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AS REVOLUÇÕES ESTADOS UNIDOS E FRANÇA NO SÉCULO XVIII Apresentação

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AS REVOLUÇÕES
ESTADOS UNIDOS E FRANÇA DO SÉCULO XVIII
O rompimento dos laços coloniais efetuados pela Independência dos Estados Unidos da América do Norte foi um marco para todo o ocidente. Esta ruptura marcaria profundamente o processo de fim do Antigo Regime (monarquias absolutistas).
A formação do Estado norte-americano pode ser vista como diferenciada desde os primórdios da colonização das 13 Colônias (maneira que era chamada a colônia inglesa na América).
A INDEPENDÊNCIA DOS EUA
Toda colônia existia, por definição, para dar lucros à metrópole, independentemente da maneira que este lucro se realizaria. 
No caso das 13 Colônias havia uma divisão de potencial de exploração e esta divisão não era humana, mas sim gerada pelo clima. 
As colônias mais ao norte tinham clima muito parecido com a Europa, não podendo, portanto, ser usadas como fonte de produtos complementares, as do sul tinham todas as características para uma exploração colonial e assim ocorreu.
Colônia de exploração = lucro para Inglaterra
Divisão de exploração gerada pelo clima
A partir do século XVIII o comércio das 13 Colônias chegou a tal ponto que passou a concorrer com o comércio inglês e, indubitavelmente, este era o último papel reservado a uma colônia. Esta concorrência gerou atritos que engendraram uma necessidade da Metrópole, de colocar a colônia no seu devido lugar, ou seja, como economia subordinada, com vistas a dar lucros à Metrópole.
Colônias americanas concorrendo com o comércio Inglês.
Problemas internos e externos da Metrópole atingiam diretamente a colônia (EUA).
A Inglaterra saiu vitoriosa desta guerra, mas teve enormes gastos com a campanha militar e desejava que a colônia contribuísse para cobrir esse problema orçamentário.
Explorar, ainda mais, a colônia.
Inglaterra guerreou contra a França
(Guerra dos Sete Anos – 1765-1763)
A Inglaterra aumenta as taxas do açúcar e passa a exigir que todos os documentos fossem selados bem como jornais, baralhos etc. A renda obtida no pagamento desses selos iria para o governo inglês. 
Essas medidas visavam lucro e era uma forma de retaliação contra os colonos que, na Guerra dos Sete Anos, ajudaram os Franceses.
Sugar Act de 1764; 
Stamp Act de 1765.
A reação deles foi imediata, em 1765 reuniram-se em Nova Iorque (Congresso da Lei do Selo) e decidiram boicotar o comércio inglês. Os comerciantes ingleses, então, pressionaram o Parlamento, e a lei do Selo foi revogada, e a taxa do açúcar, reduzida.
Reação dos colonos norte-americanos 
(Congresso da Lei do Selo)
Outras tentativas dos ingleses (metrópole) foram engendradas; outra crise eclodiu em 1773 com a Lei do Chá (Tea Act), que dava monopólio desse comércio à Companhia das Índias Orientais. A Companhia ficaria responsável pelo transporte do chá diretamente das Índias para a colônia. Além do prejuízo óbvio para os colonos norte-americanos, quem poderia garantir que tal atitude não se estendesse a outros produtos?
Tea Act (Lei do Chá)
Os Ingleses não se acomodaram e por outros meios tentaram dobrar os colonos, que exigiam serem tratados como ingleses (Bill of Rights).
Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, que ocorreu em 1774. 
A intenção do Congresso não era, ainda, separatista, visto que mandaram a petição ao Parlamento inglês requerendo igualdade de direitos.
O início do Processo de Independência e 
a Declaração dos Direitos do Bom Povo da Virgínia
No ano seguinte conflitos provocaram a morte de alguns colonos; estes acabaram por se organizar militarmente. 
Agora o Congresso era claramente favorável à independência.
A Virgínia tomou a frente nesse processo e declarou-se independente antes de todos os outros Estados.
Segundo Congresso Continental 
da Filadélfia
Este documento representa um marco para a Liberdade Individual como conceito, sendo o primeiro documento escrito, com valor jurídico, a coroar muito dos ideais iluministas.
Primeiramente, os representantes do povo da Virgínia buscaram definir o que era, para eles, fundamental e irrevogável, chamaram de DIREITO NATURAL, vejamos:
Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia
“Que todos os homens são, por natureza, igualmente livre e independentes, e têm certos direitos inatos, dos quais, quando entram em estado de sociedade, não podem por qualquer acordo privar ou despojar seus pósteros* e que são: o gozo da vida e da liberdade com os meios de adquirir e de possuir a propriedade e de buscar e obter felicidade e segurança”.
* Pósteros= adj. Que há de vir depois de nós; porvindouro, futuro.
S.m.pl. Posteridade, as gerações futuras.
Direito Natural
De ir e vir;
Representatividade e as responsabilidades;
Subordinação do governo ao povo;
Todos são iguais; proíbe a hereditariedade em cargos públicos;
Adoção da tripartição de Montesquieu (Legislativo, Executivo e Judiciário);
Eleições livres e que todos os homens com capacidade possam participar;
Liberdade de imprensa;
Liberdade religiosa.
Outros direitos
A 4 de julho de 1776, delegados de todos os territórios, reunidos na Filadélfia, promulgaram a Declaração de Independência que foi redigida por Thomas Jefferson. 
Esta declaração é um corolário do ideal anteriormente mencionado, de autogoverno — levado para a América do Norte pelos Puritanos e pelos ideais do Iluminismo. 
Com muitas falhas, a Declaração de Independência é um documento que indica o caminho da democracia, não a que seria ideal, mas a que era possível para as cabeças dominantes do século XVIII. (pag.236)
Fonte: História do Direito de Flávia Lages de Castro.
A DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA
Puritanos
Movimento em prol da reforma completa da Igreja da Inglaterra que teve início no reinado de Elizabete I (1558) e continuou por mais de um século como uma grande força religiosa na Inglaterra e também nos Estados Unidos. “Uma versão militante da fé reformada” (Dewey D. Wallace, Jr.).
Movimento religioso protestante dos séculos 16 e 17 que buscou “purificar” a Igreja da Inglaterra em linhas mais reformadas. O movimento foi calvinista quanto à teologia e presbiteriano ou congregacional quanto ao governo eclesiástico (Donald K. McKim).
Pessoas preocupadas com a reforma mais plena da Igreja da Inglaterra na época de Elizabete e dos Stuarts em virtude de sua experiência religiosa particular e do seu compromisso com a teologia reformada (I. Breward).
Puritanos
J. I. Packer entendeu o significado e a relevância dos puritanos, ao compará-los com as sequoias do Norte da Califórnia: 
“Assim como as sequoias são atraentes aos olhos, porque sobrepujam o topo das outras árvores, assim também a santidade e a firmeza dos grandes puritanos resplandecem como um farol, sobrepujando a estatura da maioria dos crentes, em muitas épocas e, especialmente, nesta época de coletivismo urbano angustiante, quando os crentes do Ocidente sentem-se e, às vezes, assemelham-se a formigas em um formigueiro e marionetes em atividade... Nesta situação, o ensino e o exemplo dos puritanos têm muito a dizer-nos”. Mark Johnston apud J. I. Packer.
Ainda, sobre os Puritanos
Em 1777 ficou pronto um documento intitulado Artigos de Confederação (Articles of Confederation), que estabelecia a união dos Estados sob bases muito frágeis. 
O governo federal não teria Poder Executivo e Corte Suprema (para interpretação de leis, ao menos). Haveria apenas uma Câmara de Representantes, mas sua composição era feita sem levar em conta o tamanho ou a composição dos Estados. (pag.237)
Fonte: História do Direito – Flávia Lages de Castro
A CONSTITUIÇÃO NORTE-AMERICANA
A Constituição Americana (finalizada em 1787) determina a divisão dos poderes em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. 
O legislativo é bicameral, ou seja, têm duas câmaras, a Câmara dos deputados, chamada "Casa dos representantes" (House of Representatives) e o Senado. 
Os deputados devem ser eleitos de dois em dois anos, devendo ter idade mínima de vinte e cinco anos e ser cidadão a sete anos. 
O número de representantes é proporcional ao número de habitantes
de cada Estado. (pag.238)
Divisão dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário
Os senadores — que necessariamente têm que ter 30 anos e ser cidadãos a nove anos, no mínimo — em número de dois para cada Estado são eleitos por seis anos, mas a cada dois anos um terço das vagas no senado devem ser colocadas à disposição para eleições.(pag.239)
Senadores – eleitos por seis anos
Idade de 30 anos
Ser cidadão a nove anos
REVOLUÇÃO FRANCESA
INTRODUÇÃO
As revoluções na Inglaterra no século XVII demonstraram ao mundo um novo caminho, entretanto este caminho era trilhado pelo pragmatismo, sem ideologia dominante profunda. 
No século seguinte, de um lado e outro do Atlântico, a Ideologia Iluminista era coroada pelos revolucionários dos Estados Unidos e da França. 
A REVOLUÇÃO FRANCESA
O ocidente seria outro após a Revolução Francesa, não somente em termos políticos como também no direito. 
O ideário constitucionalista que impregnou as várias fases da Revolução foi exportado para todo o ocidente, a ponto de não mais — mesmo depois da Restauração na França e no resto da Europa — não ser mais concebível um país sem uma Constituição. (pag.245)
Todos os países do Ocidente deveriam ter uma constituição
Às vésperas da Revolução Francesa o país ainda era agrário, mais de 85% da população vivia no campo. O capitalismo já estava presente e crescia a olhos vistos nesta sociedade, mas a organização social era baseada em estamentos, como na Idade Média.
CONJUNTURA POLÍTICO-ECONÔMICA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA
A sociedade era dividida em três estados. 
No primeiro estava o clero (alto clero como bispos e abades e baixo clero padres e vigários), 
O segundo estado era composto pela nobreza que, por sua vez, se subdividia em três subgrupos: a nobreza palaciana que vivia das pensões do rei e usufruía de cargos públicos, a nobreza provincial, que vivia no campo, e a nobreza de toga, que era composta por pessoas oriundas da burguesia que, por muito dinheiro, haviam comprado cargos e títulos de nobreza.
O terceiro estado, que açambarcava 98% da população, era formado por inúmeros subgrupos, mais ou menos dividido como classes sociais (baseados no poder econômico). (pag.246)
Os três estados
Em 9 de julho de 1789 a Assembleia Nacional tornou-se "Assembleia Constituinte", sob o juramento dos deputados de somente se dispersarem após dar à França uma Constituição. No dia 26 de agosto é aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que Luís XVI recusa-se a aprovar, gerando uma maior reação popular.
Cai na mão do povo o maior símbolo da monarquia absoluta francesa, o Palácio de Versalhes. (pag.247)
A Assembleia Constituinte e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
A necessidade de uma Declaração de Direitos para aqueles que a confeccionaram residia no fato de que a ignorância ou a não-aplicação de direitos seria a causa dos males de uma sociedade. 
Assim é afirmado no preâmbulo da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão. 
O Iluminismo, somado às necessidades de igualdade que esta sociedade tinha, gerou um interessante primeiro artigo. 
"Art. 12 Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.” 
Os homens nascem e são livres e iguais em direitos.
“Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.”
Define a lei e seus objetivos
"Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos”.
Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela Lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Princípio da Legalidade
Os ensinamentos de Cesare Beccaria
O principio da necessidade das leis:
"Art. 8° A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.”
O In Dubio Pro Reo:
“Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente punido pela lei”.
As mulheres tiveram papel preponderante na Revolução: foram às ruas, lutaram ombro a ombro como os homens revolucionários, entretanto, mesmo no documento mais genérico, uma declaração de princípios, que é a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, elas são colocadas em uma situação muito estranha. 
A justificativa para o posicionamento da mulher nesta nova ordem era a mesma utilizada há muito; era idêntica à utilizada por muitos pensadores nos séculos seguintes: a mulher pertencia à esfera privada, não podendo tomar parte da esfera pública, que era de uso exclusivo de homens. Mulheres e crianças, ambas são incapazes.
A Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.
De fato, a bela França, berço da Revolução que atingiu todo o Ocidente, sempre colocou os direitos das mulheres em segundo plano. As francesas só puderam exercer o direito de voto – questão básica para uma cidadania em uma democracia representativa – a partir de 1944. A França foi a penúltima a dar esse passo; só faltava a Grécia na Europa.
Cidadania – direito de voto paras as Francesas - 1944
Faz só 76 anos que a mulher brasileira ganhou o direito de votar nas eleições nacionais. Esse direito foi obtido por meio do Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não foi completa. O código permitia apenas que mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar.
As restrições ao pleno exercício do voto feminino só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código não tornava obrigatório o voto feminino. Apenas o masculino. O voto feminino, sem restrições, só passou a ser obrigatório em 1946.
Direito de voto feminino no Brasil
O direito ao voto feminino começou pelo Rio Grande do Norte. Em 1927, o Estado se tornou o primeiro do país a permitir que as mulheres votassem nas eleições.
Naquele mesmo ano, a professora Celina Guimarães --de Mossoró (RN) se tornou a primeira brasileira a fazer o alistamento eleitoral. A conquista regional desse direito beneficiou a luta feminina da expansão do "voto de saias" para todo o país.
A França revolucionária conheceu mais de uma constituição, cada qual com sua característica, cada uma sendo produto do momento histórico, ou melhor, da fase da Revolução que o país se encontrava.
Inicialmente a Revolução apresenta-se como urna mudança não muito radical, com vistas, principalmente, a subordinar o rei à lei e a instituir uma maior igualdade entre as pessoas. 
AS CONSTITUIÇÕES REVOLUCIONÁRIAS
“Todos os cidadãos são admissíveis aos cargos e empregos sem outra distinção senão aquela decorrente das suas virtudes e das suas aptidões”.
“Todas as contribuições serão igualmente repartidas entre todos os cidadãos proporcionalmente aos seus recursos”.
“Não existe na França autoridade superior a da lei. O rei reina por ela e não pode exigir obediência senão em nome da lei”.
Constituição de 1791 – Monarquia Constitucional
Porém o rei não admitia perder o poder e tentou fugir da França para preparar um exército para acabar com
a Revolução. 
Com o inicio da Guerra contrarrevolucionária de outros países europeus contra a França, a Assembleia não conseguiu conter a insatisfação do povo que acabou apoiando a Convenção Nacional, que, eleita por sufrágio universal masculino, substituiu a Assembleia. A Convenção condenou o rei à morte e proclamou a República.
Período que se manteve a realeza
Constituição curta e indica apenas a condição do momento da França, ou seja, uma República, indicando também as divisões administrativas na França e nas colônias. Essa Constituição preocupa-se, de fato, com a questão da eleição, assunto ao qual dedica grande parte de seus artigos.
Constituição de 1795
Com a chegada de Napoleão ao poder, muitos historiadores consideram terminada a Revolução Francesa. Entretanto, foi neste período que os ideais burgueses da Revolução mais se espalharam pela Europa que, paulatinamente, caiu sob o domínio Napoleônico.
Era Napoleônica e o Código Civil
A fase mais popular havia acabado, Napoleão Bonaparte visava restituir uma espécie de monarquia tendo como centro a si mesmo, mas quem o colocou e o manteve no poder, foram os burgueses, principalmente representantes da alta burguesia que, sem abdicar de conquistas conseguidas com o início da Revolução, não consideravam interessante manter o governo de tal forma que poderia parar nas mãos de qualquer um que não fosse de sua conveniência.
Os burgueses colocam Napoleão 
no poder, interessados em si próprios e na riqueza conquistada.
O Poder Executivo era comandado por três cônsules, nomeados pelo Senado com mandatos de 10 anos. O primeiro cônsul concentrava a maior parte dos poderes: a ele cabia propor e publicar leis, nomear ministros, funcionários, juízes. Este cargo era de Napoleão Bonaparte, este ignorava, sempre que considerava necessário, a constituição. 
Napoleão – Primeiro Cônsul
Em 1802 Bonaparte recebeu o título de "cônsul vitalício" e, em termos gerais, foi um bom administrador: reorganizou e centralizou a administração, criou um corpo de funcionários para a arrecadação de impostos, fundou o Banco da França, dando exclusividade a este na emissão de papel-moeda, conseguiu melhorar muito a situação econômica do país.
1802 Napoleão se torna 
“Cônsul Vitalício”
Em nome da ‘Salvação da República’, ele se nomeou IMPERADOR. 
Artigo 1º. da nova Constituição: 
“O Governo da República é confiado ao Imperador [...]”.
1804 – Torna-se Imperador
Código Civil
Código de Processo Civil
Código Comercial
Código Penal
Código de Processo Penal
Código de Instrução Criminal
A maior parte deles mantém-se, em grande parte, em vigor, até hoje, na França e na Bélgica.
NAPOLEÃO – CONJUNTO DE CÓDIGOS (1804 a 1810)
O Código Civil chamado Napoleônico (com justeza) representa a mistura que o próprio Napoleão conseguiu empreender no governo francês: o liberalismo e o conservadorismo. Entretanto, faz-se necessário destacar que as principais conquistas da Revolução – igualdade perante a lei, liberdade religiosa e abolição dos resquícios feudais – foram consolidados dentro do Código.
Liberalismo e conservadorismo
Família - artigos 371, 372 e 373:
“Uma criança, de qualquer idade, deve honra e respeito a sua mãe e a seu pai”.
“Ela permanece sujeita a seu controle até a maioridade ou emancipação”.
“O pai, sozinho, exercita este controle, durante o casamento”.
“Um pai que tenha insatisfações aflitivas com a conduta de seu filho deve ter meios de corrigi-lo”.
Alguns pontos do Código Civil Napoleônico
Até 16 anos incompletos – por um mês
De 16 até a maioridade ou emancipação – durante seis meses.
Poder de confinamento do filho
“Pessoas casadas devem umas as outras fidelidade, socorro e assistência”. 
“O marido deve proteção à esposa e a esposa obediência ao marido”.
“A esposa é obrigada a viver com seu marido e segui-lo para qualquer lugar que ele julgue conveniente morar; o marido é obrigado a receber a esposa e fornecer a ela tudo o que é necessário à sobrevivência, de acordo com seus meios e condição social”.
“A esposa não pode processar em seu próprio nome, sem a autoridade de seu marido[...].”
Poder Patriarcal estendido a esposa
“O marido pode demandar divórcio por causa do adultério da esposa”.
“A esposa pode demandar divórcio por causa do adultério do marido, quando este leva sua concubina para dentro da residência dos esposos”.
O Adultério e o Divórcio

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