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ED - Teoria Geral no Direito das Obrigações UNIP (04º semestre) ou DP (5º semestre)

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Na obrigação indivisível, cada devedor está obrigado a parte da dívida. Então, ao pagar, o codevedor se sub-roga no direito do credor, em relação aos demais codevedores. Quanto a esta proposição, assinale a alternativa correta: R: a proposição é verdadeira, mas caso a obrigação se converta em perdas e danos por força do inadimplemento, torna-se divisível.
Quanto à obrigação indivisível, é correto afirmar que: R: As perdas e danos são de responsabilidade de quem teve culpa no descumprimento da obrigação.
Havendo, na obrigação indivisível, remissão, transação, novação, compensação ou confusão da dívida em relação a um dos devedores,
R: somente o devedor perdoado aproveita, pois os cocredores, ao receberem o objeto indivisível, devolvem ao devedor, em dinheiro, a parcela que lhe cabe.
Assinale a alternativa INCORRETA: R: As obrigações indivisíveis têm como fonte a convenção, invariavelmente.
Considere as proposições que seguem e assinale a alternativa correta:
I. A solidariedade não se presume. Decorre da lei ou da vontade das partes.
II. A solidariedade convencional decorre da vontade das partes. A vontade deve ser expressa, sem deixar ensejo a dúvida. Decorre do contrato ou do testamento.
III. A solidariedade legal decorre da lei, como no caso da obrigação dos devedores de indenização por ato ilícito, como pena.
IV. A solidariedade aumenta a garantia do credor e pune o autor do ato ilícito ou as pessoas por ele responsáveis. R: Todas as proposições são verdadeiras.
Analise, quanto às obrigações solidárias, as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
Se um codevedor estiver insolvente, os demais codevedores repartem a quota do insolvente, restituindo-a ao devedor que foi demandado e pagou a dívida inteira
PORQUE até os codevedores exonerados da solidariedade pelo credor ratearão a quota do codevedor insolvente. R: As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
São civis as obrigações protegidas pela lei, em que há vínculo jurídico, podendo o devedor ser compelido judicialmente ao cumprimento da prestação assumida, sob pena de sanção aplicável pelo Estado, através da sua função Judiciária, inclusive com a penhora de bens e leilão para que se alcance o valor suficiente para o resgate do crédito. São naturais as obrigações em que o devedor não pode ser compelido judicialmente ao cumprimento da prestação. Nas obrigações naturais, o adimplemento depende meramente da vontade do devedor, por questão de ordem moral, já que a lei não serve de instrumento para que o credor alcance em juízo meios coercitivos para que a prestação seja efetivamente honrada. Das alternativas abaixo, assinale a que elenca exclusivamente exemplos de obrigações naturais: R: a dívida prescrita e a obrigação de pagar dívida decorrente de contrato de jogo ou de aposta.
É principal a obrigação que existe por si, como a do locatário, de recolher os alugueres. Assim, é incorreto afirmar que: R: a obrigação de pagar fiança não pode ser considerada obrigação acessória.
É principal a obrigação que existe por si, como a do locatário, de recolher os alugueres. A obrigação acessória depende de outra, pressupõe a obrigação principal, como a obrigação de honrar o cumprimento de valor estabelecido em cláusula penal (multa), ou as obrigações do garantidor (fiador; avalista). É certo afirmar, quanto a obrigações principais e acessórias que: R: A distinção é importante, posto que a obrigação acessória segue a sina da obrigação principal. É nula se for nula a principal; anulável se for anulável a principal.
Examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Na obrigação de meio o devedor deve atuar diligentemente, com esforço, para alcançar o resultado, sem vincular-se a obtê-lo.
II. Na obrigação de meio só responde por culpa ou dolo o devedor. Não é obrigado a alcançar o resultado pretendido pelo credor.
III. O médico assume obrigação de meio somente em casos excepcionais, como na cirurgia plástica estética. R: Somente as proposições I e II são corretas.
É correto afirmar, quanto às obrigações propter rem, que: R: Têm características de direito pessoal e outras de direito real.
Considere as proposições seguintes, quanto às obrigações propter rem, e assinale a alternativa correta:
I. A obrigação real decorre não da vontade das partes, mas da relação do devedor e do credor com a coisa.
II. A fonte da obrigação real é a lei, não a vontade e nem o ato ilícito.
III. São obrigações frequentes no direito de vizinhança, quando atribuem prestações recíprocas para os vizinhos, com o objetivo de propiciar a convivência harmônica e pacífica. R: Todas as proposições são corretas.
Ensina Carlos Roberto Gonçalves que a cessão de crédito “pode configurar tanto alienação onerosa como gratuita, preponderando, no entanto, a primeira espécie. O terceiro, a quem o credor transfere sua posição na relação obrigacional, independentemente da anuência do devedor, é estranho ao negócio original” (Carlos Roberto Gonçalves, Direito Civil Brasileiro - Vol. 2 - Teoria Geral das Obrigações, 7ª ed., 2010. Ed. Saraiva, p. 216).
É correto afirmar, quanto ao instituto da cessão de crédito, que: R: o terceiro, chamado cessionário, assume a posição de credor com os acessórios do crédito
Considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
Cessão de crédito e novação são institutos idênticos
PORQUE
A novação pode ser objetiva, subjetiva ativa e subjetiva passiva; e a novação subjetiva ativa não implica transmissão, ao novo credor, dos acessórios como cláusula penal, fiança e juros. R: Somente a segunda proposição é correta.
Analise as afirmações que seguem e assinale a alternativa correta:
I. A cessão de crédito quando onerosa é feita visando o lucro do cessionário.
II. Na sub-rogação, o terceiro, que passa a ser titular do crédito, por ter realizado o seu pagamento, no lugar do credor originário, faz jus aos acessórios do crédito, e visa o lucro.
III. Não havia no Direito Romano a cessão de crédito, por causa do caráter personalíssimo da relação obrigacional. R: Somente I e III são verdadeiras.
Considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
I. A cessão de crédito é não solene e consensual, mas para valer perante terceiro depende de escritura pública ou de instrumento particular, e deve ter assinatura de duas testemunhas e registro público.
II. Para valer em face do cedido, devedor, a cessão de crédito deve incluir a notificação.
III. A notificação do cedido não visa a sua anuência, mas evitar o pagamento válido ao cedente e possibilitar a oposição ao cedente e ao cessionário de exceções, como pagamento já realizado, compensação, existência de vícios como erro, dolo ou coação. Se não opuser exceção nesse momento, aceitou a cessão e não mais pode opor.
IV. A notificação é imprescindível, por lei, mesmo quando o devedor, cedido, declara-se ciente da cessão efetuada em escrito público ou particular. R: Somente I, II e III são verdadeiras.
Na cessão de crédito, é correto afirmar que: R: O crédito é bem como outro qualquer, com valor maior ou menor conforme a maior ou menor capacidade de solvência do devedor, o cedido.
O crédito penhorado: R: Não pode ser cedido.
A assunção de dívida é negócio jurídico em que, com a anuência do credor, o sujeito passivo transfere a terceiro, que não participou da relação obrigacional originária, a sua obrigação.
É correto afirmar, quanto à assunção de dívida que: R: A anuência do credor é necessária porque a solvência do devedor lhe interessa.
Considere as proposições seguintes:
I. A assunção de dívida convencionada entre o credor e terceiro não depende de anuência do devedor originário, como a novação subjetiva passiva por expromissão.
II. A cessão de contrato é instituto não disciplinado no Direito Brasileiro, mas possível em vista da autonomia de vontade, desde que lícito o objeto, capazes e legitimadas as partes e assumida uma forma não proscrita pelo ordenamento jurídico.
III. Aplicam-seà cessão de contrato, por analogia, as regras sobre cessão de crédito e assunção de dívida. Codificações de outros países, como o Código Civil italiano, ingressam como fonte pelos princípios gerais de direito.
Pode-se afirmar que: R: Todas são corretas.
A cessão de contrato é a transferência de crédito e dívida decorrentes de relação contratual a terceiro, que não participou do contrato-base, com a anuência do contratante cedido. Para que seja possível a cessão de contrato, R: o contrato-base, originário, deve estar aperfeiçoado, mas ainda não integralmente cumprido (ainda não deve estar concluída a sua execução).
Quanto à cessão de contrato, considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
Caso não haja anuência do cedido, não há liberação do cedente, o cedente continua obrigado, solidariamente, com o cessionário
porque
O cedente garante perante o cessionário a validade do contrato. Pode ainda garantir por cláusula expressa o seu adimplemento, comportando-se, então, como fiador.
R: As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
A cessão de contrato é caso de economia, simplificação dos procedimentos
PORQUE
Com a cessão de contrato não se desfaz o contrato originário, para posteriormente firmá-lo com terceiro. Em um único negócio, o da cessão de contrato, a relação é transferida a terceiro.
Pode-se afirmar que: R: As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
Na assunção de débito, ou cessão de dívida: R: O fiador se libera do ônus, salvo se der anuência para garantir o novo devedor.

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