Buscar

PDCA aplicado à redução de consumo de energia elétrica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
APLICAÇÃO DE UM CICLO PDCA PARA ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA EM UMA RESIDÊNCIA DE TOLEDO/PR
TOLEDO/PR
2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
MATHEUS PIASECKI
APLICAÇÃO DE UM CICLO PDCA PARA ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA EM UMA RESIDÊNCIA DE TOLEDO/PR
Trabalho entregue como requisito parcial de avaliação da disciplina de Controle de Qualidade do curso de Engenharia Química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus Toledo.
Prof. Dr. Marcos Flávio Pinto Moreira
TOLEDO/PR
2016
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho tem como objetivo a aplicação de ciclos PDCA para redução do consumo de energia elétrica na residência de Matheus Piasecki e Marco Antonio Reginato, localizada na Rua Beija-Flor, 45, em Toledo/PR. Baseando-se em uma meta a ser definida, aplicar-se-á o ciclo PDCA a cada mês, montando-se um plano de ação a ser implementado, e então avaliando-se a efetividade de cada ação implementada.
PLANEJAMENTO
Identificação do problema
	A partir das contas de luz do apartamento no ano de 2015 e no início de 2016, percebeu-se que os gastos com energia elétrica estavam muito altos, devido tanto às taxas de luz cobradas pela Copel quanto pelo alto consumo pelos moradores.
Observações
	Acompanhando-se a frequência e tempo de uso de aparelhos elétricos no apartamento ao longo do mês de abril, bem como do comportamento dos moradores, pode-se fazer algumas observações, listadas a seguir.
Alguns aparelhos eletrodomésticos que possuem luzes de standby, tais como televisão, receptor de antena parabólica e micro-ondas, ficam ligados o dia inteiro na tomada;
Dentre as lâmpadas do apartamento, constam que uma é do tipo incandescente, sendo localizada no banheiro. Tem-se ainda seis lâmpadas do tipo fluorescente nos demais cômodos;
Em dias muito quentes, os ventiladores dos ambientes ficam ligados por longos períodos, inclusive quando não há ninguém no cômodo;
Em dias quentes, costuma-se tomar banhos mais longos, além de manter-se o chuveiro ligado por alguns minutos antes do banho para que o vapor produzido esquente o ambiente;
Costuma-se deixar as luzes de alguns ambientes, como a cozinha e a sala, ligados por longos períodos, mesmo quando não há ninguém no cômodo;
Quando ambos os moradores saem do apartamento, é costumeiro deixar uma luz ligada, por questões de costume (como, por exemplo, sinalizar que há alguém em casa) e para evitar acidentes ao retornar ao apartamento (trombar com objetos ou com móveis, por exemplo);
Carregadores de notebooks e celulares permanecem conectados na tomada mesmo quando não utilizados. Da mesma forma, costuma-se deixar o notebook ligado na tomada pelo carregador, mesmo após a recarga ter sido completada.
O nível de regulação da geladeira era mantido sempre perto da posição “máximo”, mesmo em períodos de frio.
	A partir das observações feitas, procurou-se analisar as contas de luz acumuladas dos anos de 2015 e do início de 2016, buscando-se mais fatores que contribuem com o alto consumo.
Análise.
	Tendo-se as contas de luz de todo o ano de 2015, montou-se a distribuição do consumo de energia ao longo dos meses, juntando-se também as contas de energia de janeiro a abril de 2016. O gráfico montado está exposto na Figura 1. A conta de luz de abril de 2016, a última recebida antes do início deste trabalho, está exposta na Figura A dos Anexos.
Figura 1. Consumo mensal de energia elétrica no ano de 2015 e no início de 2016.
	Uma ressalva importante a se fazer é que nos meses de janeiro e fevereiro de 2015, bem como em janeiro e março de 2016, ocorreram as férias discentes na Unioeste, não havendo ninguém no apartamento na maioria dos dias. Nesses meses, apenas a geladeira do apartamento ficou ligada à tomada, além do modem de Internet, à pedido do vizinho com quem a conta é dividida. Devido à greve geral na universidade, as férias de meio de ano foram realizadas em outubro de 2015, tendo-se apenas uma semana de recesso.
	Pelo gráfico, pode-se perceber que os maiores gastos de energia elétrica ocorrem nos meses de inverno (entre julho e setembro). Apesar dos meses de verão (dezembro a fevereiro) terem baixo consumo, isso se deve mais ao fato dos moradores estarem de férias (e, portanto, fora do apartamento) do que pelo clima. De fato, o consumo de energia em fevereiro de 2016 foi um dos mais altos de todo o período avaliado, passando de 120 kWh.
	Para analisar-se os fatores que podem ter causado o aumento do consumo de energia elétrica, montou-se o gráfico de Ishikawa exposto na Figura 2, listando as causas relacionadas a quatro classes principais: aparelhos, pessoas, métodos e meio-ambiente.
Figura 2. Gráfico de Ishikawa para identificação das causas do alto consumo de energia.
Influência das pessoas.
	Na questão pessoal, a influência dos costumes dos moradores influencia diretamente no consumo de energia. Esses costumes envolvem a má utilização, ou a utilização desnecessária, dos aparelhos elétricos do apartamento.
	Um ponto levantado é com relação aos banhos no inverno. Além de durarem mais, um costume corriqueiro é ligar o chuveiro alguns minutos antes do banho, na potência máxima, para que o vapor produzido esquente o ambiente. Como costuma-se tomar banho ao final do dia, durante a noite, a temperatura ambiente é mais baixa do que durante o dia, o que torna o banho desagradável. Assim, ligar-se o chuveiro antes para que o vapor esquente o banheiro é comum durante os períodos de frio.
	Outro costume é com relação às luzes da casa. Frequentemente, nossos pais costumavam deixar uma luz da casa ligada quando todos saíam, principalmente à noite, para que assim, ladrões e outras pessoas de má índole pensassem que havia gente em casa, evitando que eles tentassem invadir. Apesar de morar em um apartamento, teoricamente mais seguro contra invasões, o costume se manteve, deixando-se ligada uma luz do apartamento para os mesmos fins. Outro motivo para deixar-se luzes ligadas quando ninguém está no apartamento é para que não se tropeçasse em móveis ao retornar, muito embora o interruptor não fique longe da entrada.
	Além disso, é costume deixar luzes do apartamento ligadas em certos cômodos mesmo quando não há ninguém no ambiente, por simples desleixo e preguiça de desligar a luz. Embora isso já tenha sido evitado ao longo do último ano, conscientizando-se ambos os moradores, ainda acontece de esquecer-se alguma luz ligada quando não há ninguém em certo cômodo.
	Por fim, outro costume corriqueiro é deixar carregadores de celular e de notebook conectados na tomada mesmo após o uso, ou manter os aparelhos carregando, mesmo após a carga estar completa.
Influência do meio ambiente.
	Para a análise da influência do meio ambiente, pode-se considerar que tanto temperaturas altas quanto baixas influenciam no consumo alto de energia. Pelo fato das temperaturas no período analisado neste trabalho serem baixas, pelo fato de estar-se no outono, não se analisará o consumo relacionado a altas temperaturas.
	Buscando-se a média histórica de temperaturas de Toledo-PR (Climatologia, 2016), montou-se a distribuição exposta na Figura 3, indicando a temperatura mínima mensal em cada mês do ano. Plotou-se, no mesmo gráfico, o consumo mensal de 2015, para fins comparativos.
Figura 3. Temperatura mínima média ao longo dos meses do ano.
	Pode-se perceber que, nos cinco meses mais frios do ano é que ocorreram os três maiores consumos de energia elétrica de 2015. Assim, pode-se inferir que há uma relação entre as baixas temperaturas e o alto consumo de energia elétrica. Primariamente, pode-se relacionar o aumento do consumo com os aparelhos elétricos utilizados emperíodos de frio.
	Ao analisar-se os aparelhos eletrodomésticos do apartamento, a causa primária do aumento é no chuveiro. O chuveiro utilizado no apartamento possui três regulagens de temperatura (além da função “desligado”); durante o verão, na maioria das vezes utiliza-se o chuveiro no modo desligado ou na temperatura 1; no inverno, é comum a utilização da temperatura 2 ou 3. A Figura 4 mostra o chuveiro empregado no apartamento.
	Outra possível fonte consumidora de energia no inverno é a utilização de aquecedores. Embora somente seja utilizado em dias muito frios (de fato, foi ligado poucas vezes em 2015), seu consumo de energia é muito grande devido ao fato do aquecedor utilizado se valer do efeito Joule para produzir calor, ou seja, o calor produzido provinha da dissipação de energia em resistências elétricas.
Figura 4. Chuveiro da marca Lorenzetti utilizado no apartamento.
	
Influência dos aparelhos.
	Na Tabela 1, estão listados os aparelhos que consomem energia elétrica no apartamento, indicando também a frequência com que ficam ligados na tomada e com que são usados. Não se contabilizou as lâmpadas pelo motivo de que as mesmas não são plugadas à tomada, e sua utilização é feita somente a noite, dependendo do cômodo ocupado, assim como o chuveiro, utilizado somente durante o banho.
	Como pode-se perceber pela Tabela 1, a maioria dos aparelhos elétricos da casa possui luz de standby, que ficam ligadas quando o aparelho não encontra-se em uso. Artigos encontrados na Internet (Atitutes Sustentáveis, 2016) sobre economia de energia elétrica apontam que as luzes de standby podem representar até 12% do consumo mensal do aparelho. As Figuras 5 e 6 indicam as duas luzes de standby mais fortes dentre os aparelhos: a do micro-ondas e a do receptor de antena parabólica.
Tabela 1. Lista dos equipamentos domésticos que consomem energia elétrica.
	Aparelho
	Marca/modelo
	Frequência com que fica ligado na tomada
	Frequência com que é utilizado
	Possui luz de standby?
	Geladeira
	Electrolux
	Contínuo
	Contínuo
	Não
	Micro-ondas
	Daewoo
	Contínuo
	1-2 minutos por dia
	Sim
	Televisão
	Panasonic
	Contínuo
	8-10 horas por semana
	Sim
	Receptor de antena parabólica
	Century
	Contínuo
	8-10 horas por semana
	Sim
	Videogame
	Xbox
	Contínuo
	1-2 horas por semana
	Não
	Modem de Internet
	TP-Link
	Contínuo
	Contínuo
	Sim
	Carregador de celular (2)
	Samsung
	5-7 vezes por semana
	15-20 horas por semana
	Sim
	Carregador de notebook
	Acer
	Contínuo
	8 horas por dia
	Sim
	Computador
	Asus
	Contínuo*
	8 horas por dia
	Sim*
*Todo o sistema do computador é conectado a um no-break, que possui chave liga-desliga para cortar o suprimento de luz.
	
Figura 5. Luz de standby do receptor de antena parabólica.
Figura 6. Luz de standby do micro-ondas.
	Outro ponto levantado foi o alto consumo intrínseco de certos aparelhos. Sabe-se que aparelhos antigos ou com defeito consomem mais energia, pois dissipam parte da mesma seja por causa dos defeitos ou pelos materiais de fabricação que não são totalmente eficientes. Dentre os aparelhos empregados no apartamento, apesar da maioria ser relativamente recente (comprados entre 2012 e 2015), e possuírem classificação A no selo de classificação energética do Inmetro, alguns são mais velhos e, por isso, podem estar consumindo muita energia. Destacam-se o receptor de antena parabólica (comprado aproximadamente em 2009), de alto uso, e o ferro de passar roupa (comprado em 2005, aproximadamente), mas que é pouco utilizado.
	Os principais aparelhos analisados na questão do consumo intrínseco são as lâmpadas do apartamento. Dentre as sete lâmpadas utilizadas, tem-se que seis delas são lâmpadas fluorescentes (dois quartos, sala, cozinha, área de serviço e sacada), e uma é incandescente (banheiro). Enquanto que as lâmpadas fluorescentes consomem em torno de 10 W, a lâmpada incandescente consome certa de 60 W (Konkero, 2016). Ou seja, a lâmpada do banheiro equivale ao consumo das seis lâmpadas empregadas no resto da casa.
	Também percebeu-se que o consumo da geladeira é um fator de análise do consumo intrínseco, uma vez que a mesma possui níveis de intensidade para o ajuste da temperatura. Notou-se que a mesma era mantida sempre perto da posição “máximo”, mesmo em dias de inverno, o que fazia com que a geladeira consumisse energia desnecessária. A Figura 7 mostra o regulador de temperatura da geladeira.
Figura 7. Regulador de temperatura da geladeira de marca Electrolux do apartamento.
	
Influência dos métodos.
	Por fim, a influência dos métodos de utilização dos aparelhos também é estudada. Os principais pontos nesta classe são os banhos longos feitos pelos moradores e o uso desnecessário de certos aparelhos. Conforme já comentado anteriormente, é costumeiro ligar-se o chuveiro alguns minutos antes para aquecer o banheiro. Além disso, durante o inverno, os banhos geralmente duram mais que durante o verão, principalmente pelos banhos serem mais agradáveis nessa época do ano.
	Analisando-se o uso contínuo desnecessário de certos aparelhos, percebe-se que carregadores de celular e de notebook ficam ligados por muito tempo na tomada, mesmo quando não estão carregando o devido aparelho, ou quando a carga já está completa. De forma análoga, o forno micro-ondas fica continuamente ligado na tomada, pelo fato de possuir relógio no seu display e por ser difícil de ligar e desligar da tomada, pois a mesma localiza-se atrás da geladeira.
Análises estatísticas.
	A partir dos dados de consumo mensal, calculou-se a média e o desvio-padrão do consumo mensal no período analisado, encontrando-se um consumo mensal médio de 95 ± 28 kWh/mês. Ao calcular-se a média desprezando-se os meses de férias (janeiro e fevereiro de 2015 e janeiro e março de 2016), nos quais nenhum dos moradores estava no apartamento, obteve-se uma média de 106 ± 21 kWh/mês.
	Tendo-se os dados de consumo mensal dos anos de 2015 e início de 2016, montou-se um histograma com o consumo, exposto na Figura 8. Analisando-se o histograma, percebe-se que os consumos mensais mais frequentes são os dos blocos de 91-100 kWh e de 131-140 kWh, com três ocorrências no período estudado, sendo que o primeiro bloco ocorreu principalmente durante a primavera e o verão (outubro a fevereiro), e o segundo bloco ocorreu durante o inverno (junho a setembro).
	Fez-se um teste de normalidade dos dados de consumo mensal, exposto na Figura B dos Anexos, que indicou que os valores de consumo têm uma distribuição normal. Assim, calculou-se o valor Z para cada mês, a partir do consumo médio e do desvio-padrão, expondo os valores calculados na Tabela A dos Anexos. Analisando-se os valores, percebe-se que não há valores incomuns (valor Z acima de 2) ou outliers (valor Z acima de 3) no histórico de contas de luz até abril de 2016.
	Repetindo-se a análise do valor Z desprezando-se os meses de férias discentes, também não obteve-se nenhum valor Z maior do que 2, indicando que não ocorreram durante o período analisado valores incomuns de consumo ou outliers. A Tabela B dos Anexos indica os valores calculados, bem como a média e o desvio-padrão dos meses incluídos na análise. Assim, pode-se inferir que os dados utilizados na análise representam a situação atual, uma vez que não se tem valores incomuns ou outliers.
	Para uma segunda análise, plotou-se o gráfico de Shewhart para o consumo mensal no período, calculando-se os limites superior e inferior de controle, exibindo-se o gráfico na Figura 9. Pode-se perceber pelo gráfico que o consumo no período analisado está “sob controle”, não apresentando nenhum valor acima ou abaixo dos limites.
Figura 8. Histograma de distribuição do consumo mensal entre jan/15 e abr/16.
Figura 9. Gráfico de Shewhart para o consumo mensal entre jan/15 e abr/16.
Meta.
	A partir das análises feitas, traçou-se uma meta de redução de energia, tal que deve-se atingi-la durante os meses de aplicaçãodo plano de ação. Uma vez que o plano de ação será implementado durante o fim do outono e o começo do inverno, período no qual o consumo mensal atinge entre 100 e 140 kWh, tem-se como meta manter o consumo abaixo de 100 kWh/mês, equivalente a um consumo diário de 3,33 kWh.
	
PLANO DE AÇÃO
	Para a diminuição do consumo de energia elétrica, traçou-se um plano de ação a ser aplicado. Buscou-se na literatura (UOL Economia, 2015; Light, 2016) dicas para se fazer a redução de energia elétrica do apartamento, baseando-se nas dicas e nas análises feitas para montar o plano de ação. As ações descritas neste primeiro plano de ação foram implementadas a partir de abril de 2016, visando diminuir o consumo diário de energia elétrica.
Retirar da tomada os aparelhos que possuem luzes de standby.
No caso de sistemas conjuntos, como a televisão (que depende do receptor de antena parabólica ou do videogame para ser utilizada), instalar-se um extensor de tomada, conhecida como “régua”, para que, desligando-se a régua, todos os aparelhos sejam desligados de uma vez.
Substituir lâmpadas de alto consumo (incandescentes) por outras que consumam menos energia elétrica.
Desligar-se todas as luzes do apartamento quando ambos os moradores saírem.
Desligar-se as luzes dos cômodos que não estão sendo ocupados.
Sugere-se que os banhos sejam tomados no período da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas, minimizando o consumo de energia no chuveiro para aquecer o banheiro com o vapor d’água, bem como banhos mais rápidos.
Mudar-se a regulagem de temperatura da geladeira para “mínimo” durante o período de frio.
Criar-se fichas de verificação para medir-se o consumo diário de energia do apartamento.
IMPLEMENTAÇÃO
	O plano de ação foi implementado durante o mês de abril de 2016, a partir do retorno das férias até o fim do mês. Ambos os moradores do apartamento se conscientizaram da necessidade de se adotar tais medidas, buscando vigiar-se para que as ações sejam cumpridas.
	Ao retornar-se das férias, notou-se que duas lâmpadas fluorescentes (da sala e da cozinha) acabaram queimando. Em vez de comprar-se lâmpadas fluorescentes, optou-se por instalar-se lâmpadas de LED, que consomem menos energia do que as lâmpadas anteriores. A luz do banheiro também foi substituída, implantando-se uma lâmpada fluorescente.
	Instalou-se uma régua de energia na sala, conectando-se a televisão, o receptor de antena parabólica e o videogame na mesma. A régua, então, só é ligada quando se deseja utilizar a televisão. De maneira semelhante, retirou-se o forno micro-ondas da tomada, ligando-o novamente só quando o mesmo for utilizado.
	Ambos os moradores concordaram em desligar todas as luzes do apartamento ao saírem, buscando-se lembrar de fazê-lo. Por fim, também instruiu-se os moradores a tomarem banho à tarde, ou quando a temperatura do dia estiver agradável. Ambos concordaram que tal medida vai ser adotada na medida do possível, pois os horários de aulas/compromissos podem dificultar tal rotina.
	A Tabela 2 lista os aparelhos elétricos do apartamento que possuem luzes de standby, comparando-se a frequência com que permaneciam ligados à tomada antes e depois do plano de ação.
Tabela 2. Tempo de conexão dos equipamentos elétricos do apartamento na tomada antes e depois do plano de ação.
	Aparelho
	Frequência antes do plano de ação
	Frequência depois do plano de ação.
	Micro-ondas
	Contínuo
	2-3 minutos por dia
	Televisão
	Contínuo
	8-10 horas por semana
	Modem de Internet
	Contínuo
	Contínuo
	Carregador de celular (2)
	Contínuo
	15-20 horas por semana
	Carregador de notebook
	Contínuo
	6-8 horas por dia
	Percebe-se que, dentre os equipamentos com luz de standby que permaneciam ligados continuamente na tomada, apenas o modem de Internet continua ligado continuamente, uma vez que a Internet é dividida com o vizinho, do qual não se tem controle sobre a utilização da Internet, e é utilizada durante praticamente o dia inteiro, seja no computador, no notebook ou nos celulares.
	A ficha de verificação criada para medir-se o consumo diário de energia elétrica foi fixada perto da porta do apartamento, de tal modo a lembrar-se de fazer a medição diariamente. A medição diária é feita por volta do meio-dia, ao sair-se para almoçar ou ao retornar-se do período de aulas da manhã.
VERIFICAÇÃO
Mês de maio.
	A partir da conta de luz do mês de maio, começou-se a fazer a verificação da eficiência do plano de ação para atingir-se a meta estabelecida. Ao receber-se a conta, observou-se que o consumo mensal em maio foi de 95 kWh, medido ao longo de 29 dias, obtendo-se um consumo médio diário de 3,28 kWh, apresentando-se abaixo da meta. A conta do mês de maio encontra-se na Figura C dos Anexos.
	Com os valores do consumo diário anotados durante o mês de maio, no período de 4 de maio (início das medidas) até o dia 24 de maio (dia da última leitura feita pela Copel antes de emitir a conta), montou-se o gráfico de Shewhart para controle, especificando-se os limites inferior e superior de controle. A Figura 10 indica o gráfico de Shewhart para o período.
Figura 10. Gráfico de Shewhart para o mês de maio de 2016.
	Pode-se perceber que, pelo gráfico, a média do período é de 3,24 kWh, enquanto que a média diária indicada na conta é de 3,28 kWh. Isso se deve ao fato de que o consumo do mês de maio começou a ser contabilizado pela Copel no dia 27 de abril, após a última leitura do mês anterior.
	Analisando-se o gráfico de Shewhart, pode-se perceber que os dias de maior consumo de energia no mês de maio foram nos finais de semana (sexta, sábado e domingo), pelo fato de que, nesses dias, ambos os moradores tem pouca ou nenhuma aula, além de ficar a maior parte do dia no apartamento. Outro costume comum nos fins de semana é de ficar acordado durante a madrugada, utilizando o computador ou videogame para jogos eletrônicos ou a televisão para assistir filmes, bem como recebendo-se visitas, o que justifica o consumo alto nesses dias. De fato, os cinco dias em que o consumo diário ultrapassou a meta (3,67 kWh) foram uma sexta-feira, dois sábados e dois domingos.
	Observou-se também a presença de dois pontos fora de controle, estando abaixo do limite inferior, que correspondem aos dias 7 e 8 de maio. Nesses dias, ambos os moradores do apartamento viajaram para Cascavel, a fim de passar o dia das Mães com suas respectivas famílias. Para se medir o consumo diário, pediu-se ao vizinho que fizesse as medições ao meio-dia. Como não havia ninguém no apartamento, todos os aparelhos elétricos foram desligados da tomada, com exceção da geladeira e do modem de Internet.
	
Mês de junho.
	Sendo o plano de ação efetivo em reduzir-se o consumo de energia, não criou-se ou mudou-se o plano de ação proposto, mantendo-o para o mês de junho. Ao receber-se a conta de junho, exposta na Figura D dos Anexos, obteve-se que o consumo mensal do período foi de 100 kWh, com um consumo médio diário (sendo que foram medidos 30 dias) de 3,33 kWh, estando-se no limite da meta estabelecida. Verificou-se ainda que o consumo aumentou em 1,75% com relação ao mês de maio.
	Tendo-se medido o consumo de energia durante o mesmo período que a Copel, ou seja, entre 25 de maio e 23 de junho, montou-se o gráfico de Shewhart do consumo diário nesse período, expondo-o na Figura 11.
Figura 11. Gráfico de Shewhart para o mês de junho.
	Analisando-se o gráfico, percebe-se a presença de quatro pontos abaixo do limite inferior de controle e dois pontos acima do limite superior de controle. Os pontos abaixo do LIC são referentes ao feriado prolongado de Corpus Christi, aonde ambos os moradores deixaram o apartamento, pedindo novamente para que o vizinho tomasse nota do consumo diário. Novamente, deixou-se apenas a geladeira e o modem de Internet ligados à rede, sendo ambos responsáveis pelo consumo marcado.
	Os dois pontos acima do limite superior são referentes a um sábado (dia 4 de junho) e a um domingo (dia 19 de junho),notadamente os dias em que mais se consome energia elétrica no apartamento. No primeiro, mais longe do LSC, recebeu-se a visita de amigos para um churrasco no período da noite, assistindo-se televisão, jogando-se videogame e jogos de computador em rede durante a noite e madrugada. Nota-se ainda que a luz da sacada manteve-se acesa durante o preparo do churrasco. No segundo, também deve-se a presença de mais pessoas no apartamento, juntando-se para assistir ao jogo final da NBA, o campeonato americano de basquete. Nota-se que, em ambos os dias, uma ou mais pessoas utilizaram o carregador de celular no apartamento.
	Em relação a maio, teve-se um maior número de visitantes no apartamento, não somente aos finais de semana, mas também durante a semana. Além dos dois pontos fora do controle, teve-se visitantes no apartamento em mais cinco dias, principalmente para assistir televisão (filmes ou jogos esportivos) ou jogar videogame, sendo que três deles aparecem acima da linha da meta.
	Eliminando-se tais pontos fora de controle, refaz-se o gráfico de Shewhart com novos limites superior e inferior de controle, expondo-se o gráfico na Figura 12. Pode-se perceber que, eliminando-se os pontos fora de controle, os demais mantém-se dentro dos novos limites superior e inferior, recalculados.
	A fim de reduzir-se o consumo médio diário para o mês de julho, buscando-se a melhoria contínua do processo, atingindo-se um valor de consumo diário menor do que maio e junho, adicionar-se-á novas ações no plano de ação a ser aplicado em julho.
Figura 12. Gráfico de Shewhart para junho, eliminando-se os pontos fora de controle anteriores.
Mês de julho.
	Uma vez que o consumo médio diário aumentou de maio para junho, chegando no limite proposto para o consumo, implantou-se algumas medidas para conscientização dos moradores do apartamento quanto ao consumo desnecessário, como deixar a régua de energia da televisão e o micro-ondas ligado na tomada desnecessariamente, estando as ações corretivas expostas no item 6. Assim, obteve-se para o mês de julho uma média de 3,06 kWh diários, ao longo de 31 dias, representando uma diminuição de 5% em relação ao mês de junho. Uma vez que, até a entrega deste trabalho, a conta de luz referente ao mês de julho não foi entregue, tirou-se uma foto do relógio de luz no dia 24 de julho, exposta na Figura E dos Anexos.
	Com as medidas diárias entre os dias 24 de junho e 24 de julho de 2016, montou-se o gráfico de Shewhart, exposto na Figura 13. Analisando-se o gráfico, percebe-se a presença de seis pontos fora de controle, sendo quatro pontos em dia de sábado e dois pontos em dia de domingo.
	Dois dos pontos referentes a sábados adjacentes aos pontos fora de controle de domingo, estando os quatro pontos abaixo do LIC, representam dois finais de semana nos quais nenhum dos moradores encontrava-se em casa, tendo viajado para Cascavel para visitar as respectivas famílias. Pediu-se, nesses finais de semana, que o vizinho tomasse nota do consumo diário.
	Os outros dois pontos fora de controle, ambos acima do LSC, são sábados nos quais recebeu-se visitas em casa, para assistir filmes, beber e/ou jogar videogame durante a noite e a madrugada, consumindo energia por meio dos notebooks, videogame, televisão e lâmpadas acesas.
Figura 13. Gráfico de Shewhart para o mês de julho.
	Nota-se, ainda, que os pontos dentro do controle apresentaram amplitudes menores do que os demais meses. Isso se deve ao fato da medição estar sendo feita mais precisamente ao meio-dia, enquanto que, nos demais dias, a medição era atrasada ou adiantada devido a compromissos ou esquecimento de averiguação. Para o mês de julho, cobrou-se dos moradores maior pontualidade na medição do consumo diário.
	Excluindo-se os pontos fora de controle, montou-se um novo gráfico de Shewhart, para verificar-se a presença de outros pontos fora de controle. A Figura 14 expõe o gráfico modificado. Constata-se ainda um ponto fora de controle, referente a um sábado. Novamente, averiguou-se a presença de visitantes nesse dia, novamente para interações sociais, apesar de ter-se um consumo menor de energia em relação aos sábados anteriores.
	Por fim, pode-se perceber um menor consumo diário no domingo com relação a junho. Isso se deve ao fato dos moradores utilizarem menos a televisão e o videogame durante esses dias, em detrimento da faculdade, por possuírem mais trabalhos e provas para fazer/estudar. Também percebeu-se que os moradores estavam dormindo mais cedo durante o mês de julho, sem razão aparente.
	Tendo o consumo diminuído com relação a junho, estando abaixo do limite proposto como meta, decidiu-se padronizar as ações realizadas para atingir tal redução.
Figura 14. Gráfico de Shewhart para o mês de julho, excluindo-se pontos fora de controle anteriores.
PADRONIZAÇÃO E AÇÕES DE CORREÇÃO
	A partir da verificação feita para os meses de maio e junho, faz-se a análise da efetividade do plano de ação, para que as ações que tiveram impacto positivo sejam padronizadas, e as ações que não surtiram efeito sejam reavaliadas, além de se propor novas ações.
	Uma vez que observou-se a diminuição do consumo de energia elétrica, estando-se abaixo da média estabelecida como meta, pode-se perceber que as ações tomadas surtiram efeito positivo. Entretanto, por algumas vezes, algumas ações acabaram não sendo seguidas, seja por desleixo ou desatenção, o que pode ter feito o consumo aumentar de maio para junho.
	Para o mês de julho, além de manter as ações padronizadas, adicionou-se novas ações para corrigir as ações ineficazes anteriormente. Para isso, adicionou-se lembretes em interruptores para lembrar os moradores de desligar as luzes ao sair, conforme exemplificado na Figura 15. Também instalou-se um dispositivo para prender o cabo do micro-ondas (Figura 16), de tal forma que os moradores pudessem ver facilmente o cabo desconectado da tomada. Assim, ao ver-se que o cabo não estava preso no dispositivo, ele estaria conectado na tomada, incitando o morador a desconectar o cabo. Outra mudança padronizada foi a mudança do local da régua de energia da televisão, antes de difícil alcance (Figura 17), agora localizada próxima a televisão, facilitando seu desligamento (Figura 18). Verificou-se, então, que as ações foram efetivas, assim, padronizando-as.
Figura 15. Lembrete anexado ao interruptor.
Figura 16. Dispositivo para prender o cabo do micro-ondas.
Figura 17. Localização da régua de energia da televisão antes da modificação.
Figura 18. Localização da régua de energia da televisão atualmente.
CONCLUSÃO
	Ao final deste trabalho, pode-se concluir que a aplicação do ciclo PDCA para economia de energia elétrica foi efetivo, uma vez que, durante os três meses de aplicação do ciclo, observou-se a diminuição do consumo médio diário, atingindo-se a meta proposta nos três meses observados. Ao aplicar-se o ciclo PDCA, observou-se pontos de consumo desnecessário de energia, e aplicou-se ações para diminuir tal consumo, verificando-se estatisticamente por gráficos de controle a efetividade das ações, padronizando-se as ações propostas que foram eficazes. Assim, conclui-se que o objetivo deste trabalho foi atingido satisfatoriamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Atitudes Sustentáveis – 20 dicas para economizar energia elétrica. Disponível em <http://www.atitudessustentaveis.com.br/artigos/20-dicas-simples-para-economizar-energia-eletrica/>. Acesso em 25 mai 2016.
Climatologia – Toledo/PR. Disponível em <http://www.climatempo.com.br/climatologia/1336/toledo-pr>. Acesso em 24 mai 2016.
Konkero – Lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de LED. Disponível em <http://www.konkero.com.br/financas-pessoais/gastar-menos/lampada-incandescente-fluorescente-ou-led-qual-usar>. Acesso em 06 jun 2016.
Light – Dicas de economia. Disponível em <http://www.light.com.br/para-residencias/Famlia-Consciente/dicas-de-economia.aspx>. Acesso em 25 mai 2016.
UOLEconomia – Dicas para economizar energia. Disponível em <http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/07/16/a-alta-na-conta-de-luz-pesou-no-bolso-veja-dicas-para-economizar-energia.htm>. Acesso em 25 mai 2016.
ANEXOS
Figura A. Conta de luz referente ao mês de abril de 2016.
Figura B. Teste de normalidade para os dados de consumo entre jan/15 e abr/16.
	Obteve-se, pelo teste, um p-valor de 0,5428, indicando que os dados são normais.
Figura C. Conta de luz referente ao mês de maio de 2016.
Figura D. Conta de luz referente ao mês de junho de 2016.
Figura E. Fotografia do relógio de energia no dia 24 de julho de 2016.
Tabela A. Valores da estatística Z calculados para o consumo entre jan/15 e abr/16.
	Mês/ano
	Consumo mensal (kWh)
	Valor Z
	jan/15
	50
	1,635382
	fev/15
	50
	1,635382
	mar/15
	90
	0,183725
	abr/15
	107
	0,433229
	mai/15
	91
	0,147434
	jun/15
	88
	0,256308
	jul/15
	133
	1,376806
	ago/15
	131
	1,304223
	set/15
	131
	1,304223
	out/15
	70
	0,909554
	nov/15
	94
	0,03856
	dez/15
	100
	0,179189
	jan/16
	67
	1,018428
	fev/16
	128
	1,195349
	mar/16
	79
	0,582931
	abr/16
	112
	0,614686
	média
	95,06
	
	desvio-padrão
	27,55
	
Tabela B. Valores da estatística Z calculados para o consumo entre mar/15 e abr/16, desprezando-se os meses de férias discentes.
	Mês/ano
	Consumo mensal (kWh)
	Valor Z
	mar/15
	90
	0,779515
	abr/15
	107
	0,035978
	mai/15
	91
	0,731545
	jun/15
	88
	0,875455
	jul/15
	133
	1,283201
	ago/15
	131
	1,187261
	set/15
	131
	1,187261
	out/15
	70
	1,738918
	nov/15
	94
	0,587634
	dez/15
	100
	0,299813
	fev/16
	128
	1,043350
	abr/16
	112
	0,275828
	média
	106,25
	
	desvio-padrão
	20,85

Outros materiais