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ETEC DE COTIA
	Nomes:
	
Camila Garcia 
Renan Aguiar
	Turma: 1º TCN
	Disciplina: OPERAÇÕES FINANCEIRAS
	Prof.ª Paula VSM de Vasconcelos
	
Data de Entrega:
22/06/2017
	Menção:
	Competências:
	Identificar a relação entre as políticas financeiras e as execuções financeiras no processo de definição dos parâmetros da política de financiamento comercial, industrial e prestação de serviços.
	Critério de Avaliação:
	Atendimento às normas.
Organização.
Pontualidade e cumprimento dos prazos.
Cumprimento das tarefas individuais.
	Instruções:
	Grupo: 3 a 4 pessoas. 
Fonte Arial 12 / Espaçamento entre linhas de 1,5 / Texto justificado.
Apresentar Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências Bibliográficas.
Entregar impresso.
Utilizar este arquivo como capa. 
Citar fonte bibliográfica.
AULA 15 – CONVERSÕES CAMBIAIS – PESQUISA 
Conceito e Exemplos
Introdução
Câmbio é compra, venda ou troca de moedas estrangeiras ou de papéis que as representem. No Brasil, em decorrência da atual legislação, sempre uma das moedas envolvidas será a nacional.
O exportador vende as moedas estrangeiras resultantes de suas exportações, recebendo, em pagamento, moeda nacional; o importador, com o fim de pagar seus fornecedores estrangeiros compra moedas estrangeiras, pagando-as com a moeda nacional.
É um elemento do sistema monetário internacional, regulamentado durante a Conferência de Bretton Woods (New Hampshire, EUA, 1944), com o objetivo de facilitar as transações entre países. A partir desta conferência, todas as moedas passam a ter o dólar americano como padrão em substituição ao ouro. Até 1976, o valor das moedas, baseado nas reservas de dólar, varia no máximo 2,25%. Com os Acordos da Jamaica (1976), a comunidade internacional abandona este sistema e legaliza as taxas de câmbio (preço de uma moeda em relação à outra) flutuantes.
As moedas estrangeiras, qualquer que seja a sua origem, constituem-se patrimônio da União. Assim, em regra, é vedada às empresas a manutenção de moedas estrangeiras em seus caixas. Logo, o exportador é obrigado a vender à União as moedas estrangeiras obtidas com suas exportações; o importador, para liquidação de seus compromissos externos, é obrigado a comprá-las da União. Essas operações são realizadas através da rede bancária autorizada a operar em câmbio (bancos autorizados).
Fechar câmbio ou contratar câmbio nada mais é que comprar ou vender moeda estrangeira.
Conversões Cambiais 
Conversão Cambial – Converter um determinado valor de uma dada moeda num valor de outra moeda. 
Taxa de Câmbio – é o preço de uma moeda estrangeira, medido em unidades ou fracções da moeda nacional. A taxa de câmbio reflete o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra. A taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira; A taxa de compra é o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada.
Taxa de câmbio flutuante
A taxa de câmbio flutuante é a taxa vigente na maioria dos países do mundo.  Mesmo os países que utilizam o euro possuem uma taxa de câmbio flutuante em relação a todos os outros países que não utilizam o euro.
Nesse regime cambial, o Banco Central estipula apenas a política monetária, ou seja, ele controla a taxa básica de juros e a base monetária.  O Banco Central não possui nenhuma política cambial explícita. 
A taxa de câmbio varia diariamente ao sabor da oferta de moeda estrangeira, da demanda de estrangeiros pela moeda nacional e, principalmente, da percepção dos investidores estrangeiros e dos especuladores quanto à situação econômica e política do país.
Nesse arranjo, a taxa de câmbio é um preço formado instantaneamente pela interação voluntária de bilhões de agentes econômicos ao redor do mundo.  Se esses bilhões de agentes econômicos acreditam que a inflação de preços em um determinado país será baixa ou que sua situação política e economia é boa, sua moeda irá se valorizar em relação às outras.  Se eles acreditam que a inflação está alta ou que ela será alta, ou que a situação política e econômica do país está ruim, sua moeda irá se desvalorizar em relação às outras.
Sob um arranjo de taxa de câmbio flutuante, não há crises no balanço de pagamentos e, em tese, um país não precisa deter reservas internacionais.  Caso haja uma fuga de capitais estrangeiros — causada, por exemplo, por uma deterioração da economia ou da situação política do país —, a taxa de câmbio imediatamente se desvaloriza e isso, em teoria, tende a estancar importações, estimular exportações e baratear investimentos em portfólio (por exemplo, compra de ações, de debêntures e títulos do governo) para estrangeiros, fazendo com que o capital estrangeiro retorne.
Isso tudo apenas na teoria.
A prática, no entanto, mostra que taxas de câmbio flutuante não funcionam bem para países ainda em desenvolvimento que possuem um longo histórico de instabilidade monetária ou política, e cujo Banco Central não é visto como confiável.  Nestes países, a qualquer sinal de novas instabilidades, a taxa de câmbio não flutua; ela afunda. 
E junto com a taxa de câmbio vão a inflação de preços e a queda no padrão de vida dos cidadãos. 
Nem mesmo exportações são estimuladas, pois a inflação de preços resultante da disparada cambial afeta severamente os custos do setor industrial, que tem também de importar vários insumos e maquinários de qualidade (ver todos os detalhes sobre isso neste artigo).  Consequentemente, não apenas os preços dos produtos fabricados sobem (pois os custos de produção subiram), como também a qualidade se deteriora (por agora utilizarem menos insumos importados), o que não ajuda a aumentar as exportações.
E, além de nem sempre estimular exportações, a desvalorização da taxa de câmbio também não traz nenhuma garantia de que os investidores estrangeiros trarão de volta seus capitais para o país com o intuito de adquirir ações e papeis agora mais baratos em moeda estrangeira.  Caso a instabilidade política e econômica seja grande, simplesmente não haverá motivos para eles se arriscarem tanto e investir dinheiro no país. 
Consequentemente, a taxa de câmbio irá se desvalorizar ainda mais. 
Essa nova desvalorização deixará investidores estrangeiros ainda mais arredios, pois ela afeta totalmente qualquer chance de algum retorno positivo em suas eventuais aplicações no país.
Essa perspectiva de perda real de dinheiro para os investidores estrangeiros tende a reforçar ainda mais o ritmo da desvalorização da taxa de câmbio.  No extremo, um país pode entrar em hiperinflação em decorrência das contínuas desvalorizações cambiais geradas por instabilidades políticas e econômicas, como aconteceu com a Indonésia em 1998.
Em um regime de câmbio flutuante, instabilidades políticas e econômicas são imediatamente transferidas para a taxa de câmbio, intensificando ainda mais os desarranjos da economia.
Para piorar, nesse cenário de desvalorização cambial, a única maneira de o Banco Central manter a inflação de preços relativamente tolerável é gerando uma brutal recessão (por meio de juros crescentes) que eleve acentuadamente o desemprego, reduza salários e acabe com a demanda.
Apenas com recessão, desemprego e queda na renda podem os preços se manter relativamente estáveis em um cenário de rápida desvalorização cambial.  Apenas essa conjunção de fatores pode impedir um grande repasse cambial aos preços.
Obviamente, nesse cenário, as empresas e os empreendedores ficam asfixiados.  Eles pagam cada vez mais caro pelas importações, mas não podem repassar esses custos para os preços.  Consequentemente, eles vão se tornando cada vez mais descapitalizados, o que afeta sua capacidade de investimento e de contratação de mão-de-obra.
Em suma, uma taxa de câmbio flutuante funciona bem para economias já desenvolvidas e estáveis, e pode também funcionar bem para países ainda em desenvolvimento que usufruem grande estabilidade política.
Mas seu histórico para países em desenvolvimentoe que não usufruem estabilidades políticas e econômicas não é dos melhores. 
Taxa de câmbio fixa
Sob um arranjo de taxa de câmbio fixa, a taxa de câmbio, obviamente, tem de ser estritamente imutável ao longo do tempo. 
É comum confundir taxa de câmbio fixa com taxa de câmbio atrelada.  Na taxa de câmbio atrelada, que foi a que vigorou no Brasil durante os anos de 1995 a 1998, a taxa de câmbio varia diariamente, só que dentro de bandas estritamente determinadas pelo Banco Central.  Tal arranjo, que será estudado mais abaixo, é inerentemente instável, ao contrário da taxa de câmbio fixa.
Um arranjo de taxa de câmbio fixa dificilmente pode ser implantado por um Banco Central, pois a função clássica de um Banco Central é estipular juros e manipular a base monetária. 
Um arranjo de câmbio fixo só pode funcionar bem por meio de um Currency Board.
Currency Board
O Currency Board é meramente uma agência de conversão, e funciona literalmente como se fosse uma casa de câmbio.  Ele não faz política monetária, ele não regula bancos, ele não controla juros, ele não cria moeda para comprar títulos do governo ou papeis de empresas nacionais.  Ele só cria cédulas e moedas metálicas quando recebe em contrapartida a moeda-âncora.
Nesse arranjo, juros, base monetária e crédito variam estritamente ao sabor do mercado.  Não há nenhuma política monetária.  A política monetária fica no piloto automático. 
O princípio de operação de um Currency Board é bastante simples e, quando obedecido ortodoxamente, muito eficaz.  O Currency Board é o arranjo que se implanta quando se quer adotar uma genuína "âncora cambial", o que faz com que a moeda de um país se torne um mero substituto de uma moeda estrangeira.  A única função de um Currency Board é trocar moeda nacional (que ele próprio emite) por moeda estrangeira, e vice versa, a uma taxa fixa. 
Caso um país adote o dólar como moeda-âncora, o Currency Board tem a função de trocar, sem custo e sem demora, a moeda nacional pelo dólar à taxa de câmbio fixada.
Sob este regime de câmbio estritamente fixo e de política monetária totalmente passiva, quando há um superávit no balanço de pagamentos, a base monetária se expande e os bancos ficam com mais reservas.  Isso gera uma redução nos juros e, consequentemente, uma expansão no crédito e uma elevação nos preços.  Ato contínuo, as importações aumentam e tende a haver uma saída de capital especulativo do país (por causa da redução dos juros), o que gera uma saída de reservas do país.  Essa saída de reservas reduz a base monetária (mas não necessariamente a oferta monetária, pois os bancos continuam operando normalmente com reservas fracionárias).  Os juros sobem, isso atrai capital estrangeiro (e a economia se desacelera) e o balanço de pagamentos volta ao equilíbrio. 
Esse arranjo funciona exatamente como funcionaria um padrão-ouro, com uma moeda estrangeira fazendo o papel do ouro.  (Com o tempo, o balanço de pagamentos tende ao equilíbrio, de forma que tais flutuações econômicas sejam mínimas.)
Ou seja, em vez de haver um Banco Central manipulando juros e base monetária com o intuito (impossível) de fazer uma "sintonia fina" na economia, em um arranjo de Currency Board juros, base monetária e crédito são determinados pelas forças de mercado.
Taxa de câmbio atrelada
Uma taxa de câmbio atrelada é aquela que tenta ser fixa e flutuante ao mesmo tempo — e obviamente não consegue ser nenhuma das duas. 
Na prática, uma taxa de câmbio atrelada ocorre quando o Banco Central faz intervenções diárias no mercado cambial para manter a moeda nacional flutuando dentre de bandas arbitrariamente determinadas pelo próprio Banco Central.
Ao contrário do que é dito até hoje com muita frequência, o Plano Real nunca se baseou um uma "âncora cambial" ou em um "câmbio fixo".  Desde que o real foi introduzido no dia 1º de julho de 1994, o câmbio nunca foi fixo, nem sequer por um dia.  O Brasil adotou o regime de "câmbio atrelado ao dólar".  Neste sistema, o Banco Central faz intervenções diárias no mercado de câmbio (comprando ou vendendo dólares) com o intuito de manter a cotação do dólar próxima a um valor por ele estipulado.
O principal problema em se utilizar um câmbio atrelado é que há uma contradição entre a política monetária e a política cambial.  Com uma taxa de câmbio fixa — no caso, um Currency Board —, não há política monetária; as variações no balanço de pagamento determinam as variações da base monetária da economia.  Com uma taxa de câmbio flutuante, não há política cambial; o Banco Central se preocupa apenas em fazer política monetária. 
Já com um câmbio atrelado, o Banco Central tenta fazer as duas coisas ao mesmo tempo: determinar uma política monetária e uma política cambial, sendo que ambas são mutuamente excludentes, impossíveis de serem efetuadas simultaneamente. 
Inevitavelmente, a política cambial acaba entrando em choque com a política monetária, e os ataques especulativos são a consequência inevitável. 
Quando se trabalha com um câmbio atrelado, o Banco Central tem de, diariamente, fazer intervenções no mercado de câmbio para fazer com que o dólar fique próximo à cotação determinada pelo Banco Central.  Sendo assim, quando ocorre uma entrada "excessiva" de dólares no país, há uma tendência de apreciação do câmbio.  Para evitar isso, o Banco Central compra estes dólares criando reais, o que gera um aumento da base monetária.  Ato contínuo, para evitar este súbito aumento da base monetária, o Banco Central vende títulos públicos para retirar da economia os reais que ele próprio acabou de criar quando fez a conversão de dólares para real (esse processo é tecnicamente chamado de "esterilização").
Conclusão
Um câmbio flutuante funciona muito bem para países de economia desenvolvida e com grande estabilidade política.  Mas seu histórico para países que têm de lidar com governos bagunçados e imprevisíveis não é animador.  Nesse cenário, o câmbio não flutua, ele afunda.
Um câmbio atrelado é utilizado quando o Banco Central quer controlar a inflação majoritariamente por meio do câmbio, mas sem abrir mão de fazer política monetária. Esse cenário é totalmente instável e sujeito a ataques especulativos. 
Já um câmbio fixo não funciona quando há um Banco Central no comando e este está sujeito a pressões políticas.
 
Bibliografia
http://joaonarciso.com/pdf/conversao%20cambial.pdf 
Acessado dia 09/06/2017 às 14 horas.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2196 
Acessado dia 09/06/2017 às 14:45 horas.

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