fosse melhorado 
de forma que se obtivesse uma maior qualidade a um menor custo. 
Com as melhorias que estavam sendo implementada, a expectativa era de que os CDs 
para armazenamento de informação de vídeo fossem perdendo a força e o DVD 
começasse a tornar-se um padrão definitivo de armazenamento, o que realmente 
aconteceu. A partir disso, a procura por DVDs cresceu rapidamente e não demorou 
muito para que as mídias de 4,7 GB não fossem suficientes para atender às aplicações 
multimídia. No entanto, o DVD Fórum (grupo da indústria responsável pela 
normalização do DVD), já havia definido um esquema de padronização, onde seriam 
implantadas mídias com maior capacidade: o DVD-9 e o DVD-10. Tendo 9,4 GB, o 
DVD-10 (que é, na verdade, dois DVD-5 fundidos) tornou-se a solução mais simples e 
rápida para o mercado. 
O processo de fusão usado para colocar 2 discos unidos face a face não 
necessitou de mudanças especiais em relação à fabricação do DVD-5. Porém, o DVD-
10 tinha um problema: o disco não oferece qualquer face (lado) para que sejam 
colocadas identificações ou mesmo estampas decorativas, pois ambos os lados da 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 13 
 
mídia são usados. Fora isso, a maioria dos leitores de DVDs existentes tinha somente 
uma cabeça de leitura ótica, o que obrigava o usuário a tirar o disco do leitor e virá-lo, 
para que a outra face pudesse ser lida. Esta ―falha‖ comprometeu seriamente o produto, 
pois nenhum usuário queria ter esse tipo de preocupação, o que fazia com que as 
vendas não alcançassem o patamar esperado. 
Como todos esses problemas, o DVD-9, até então praticamente ignorado, 
ressurgiu, pois ele tinha um grande diferencial: 8,5 GB de capacidade de 
armazenamento em um único lado do disco. Isso se tornou possível ao se fundirem 2 
discos cujas faces se encontram voltadas para o mesmo lado. No entanto, esse 
processo é extremamente difícil, pois requer que uma camada (layer) semi-reflexiva 
seja fundida à outra camada reflexiva. Desta forma, o laser do leitor ótico realiza 
primeiro a leitura da camada mais externa do disco e então, atravessa o material 
fundido até chegar aos dados impressos na camada mais interna. 
Sendo assim, é óbvio de se imaginar que as vantagens que o DVD-9 oferece, 
não ocorrem com um preço baixo. Somente alguns replicadores de disco podem 
produzir discos em tempo adequado e a um custo razoável. O custo de produção de um 
DVD-9 varia de 1 à 1,50 dólar, maior que o custo de um DVD-5. Além disso, há o 
elevado custo de desenvolvimento das duas camadas, que é importantíssimo para uma 
perfeita leitura dos dados. 
Quando o DVD foi definitivamente apresentado ao mercado, uma grande 
―família‖ de discos já existia, indo do DVD-5 até o DVD-18, cada um com capacidade de 
armazenamento maior (e com mais camadas) que o antecessor. Veja na tabela abaixo, 
os diversos formatos apresentando: 
TIPO FACE No de camadas Capacidade em GB 
DVD-5 simples 1 4,7 
DVD-9 simples 2 8,5 
DVD-10 dupla 1 9,4 
DVD-14 dupla 1 em uma face e 2 na outra 13,2 
DVD-18 dupla 2 17 
 
1.2.4.3 ÁUDIO E VÍDEO 
 
Na parte de áudio, o DVD permite que o som digital seja gravado a uma taxa de 
amostragem de até 96 KHz, com resolução de 24 bits, valores muito superiores aos 
44,1 KHz e os 16 bits do CD. Para se ter uma ideia da qualidade do áudio do DVD, 
somente em estúdios modernos de gravação, conseguia-se atingir tal capacidade. O 
áudio do DVD, pode ser gravado no padrão AC-3 que, em vez de usar 2 canais de som 
(direito e esquerdo), usa 6: esquerdo frontal, direito frontal, esquerdo traseiro, direito 
traseiro, central e um canal para Subwoofer (som grave). 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 14 
 
Já na parte de vídeo, o DVD apresenta várias opções bastante interessantes: 8 
opções de dublagem, 32 opções de legenda e 5 opções de formato de tela. Fora que a 
resolução do DVD é de 500 linhas, simplesmente o dobro da resolução do 
videocassete. As vantagens em relação ao K7 não param por aí: o DVD não precisa ser 
rebobinado, além disso, o DVD não perde a qualidade das imagens com o passar do 
tempo, como acontece com as fitas de vídeo. 
O DVD-5, conforme já foi dito, possui 4,7 GB de espaço, o que equivale a 7 CDs. 
Mas, como um disco com as mesmas dimensões de um CD tem 7 vezes mais 
capacidade do que ele? Simples, tornando os elementos de dados menores. O 
espaçamento entre as trilhas foi reduzido de 1,6 mícrons para 0,74 mícrons. Já o menor 
tamanho do dado que pode ser impresso na superfície do disco caiu de 0,83 para 0,40 
mícrons. O comprimento de onda (780 nanometros) do laser dos leitores de CD ainda 
era grande para ler estas trilhas. Assim, os leitores de DVD utilizam um laser que usa 
um feixe luminoso com comprimento de onda de 640 nanometros, o que é suficientepara a leitura. Por causa dessa medida de comprimento de onda, é necessário que a 
camada plástica protetora do disco seja mais fina, de forma que o laser não precise 
atravessar um meio tão espesso para chegar ao layer de dados. 
O UDF (Formato Universal de Disco) 
 
É um sistema de arquivos em disco ótico adotado pela OSTA (The Optical 
Storage Technology Association) para uso no padrão packet writing e em outras 
tecnologias óticas de gravação de discos. A finalidade da tecnologia é assegurar a 
coerência entre os dados gravados em várias mídias ópticas, facilitando o intercâmbio 
de dados. 
1.2.4.4 FORMATO ISO 
 
Um ISO é uma imagem de CD, DVD ou BD de um sistema de ficheiros ISO 
9660. Trata-se, em outras palavras, de qualquer imagem de um disco óptico, mesmo 
uma imagem UDF. 
A maioria dos programas de gravação de CD/DVD é capaz de reconhecer e usar as 
imagens ISO. Isso permite a cópia de dados existentes ou a criação de novas unidades 
a partir de ficheiros existentes. 
Além disso, boa parte dos sistemas operativos permite que essas imagens ISO 
sejam montadas como se fossem discos físicos. O que acaba por estabelecer, de certa 
forma, uma espécie de formato de armazenamento universal. No entanto, ainda são 
raras as imagens ISO de BD (Blu-ray Disc) e, sobretudo, poucos programas suportam 
as imagens ISO de BD 
EXTENSÕES DE VÍDEO 
BRRip 
HDDVDRip 
DVDRip 
R5 
DVDScr 
Workprint 
TS 
TC 
CAM 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 15 
 
CODECS 
DivX 
DivXHD 
XviD 
MPEG-1 
MPEG-2 
OGM 
H.264 
 
EXPORTAÇÕES 
VCD 
SVCD 
KVCD 
 
FORMATOS(EXTENSÕES) 
MKV 
FLV 
AVI 
MOV 
WMV 
RMVB 
VOB 
 
Significado de cada um 
https://www.tecmundo.com.br/audio/3029-voce-conhece-as-diferentes-extensoes-de-video-.htm 
1.2.5 DIVISÃO GEOGRÁFICA 
 
Para permitir o controle dos lançamentos de filmes em diversos lugares do 
mundo em épocas diferentes, a indústria cinematográfica ―dividiu o mundo‖ em 6 
regiões geográficas. Para se entender melhor, vejamos este exemplo: um filme é 
lançado nos cinemas dos Estados Unidos e 2 meses depois deverá ser lançado na 
Europa. Porém, assim que o filme estiver nas telas dos cines da Europa, estará 
simultaneamente disponível em DVD nos Estados Unidos. Com isso, as chances são 
grandes de que cópias do filme em DVD cheguem no mercado europeu, prejudicando o 
faturamento dos cinemas. Para resolver esse problema, foi dado aos leitores (drives) de 
DVD um código de região na qual ele foi vendido. Assim, o aparelho só rodará filmes 
que tiverem o código da região compatível com ele. Assim, os discos comprados em 
uma certa região, como por exemplo, no Japão, não funcionaram em leitores 
comprados no Brasil e vice-versa. Vale citar que se o disco não possuir nenhum código, 
poderá rodar em qualquer drive de DVD, em qualquer parte do mundo. Também vale 
dizer que, cabe ao estúdio/distribuidor dos filmes escolher quais códigos serão incluídos 
nos discos. Isso quer dizer que um disco pode ter mais de um código. Veja abaixo, as 6 
divisões regionais existentes para o uso dos DVDs: 
 
 
Região Continentes/países 
1 Estados Unidos e Canadá. 
2 Europa, África do Sul, Oriente Médio e Japão. 
3 Sudeste e leste da Ásia, incluindo Hong Kong. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 16 
 
4 América Central e do Sul, Caribe, Austrália, Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico. 
5 Rússia, Índia, África, Coréia do Norte e Mongólia. 
6 China. 
 
Já existem meios de quebrar esses códigos. Eles foram desenvolvidos por 
crackers que estudaram a criptografia dos códigos do DVD e desenvolveram métodos 
para ignorá-los. Por fim, vale citar que, assim como existem CDs regraváveis, também 
existem DVDs que obedecem a mesma condição. 
1.2.6 CONCLUSÃO 
 
Podemos concluir que: 
 A tecnologia de armazenamento não volátil é cada vez mais requisitada e 
pesquisada. 
 Os tipos de armazenamentos partem dos princípios binários onde ora é feita 
a escrita, ora a leitura. Mas não podemos esquecer-nos dos codificadores e 
decodificadores, ou seja, os drives de disquetes, cd´s, dvd´s etc. 
 Quanto mais densas as formas de armazenar mais elas se tornam altamente 
frágeis e de manipulação crítica. 
 A arquitetura computacional não se estabelecerá sem a tecnologia do 
armazenamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Memory Stick é um tipo de cartão de memória flash, para armazenamento de 
imagens e videos de câmeras digitais e de câmeras de video digitais da Sony. As 
primeiras versões vinham com 4 ou 8 megabytes. ... A Sony lançou uma versão 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 17 
 
compacta, compatível com a comum, chamada de Memory Stick Duo
 
 
 
2 INTERRUPÇÕES E DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA 
 
2.1 ENTRADA E SAÍDA 
 
Uma das funções principais de um sistema operacional é controlar todos os 
dispositivos de e/s de um computador, tratar erros, interceptar interrupções, fornecer 
uma interface entre o dispositivo e o sistema, emitir comandos para os dispositivos. 
Os dispositivos de entrada e saída podem ser divididos em um modo genérico como 
dispositivos de bloco e caractere. 
Um dispositivo de bloco armazena as informações em blocos de tamanho fixo, 
cada qual com seu endereço. Cada bloco pode ser lido ou escrito de maneira 
independente uns dos outros. Um dispositivo de bloco pode estar com um ponteiro em 
qualquer lugar e pode ser posicionado para outro cilindro. 
Outro dispositivo de e/s é o dispositivo de caractere. O dispositivo de 
caractere não utiliza estrutura de blocos nem posicionamento. No dispositivo de 
caractere ele recebe um fluxo de caracteres, além de não ser endereçável. 
Os dispositivos de e/s tem uma grande variedade, cada uma trabalha a uma 
velocidade, assim pressionando o sw a trabalhar com essas diferentes taxas de 
transferências. 
Os relógios não são dispositivos de blocos nem de caracteres. Os relógios só 
causam interrupções. Dispositivos diferentes dos discos podem ser considerados 
dispositivos de caracteres. Mas esse modelo de classificação não é perfeito. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 18 
 
2.2 CONTROLADORES DE DISPOSITIVOS 
 
As unidades de e/s constituem de um componente eletrônico e um mecânico. 
O elemento eletrônico é chamado de controlador de dispositivo ou adaptador. Nos 
computadores pessoais, o controlador de dispositivo aparece em forma de uma placa 
de circuito impresso. Nessa placa, tem um conector que pode ser plugado outros 
dispositivos. (Se for uma interface padrão, entre o dispositivo e o controlador), ou seja, 
deve ter uma interface baixa entre o controlador e um dispositivo. 
Preâmbulo é escrito quando um disco é formatado. Nele, contem o numero do 
cilindro, tamanho do setor, informações dos dados e sincronização. O trabalho do 
controlador de dispositivo é converter fluxo de bits em bloco de bytes, além de corrigir 
erros. O bloco de bytes é formado dentro do controlador. Após converter em blocos de 
bytes, é somado e checado, se o bloco estiver com a soma correta e sem erros ele é 
copiado para a memória principal. 
2.3 ENTRADA E SAÍDA MAPEADA NA MEMÓRIA 
 
● Cada controlador de dispositivo tem seus registradores. Esses 
registradores são usados para comunicar com a CPU. Por meio da escrita 
nesses registradores do controlador de dispositivo, o S.O pode comandar o 
dispositivo para aceitar, executar, desligar. 
● A partir da escrita nesses registradores, o S.O pode saber o estado de 
um dispositivo, se ele está apto a receber um novo comando, etc. Além dos 
registradores, os dispositivos têm buffers, no qual o S.O lê e escreve. 
 
2.4 COMUNICAÇÃO DA CPU COM OS REGISTRADORES DO CONTROLADOR E 
COM OSBUFFERS DO DISPOSITIVO 
 
Há duas possibilidades: 
1. Cada registrador é associado a um numero de porta de e/s. Usando uma 
instrução, a CPU pode ler o registrador do controlador e armazenar o resultado 
no seu registrador. A mesma pode escrever o conteúdo do registrador da CPU 
para o registrador de controle. 
2. Visa mapear todos os registradores de controle no espaço de 
endereçamento. Quando a CPU quer ler uma palavra, ou da memória, ou da 
e/s, a CPU coloca o endereço que precisa nas linhas do barramento. Um 
segundo sinal é emitido, ele informa se o espaço requisitado é da memória, ou 
da e/s. 
● Se o espaço requisitado é da memória, a memória responderá a 
requisição, se for da e/s o dispositivo e/s responderá. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 19 
 
● Se existe somente um espaço, cada módulo de memória e cada 
dispositivo de e/s compara as linhas de endereço associado a cada dispositivo 
de e/s, compara as linhas do endereço com a faixa de endereço associada a 
cada um. Se os endereços estão dentro da faixa, esse componente responde a 
requisição. 
AS VANTAGENS DA E/S MAPEADA NA MEMÓRIA: 
● Primeiro: Quando são necessárias instruções especiais de e/s para ler ou 
escrever nos registradores dos dispositivos, requer código em assembly, pois 
não tem nenhum modo de executar uma instrução. Assim, com e/s mapeada na 
memoria, um driver do dispositivo pode ser escrito em C. 
● Em segundo lugar, Não é preciso qualquer mecanismo de proteção para 
impedir que os processos dos usuários executem e/s. Tudo que o S.O faz é 
deixar de mapear aquela porção do espaço de endereçamento associada aos 
registradores de controle no espaço de endereçamento virtual do usuário. 
● Em terceiro lugar, Na memoria, cada instrução capaz de referenciar a 
memoria, pode também referenciar os registradores de controle. 
DESVANTAGENS: 
● A maioria dos computadores atuais usa alguma forma de cache para as 
palavras de memória. O uso de cache para registradores de controle seria 
desastroso. O HW deve ser equipado com a capacidade de desabilitar a cache. 
● Em segundo lugar, se existe somente um espaço de endereçamento, 
todos os módulos de memoria e todos os dispositivos devem examinar as 
referencias de memoria, para verificar quais delas devem ser respondidas por 
cada um. Se tiver somente um barramento, cada componente pode olhar para 
cada endereço diretamente. 
Quando se tem um barramento de memoria separado em máquinas 
mapeadas na memória, surge a preocupação que os dispositivos não têm como 
enxergar os endereços de memoria quando estes são lançados no barramento da 
memoria, de modo que estas não tenham como responder. 
Uma Solução pode ser enviar todas as referencias de memória para a memória, 
se a memória falhar para responder, então a CPU tenta outros barramentos. Uma 
segunda solução poderia colocar um dispositivo de escuta no barramento da memoria 
para repassar aos dispositivos de e/s podem não serem capazes de processar as 
requisições na velocidade da memoria. Já um terceiro método consiste em filtrar os 
endereços no chip da ponte PCI. 
2.5 ACESSO DIRETO A MEMORIA (DMA) 
 
. O 
DMA é uma característica dos computadores mais modernos que possibilita que 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 20 
 
determinados subsistemas de hardware dentro do computador 
 
O DMA é um recurso da placa mãe que capacita os periféricos a terem acesso 
direto à memória RAM, sem sobrecarregarem o processador. Com o DMA, as 
transferências de dados ocorrem sem a intervenção da CPU por cada byte que é 
transferido. Desta forma, a transferência de dados ocorre de forma muito mais rápida. 
Muitos sistemas de hardware usam o processo DMA, incluindo controladores de disco, 
placas de vídeo, placas de rede e placas de som. 
Este método de transferência de dados ocorre em canais específicos de DMA. 
Existem 8 canais de DMA, que estão numerados de 0 a 7. Nos canais de 0 a 3 as 
transferências ocorrem a 8 bits, e estes canais pretendem garantir a compatibilidade 
com periféricos mais antigos. Nos restantes canais, as transferências são feitas a 16 
bits. 
Não importa se a CPU tem ou não E/S mapeada na memoria, ela precisa 
endereçar os controladores dos dispositivos para poder trocar dados com eles. A CPU 
pode requisitar dados de um controlador de E/S, um byte de cada vez, mas desperdiça 
muito tempo, de modo que um esquema diferente (DMA) seja usado. 
Um S.O pode utilizar um DMA somente se o hardware tem o controlador de 
DMA. 
O controlador de DMA tem acesso ao barramento do sistema. Eles contem 
vários registradores que podem ser lidos ou escritos na CPU, os quais possuem 
registrador de endereço de memoria, registrador de controle e registrador de contador 
de bytes. 
O controlador lê um bloco do dispositivo, bit a bit, até que todo bloco esteja no 
buffer do controlador. Em seguida, ele calcula a soma de verificação, para constatar de 
que não houve algum erro de leitura. Então, o controlador causa uma interrupção. 
Quando o S.O inicia o atendimento, ele pode ler o bloco do disco a partir do buffer do 
controlador. Um bloco de byte ou uma palavra é lida no registrador do controlador e 
armazenada na memoria principal. 
● Quando o DMA é usado, o procedimento é diferente. A CPU programa o 
controlador do DMA, inserindo valores em seus registradores, de modo que ele 
saiba que tem algo para transferir e para onde transferir. 
● Ele emite um comando para o controlador de disco, ordenando carregar 
os dados do disco para seu buffer interno e então verificar a soma de 
verificação. Quando os dados que estão no buffer do controlador são validos, o 
DMA pode começar. 
● O controlador do DMA inicia a transferência emitindo pelo barramento 
uma requisição de leitura para o controlador de disco. Normalmente, o endereço 
de memoria, para onde escrever, está nas linhas de endereço do barramento, de 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 21 
 
modo que quando o controlador de disco busca a próxima palavra do seu buffer 
interno ela sabe onde escrever. 
A escrita na memória é outro ciclo de barramento. Quando a escrita está 
completa, o controlador de disco emite um sinal de confirmação para o controlador, 
também pelo barramento. O controlador de DMA incrementa o endereço de memoria e 
diminui o contador de bytes. Se o contador é maior que O, os passos são repetidos até 
que ele se torne 0. Nesse momento, o controlador de DMA interrompe a CPU para 
deixa-la ciente de que a transferência está completa. Quando o S.O inicia o 
atendimento da interrupção, ele não precisa copiar o bloco de disco para a memoria, 
pois ele já está lá. 
Muitos barramentos podem operar em dois modos: modo palavra e modo 
bloco. Alguns controladores de DMA também são capazes de operar em outro modo. 
No , operação funciona como descrita anteriormente, o 
controlador de DMA solicita a transferência de uma palavra e consegue. Se a CPU 
também quer o barramento, ela tem que esperar. O mecanismo é chamado de 
pois o controlador de dispositivo rouba da CPU um ciclo do barramento, a 
cada vez alternando. 
No , o controlador do DMA diz ao dispositivo para obter o 
barramento, emite uma serie de transferências e então libera o barramento. Esse modo 
de operação é chamado de . Este é mais eficiente que o anterior, pois 
varias palavras podem ser transferidas com uma aquisição do barramento. 
A única desvantagem do modo surto é que ele pode bloquear a CPU e outros 
dispositivos por um período grande de tempo, caso um longo surto tenha de ser 
transferido. 
Modo Direto, o controlador de DMA diz para o controlador de o dispositivo 
transferir dados diretamente paraa memoria principal. Um modo alternativo, que alguns 
DMAs usam estabelece que o controlador de dispositivo deve enviar uma palavra para 
o controlador de DMA, que por sua vez requisita o barramento para escrever a palavra 
para qualquer que seja seu destino. 
As maiorias dos controladores de DMA usam endereçamento de memoria física 
para suas transferências. O uso de endereços de memoria física requer que S.O 
converta o endereço virtual do buffer de memoria em um endereço físico. Então o 
controlador de DMA deve usar a unidade de gerenciamento da memoria (MMU) para 
fazer essa tradução. Somente no caso em que a MMU é parte da memoria, e não da 
CPU, os endereços virtuais são colocados no barramento. 
Nem todos os computadores usam DMA, pois se argumenta que a CPU é muito 
mais veloz que o controlador de DMA e pode fazer o trabalho muito mais rápido. 
 
2.6 INTERRUPÇÕES REVISTADAS 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 22 
 
Em hardware, as interrupções trabalham: quando um dispositivo de e/s finaliza 
seu trabalho, ele gera uma interrupção (se estiverem habilitadas). Ele envia um sinal 
pela linha do barramento a qual está associado. O sinal é detectado pelo chip, 
controlador de interrupção localizado na placa mãe, o qual decide o que fazer. Se 
nenhuma outra interrupção está pendente, o controlador de interrupção processa a 
interrupção imediatamente. Se outra interrupção está em tratamento, ou outro 
dispositivo fez uma requisição com maior prioridade, o dispositivo é ignorado. Ele 
continua a gerar interrupção no barramento até ser atendido. 
Para tratar a interrupção, o controlador coloca um numero nas linhas de 
endereço, citando qual dispositivo deve observar e passa a interrupção para a CPU. O 
sinal de interrupção faz com que a CPU pare aquilo que esta fazendo e inicie outras 
atividades. Os números colocados na linha de endereçamento são usados como índice 
no vetor de interrupção. Esse vetor aponta para uma rotina de tratamento de 
interrupção. 
2.7 INTERRUPÇÃO PRECISA 
Uma Interrupção que deixa a máquina num estado bem definido. Propriedades: 
PC é salvo em um lugar conhecido. Todas as instruções anteriores a apontadas pela 
CPU foram executadas. Nenhuma instrução posterior a apontada pela CPU foram 
executadas. O estado da instrução apontada pelo PC é conhecido Uma instrução que 
não atende a estes requisitos são chamadas de interrupções Imprecisas. 
OBJETIVOS DO SOFTWARE DE E/S 
 
● Independência do dispositivo: Propõe que deveria ser possível 
escrever programas aptos a acessar qualquer dispositivo. Relacionado a isso, 
está a nomeação uniforme. O nome de um arquivo ou dispositivo deve ser uma 
cadeia de caracteres ou números inteiros independentes do dispositivo. 
Tratamento de erros. Os erros deveriam ser tratados e mais perto possível do 
hardware. 
● Orientada a Interrupções: Quando a impressora imprime um caractere e 
está preparado para aceitar o próximo caractere, ela gera uma interrupção. Esta 
interrupção da impressora é executada. Se não existem mais caracteres para 
imprimir, o tratador de interrupções executa alguma ação para desbloquear o 
usuário solicitante. Ou, ele envia o caractere seguinte, confirma a interrupção e 
retorna para o processo que parou E/S usando DMA. 
● DESVANTAGEM: É a ocorrência de interrupções para cada caractere. 
Desperdiçando tempo de CPU. Uma solução é usar DMA. 
CAMADAS DE SOFTWARE DE E/S 
O software de E/s é dividido em 4 camadas. Cada camada tem uma função bem 
definida para executar e uma interface para as camadas. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 23 
 
2.8 DRIVERS DO DISPOSITIVO 
 
Cada controlador tem alguns registradores do dispositivo, utilizado para dar 
comandos. O número de registradores do dispositivo e a natureza dos comandos 
variam de dispositivos para dispositivos. EX: um driver de mouse deve aceitar 
informações do mouse dizendo o quanto se moveu e qual botão foi pressionado. Em 
contra partida, o driver do disco deve saber sobre o setor, trilhas, cilindros e cabeçotes. 
Obviamente esses drivers serão muito diferentes. Como consequência, cada dispositivo 
de e/s ligado ao computador precisa de algum código especifico do dispositivo para 
controlá-lo. Esse código, chamado de driver do dispositivo, é em geral escrito pelo 
fabricante do dispositivo, juntamente com o dispositivo, visto que cada sistema 
operacional precisa de seus próprios drivers dos dispositivos, os fabricantes fornecem 
drivers para os sistemas operacionais mais populares. 
Cada driver de dispositivo normalmente trata um tipo de dispositivo. Para 
acessar o hardware do dispositivo, o driver deve ser parte do S.O. 
Os S.O geralmente classificam os drivers em categoria 
, os quais contem vários blocos de dados que podem ser endereçados 
independentemente e os , os quais geram ou aceitam um 
fluxo de caracteres. 
Referências bibliográficas 
● Sistemas Operacionais Modernos 3º Edição – Andrew S. Tanenbaum 
Edição: 3º. Autor: Andrew S. Tanenbaum. Editora: Prentice Hall 
 
3 PERIFÉRICOS 
 
3.1 PRINCIPAIS PERIFÉRICOS 
Os periféricos são dispositivos instalados junto ao computador, cuja a função é 
auxiliar na comunicação homem/máquina. Estes dispositivos poderão estar na periferia 
(em torno) do computador ou dentro do próprio gabinete. O gabinete é uma caixa 
metálica na horizontal ou vertical, que tem a função de servir como suporte à placa-
mãe, drives de comutação e outros dispositivos eletrônicos. Nele são conectados os 
periféricos. Geralmente, os gabinetes dos PC's possuem chaves de comutação: 
● I/O ou On/Off - sua função é ligar ou desligar o computador. 
● Reset - este botão corta momentaneamente a alimentação elétrica 
fornecida à memória RAM, forçando a reinicialização do Sistema Operacional. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 24 
 
● Turbo - tem a função de acelerar ou desacelerar a velocidade de 
processamento do computador. Nos computadores atuais esta chave caiu em 
desuso devido a existência de um único modo de funcionamento. 
3.2 PERIFÉRICOS DE ENTRADA-SAÍDA 
O usuário ao utilizar o computador, precisa de meios que permitam a entrada de 
desejados e a consequente saída. Para isso existem os periféricos de entrada e saída. 
O periférico de entrada mais comum é o teclado, e o de saída é o monitor de vídeo do 
computador. No caso dos periféricos de entrada, além do teclado existem vários outros 
meios que permitem a entrada dos dados, alguns deles são: 
 
 
 
 
 
 
 
● 
A voz está sendo usada como dispositivo de entrada, mas devido a grande 
variedade de padrões de voz dos seres humanos, é difícil o desenvolvimento nesta 
área. 
O monitor de vídeo é um dispositivo de saída temporário pois caso a energia 
seja interrompida as informações que estavam na tela serão perdidas, desta forma para 
que haja uma fonte de consulta permanente é preciso recorrer a outros periféricos de 
saída existentes, como por exemplo: 
 
 
 
● 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 25 
 
 
3.2.1 FITAS MAGNÉTICAS 
São encontradas dois tipos: de rolo (Open Reel Tape) e as cassete (Data 
Cassete). As fitas de rolo são normalmente utilizadas em computadores de grande 
porte. Também são utilizadas para cópias de segurança de arquivos. Como 
desvantagem apresenta certa lentidão operacional e somente permitem leitura 
sequencial. As fitas cassete, utilizadas em computadores pequenos e de tecnologia 
antiga, apresentam as mesmas desvantagens das fitas de rolo, e geralmente 
apresentam erros de leitura após alguns dias de sua gravação ou mesmo se lida em um 
drive diferente. Foram substituídaspelos discos flexíveis e estes estão sendo 
substituídos por discos zip. A tendência é a substituição de "leitura/gravação magnética" 
para "leitura/gravação ótica" como encontrados nos compact disks de leitura/escrita. 
 
3.2.2 CANETA ÓPTICA 
Possui o formato de uma caneta comum, mas em sua extremidade possui um 
sinal luminoso, capaz de interpreta diferenças entre o preto e o branco, como usado em 
código de barras. 
3.2.3 TECLADO 
O teclado é utilizado para entrada de caracteres que são interpretados no 
programa e executados no computador. A família dos PCs possui um teclado padrão 
conhecido como enhanced, com 101 teclas. 
Principais teclas utilizadas: 
● DEL/DELETE - possui a função de apagar os dados selecionados no 
computador 
● SHIFT - possui função de fixar os caracteres em letra maiúscula, e obter 
alguns caracteres posicionados na parte superior das teclas 
● INS/INSERT - sua função é ativar o modo de inserção de texto e, quando 
este já estiver ativado, desativá-lo. Assim qualquer caractere digitado é inserido 
onde estiver o ponto de inserção dentro do texto. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 26 
 
● CRTL - esta tecla gera comandos especiais quando utilizada em conjunto 
com outra tecla. Esses comandos dependem do comando em uso. 
● CAPS LOCK - quando ativado, qualquer caractere será interpretado 
como maiúsculo, valido somente para teclas alfabéticas. Precionando a tecla 
novamente o comando será desativado. 
● ESC - geralmente usada para abandonar um programa ou um 
procedimento, causado por acidente. 
● TAB - usado em programas editores de texto com a função de avançar a 
tabulação do texto. 
● ALT - permite o uso extra de algumas teclas. É inativa. 
● ENTER - as teclas ENTER e RETURN possuem funções idênticas, 
confirmando a entrada de dados no computador. 
● BACKSPACE - retrocede o cursor, apagando o caractere imediatamente 
à esquerda do mesmo. 
● HOME - refere-se a um deslocamento do cursor, levando-o ao início de 
algo. 
● END - o inverso de HOME 
● PAGE UP - desloca o cursor uma tela acima 
● PAGE DOWN - desloca o cursor uma tela a baixo 
● SETAS - desloca o cursor no sentido indicado 
3.2.4 MOUSE 
O mouse é um dispositivo de entrada do computador com botões de controle 
(geralmente dois ou três). É movido com a mão sobre uma superfície plana Possui um 
cursor que se movimenta pela tela do computador, acompanhando o movimento da 
mão do usuário. 
SCANNERS 
Convertem imagens, figuras, fotos, para um código de um programa específico, 
dando condições de transportar a imagem para a tela do computador e ainda para 
imprimir. 
Temos três tipos de scanners: 
1. Scanners alimentados por folhas: tem rolamentos mecânicos que movem 
o papel pela cabeça de varredura. Possui uma precisão, mas trabalha apenas 
com papel de tamanho normal. 
2. Scanner manual: a cabeça de varredura é movida pela mão. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 27 
 
3. Scanner de mesa: o mais caro, tem o seu funcionamento semelhante a 
de uma máquina fotocopiadora. 
 
3.2.5 SISTEMAS DE VÍDEO 
O sistema de vídeo é a parte mais importante do computador, pelo fato de que é 
o componente que mais interage com o usuário. E ele se divide em duas partes: um 
adaptador de vídeo (placa de vídeo) e um monitor. 
a) Placa de vídeo: Utilizada para obter uma boa qualidade gráfica. 
Terminologia: 
Pixels: pixel é o menor elemento da imagem. É portanto, a menor área da tela cuja cor e 
brilho podem ser controlados; 
Resolução da Tela: a resolução define a nitidez da imagem em uma tela em função do 
número de pixels; 
Resolução de Caractere: um caractere é apresentado em um determinado modo de 
texto, o que significa que é feita a iluminação de determinados pixels dentro de áreas 
destes caracteres; 
Razão de Imagem: a razão de imagem é uma relação entre largura e altura da tela; 
Resolução em Pixels: o número de pixels pode ser calculado dividindo-se a dimensão 
da tela pelo passo dos pontos; 
Modos de Vídeo: os monitores de vídeo são capazes de operar em diversos modos de 
vídeo, sendo que cada um possui uma relação específica; 
● Modo Gráfico: para poder transmitir linhas, círculos ou desenhos, o 
adaptador de vídeo tem que endereçar e controlar cada pixel em cada linha 
horizontal; 
● Modo Alfa – Numérico: é o modo texto. O adaptador de vídeo tem que 
endereçar o conjunto de linhas necessárias para formar um caractere de texto. 
Por exemplo: se a resolução é 720 x 400 pixels e o box do caractere (área) é 
uma matriz de 9 x 16, então o formato do texto é 80 caracteres por linhas de 
texto e 25 linhas por tela; 
Existem diversos padrões de monitor de vídeo, conforme sua resolução gráfica. 
Os modos de vídeo mais comuns são: 
Siglas: 
● CGC: Color Graphics Adapter 
● EGA: Enhanced Graphics Adapter 
● MCGA: Padrão Específico de Fabricante 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 28 
 
● VGA:Video Graphics Array 
● MDA: Adaptador de Vídeo Monocromático 
● 8514/A:Micro Channel Architecture 
● 8515/A: IBM 
● PCG:Professional Graphics Controller 
Os padrões mais utilizados são: 
● VGA - possui umas resolução de 640 pontos horizontais por 480 linhas. 
● SVGA - pode chegar a uma resolução de 1024 por 768 pontos. 
Varredura: a tela é percorrida da esquerda para a direita e de cima para baixo, 
perfazendo a seguinte contagem de pixels por tela. (80 colunas, 25 linhas); 
Frequência Horizontal: durante cada período de varredura, o feixe de elétrons tem que 
fazer várias centenas de passagens horizontais pela tela; 
Principais Valores de frequência horizontal: 
● MDA: 18,43 Hz 
● CGA: 15,70 Hz 
● EGA: 15,70 Hz 
● VGA: 31,46 Hz 
Frequência Vertical: em TV, a frequência é de 60Hz. No monitor de vídeo, a frequência 
vertical dependerá do modo de vídeo, conforme analisamos no link anterior; 
Principais Valores da Frequência Vertical 
● MDA: 50,08 Hz 
● CGA: 59,92 Hz 
● EGA: 60,03 Hz 
● VGA: 70,08 Hz 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 29 
 
 
 
b) Monitores de vídeo 
Onde são mostradas as informações, permitindo a comunicação direta do 
usuário com o sistema do computador. 
Encontramos monitores de vídeo do tipo: 
● Monocromático: utiliza apenas uma cor no fundo preto, branco ou âmbar. 
● Policromáticos: apresentam diferentes resoluções gráficas e cores. Isto 
acontece devido ao números de pontos ou Pixels (Picture Elements) que contém 
a tela. 
Hoje podemos encontrar também telas de cristal líquido, utilizadas em lap tops, 
também conhecidos como notebooks, computadores pessoais que podem ser 
transportados a qualquer lugar, funcionando através de uma bateria, sem exigir 
eletricidades para serem ligados. 
 
3.2.6 IMPRESSORA 
Dispositivo de saída utilizado para emissão de listagens de dados ou fontes de 
programas. As impressoras são classificadas, quanto a forma de comunicação, como 
Seriais ou Paralelas, e a tecnologia de impressão pode ser Laser, Jato de Tinta, 
Matriciais de Impacto, entre outras. É através dela que os dados são fixados no papel, é 
sem dúvida a mais importante saída de dados. Existem vários tipos de impressoras, 
tanto de baixa velocidade como de alta velocidade. Algumas possuem definição melhor 
que a outra, algumas imprimem em preto e branco e outras, colorido. Alguns tipos mais 
comuns de impressoras são: 
● Matriciais: semelhante à máquina de escrever, ela é muito útil onde se faz 
necessário a impressão de formulários de várias vias. A cabeça de impressão de 
uma matricial possui de 9 a 48 agulhas, também chamadas pinos de impressão 
alinhadas verticalmente. Essas cabeçasmovimentam-se em direção ao papel e 
tocam uma fita de tinta que projeta o caractere no papel. Ou seja, o papel é 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 30 
 
puxado através de um rolo e as letras são formadas quando agulhas batem com 
impacto na em cima do papel. 
● Jato de tinta: As Impressoras a Jato de Tinta possuem resolução muito 
boa (tão boa quanto a impressão de uma Laser) mas se assemelha a uma 
matricial: ambas possuem cabeças de impressão que percorrem toda a 
extensão da página, colocando uma linha de texto completa a cada passada. 
Esse movimento mecânico coloca as impressoras a Jato de Tinta na mesma 
classe das matriciais, em termos de velocidade, porém elas depositam tinta em 
pontos bem menores que as de impacto. O preço das impressoras a jato de tinta 
geralmente fica próximo das matriciais e são perfeitas em termos de custo, 
velocidade e qualidade. A grande diferença entre as impressoras a jato de tinta e 
suas duas primas está na cabeça de impressão. Utilizando uma tecnologia 
especial a impressora Jato de Tinta espalha pequenas gotas de tinta no papel. 
Ou seja, através de uma placa refletora as gotas de tinta caem no papel de 
acordo com a configuração desejada. 
 
Impressora Jato de tinta 
● Laser: A Impressora Laser tem como ancestral a máquina fotocopiadora, 
pois usa um módulo de impressão que usa o mesmo pó negro das máquinas 
xerox (cartucho de toner). Apesar disso, as impressoras laser apresentam o 
mais alto grau de tecnologia de impressão, incluindo o tratamento de imagens 
por laser, a movimentação precisa do papel e um microprocessador que controla 
todas essas tarefas. A impressão laser possui altíssima qualidade gráfica e 
funciona realizando os seguintes processos: ela interpreta os sinais vindos do 
computador, convertendo tais sinais em instruções que controlam o movimento 
do feixe de laser; movimenta o papel e vai polarizando-o com o laser o papel de 
forma que ele atraia o toner negro que irá compor a imagem e fundir o toner já 
polarizado no papel. O resultado é uma impressão excelente. A Impressora 
Laser não só produz cópias mais rapidamente que a impressora matricial, como 
as páginas são também mais fielmente detalhadas que as produzidas em 
matriciais. 
 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 31 
 
3.2.7 PLOTTER 
 
É um dispositivo mecânico usado para impressão de gráficos em folhas de 
papel. A dimensão do papel varia de acordo com o modelo, cobrindo desde o tamanho 
A0 até A4 geralmente utilizados em projetos de engenharia e outros. O mercado 
oferece os modelos que utilizam penas, tecnologias a jato de tinta, laser ou 
eletrostáticas para gerar a imagem no papel. 
3.2.8 DISCO FLEXÍVEL 
Também conhecido como floppy disk, é uma lâmina fina de material plástico, em 
formato circular, e que , tal qual as fitas cassetes comuns, é recoberta por uma camada 
de óxido de ferro com capacidade para armazenar campos magnéticos e protegida por 
uma capa fibrosa. A gravação desses discos é feita de maneira aleatória, de acordo 
com os espaços neles disponíveis. Já a leitura é feita de forma direta, isto é, o cabeçote 
de leitura vai direto ao dado desejado, sem ter que passar pelos outros dados. Existe 
um índice (diretório) em uma trilha específica, para localizar o início de cada grupo de 
dados (arquivos) e o endereço de cada registro dentro deste grupo de dados, que se 
deseja acessar. Os disquetes são denominados de memórias auxiliares (externa ou 
secundária). O equipamento utilizado para que possamos ler ou gravar um disquetes é 
o Disk Drive ou acionador de disquetes que contém o cabeçote de leitura e gravação. 
As leitoras de disquetes podemos ser classificadas de acordo com seus tamanhos (por 
exemplo, driver de 5 1/4(polegadas) e Driver 3 
1/2 (polegadas). Abaixo alguns tipos de 
disquetes: 
Disquete Medida Capacidad
e 
FDD 5 1/4" 360 Kb 
HDD 5 1/4" 1,2 Mb 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 32 
 
FDD 3 1/2" 720 Kb 
HDD 3 1/2" 1,44 Mb 
FDD = Dupla Face e Dupla 
Densidade 
HDD = Dupla Face e Alta 
Densidade 
Kb = 1024 bytes 
Mb = 1.048.576 bytes 
 
 
 
 
 
3.2.9 DISCO RÍGIDO 
Os discos rígidos (winchester ou hard disks HD) são semelhantes aos floppy 
disks, diferenciando na concepção. É composto por uma chapa fina de alumínio com 
um revestimento de uma substância (óxido magnético), que é capaz de ser 
magnetizada, armazenando assim os dados. Ficam dentro de uma caixa metálica 
hermeticamente fechada. Eles têm a velocidade, a capacidade de armazenamento ou a 
taxa de transferência de dados muito superior aos disquetes (floppy disks). Giram em 
torno de 160 km/h e enquanto a máquina está ligada, a velocidade é de cerca 5.000 
rotações por minuto. Ao contrário dos disquetes, o Hard Disk fica armazenado dentro de 
sua exclusiva unidade de acesso (Hard Disk Drive – HDD), tendo uma cabeça de leitura 
e gravação voltada para cada face do disco. 
Um HDD tem como estrutura um braço de controle (posiciona os cabeçotes), 
cabeçotes de acesso e superfície dos discos (local de acesso) (Ver Fig. 1). Tanto os 
discos rígidos como os flexíveis se dividem em duas partes, em trilhas e setores. Cada 
disco apresenta no mínimo 300 trilhas. 
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Fig. 1 - Diagrama de um disco rígido 
 
 
 
 
 
 
 
O cilindro (Fig. 2) é considerado um conjunto completo de trilhas. 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 34 
 
 
 
Fig. 2 - Cilindro de um HD 
O braço de controle posiciona todos os cabeçotes de acesso, de uma só vez, os 
quais acessam vários discos ao mesmo tempo, procurando as trilhas que contem os 
dados a serem acessados. Nesse momento permanecem girando, enquanto a cabeça 
de leitura desloca-se radialmente em relação ao centro do disco. No momento em que 
localiza a trilha procurada, a cabeça de leitura passa a ler ou escrever dados, 
permanecendo imóvel, enquanto os discos continuam girando. 
Sua formatação é basicamente idêntica aos dos disquetes – trilhas e setores. As 
trilhas são em número relacionados com o tipo de disco utilizado. A contagem é feita de 
fora para dentro (o cilindro zero é o externo e o cilindro de numeração mais elevada 
encontra- se no diâmetro interno do disco. 
Os setores são subdivisões das trilhas. Como se observa na Fig. 3, a superfície 
de cada disco é dividida em 17 setores. Alguns setores são sempre reservados, durante 
a formatação de setores, para programas e índices especiais usados pelo DOS, para 
seus controles: 
1. Setores de Registro BOOT – execução automática de um conjunto de 
instruções responsáveis, principalmente, pela ―carga‖ de inicialização do sistema 
operacional; 
2. Setores de Armazenamento da FAT – contem informações oficiais sobre 
o formato do disco e o mapa de localização dos arquivos; 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 35 
 
3. Setores de Área de Diretório – tabela relacionando todos os arquivos 
gravados no disco e suas respectivas posição na FAT, bem como a data, hora 
de criação do arquivo e seu tamanho; 
4. Setores de Área de Dados – são os setores do disco onde estão 
gravados os dados. 
 
Fig. 3 Trilhas e setores 
Características Técnicas 
Razão de Transferência de Dados: É a quantidade de dados que pode ser transferida 
do disco para o controlador em um segundo. Ex: 5 mbps (megabyte por segundo). 
Tempo de Acesso: É o tempo da procura, ou seja, o tempo gasto na movimentação da 
cabeça. 
Capacidade de Armazenamento: Trata- se da quantidade máxima de dados que 
podem ser armazenadosno disco. Atualmente está em torno de Gigabytes 
Altura do Disco: Refere- se à altura do disco, que foi padronizado em 3 tipos: meia 
altura, altura total ou terceira altura. 
Fator de Forma: Este parâmetro refere- se à dimensão do disco: pratos de 5 ¼ ou 3 ½ 
polegadas. 
 
 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 36 
 
TÉCNICA DE ESCALONAMENTO 
A política de escalonamento dos acessos a discos rígidos tem um impacto 
importante no throughput de um sistema (número de bytes lidos ou escritos no disco por 
segundo). Algumas políticas bem conhecidas são: 
First Come, First Served (FCFS): os pedidos são atendidos na ordem em que 
são gerados pelas tarefas; sua implementação é simples, mas não oferece um bom 
desempenho; Shortest Seek-Time First (SSTF): os acessos a disco são ordenados 
conforme sua distância relativa: primeiro são atendidos os pedidos mais próximos à 
posição atual da cabeça de leitura do disco. Circular Scan (CSCAN): os pedidos são 
atendidos sempre em ordem crescente de suas posições no disco; após tratar o pedido 
com a maior posição, a cabeça do disco retorna ao próximo pedido com a menor 
posição no disco. SCAN (algoritmo do elevador): Atende requisições em uma direção 
preferencial, ao atingir os cilindros mais interno ou mais externos, ele apenas muda de 
direção e continua a varredura. 
C-SCAN: Idem ao SCAN, porém as requisições são atendidas apenas em um sentido, 
ou seja, ao final do varredura, o cabeçote é posicionado no inicio do disco. 
Operação de SPOOLING 
Uma operação muito comum em processamento de dados é o spooling que 
consiste em armazenar dados em um dispositivo, geralmente em disco ou fita 
magnética, chamado de spool. Ele serve para reter dados durante um determinado 
tempo para que os mesmos sejam usados, posteriormente, pela CPU ou por um 
periférico qualquer de saída. 
O objetivo de spooling é o de liberar, o quanto antes, as unidades que estiverem 
tentando enviar dados a uma outra unidade que se encontra ocupada ou é lenta demais 
para acompanhar a transferência em tempo real. 
Como exemplo: as informações resultantes de um processamento qualquer vão 
ser impressas. Como o processador é muitíssimo mais rápido que o dispositivo de 
saída (impressora), usa- se a operação de spooling, assim os dados serão 
armazenados para posterior impressão. 
As operações de spooling só podem ser feitas: 
1. a partir dos dispositivos de armazenamento para os de saída; 
2. a partir dos dispositivos de armazenamento para os de processos; 
3. a partir dos dispositivos de processo para os de armazenamento ou de 
saída; 
4. a partir dos dispositivos de entrada para os de armazenamento ou de 
processo. 
Periféricos de comunicação 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 37 
 
3.2.10 PLACA CONTROLADORA 
A placa controladora fornece uma interface entre a CPU e o HARDWARE de fato 
de . Todos os subsistemas de entrada e saída possuem circuitos 
especializados de controle. 
3.2.11 MODEM 
Responsável pela transmissão de informações a longas distâncias, ele converte 
os sinais digitais do computador em sinais análogos para a transmissão dos dados no 
sistema telefônico. Um modem é um dispositivo de hardware que permite a conexão de 
dois computadores por meio de linhas telefônicas. Primeiro, o modem do computador 
emissor modula os sinais digitais do computador em sinais analógicos que viajam pelas 
linhas telefônicas. Depois, o modem do computador receptor de modula o sinal 
analógico de volta para sinal digital que os computadores compreendem. 
3.2.12 PLACAS DE REDE 
Devido a transmissão e o recebimento de dados através das redes de 
computadores podemos considerá-la como um , 
de comunicação e também de armazenamento de dados. Através de placas de rede 
(por exemplo, Ethernet) conectadas internamente nos computadores usuários podem 
receber/enviar, compartilhar e armazenar informações utilizando redes locais (Intranet) 
ou a rede mundial (Internet). O acesso a rede mundial também pode ser feito com uma 
placa de fax/modem (externa ou interna) conectada a um computador doméstico e a 
uma linha telefônica. 
 
4 MEMÓRIA 
 
 Na informática, memória representa todos os dispositivos que podem armazenar 
informações, temporária ou permanentemente. Ou seja, são os componentes internos 
que armazenam informações (memória RAM , disco rígido ,pendrive, cartão de 
memória, etc). A unidade básica de memória é o dígito binário (os famosos 0 e 1, que 
são os dados manipulados por todo o computador). 
 
4.1 TIPOS DE MEMÓRIA 
 
Dois tipos de memória abrangem praticamente os outros tipos: Memória 
principal e memória secundária. Memória principal são memórias que o processador 
precisa acessar para enviar os dados; em muitos casos sem essas memórias o 
processador pode simplesmente não funcionar. 
Elas armazenam os dados apenas temporariamente, ou seja, quando o computador fica 
sem energia da bateria ou é reiniciado, perde-se as informações. Elas são acessadas 
diretamente pelo processador, sem passar por outro lugar. Possuem alta velocidade e 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 38 
 
desempenho. Alguns exemplos de memória principal são: memórias RAM e memórias 
Cache. 
são as memórias de armazenamento. Elas servem para 
guardar as informações . Ou seja, somente perdem informações 
quando são formatadas, tem arquivos excluídos ou danificados. Essas memórias 
precisam passar primeiro por memórias principais antes de serem usadas pelo 
processador. Geralmente são mais lentas que as memórias principais, mas tem uma 
capacidade de armazenamento muito superior. Exemplo de memórias secundárias são: 
discos rígidos, cartões de memória, pendrives, HDs externos, etc. 
 
 Dentro da memória principal temos alguns subtipos de memória: Memórias 
voláteis e memória não-voláteis. 
 
 : Precisa de energia para armazenar dados. Ou seja, os dados 
são perdidos quando o computador é desligado. São fabricadas em duas 
tecnologias: dinâmica e estática, sendo que a dinâmica é um tipo de memória que 
precisa ser atualizada e recarregada constantemente (função conhecida como refresh). 
O funcionamento basicamente funciona da seguinte forma: O transistor indica se a 
célula está vazia (com 0) ou cheia (com 1). Se estiver vazia, o capacitor é carregado. 
Mas é como se o capacitor sempre estivesse com "defeito", pois ele se descarrega 
muito rapidamente, por isso são necessários vários refreshes para manter os dados 
armazenados. No caso das memórias estáticas, a informação fica armazenada durante 
todo o tempo, mudando apenas durante algum pulso de clock novo. Esse tipo de 
memória não tem o "defeito" do capacitor (ela não se "esvazia"). 
 
 Em teoria as memórias estáticas possuem um desempenho muito superior as 
memórias dinâmicas (que precisam que o processador sempre tenha o trabalho de 
verificar o estado das células e recarregá-las). Mas, como o tempo de refresh está cada 
vez reduzindo, e as memórias dinâmicas sendo bem mais baratas, atualmente as mais 
usadas são as dinâmicas. 
 
 
 
 
 
Maicon TI Books v1 Organização e Arquitetura de Computador 39 
 
: Guardam informações mesmo com o computador 
desligado (ou seja, nessa categoria enquadram-se também as memórias secundárias). 
Das memórias principais não voláteis destacam-se as memórias ROM (traduzidas, 
memórias de acesso somente-leitura). Essas memórias geralmente são usadas em um 
computador para gravar a BIOS (espécie de chip que funciona com um micro programa 
para controlar todos os dispositivos de um computador. Ele se inicia quando é ligado o

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