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Resumo do Artigo de Exames complementares

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Exames complementares 
Hemograma 
-Ferramenta importante para a avaliação de diversas situações, devido à grande quantidade de informações fornecidas 
-Um dos mais indicados pela facilidade de sua realização e custo relativamente baixo 
-Condições a serem observadas para a solicitação do hemograma : complexidade cirúrgica, intervenções odontológicas de médio e grande porte; suspeita clínica de anemia ou policitemia; presença de doenças crônicas como: nefropatias, hepatopatias, lúpus eritematoso sistêmico, AIDS, neoplasias, alcoolismo, doenças hemorrágicas do trato gastrointestinal; radio ou quimioterapia recentes; uso de anticoagulantes; presença de infecção; paciente acima de 60 anos; crianças pálidas e hipoativas, má alimentação; e déficit de peso/idade
-O hemograma completo é composto pelo eritrograma, que fornece dados sobre contagem de hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos), pela série plaquetária, e pelo leucograma, que avalia os leucócitos (glóbulos brancos)
Eritrograma 
-Primeiro item do hemograma 
-Relata alterações nos eritrócitos (hemácias) , ajudando o diagnostico de anemias e policitemias 
-A contagem de eritrócitos - E é usada para detectar a quantidade desta célula em um microlitro (milímetro cúbico) de sangue total. 
-Os eritrócitos tem como principal função carregar oxigênio dos alvéolos para os tecidos e remover destes o gas carbônico levando-o para ser eliminado nos pulmões 
-A dosagem de hemoglobina - Hgb é o melhor resultado do hemograma para concluir se um paciente está anêmico. Na Hgb está contido ferro que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório.
-A anemia é a diminuição da capacidade de transporte do oxigênio. Sendo assim, a avaliação direta da quantidade de hemoglobina fornece a informação mais fidedigna para a determinação de presença de anemia no paciente
-O valor do hematócrito - Hct é o percentual do sangue que é ocupado pelos eritrócitos. representa a proporção entre a parte sólida e a parte líquida do sangue. Quando há anemia no paciente, o Hct encontra-se diminuído por causa da falta de glóbulos vermelhos
Série Plaquetária – Contagem de Plaquetas
-segunda parte do hemograma e consiste na contagem de plaquetas ou trombócitos. 
-No hemograma completo, a contagem normal de plaquetas varia de 150.000 a 450.000/mm3. 
-A contagem de plaquetas deve ser realizada para detectar trombocitopenia, que é definida com um número de plaquetas inferior a 140.000
-Pacientes que apresentam plaquetas com número menor que o valor de referência (trombocitopenia) têm possibilidade de hemorragia perioperatória e pós-operatória. Plaquetas muito elevadas (trombocitose) podem favorecer à trombose.
Leucograma
-Terceira parte do hemograma. Nele se analisa quantitativamente e qualitativamente os leucócitos, conhecidos como glóbulos brancos, as células de defesa do nosso organismo.
-A contagem total de leucócitos , quando elevada, é denominada leucocitose e, com frequência, indica uma infecção. Uma contagem diminuída de leucócitos é considerada uma leucopenia, que pode sugerir, dentre outras etiologias, uma depressão da medula óssea
-A contagem diferencial de leucócitos é usada para avaliar a distribuição e morfologia dos glóbulos brancos, fornecendo informações mais específicas sobre o sistema imune do paciente
-O neutrófilo é o tipo de leucócito em maior número na corrente sanguínea, representando 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Estas células são responsáveis pelo combate às bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a sua concentração sanguínea se eleva
-Infecções e abcessos de origem dentária podem levar à febre e à leucocitose, pelo aumento do número de neutrófilos que é a neutrofilia. Por outro lado, interessa também ao cirurgião dentista a neutropenia - termo usado quando há uma redução do número de neutrófilos - que se apresentam, em especial, nos pacientes debilitados e com baixa resistência.
- Uma diminuição do número de neutrófilos gera um risco de infecção pós-operatória
-Quando um indivíduo está com uma infecção, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar, na corrente sanguínea, neutrófilos jovens, recém-produzidos
-A presença de um percentual maior de células jovens é um indício de um processo infeccioso em curso.
-Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasitas
-Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica
-Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. São as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos.
-Quando temos um processo viral, é comum que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação
-Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. O sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado, este se ativa, transformando- se em macrófago, que é uma célula capaz de fagocitar microorganismos invasores
Avaliação de risco decorrente dos resultados obtidos no hemograma e recomendações para redução de riscos no tratamento odontológico
-O cirugião-dentista deve sempre observar que a anemia pode ser secundária à doenças crônicas, principalmente em nefropatas, hepatopatas, pacientes com Lúpus eritematoso, dentre outras
-O estado anêmico de um paciente pode interferir diretamente em uma cirurgia odontológica, pois a anemia aumenta o risco de infecção local, má cicatrização e pode causar um sangramento mais abundante durante a cirurgia.
-Pode acontecer a infecção pós-operatória, uma vez que a deficiência de ferro deprime a função imunitária, aumentando o risco de infecções, que são as complicações mais frequentes nos indivíduos com anemia
-Deve-se observar também que abcessos e infecções de origem estomatológica ou dentária podem levar o paciente a estados febris, e no leucograma apresentar leucocitose, pois há a elevação do número de neutrófilos, que é a neutrofilia.
Os resultados para pacientes anticoagulados são:
 INR menor que 2,0 – pacientes que estão insuficientemente anticoagulados para a sua patologia, mas com baixo risco de hemorragias incontroláveis para exodontias ou cirurgia oral de pequeno porte. 
INR com valores entre 2,0 e 3,0 – pacientes adequadamente anticoagulados para a sua patologia, mas com médio risco de hemorragias incontroláveis para exodontias ou cirurgia oral de pequeno porte.
 INR maior 3,0 ou 3,5 – pacientes supra anticoagulados para sua patologia e que não devem manter este nível, pois correm riscos mesmo sem cirurgias. 
Valores acima de 3,0 representam alto o risco de hemorragias incontroláveis para exodontias ou cirurgia oral de pequeno porte
-Os pacientes que não utilizam nenhum tipo de antiagregante plaquetário, anticoagulante oral ou não são hepatopatas devem possuir um INR com valor entre 0,9 a 1,0
ASPECTOS CLÍNICOS DA CÁRIE DENTÁRIA
Cárie: É uma doença multifatorial dos tecidos calcificados dos dentes, que se caracteriza pela desmineralização da porção inorgânica e pela destruição da substância orgânica do dente. 
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO: Espelho, Sonda exploradora (A sonda exploradora com ponta romba deve ser usada como auxiliar na inspeção visual, sem pressão, para remover biofilme remanescente após profilaxia ou detritos da fissura, facilitando o diagnóstico visual, baseado na coloração ou cavitação), pinçapara algodão, sonda periodontal. 
Lesões Ativas: 
 No esmalte: manchas brancas, rugosas e opacas, à semelhança de giz branco.
 Na dentina: tecido dentinário amolecido e de cormarrom clara. 
Lesões Inativas:
 No esmalte: manchas brancas, brilhantes ou pigmentadas e lisas.
 Na dentina: tecido dentinário escurecido e duro.
CLASSIFICAÇÃO: Localização no dente, velocidade na progressão e aparecimento da lesão.
Quanto a Localização do dente: 
 1-Cárie de sulcos ou fissuras do tipo primário: Superfícies oclusais de molares e pré-molares, superfícies vestibulares e linguais de molares e nas superfícies palatinas dos incisivos superiores. 
 2-Cáries de superfícies lisas do tipo primário: Desenvolvem-se nas superfícies proximais dos dentes ou nos terços cervicais das superfícies vestibulares e linguais. Geralmente são precedidas do biofilme. Jamais utilizar a sonda exploradora
Quanto a velocidade da progressão:
 1- Cárie Aguda: Curso clínico rápido, resultando em envolvimento precoce da polpa. Mais freqüente em crianças e adolescentes. Dor comumente presente. Ponto inicial de entrada do processo de cárie é pequeno, porém com rápida disseminação produzindo uma grande escavação.
 2- Cárie Crônica: Progride lentamente. Mais comum em adultos. Dor não é comum. Há considerável destruição das estruturas dentárias, porém a cavidade é rasa com um mínimo de amolecimento da dentina.
Quanto ao aparecimento da lesão:
 1-Cárie Primária (Virgem): Lesão nova, atacando uma superfície intacta.
 2-Cárie Secundária (Recidivante): Ocorre numa superfície que já havia sido tratada.
 Etiologia e tratamento da estomatite aftosa recorrente
A Estomatite Aftosa Recorrente (EAR) consiste em uma condição comum da cavidade oral, a qual é caracterizada pela presença de lesões em mucosa oral, que podem ocorrer de forma simples ou múltipla, e são classificadas em três tipos: menor, maior e herpetiforme. Além do tamanho, essas lesões também diferem em relação aos seus tempos de duração e à formação de cicatrizes. Por a etiologia ainda ser desconhecida, não há um tratamento estabelecido para a cura das lesões até o momento. Todas as formas de tratamento são voltadas para o alívio dos sintomas e cicatrização das úlceras. Os medicamentos usados reduzem a dor e a freqüência de aparecimento das lesões. Esses tratamentos podem ser administrados de forma tópica ou sistêmica, através do uso de medicamentos alopáticos homeopáticos ou produtos naturais, além das formas alternativas de tratamento como a aplicação do laser de baixa potência. A terapêutica para essa lesão é significativamente importante, já que o paciente é acometido por dor e alteração das funções orais, tais como comer e deglutir. Além disso, quando está envolvido o fator de história familiar pregressa de acometimento por essa doença, há maior severidade das lesões, com seus aparecimentos em idade cada vez mais precoce.
Características clínicas e classificação
A Estomatite Aftosa Recorrente ou Úlcera Aftosa Recorrente é uma das afecções mais comuns e intrigantes da cavidade oral. Consiste na perda súbita do tecido normal da mucosa oral, sendo lesões recorrentes, dolorosas, até mesmo incapacitantes, redondas ou ovaladas, com halo eritematoso. Começam a aparecer na infância, porém possuem maior freqüência em adolescentes e adultos jovens. Para que o paciente se enquadre como portador da EAR, ele deve apresentar aftas orais em períodos mínimos quinzenais (ou mensais), por mais deum ano de duração, sem que haja sinais de doença sistêmica associada. Os sintomas ocasionados pela EAR levam o paciente a alterar sua rotina diária, já que incluem dor e debilidade. Também afetam a função oral normal, prejudicando a fala, a mastigação e a deglutição,levando à deficiência nutricional e à falta de qualidade de vida. Essas lesões são classificadas em três tipos: menor, maior e herpetiforme
Tratamento
O tratamento atual das lesões é bastante variado, já que não existe um fator causal bem determinado, e baseia-se no alívio dos sintomas da doença, variando, desde o uso de produtos naturais, como a própolis, passando por anti-inflamatórios, até à aplicação do laser de baixa potência
 Exame Periodontal 
Proteção: Gengiva
Inserção ou sustentação: Cemento, ligamento periodontal e osso alveolar.
Procedimento clínico
SONDAGEM - Sondar delicadamente a margem gengival para verificar se existe sangramento e sensibilidade.
Gengivite: A sonda alcança maior profundidade na gengiva em uma “bolsa
periodontal”. Isso mostra que a gengiva está começando a se destacar
do dente por causa da gengivite, um estágio inicial da doença gengival.
Edema, Sangramento, Alteração de cor.
Características clínicas do periodonto de sustentação
Radiografia
Sondagem
Radiografia permitem avaliar: Lâmina dura (Perda de nitidez, Perda de continuidade, Espessamento, Perda total), Reabsorção horizontal e vertical, Espaço periodontal (Diminuição - Hipofunção ; Aumento - Hiperfunção, Trauma oclusal, Mobilidade dentária, Abscessos), Raízes (Forma, Fraturas, Reabsorções, Tratamento endodôntico, Reações periapicais)
Procedimento clínico
Sondar para verificar a presença de bolsa periodontal.
A profundidade da sondagem indica o nível de inserção periodontal em todas as faces do dente.
Procedimento clínico
- Supuração indica destruição tecidual
- Observar se há trauma
- Verificar se há mobilidade dentária (É preciso usar dois instrumentos rígidos para ver se o dente possui mobilidade. Jamais verificar com a ponta dos dedos A reabsorção do osso provocada por doença periodontal pode deixar o dente com mobilidade.)
Indicação de comprometimento do periodonto de sustentação: 
Grau 1 (primeiros indícios de mobilidade), 
Grau 2 (mobilidade horizontal até 1mm), Grau 3 (mobilidade horizontal maior que 1mm e/ou mobilidade vertical)
Abscesso 
ABSCESSO PERIAPICAL: (acúmulo de pus em cavidade não pré-formada) Tumefações, nódulos ou pápulas acima da linha mucogengival.
Procedimento clínico
Verificar perda de crista óssea e comprometimento de furca por meio de instrumentação e radiografia.
Exposição de furca
Grau 1,2,3.
Tratamento odontológico em pacientes com comprometimento cardiovascular
Principais comprometimentos cardiovasculares
Cardiopatia isquêmica: Nessa enfermidade, o lúmen dos vasos coronarianos decresce, diminuindo o aporte de sangue e oxigênio ao miocárdio. Geralmente é provocada pela aterosclerose, que é causada pelo acúmulo anormal de lipídeos nas paredes das artérias e, menos freqüentemente, por desordens genéticas, espasmos vasculares e tromboembolismo após exercício físico, frio ou intensa ansiedade. Quando sintomática o sinal presente é a angina do peito. Quando assintomática pode resultar em significativa disfunção do miocárdio com conseqüente cardiomegalia (aumento do volume do coração). A cardiopatia isquêmica causa alterações do ritmo cardíaco, denominadas arritmias.
Angina do peito: A angina representa uma variedade dacardiopatia isquêmica sintomática. Na maioria dos casos, a cardiopatia aterosclerótica ou a obstrução aterosclerótica de uma ou várias artérias é o fator causal da angina, ou seja, da dor no peito. Menos freqüentemente a angina resulta da demanda excessiva de oxigênio, da capacidade limitada de transporte de oxigênio pelo sangue (por exemplo, anemia) ou da perfusão inadequada das artérias coronárias (por exemplo, hipotensão). A angina muitas vezes é desencadeada pelo estresse emocional ou pelo exercício físico, sendo aliviada pelo repouso. A dor geralmente não é bem localizada. O paciente com angina aguda demonstra sinais de ansiedade; é incapaz de indicar exatamente o local da dor, mas com freqüência fecha o punho sobre o esterno numa tentativa de descrevê-la.
Insuficiência cardíaca congestiva: A insuficiência cardíaca congestiva é o resultado da incapacidade do coração em fornecer um suprimento adequado de oxigênio para atender às demandas metabólicas do organismo. Os pacientes podem ser portadores de insuficiência cardíaca congestiva em grausvariáveis e devem ser avaliados quanto à ocorrência de fatores de complicação como: hipertensão, infartos do miocárdio recentes ou múltiplos, arritmias, distúrbios de condução ou doença das válvulas cardíacas. Quanto mais fatores de complicação o paciente tiver, mais sério o comprometimento dele e maior o risco durante o tratamento odontológico. No geral, o tratamento odontológico de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva deve ser conduzido de forma a reduzir o estresse ao mínimo necessário.
Arritmia: Um distúrbio do ritmo normal do coração é denominado de arritmia, anormalidade que tem origem nos átrios (arritmia atrial) ou nos ventrículos (arritmia ventricular). Podem ser assintomáticas, descobertas em exames de rotina, ou o paciente pode apresentar sintomas que variam da palpitação à síncope.Com freqüência, as arritmias representam manifestações de cardiopatia aterosclerótica subjacente [19, 21, 28]. Quando significativas, aumentam o risco de angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, crises passageiras de isquemia e acidentes vasculares cerebrais
Bradicardia: Uma freqüência de pulso inferior a 60 batimentos por minuto em adulto em repouso é chamada bradicardia e precisa ser investigada. Os pacientes com bradicardia podem estar totalmente assintomáticos ou apresentar sintomas que variam da tontura à síncope fraca e são tratados pela colocação de um marca-passo. Cuidados devem ser tomados no momento da utilização de aparelhos eletrônicos capazes de influenciar no funcionamento do marca-passo.
Infarto do miocárdio: O infarto do miocárdio é conseqüência de isquemia prolongada no músculo cardíaco (falta de aporte sanguíneo que resulta em necrose). A causa mais comum do infarto é a obliteração progressiva das artérias coronarianas, secundárias à aterosclerose. O paciente com crise de infarto costuma apresentar dor semelhante à da angina do peito. Geralmente a dor do infarto está associada à parte interna do peito, a área subesternal ou precordial esquerda, e com freqüência irradia-se para o braço esquerdo e até mesmo para a mandíbula. O paciente pode apresentar náuseas e vômitos. Antes de qualquer tratamento odontológico, o paciente que sofreu um infarto recente deve sercuidadosamente avaliado, pois nos primeiros seismeses o risco de uma recidiva, como reinfarto ou morte súbita.
Endocardite bacteriana: É uma infecção severa das válvulas cardíacas ou das superfícies endoteliais do coração. Advém de uma série de condições clínicas predisponentes que provocaram danos às válvulas cardíacas, os quais podem resultar de patologias como febre reumática, lesões valvulares adquiridas, superfícies cardíacas ásperas produzidas pelo jato de sangue que passa por meio de lesões cardíacas congênitas, prótese nas válvulas cardíacas e até mesmo de endocardite bacteriana anterior. As intervenções odontológicas constituem uma das causas principais de bacteremia transitória. As bactérias presentes na circulação sanguínea podem colonizar válvulas danificadas ou anormais e o endocárdio ou o endotélio próximo a defeitos anatômicos, resultando em endocardite bacteriana.
Avaliação do paciente com comprometimento cardiovascular
Anamnese. Informações com respeito a outros fatores de risco devem ser colhidas. Vida sedentária, obesidade, tensão psicossocial, história familiar de infarto prematuro do miocárdio, fumo, hipertensão, diabetes e hiperlipidemia são considerados aspectos agravantes das coronariopatias.
Uso da profilaxia antibiótica: Pacientes com moderado a severo comprometimento cardiovascular podem necessitar de profilaxia antibiótica para alguns tipos de tratamento dentário, a fim de reduzir o risco de endocardite infecciosa. 
Pacientes que não necessitam de profilaxia: Não necessitam de profilaxia antibiótica os pacientes com relato médico de sopros inofensivos, defeitos do septo atrial sem complicações e pessoas
que foram submetidas à derivação cirúrgica das artérias coronarianas, pois o risco de endocardite
bacteriana é semelhante ao de pacientes normais. Além desses, os pacientes com prolapso da válvula mitral sem refluxo, bem como os que têm marcapasso transvenoso ou desfibriladores implantados e ainda os pacientes com história de febre reumática, mas sem lesões valvulares associadas, podem ser tratados normalmente.
Avaliação e tratamento do paciente que vai se submeter a cirurgia cardíaca: No tratamento odontológico dos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca está indicado o uso profilático de antibiótico quando eles forem portadores das anomalias de risco moderado a severo. O uso de vasoconstritores adrenérgicos, tal como a epinefrina, deve ser limitado, e o paciente, se necessário, deve ser tratado em ambiente hospitalar.
Planejamento dos procedimentos odontológicos
Uso de anestesia em pacientes cardiopatas
Procedimentos em situações de emergência
A Importância do Líquen Plano
- Desordem mucocutanea
- Etiologia desconhecida, mas com evidências de associação de resposa celular mediata.
- Na mucosa bucal possui várias formas clínicas, dificultando diagnóstico.
- Pode estar associado ao vírus da Hepatite C
- Principalmente em adultos de meia idade, 50-60 anos.
- Raramente encotrado em criançãs.
- Geralmente bilaretal e simétrica
- Gênero feminino mais acometido
- Pessoas brancas mais suscetíveis a doenças
Geralmente é Reticular ou Erosiva
Reticular
Assintomática - Caracterizada clinicamente por estrias esbranquiçadas conhecidas como estrias de Wickhan.
Acomete principalmente Região de Posteriores de Muscosa Julgal.
Erosiva
Sintomática - Caracteriza-se por áreas eritomatosas atróficas com diferentes graus de ulceração central, que podem ser circundadas por estrias brancas.
- Hipótese imunológica é mais aceitável 
- Associada à predominância dos Linfócitos T na derme superficial e presença de imunoglobina na camada basal responsável por sua degeneração
- Estresse, procedimentos odontológicos, doenças sistêmicas, consumo exagerado de álcool, tabaco, ingestão de alimentos como tomate, frutas cítricas e pratos condimentados tem sido associados a períodos de exerbação da forma erosiva da doença.
- Alterações emocionais como estresse, depressão, ansiedade são associadas a LP.
- Excesso de estresse, de grande intensidade ou duração do agente agressor, é capaz de produzir alterações em qualquer nível Neuro-Endócrino-Imune do organismo 
- Cronicidade da doença pode ser justificada pela, em parte, por uma deficiência nos mecanismos de imunossupressão medida pelo fatos transformador de crescimento beta.
- Infecção de HCV (Hepatite C) pode gerar autoimunidade, ocasionando LPB
Diagnóstico e tratamento do herpes simples recorrente peribucal e intrabucal.
. Possui 3 períodos clínicos: prodrômico,clínico ativo e reparatório.
- Período prodrômico :
 Ocorre até 24 hrs antes da doença se manifestar explicitamente.
Sintomatologia: o local fica dolorido nas primeiras 12 horas, depois torna-se discretamente edemaciado, com prurido e ardência. Quase sempre, junto com estes sintomas, o local apresenta eritematoso e quente.
Uma em quatro manifestações de recorrência do herpes simples peribucal tende a abortar as lesões vesiculares e bolhosas, regredindo espontaneamente, sem qualquer tratamento, ou seja, não evolui para o período clínico ativo.
- Período clínico ativo: 
Contém o aparecimento das primeiras pápulas, que evoluem rapidamente para vesículas e bolhas cheias de líquido citrino, que representam um exsudato inflamatório seroso (acima de 3mm de diâmetro as lesões vesiculares podem ser consideradas bolhas.
O período clìnico ativo dura entre 2 a 4 dias,são demoninantemente constituídas por vesículas agrupadas em forma de cachos ou ramalhetes podendo se apresentar na forma de apenas uma ou algumas bolhas, especialmente durante a movimentação ou manipulação do local afetado. O prurido, eventualmente, estabelece-se como um sintoma secundário. No conteúdo das vesículas tem-se numerosos leucócitos polimorfonucleares.Esse período tem alto risco de contaminação,pela grande quantidade de partículas virais no conteúdo vesicular pois podem contaminar áreas vizinhas.
-Período Reparatório:
Estabelece-se quando as vesículas e bolhas reduzem, gradativamente, de volume e o exsudato seroso é reabsorvido. O local, agora seco, apresenta-se recoberto por escamas e crostas amareladas e/ou escuras que duram, em média, 2 a 4 dias e caracterizam o período reparatório. Nessa fase,as lesões apresentam um número muito reduzido de vírus,mas podem ser ainda contagiosas.
Características do herpes simples intrabucal: caminhos do diagnóstico preciso:
. Ocorre principalmente em : palato duro, gengiva e dorso lingual.
. Em casos de mulheres, muitas vezes declara associação com a fase pré-menstrual ou menstrual.
. Não deixa cicatrizes ou marca.
. Valaciclovir 500mg 1 comp 12/12hrs por 5 dias 
Obs: protocolo preventivo para pacientes que tem ataquem mais de 6 vezes por ano : Valaciclovir 1 comprimido de 500mg por dia,
durante 4 a 6 meses.

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