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Resumo P2 tecnica cirurgica

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Resumo P2 – Técnica Cirúrgica
NÓS CIRÚRGICOS
É o entrelaçamento organizado e inteligente das pontas do fio cirúrgico com o objetivo de uni-las e fixa-las. Podem ser manuais ou realizados com o auxílio do porta agulha com o objetivo de síntese, reunir e formar bordas.
*Etapas: são compostos por 3 etapas: Contenção: 2 laçadas; Fixação: semi nós acima; Segurança: 4 a 5 nós acima.
*Nó comum: não é utilizado na cirurgia, corre fácil. (Para um lado e outro)
*Nó deslizante: não é utilizado na cirurgia, também corre fácil. (Só de um lado)
*Nó de cirurgião: é composto por duas laçadas ou mais, promove segurança de nó, é utilizado na cirurgia.
Nó = nó duplo + semi nó
NÓS MANUAIS
Elegância, delicadeza e rapidez. Utilizam mais os dedos que as mãos. O nó é realizado deslizando o nó com o indicador esticado. 
*Nó manual: o fio deve ser passado por alguma superfície, utilização dos 3 dedos sobre o fio, pegada em pinça, manora realizada com o 3 dedo, preensão com o 3 e 4 dedos no fio para puxar.
*Nó com o dedo indicador: variação do nó manual que só utiliza o dedo indicador.
*Nó de sapateiro
- Indicadores ou polegares devem estar perpendiculares ao nó, para cerrar o nó, apertar, é importante trabalhar em cima do nó. 
O primeiro nó deve ser bem realizado, pois é a base, deve ser sempre duplo (com duas laçadas).
NÓS COM PORTA AGULHAS
Promovem maior rapidez, eficiência, economia de fio. Trabalho em locais ‘menores’.
- Sempre se inicia com duas laçadas iniciais.
SUTURAS
Manobra cirúrgica que tem por finalidade manter coaptadas as bordas e superfícies da ferida cirúrgica, permitindo a efetivação do processo de cicatrização. É o processo de síntese em si, fechamento da ferida cirúrgica.
Padronização: 5mm da borda cirúrgica (entra com a agulha 5mm da borda cirúrgica, de cada lado); 5mm entre pontos (a distância entre um ponto e outro também deve ser de 5mm). 
As suturas podem ser realizadas de forma isolada ou de forma que fiquem contínuas.
*Função das suturas: Coaptação das bordas (sutura em que uma borda fica justaposta a outra); Eversão das bordas (as bordas se voltam para fora da ferida, ficam com a crista evertida); Invaginantes (as bordas da ferida ficam voltadas para o interior, elas adentram o órgão suturado); Sobreposição (traciona um tecido sobre o outro. Utiliza em áreas que tem uma tensão maior).
SUTURAS ISOLADAS	*Independente da sutura utilizada o nó deve estar sempre ao lado da linha de incisão.
PONTO ISOLADO SIMPLES (PIS) / SIMPLES SEPARADO
Função: coptante. Utilização: pele, fáscia, músculos, parede de órgãos.
WOLFF / ‘U’ DEITADO
Função: apresenta coaptação e discreta eversão. Utilização: pele, fáscia, músculos, parede de órgãos. (Em caso de se apertar um pouco mais a sutura causa eversão do tecido, nesses casos a cicatriz não é tão interessante. Se feito de forma correta é um ponto muito interessante por não apresentar nada sobre a linha de incisão, pois a sutura passa por baixo da linha de incisão.
SULTAN / ‘X’
Função: coaptação. Utilização: pele e músculos. (Na pele não é tão indicada esteticamente por formar um X no momento da sutura, para musculatura é muito interessante por proporcionar boa tensão)
DONATTI / ‘U’ EM PÉ
Função: coaptação. Utilização: empregado em suturas circulares, útil em locais onde há a possibilidade de formação de edema e também quando se espera aumento de pressão interna de uma cavidade. (Sutura mais resistente, aguenta maior pressão, a sutura fica no mesmo plano porém apresenta intensidades diferentes, é indicada para cirurgias de Mastectomia, Retirada de tumores mais agressivos...)
MAYO / ‘JAQUETÃO’
Função: sobreposição. Utilização: empregado e desenvolvido para fechamento do anel herniário ou suturas em cápsula articular (Ex.:joelho) Sobrepõe uma borda em cima da outra.
SWIFT
Função: coaptação. Utilização: empregado quando necessita-se ‘esconder’ os nós (Ex.: língua, esôfago). O nó fica interno a linha de incisão.
HALSTED
Função: coaptação. Utilização: empregado quando necessita-se maior tensão na sutura. Proporciona maior tensão a linha de sutura, um linha de sutura lisa e a outra com nó, as linhas passam paralelas a linha de incisão, utilizadas para Mastectomia, por exemplo.
LAMBERT ISOLADO
Função: invaginante. Utilização: empregado quando necessita-se invaginar o tecido local. O tecido suturado fica invaginado, invertido para dentro da luz do órgão ou tecido suturado, utilizado em cirurgias de bexiga, estômago, intestino, em cirurgias oftálmicas.
SUTURAS CONTINUAS	*não há interrupção dos nós, só o ultimo nó que é atado, eles começam antes da linha de incisão e também terminam fora da linha de incisão.
KURSCHNER / SIMPLES CONTINUA
Função: coaptação. Utilização: fechamento rápido de estruturas sem tensão. 
FORD / REVERDIN
Função: coaptação. Utilização: fechamento rápido de estruturas sem tensão, com mais segurança que o anterior. Pode ser utilizado para fechamento de parede abdominal, fechamento geral, musculatura, também denominado festonado. 
COLCHOEIRO
Função: coaptação. Utilização: fechamento rápido de estruturas sem tensão, semelhante ao Kurschner. Para o subcutâneo é bastante indicada e utilizada. Não muito segura para outras estruturas.
SWCHIMIDEN
Função: sobreposição parcial. Utilização: fechamento rápido de estruturas sem tensão, semelhante ao Swift(simples)–escondendo os nós. Sutura não utilizada para quase nenhum procedimento, por gerar sobreposição parcial não é muito indicada.
LAMBERT CONTÍNUO
Função: invaginante. Utilização: fechamento como segunda opção para órgãos (Ex.: bexiga, estomago). Nunca entra na linha de incisão, trabalha com a mesma prega de tecido, utilizada em cirurgias de protrusão de terceira pálpebra.
CUSHING
Função: invaginante. Utilização: fechamento como segunda opção para órgãos (Ex.: bexiga, estomago). Forma prega paralela a linha de incisão, também tem função invaginante.
BOLSA DE TABACO
Função: fechamento temporário de órgãos ocos. Utilização: fechamento temporário de órgãos ocos. Utilizada em colocações de sonda e em casos de fechamento temporário do anûs para tentativa de prolapso retal, não é realizada de forma tão firma, apertada.
Celiotomia
Procedimento de abertura da cavidade abdominal pela linha alba, linha média. É importante diferencias a Celiotomia do procedimento de Laparotomia, este é a abertura da cavidade abdominal realizada pelo flanco, ou o acesso por qualquer outro ponto do abdômen que não seja pela linha média.
Anatomia: Ao ser realizada a incisão da pele e “afastamento” do subcutâneo, é possível visualizar uma estrutura esbranquiçada, a fascia do M. Reto do abdome e no meio dessa fascia é possível identificar a linha alba, isso por ser uma junção de fáscias, livre de vasos, formada de tecido subcutâneo, em que não ocorreram maiores danos no momento da diérese, por isso é o local de eleição para incisão, a cirurgia fica bem mais limpa, menos dolorosa para o paciente. No abdome, pelo acesso mediano é possível identificar o Musculo Reto do Abdome, e a fascia do M. Reto do abdome. Em uma incisão pré umbilical, haverá o ligamento Falciforme, bastante gorduroso e pegajoso, caso não for possível rebate-lo, é necessário fazer ligadura em sua base e retira-lo, não arrancar, por apresentar em seu entorno vasos que se arrancados, ficarção sangrando para dentro da cavidade. A musculatura abdominal costuma “rasgar” no momento da rafia, já as fáscias, assim como a linha alba garantem maior segurança a sutura, por isso são utilizadas no momento da rafia.
Localização: Para a realização do procedimento, a abertura se faz seguindo como ponto de referência a cicatriz umbilical, tanto no macho quanto na fêmea. Para o acesso a cavidade abdominal, sempre que se precisa acessar a cavidade mais cranial a cicatriz umbilical, incisão e denominada pré umbilical, utilizada comumente em cirurgias de fígado, estomago, por exemplo. Para a castração de fêmeas, cirurgias de bexiga, intestinos, se trabalha com uma incisão abaixo da cicatriz umbilical, denominada retro umbilical. Para a realizaçãode uma celiotomia exploratória, por exemplo, faz-se uma incisão denominada pré-retro umbilical, em que se faz todo o acesso, tanto cranial como caudal à cicatriz umbilical.
Observações: Contagem dos instrumentos pré e pós cirurgia; Contagem das compressas cirúrgicas. Sempre na realização da Celiotomia, é importante contabilizar o número de materiais, instrumentos, número de fios, se agulhados ou não, quantos foram utilizados, assim como o número de compressas e gases. Isso para que não se esqueça nada na cavidade podendo trazer complicações para o procedimento.
*Após todo o procedimento cirúrgico, o cirurgião deve escrever uma ficha cirúrgica, na qual se descreve o procedimento do início ao fim, não se deve esquecer de registrar a diérese, importante passo do procedimento.
Para celiotomia em cães e gatos, deve se observar as diferenças referentes a machos e fêmeas. Nas cadelas a linha de incisão é mediana, toda retilínea. Já no macho, no abdômen está o pênis, que deve ser “trabalhado” durante o procedimento cirúrgico. 
Na celiotomia do macho o prepúcio deve ser coberto por uma compressa cirúrgica e preso a um dos lados do corpo, a extremidade do prepúcio deve estar fixa fora do campo cirúrgico, A incisão da pele, na linha média do abdome, chegando ao prepúcio é necessário fazer um desvio paramediano ou para peniano, que deve ser feito desviando 2 a 3 cm para lateral do prepúcio, desta forma não atingindo o pênis na incisão, e deve se estender até o púbis. Incisar o subcutâneo e as fibras do musculo prepucial. Nesta região, existem ramos de vasos importantes que devem ser ligados para evitar maiores sangramentos. Posterior a ligadura, os vasos podem ser seccionados. A pele deve ser fixada, assim como o tecido subcutâneo, lateralmente, e a fáscia externa do M. reto do abdome, como a linha alba devem ser identificadas, o subcutâneo deve ser divulsionado para facilitar a identificação. A parede abdominal deve ser erguida para que a incisão seja feita sobre a linha alba e então seguir com o procedimento.
Antes do início do procedimento, deve se realizar tricotomia ampla, abrangendo 2 a 3 dedos acima do esterno, para que em casos de necessidade, como na ampliação da incisão, a tricotomia já esteja realizada. Os campos devem ser colocados, com o paciente preparado e posicionado em decúbito dorsal, antissepsia realizada (álcool + iodo (padrão espinha de peixe) + álcool) também de forma ampla. Os campos são posicionados formando um espaço para realização do procedimento entre eles, formando uma fenestra, trabalham-se com 4 campos ou um campo fenestrado. Com o auxílio de pinças Backhaus prendem-se os campos para então, iniciar o procedimento.
Em gatos e cadelas, para realizar a incisão, a cicatriz umbilical deve ser identificada, a mão esquerda estende a pele e com a mão direita faz-se a incisão, sempre em linha única, só da pele, procurando não alcançar outras estruturas. Com o auxílio de uma tesoura romba de Metzembaum, é possível fazer a divulsão do tecido subcutâneo até a visualização da linha alba. A hemostasia por compressão é suficiente no subcutâneo, com o auxílio de uma pinça e tesoura é feita a divulsão até que se encontre a fáscia externa do M. reto do abdome e a linha alba. Em alguns casos o tecido subcutâneo e a gordura dificultam a visualização da linha alba, por estarem bem aderidos. Com o auxílio de pinças de Allis deve ser feita a elevação da parede abdominal no momento da incisão, para evitar que outras estruturas sejam atingidas, como baço e bexiga, por exemplo. A lamina fica para cima no momento da incisão da linha alba, nesses casos denomina-se incisão em estocada, apenas uma entrada para que seja feita a abertura da linha alba, a incisão fica do tamanho do bisturi e a ampliação se faz com a tesoura Metzembaum ou Mayo, romba. A tesoura deve ser colocada por baixo dessa abertura em busca de aderências para então fazer a extensão da incisão, tanto para cranial, quanto para caudal. Identificar o ligamento falciforme, fazendo ligaduras para então secciona-lo caso esteja atrapalhando a visualização de estruturas. Feito isto outros procedimentos podem ser realizados.
Celiorrafia
Técnica de fechamento da parede abdominal. Como suturas de eleição para esta síntese estão Sultan (isolada) e Ford (contínua).
As estruturas que devem ser englobadas na técnica são a fáscia muscular interna, peritônio, fáscia muscular externa, e musculatura. O importante que a fáscia muscular externa esteja bem englobada e pega na sutura, é a mais importante, e mais resistente, por apresentar maior conteúdo fibroso e colágeno. Na síntese dessa fáscia não podem ocorrer falhas nem erros de técnica.
Para a síntese da parede abdominal, as suturas devem apresentar distância de 5 mm, os padrões de fio variam do número 1 ao 0. Em cães de 12 a 15 kg indica-se o padrão de fio número 0. Para gatos e cães de pequenos o padrão de três 0, quatro 0 é indicado. O fio deve ser absorvível, monofilamentar, como o Polidiaxonona ou Poliglecaprone. 
A elevação da parede abdominal é bastante importante no momento da sutura, para que os órgãos abaixo não sejam atingidos durante a síntese. O auxiliar é quem normalmente faz essa elevação.
Em suturas tanto simples como contínuas, o primeiro nó é o mais importante, deve ser um nó duplo e com 6 a 7 semi nós acima, com tensão adequada. O auxiliar sempre deve estar tracionando o fio e a parede para facilitar o momento da sutura.
Para a síntese da parede abdominal, primeiramente é realizado o fechamento musculatura, o fechamento do subcutâneo e por último o fechamento da pele. A síntese da musculatura deve ser feita de forma que fique bem firme, é importante incorporar a espessura total da parede abdominal, quando no fechamento pela linha alba, ela pode ser fechada com sutura interrompida simples, Sultan, ou padrão continuo simples, Ford, com fio absorvível, Polidiaxonona, por exemplo. O peritônio não deve ser incluído na sutura. Para fechamento do subcutâneo podem ser utilizados os padrões Zig Zag ou Simples contínuo, o fio deve ser absorvível. Na pele muito fina o nó pode ficar sobreposto a pele, neste caso antes de finalizar a síntese do subcutâneo deve-se passar a agulha na pele puxando para a lateral, isso esconde o nó. NA PELE PODEM SER UTILIZADAS SUTURAS EM PONTO ISOLADO SIMPLES, WOLF, OU HALSTED, O FIO DEVE SER INABSORVÍVEL. 
Importante minimizar o espaço morto, sempre realizar a síntese do subcutâneo, para evitar ceromas e outras complicações posteriores ao procedimento. Os nós das suturas devem sempre ser direcionados para um dos lados da sutura, não devem ficar sobre a linha da incisão.
Complicações: Deiscência da sutura - Causas: realização inadequada dos nós, fios inadequados, infecção cirúrgica, corte dos tecidos (responsabilidade do cirurgião – cuidado com a técnica, antissepsia adequadas), cuidados pós operatórios inadequados; Hérnias incisionais: deiscências podem levar a hérnias, porção de alguns órgãos ultrapassa a parede abdominal, por algum orifício formado. A eventração é um agravo da hérnia, apenas a pele se mantém, os órgão ficam no subcutâneo. Já a evisceração é quando tudo rompe, inclusive a pele, os órgãos saem da cavidade. 
Pós operatório: Repouso e restrição de atividades por 30 dias; Colar elisabetano ou roupa cirúrgica são obrigatórias; Retirada dos pontos em 10 dias, em casos de gatos que tem maior tempo de cicatrização em 12 a 14 dias é mais indicada; Antibióticos profiláticos ou terapêuticos, profiláticos podem ser usados quando o procedimento passar de 1 hora; Limpeza da ferida cirúrgica, deve ser realizada diariamente 1 a 2 vezes ao dia, bastante importante, que além de o proprietário efetuar a limpeza ele já acompanha a evolução da cicatrização dos pontos, além de possíveis alterações da ferida cirúrgica.
Orquiectomia: 
É o procedimento cirúrgico de retirada dos testículos. Tem por função: Diminuição do estímulo hormonal (demarcação territorial, brigas, comportamento); Terapêutico (tumores testiculares, hérnia perineal, hiperplasia prostáticabenigna – Tumores testiculares não são comuns porém podem ocorrer, sendo necessária a realização do procedimento; Hérnia perineal é dependente do hormônio masculino, normalmente acomentendo cães idosos não castrados, nesses casos além da correção da hérnia, a cirurgia de castração também é indicada; Assim como no caso da hérnia, a Hiperplasia prostática benigna é dependente do hormônio maculino, com a realização da orquiectomia a próstata regride); Controle populacional.
Anatomia: Caninos e Felinos apresentam diferenças anatômicas quanto a posição dos testículos. Os felinos apresentam os testículos na região perineal, os cães apresentam os testículos na região abdominal, inguinal, dessa forma a abordagem para a Orquiectomia é diferente. No procedimento de retirada dos testículos o ducto deferente é seccionado, assim como os vasos do Plexo pampiniforme. 
Acessos cirúrgicos: O acesso pode ser pré escrotal, a incisão nesse acesso será feita cranial ao saco escrotal; no acesso escrotal, a incisão é realizada na bolsa escrotal; o acesso perineal é dificilmente utilizado, por ser um procedimento mais complicado, utilizado em casos de a Orquiectomia ser realizada junto com a correção de hérnia perineal, por exemplo.
Em cães o acesso mais utilizado é o pré escrotal, já que o testículo é móvel fazendo com que seja possível direcionar os testículos cranialmente para realização do procedimento. Em felinos, usa-se o acesso escrotal, pelo testículo ser bem pouco móvel e estar na região perineal, nesse casos duas incisões podem ser realizadas, uma em cada testículo, ou entre os testículos, na rafe, buscando o testículo a cada lado.
Técnicas: A técnica pode ser feita de duas formas, aberta ou fechada. A técnica aberta é a mais segura, porém mais lenta, a incisão é realizada na túnica vaginal expondo todo o testículo, fazendo o rompimento do ligamento e ligadura do ducto deferente e plexo pampiniforme, ao final se faz o fechamento da túnica vaginal (técnica mista) para garantir maior proteção. Na técnica fechada, não se faz a abertura da túnica vaginal, apenas a ligadura do ducto e plexo por cima dela, desta forma a ligadura não fica em contato direto com o plexo, podendo escapar e causar hemorragia, é mais rápida porem apresenta esse impasse. A técnica fechada é utilizada em casos de tumores testiculares ou infecções como brucelose, infecções bacterianas e outras para que se evite a contaminação. 
Técnica pré escrotal aberta: Com o cão em decúbito dorsal, isole a área cirúrgica para excluir o escroto do campo. Empurre os testículo cranialmente, para linha media antes de fazer a incisão. O deslocamento cranial dos testículos é importante, porque próximo a essa região está localizada a uretra. Faz-se uma incisão na pele e tecido subcutâneo, ao longo da rafe mediana, sobre os testículos deslocados. A incisão deve ser pequena apenas permitindo a passagem dos testículos. A incisão deve continuar sobre a túnica parietal vaginal sobre o testículo, é importante não fazer a incisão na túnica albugínea para que não haja exposição do testículo e liquido espermático. O ligamento da Cauda do Epididimo deve ser separado com os dedos, dessa forma será arrebentado, ou com o auxílio de uma pinça hemostática travada no ligamento, tracionando o testículo caudal e para fora, dessa forma o testículo se exterioriza com o epidídimo, ducto deferente e plexo pampiniforme, onde devem ser realizadas ligaduras. 
A ligadura do Ducto deferente e do Plexo pode ser realizada de forma única, mas será realizada de forma separada. A ligadura deve ser sempre feita de forma dupla. Para a ligadura, fio de sutura absorvível como o Polidiaxonona, por exemplo. 
Para a realização do procedimento, a técnica de três pinças pode ser utilizada, a primeira pinça deve ser coloca em uma região mais distal ao testículo, tendo por função formar um sulco, realiza-se a ligadura que vai ficar por cima do sulco, a segunda pinça deve ser colocada um pouco mais distal ao testículo que a primeira, tem por função garantir proteção, e a terceira pinça bem próxima ao testículo que evita o refluxo de sangue do testículo. A secção deve ser realizada entre a segunda e terceira pinças. Após a secção, importante observar se existem sangramentos, caso não exista pode-se colocar o cordão para dentro da túnica e realizar sua síntese. Circunde o musculo cremaster com a túnica e faça uma ligadura. Após isto feito pode se prosseguir com a síntese do subcutâneo e depois da pele. Para sutura da túnica vaginal, pode-se usar uma ou duas suturas de Sultan. Fechamento padrão de subcutâneo Simples continuo ou Cushing e Dermorrafia.
Se o vaso romper ou escapar, no processo de ligadura, ele acaba parando dentro da cavidade, entrando pelo canal inguinal. Nesses casos, deve ser feita a abertura da cavidade, evitar isso ao máximo. Para procurar o vaso, deve ser feita uma incisão retro umbilical, bem caudal perto do púbis, e procurar embaixo da bexiga ou perto da próstata, para prosseguir com a correção. Isso também deve ser feito em caso de animais criptorquidas, neste caso o criptorquida pode estar no anel inguinal, caminho de descida do testículo, onde é possível papar, ainda, pode estar insinuado no canal inguinal ou dentro da cavidade abdominal. Se estiver dentro da cavidade deve ser feita incisão retro umbilical, acessar a bexiga e rebate-la, ai será possível ver dois cordões brancos, os ductos deferentes, traciona-se um, mexe o testículo, ou ele aparece, com a tração ou estará preso no anel ai é só tracionar um pouco mais que ele vem.
Orquiectomia em felinos: com o gato posicionado em decúbito dorsal ou lateral. A incisão escrotal de 1cm deve ser feita acima de cada testículo, no final do escroto, no sentido craniocaudal. Uma incisão na túnica vaginal deve ser realizada para exteriorização dos testículos. Com o auxílio dos dedos, separe a fixação do ligamento da cauda do epidimo à túnica vaginal. Um ligadura dupla deve ser feita no cordão espermático com fio absorvível, ou pode ser realizada a ligadura do ducto deferente e dos vasos, a técnica das três pinças também pode ser realizada assim como no cão. Após a secção do ducto e dos vasos, e retirada dos testículos, pode ser realizado o fechamento da túnica vaginal. Em felinos a dermorrafia não é necessária.
Pós operatório – repouso de 3 dias, analgésicos, colar elisabetano deve ser de uso obrigatorio, e limpeza da ferida diária deve ser recomendada ao proprietário. A retirada dos pontos deve ser realizada em 10 dias.
*PASSO A PASSO: Incisão de pele; Divulsão do tecido subcutâneo; Incisão da túnica vaginal –não acessar a túnica albugínea; Rompimento do ligamento da cauda do epidídimo; Colocação das 3 pinças; Ligadura do ducto deferente; Ligadura dupla do plexo vascular; Fechamento da túnica vaginal; Aproximação do tecido subcutâneo; Dermorrafia.
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Ovarisalpingoshisterctomia e Ovariectomia
Ovariosalpingohisterectomia – retiada dos ovários, tubas uterinas e útero, realizada em casos eletivos e de emergência.
Ovariectomia – retirada dos dois ovários, aos 6 a 7meses de idade da fêmea, tanto para cães quanto para gatos. Técnica bastante segura e menos dolorosa para o animal.
ANATOMIA: Trato reprodutor feminino: dois cornos uterinos em forma de Y que se juntam na região mais caudal, o ovário fica cranial aos cornos e está ligado ao rim pelo ligamento suspensório, junto a esse ligamento passam veia e artéria ovarianas e depois se juntam as uterinas. No pedículo ovariano, composto por A. e V. ovarianas, durante a intervenção cirúrgica, é realizada ligadura com objetivo de hemostasia permanente. Também é realizada a ligadura, durante o procedimento, na A. uterina e V. uterina. 
PONTOS CHAVE: CADELAS X GATAS – existem diferenças anatômicas e fisiológicas nas duas espécies e que devem ser consideradas durante o procedimento, como a presença de Bursa, por exemplo. O Ovário da cadela apresenta a Bursa Ovariana, como se fosse uma capa degordura que envolve o ovário, já a gata não apresenta essa Bursa, sendo assim, em alguns casos por descuido do cirurgião ou erro de técnica existe a chance de se “deixar” o ovário na cadela, ou seja, esquecer de fazer sua remoção na hora do procedimento. Ainda, deve se ater ao cuidado de romper o Ligamento Suspensório do ovário, que liga o rim ao ovário, e no momento do procedimento deve ser rompido para a retirada das estruturas. Ainda, deve se lembrar de realizar a ligadura da Artéria e Veia Uterinas, para que não ocorram hemorragias e posteriores complicações do procedimento. Outro ponta a ser considerado é a intimidade dos rins e bexiga com o trato reprodutor, deve se tomar cuidado em não ligar os ureteres junto no momento da ligadura dos vasos uterinos. Algumas cadelas tem a parte de uretra e útero bem aproximados, dessa forma o cuidado no momento da retirada dos útero é imprescindível. 
INDICAÇÕES: Controle populacional; Comportamento –felinos (fêmeas em cio, comportamento alterado, atraem grande número de machos...) ; Prevenção de enfermidades: piometra, neoplasias mamárias (castração antes do primeiro cio 0, 5% (chance de ter o tumor) ou após o primeiro cio 4 a 8% (chance de ter o tumor), diminuem muito a incidência de tumores mamários), pseudociese; Controle de enfermidades: diabetes / crises epilépticas; Maior longevidade.
Artigo**
PRÉ CIRÚRGICO: Jejum hídrico e alimentar; Esvaziar bexiga; Exames pré-cirúrgicos; Tricotomia ampla –abdômen e epidural (quanto mais melhor)
Celiotomia: - LOCALIZAÇÃO: Mediana – Retroumbilical (incisão). A incisão deve ser realizada sempre na linha média, na cadela o subcutâneo é bastante aderido, cuidado no momento da incisão.
*Gatas: a incisão é realizada dois a três dedos da cicatriz umbilical, após a cicatriz, para o sentido caudal. O acesso pode ser de 4 cm.
*Cadelas: a incisão é baseada na cicatriz umbilical, inicia na cicatriz para o sentido caudal. Abre 5 a 6 cm dando acesso aos ovários e cornos uterinos.
OvarioSalpingoHisterctomia (OSH): Para início do procedimento deve ser realizada tricotomia ampla, assepsia e colocação de campos fenestrados, ou individuais (4 campos). Apenas a área a ser operada deve estar exposta. Como próximo passo do procedimento, de acordo com a espécie (cão ou gato), a incisão deve ser realizada, após isto deve ser feita a divulsão de forma profunda até que seja possível visualizar a linha alba, para facilitar a identificação da linha alba é interessante observar a convergência das fibras, ao identificar, com auxílio de uma pinça eleva-se o tecido para então realizar a incisão, isso para que nenhuma outra estrutura seja cortada sem que essa seja a intenção.
O Rim direito na cadela é mais cranial, dessa forma o ovário direito também é mais cranial, já que as duas estruturas estão relacionadas pelo Ligamento Suspensório. Com o auxílio do dedo, é feita a entrada pela incisão e se busca o fundo da cavidade, deslizando pela parede, ao sentir o rim, logo caudal a ele, estará o ovário, e mais caudal ao ovário, estará o útero. O ovário pode ser puxado para fora da cavidade abdominal para que se prossiga com o procedimento. 
Na hora da exposição do ovário com auxílio de um afastador (Farabeuf), traciona-se o ovário para fora da cavidade, e pressionando o tecido adjacente para baixo coloca-se uma compressa estéril, isolando só o ovário, para auxiliar no procedimento.
Quanto mais jovem a cadela mais firme é o ligamento suspensório que pode ser rompido totalmente, ou pode ser friccionado na parede para auxiliar sua distensão ou rompimento, facilitando assim a exposição da Bursa e ovário. 
Começa-se pelo pedículo ovariano (mesovário, composto do ligamento suspensório, artéria e veia ováricas), achando o ovário que apresenta em seu entorno a Bursa. 
Localizando a A. e V ovarianas, logo abaixo, no mesovário, abaixo do ovário, no sentido caudal, é possível visualizar uma “janela” em que não são identificadas estruturas como vasos e ligamento, apenas tecido conjuntivo, ali pode ser realizada uma abertura para realização da ligadura. 
É importante que o ovário permaneça sempre na mão do auxiliar ou do cirurgião com o intuito de minimizar chances de erro na técnica. 
Após a abertura da janela, no mesovário, a técnica com três pinças é realizada, com duas pinças hemostáticas é feito o pinçamento do pedículo ovariano (complexo A. e V. ovarianos), a primeira pinça tem por função fazer um sulco e a segunda é como segurança, para segurar o pedículo. A terceira pinça é colocada caudal ao ovário, sobre o ligamento próprio, entre o ovário e o corno uterino. Para retirada do ovário, após colocação das 3 pinças, a secção é feita acima da segunda pinça, ou seja entre a segunda pinça e o ovário, com atenção abre-se a Bursa e retira-se ovário e Bursa. 
Para realização da ligadura, é preferível a utilização de uma sutura absorvível, coloca-se uma sutura ao redor da primeira pinça, e com cuidado remove-se a pinça a medida que a sutura é apertada, posicionando-se sobre o sulco criado pela pressão da pinça. Entre a sutura (nó) posicionada no sulco da primeira pinça e a segunda pinça faz-se uma sutura de transfixação (ligadura), que deve ser realizada de um lado, com nó duplo, mais dois ou três semi nós em cima, passando o fio para o outro lado e repetindo o procedimento. Por fim, com tudo ligado, retira-se a segunda pinça hemostática e segura-se a estrutura com pinça anatômica apenas para percepção de um possível sangramento, se não houver nenhum sangramento o pedículo pode ser reposicionado no abdome. 
Como continuação do procedimento realizado no ovário esquerdo, isola-se o corno uterino direito, por meio do segmento do corno uterino esquerdo distalmente até a bifurcação. Após isso o procedimento de ligadura do pedículo ováriano direito pode ser realizado, repetindo-se a técnica utilizada no pedículo ovariano esquerdo. Primeiro trabalha-se em um pedículo, depois no outro e ai o procedimento é realizado no corpo do útero. Após a remoção dos dois ovários, faz-se a uma abertura, “janela” no ligamento largo do útero (mesométrio) adjacente a A. e V. uterinas, prendendo e lacerando o mesmo, isso pode ser realizado com auxílio de uma pinça hemostática que vai “serrilhando” o mesométrio e nesse processo já vai fazendo hemostasia dos pequenos vasos presentes na estrutura. Para sutura de transfixação (ligadura) do corpo uterino, a técnica das três pinças também pode ser utilizada (preferencialmente em animais menores, gatas e cadelas de pequeno porte ou jovens). Seguindo o procedimento, exterioriza-se e retroflexiona-se o corpo uterino para a ligadura do corpo uterino por colocação de suturas de transfixação bilaterais. Colocam-se suturas de transfixação que incorporam A. e V. Uterinas e uma porção do corpo uterino em cada lado do corpo uterino (A ligadura transfixante é feita de um lado, depois o outro e depois a estrutura deve ser ligada como um todo). Pode-se colocar uma pinça proximalmente às suturas de transfixação para impedir o refluxo de sangue após a transecção. Faz-se uma incisão entre a pinça e a sutura de transfixação proximal, avalia-se o coto uterino quanto a sangramentos, se não houver, o coto deve ser recolocado no abdome. Esta técnica é indicada em OSH eletiva de rotina para cadelas e gatas.
Em cadelas grandes, usar rolo de tecido na mesa, para posicionamento mais adequado da cadela para o procedimento, isso posiciona de melhor forma o animal para a realização do procedimento.
Ovariectomia: após o acesso a cavidade, busca-se o ovário, na “janela” do mesovário abre-se um espaço, abertura, e procede com ligadura, assim como na OSH. Caudal ao ovário faz-se outra ligadura, para então abrir a Bursa e com o auxílio de uma pinça sem dente puxa-se o ovário, com a pinça curva de Metzembaum vai desligando o ovário do útero, fazendo sua retirada. A Ovariectomia em cadelas é interessante proporcionando menores chances de ovário remanescente. Em cadelas bem novas é bastante indicada, apresentando melhores resultados e um pós operatório menos dolorosoao paciente.
Celiorrafia: Para fechamento da musculatura, suturas como Ford ou Sultan podem ser utilizadas, com fio absorvível monofilamentar como a Polidiaxonona, por exemplo. É importante tentar eliminar os espaços mortos entre as camadas. Para o fechamento do subcutâneo, as suturas indicadas são a simples contínua ou Zig zag, também utilizando um fio absorvível monofilamentar. Para fechamento da pele, as suturas indicadas são isolada simples, Wolf ou sutura Intra-dérmica com fio não absorvível, como o Nylon, por exemplo. 
Complicações da OSH e OV: A maioria das complicações pode ser evitada utilizando-se uma boa técnica cirúrgica, manipulando cuidadosamente os tecidos, boa hemostasia e técnicas assépticas. A hemorragia trans-operatória acontece comumente na região dos ovários, pedículo ovariano, também pode ocorrer nos vasos uterinos e parede uterina, por ligaduras realizadas de forma inadequada. Hemorragia excessiva pode ocorrer quando a OSH é realizada durante o estro. Para correção, primeiro, deve se fazer ampliação da incisão, com auxílio de compressas, alcança-se o rim, segurando-o na mão, afastando o duodeno e piloro, com auxílio de compressas isola-se o rim, facilitando a visualização do pedículo ovariano, possível local de hemorragia, para então proceder com o estancamento do sangue por ligadura. Hemorragia pos operatória também pode ocorrer, nesse caso o paciente não recupera temperatura, apresenta taquicardia, mucosas pálidas, necessitando de nova intervenção cirúrgica para correção da hemorragia.
Granuloma de coto uterino ocorre quando o material indevido é utilizado para ligadura de cotos e pedículos uterinos. Com o tempo a inflamação pode envolver bexiga e ureteres. Pode desenvolver fístula uterina e até ovariana. As fístulas normalmente se localizam na região do flanco, podendo aparecer ao longo da coxa medial e na região inguinal, podendo liberar exsudato sanguinolento ou mucopurulento. A antibiótico terapia pode auxiliar porem as fístulas não se fecharão até que o material causador seja removido. Aderências internas podem ocorrer em decorrência de material inadequado, nesses casos na realização de procedimento de correção, deve se ater cuidado. 
Síndrome do Ovário Remanescente, causada por procedimento cirúrgico mal realizada, em caso de, durante a cirurgia, uma porção do ovário permanecer na cavidade abdominal na fêmea, ela continua apresentando características de cio. Para correção, durante o estro pode ser realizada exploração abdominal, para melhor identificação do tecido ovariano no interior da cavidade.
Piometra de coto, pode ocorrer após cirurgia de piometra, se deixada porção do ovário, durante o procedimento, sinais de piometra logo anterior a bexiga, no coto, podem surgir, nesses casos a piometra é no coto. Para correção, uma nova cirurgia deve ser realizada para correção.
Deiscência de pontos, ocorre quando as suturas não são realizadas de forma adequada, se ocorrer quebra de assepsia, Os fios devem estar sempre bem tracionados e a sutura deve começar sempre antes da linha de incisão, e terminar após a linha de incisão, O primeiro nó deve ser duplo e sempre ser bem realizado, 6 a 7 semi nós devem ser feitos acima do primeiro nó.
Peritonite, é a inflamação da cavidade abdominal, ocorre por complicações do procedimento.
Eventração e Evisceração, a eventração é uma hérnia maior, a pele permanece íntegra, o resto apresenta-se rompido, já na evisceração tudo rompe, inclusive a pele, nesses casos os órgão podem sair da cavidade pela hérnia.
Hidronefrose/ hidroureter iatrogênico ocorre pela pega do ureter junto a ligadura do pedículo ou útero, nesses casos é necessária intervenção imediata, a hidronefrose deve ser corrigida com a retirada do ureter e bexiga, ureteronefrectomia, sendo o prognóstico reservado, nesses casos.
Incontinência urinária, em cadelas é mais comum, em gatas rara, causada por ação hormonal (Hipoestrogênica), pode ocorrer, após a OHS ou OV, depleção exacerbada de estrogêni, o esfíncter uretral é altamente reativo ao estrogênio, com essa diminuição, ocorre a incontinência. Ocorre em 5% das cadelas, as maiores taxas de ocorrência são em cadelas castradas antes dos 3 meses de idade. Para diagnóstico da Incntinência urinária causada pela esterilização, deve se observar o histórico da paciente, descartar alterações neurológicas, a paciente deve ter sofrido procedimento de castração. Para correção a reposição de estrógeno pode ser uma alternativa, cuidado com altas doses, pois o estrógeno pode causar mielosupressão, levando a necrose da medula óssea. 
Pôs operatório: repouso e restrição a atividade, cuidado com a cicatrização abdominal. A limpeza da ferida deve ser feita 2 a 3 vezes ao dia com soro fisiológico. O uso do colar e roupa cirúrgica são indicados. Medicação: Meloxicam 3 a 4 dias, Tramadol, Dipirona 3 a 4 dias. Retirada dos pontos deve ser realizada em 10 dias.
*Piometra: Antibioticoterapia no pós operatório deve ser sempre realizada, principalmente em casos de piometra fechada. Toda piometra leva a algum grau de dano renal. 
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Procedimentos Cirúrgicos do TGI
Esofagotomia
Esôfago – O esôfago apresenta camadas mucosa e submucosa, muscular, e adventícia ELE NÃO APRESENTA SEROSA E POR ISSO É UM DOS ÓRGÃOS QUE MAIS APRESENTA DEISCÊNCIA. 
O esôfago apresenta porções cervical e torácica. O esôfago cervical se lateraliza para a esquerda e no tórax fica dorsal a traqueia. A porção cervical é de fácil acesso.
A Esofagotomia [abertura e fechamento do órgão]: é indicada para retirada de corpos estranhos, massas e em casos de contrições. Os sinais clínicos de alterações no esôfago passíveis da realização de uma Esofagotomia são regurgitação, a saída passível de alimento, nesses casos o animal apresenta mimica de êmese porém o ph não se apresenta alterado, como nos casos de vômito; dor; salivação, sialorréia que é o aumento da produção de saliva, pode ocorrer pseudopitialismo, que ocorre em casos de obstrução faz com que pareça que a salivação aumentou, porem o animal apenas não consegue engolir a saliva; sinais respiratórios como tosse, dispneia, febre, causado por aspiração de alimento e possível pneumonia aspirativa; em alguns casos na palpação é possível a identificação da presença de corpos estranhos. Os três principais pontos de obstrução do esôfago são a entrada do tórax, na base cardíaca e próximo ao cárdia. 
Diagnóstico: anamnese, histórico, raças mais propensas, sinais clínicos.. Podem ser realizados exames complementares como a Radiografia; a Radiografia contrastada (realizada com bário, em caso de não haver ruptura esofágica, caso haja ruptura a indicação e de que seja feira com Iodo (IOHESOL); Ultrassonografia não é muito interessante pela localização; Fluoroscopia, bem interessante para o diagnótico, por ser um exame em tempo real; Endoscopia, tanto para diagnostico quanto terapêutico é muito interessante.
Dependendo do objeto ou material que está causando a obstrução, empurrar ou tentar puxar pode ser uma alternativa, porem quando o objeto for pontiagudo ou afiado não se deve proceder com nenhuma das técnicas, apenas a cirurgia é uma opção. 
Acesso cirúrgico: CERVICAL: Neste procedimento, o paciente deve estar em decúbito dorsal, o acesso é ventral, na linha média, iniciando na laringe e estendendo-se ao manúbrio, deve-se incindir o musculo platisma e o subcutâneo, até a visualização dos músculos esterno hioide que devem ser divulsionados, e em alguns casos o esterno cefálico também pode ser encontrado. Com a divulsão é possível visualizar a traqueia, tomando cuidado com o Nervo Laringorrecorrente (se lesionado causa paralisia de laringe). A bainha Carotídea (A artéria carótida, Nervo vago, V. Jugular Interna), também está próxima a traqueia e deve ser manipulada com cuidado. A Traqueia deve ser direcionada para direita e ai visualiza-se o esôfago logo abaixo. A incisão na vertical, deve ser realizada um pouco cranial ao corpoestranho, para então realizar sua retirada.
TORÁCICO: primeiramente é necessário localizar o corpo estranho, isso pode ser realizado com o auxílio de RX e outro exames já citados. Após a localização do corpo estranho se faz a decisão do local da incisão. Se a obstrução for NA BASE CARDÍACA O 3, 4 E 5 ESPAÇO INTERCOSTAIS são interessantes para a realização da incisão e abertura da cavidade, sempre avaliando a radiografia; SE A OBSTRUÇÃO ESTIVER NA BASE DO CÁRDIA, O 7, 8 E 9 ESPAÇOS INTERCOSTAIS SÃO MAIS INTERESSANTES. O LADO ESQUERDO é mais interessante para o procedimento, por apresentar menos vascularização e menos lobos pulmonares. A incisão deve ser feita na porção mediana dos espaços intercostais, nunca na porção caudal da costela pois ali estão artérias, vasos e nervos intercostais. Para abertura da cavidade os afastadores autostáticos, como o Finochietto, por exemplo, auxiliam no procedimento.
Após a retirada do corpo estranho, A SUBMUCOSA É A PORÇÃO QUE DÁ MAIOR RESISTÊNCIA NO MOMENTO DA SÍNTESE. A primeira sutura se faz em padrão SWIFT, entre mucosa e submucosa, e depois pode ser realizado padrão de Ponto isolado simples, simples continuo ou FORD externamente, para pegar submucosa, muscular e adventícia externamente. Sempre se trabalha com dois padrões (planos), um interno e o outro externo. Os fios indicados para o procedimento devem ser absorvíveis e monofilamentares, como a Polidiaxonona, que tem absorção entre 90 a 120 dias. Para fechamento do subcutâneo, pode ser realizado padrão contínuo simples de sutura com fio absorvível e para fechamento da pele padrão de sutura aposicional com fio inabsorvível. 
Pinças de Doyen podem ser utilizadas para auxílio na realização do procedimento, para que se evite extravasamento.
No esôfago, as suturas costumam apresentar deiscência, por ser um órgão que está sempre em movimento, pela histologia que não apresenta camada serosa, dificultando a cicatrização, pela flora presente no órgão. A falta do omento no tórax também é um fator que dificulta o procedimento de cicatrização, já que o omento facilita na cicatrização dos órgãos, como ocorre quando em cirurgias de estomago e intestino, por exemplo. Em alguns casos a complicação ocorre por erro de técnica.
Pós operatório: Antibioticoterapia profilática (no momento da indução) pode ser utilizada, atb terapêutica vai depender do dano causado a parede do esôfago no momento do procedimento, se não houver extravasamento nem sempre é necessária. Analgesia com Tramadol e Dipirona. Anti-inflamatório pode ser usado desde que não seja corticoide, por dificultar ainda mais a cicatrização. Protetores gástricos podem ser indicados como o Omeprazol e a Ranitidina para diminuição da acidez e proteção. A alimentação deve ser pastosa 7 a 10 dias após o procedimento.
Complicações: Deiscência (vasculatura em bloco, ausência de serosa, ausência de omento, peristaltismo e respiração); estenose cicatricial, ocorre diminuição do lúmen em decorrência da cirurgia; infecções, causadas por matérias que caem na cavidade, piotórax, por exemplo; perfuração de grandes vasos (no tórax existem vasos como a aorta, tronco pulmonar, v. cava, vasos importantes e que devem ser considerados durante o procedimento, região cervical: é importante se atentar ao N. laringorrecorrente, A. carótiga e N. vago.
Esofagostomia: colocação de sondas de alimentação, suporte nutricional, tratamento de enfermidades, adm de medicamentos pelo esôfago. Em felinos pode ser realizada em casos de lipidose hepática (suporte).
Vantagens: colocação de tubos de grande calibre, sondas bem calibrosas, os animais se adaptam tranquilamente até mesmo em animais de pequeno porte; boa adaptação por parte do paciente, já que a sonda não inibe alimentação natural, dessa forma quando o paciente volta a se alimentar normalmente e só retirar a sonda; Taxa de complicação baixa.
O animal deve estar anestesiado e entubado para o procedimento. Com auxílio de uma pinça grande de Rochester curva, inserida no esôfago, pressiona-se a pinça contra a parede esofágica, após a pressão vê-se o volume da pinça na pele e pode ser realizado um pique com o bisturi, fazendo com que se torne visível a pinça. Com o auxílio da pinça, deve se puxar a ponta da sonda para dentro da cavidade esofágica e ai realizar a dobra da sonda através da boca. Para que se saiba o tamanho adequado da sonda, DEVE-SE MEDIR SEMPRE DO LOCAL DA INCISÃO AO 7 A 8 ESPAÇOS INTERCOSTAIS, CUIDADO EM NÃO FAZER MAIOR, POIS IRRITA O CÁRDIA E AI O ANIMAL APRESENTA MUITOS EPISÓDIOS DE VÔMITO. A região do pescoço deve ser preparada com tricotomia e antissepsia adequada. Cuidado no momento da incisão da pele com a Veia Jugular. Ao final da colocação da sonda, deve ser realizada a sutura para que a sonda fique presa na parede, com sutura em bailarina ou em sapatilha chinesa. 
Podem ser usados na abertura da cavidade, suturas de amparo para auxiliar no momento de segurar o órgão para então colocar a sonda. Importante sentir o ramo da mandíbula e ou os osso hioides, sempre colocar a sonda caudal a essas estruturas.
Manejo do curativo, com limpeza diária com soro fisiológico e troca diária do curativo para que se evite infecções. Deve ser realizada com auxílio de gaze estéril.
As sondas podem ser de Silicone (laranja), que é mais confortável ao paciente, mais maleável, possibilita maior movimentação do paciente, além de poder ser mantida de 2 a 3 meses no paciente; ou de Poliuretano que deve ser deixada apenas 2 a 3 semanas no paciente, se por maior tempo prejudicam o animal, podem causar infecção.
A Alimentação deve ser pastosas, com auxílio de seringa, e sempre deve ser administrada água após a alimentação para limpeza interna da sonda. 
Para retirada da sonda, cortam-se os pontos de bailarina na pele e puxa-se a sonda.
Radiografia pós procedimento para avaliação da localização da sonda.
O ideal é manter o animal internado, porem se não for possível, tomar cuidado com higiene, retornos em 48hs...
Complicações: pode ocorrer o entupimento do tubo; colocação errônea, no subcutâneo, sondas muito longas; vomito e regurgitação, nesses casos o paciente pode vomitar a sonda; podem ocorrer infecções locais; e ainda as sondas podem dobrar.
Gastrotomia e Gastrostomia
Estômago: está localizado na cavidade abdominal, em contato íntimo com o fígado, na região Epigástrica do abdômen.
O estômago é composto de diferentes regiões, o cárdia, fundo, corpo e piloro. O fundo compreende gás e é a menor porção nos pequenos animais. NA TÉCNICA SERÁ TRABALHADA A PORÇÃO DO CORPO DO ESTÔMAGO, JÁ QUE A VASCULATURA ESTÁ TANTO NA CURVATURA MAIOR DO ESTÔMAGO, QUANTO NA CURVATURA MENOR. Na curvatura maior do estômago está inserido o omento. A parede do estômago é composta por mucosa, submucosa, muscular e serosa.
O acesso ao estômago pode ser feito pelo acesso a cavidade abdominal pré umbilical até a região xifoide.
Gastrotomia: é a abertura e posterior fechamento do estômago. 
Indicações: é indicada em casos de presença de corpos estranhos, normalmente localizados na região do cárdia, por presença de massas/neoplasias e para procedimento de biópsia.
Os sinais clínicos correspondentes a presença de afecção passível da técnica cirúrgica são êmese/hematêmese que pode cursar com melena; algia abdominal epigástrica; Inapetência; ausência de defecação; prostração; e desidratação.
Para o diagnóstico a anamnese e história clinica devem ser consideradas, assim como a presença de sinais clínicos, e são indicados exames complementares como a Radiografia, é importante fazer para definição do que possa estar no estômago, objetos de madeira e borracha não aparecem no exame; Radiografia contrastada e Endoscopia, a mais indicada, tanto para o diagnóstico quanto para a terapêutica da afecção. Corpos estranhos são os achados mais comuns.
Nem sempre a cirurgia é necessária, é importante acompanhar a clínica do paciente, vai depender do caso.
Preparo para cirurgia: o paciente deve estar em jejum hídrico e alimentar, cuidado com MPA do paciente (evitar medicamentoseméticos) e sempre realizar tricotomia ampla.
O acesso se dá pela região ventral através de incisão mediana retro umbilical até a região do púbis, como a descrita na Celiotomia. Para segurar a parede abdominal, afatadores de Balfour podem ser utilizados. Após o acesso a cavidade e exposição do estômago com auxílio de pinças Babycock, é interessante trabalhar com suturas de amparo, neste tipo de sutura, o auxiliar deverá segurar a sutura para que no momento da incisão o estômago esteja elevado e exteriorizado da cavidade, impedindo que substancias caiam na cavidade, ainda, pode ser “forrar” o estomago com compressa estéril. Após a sutura de apoio é feita a incisão com o bisturi e aumentada com tesoura de Metznbaum, tomando um cuidado com os vasos, para então realizar o procedimento no estômago. Durante o procedimento pode ser realizada a aspiração do conteúdo estomacal, para que o risco de contaminação da cavidade seja diminuído.
Gastrorrafia: é a síntese, sutura do estômago. DEVE SER REALIZADA COM FIO ABSORVÍVEL, MONOFILAMENTAR COMO A POLIDIAXONONA, por exemplo que o fio de eleição para TGI, se não houver essa possibilidade, um outro fio monofilamentar é indicado, como o Poliglecaprone. O PRIMEIRO PADRÃO A SER UTILIZADO PARA SÍNTESE É O PADRÃO DE SUTURA SIMPLES CONTÍNUO, A SEGUNDA CAMADA PODE SER REALIZADA EM PADRÃO LAMBERT OU CUSHING. Não incluir a mucosa no momento da sutura, pela presença de ácido da luz do estômago que o fio não suporta. Em ambas as suturas a submucosa, serosa, e muscular devem ser incluídas. A segunda sutura sempre deve ser invaginante. Após a realização da sutura, com a borda do omento, são feitos dois pontos isolados simples, em cima do estômago, após uns dois dias, o omento adere sozinho ao tecido do estomago. Antes do fechamento da incisão abdominal, devem ser trocados os instrumentos e materiais contaminados por conteúdo gástrico, por novos estéreis, as luvas também devem ser trocadas. 
Gastrostomia: colocação de sonda no estômago, abertura temporária do órgão. Indicada para, nutrição enteral, alimentação, em casos de alterações esofágicas como megaesôfago, presença de massas, neoplasias esofágicas, lacerações esofágicas, constrições e anomalias do anel vascular, em casos de necessidade de suporte e a via esofágica está impossibilitada, além de outras alterações.
O ACESSO PARA O PROCEDIMENTO PODE SER REALIZADO DA MESMA FORMA QUE PARA GASTROTOMIA, PELO ACESSO MEDIANO, OU PODE SER FEITO O ACESSO PARACOSTAL DIREITO. Não é indicada sua realização no lado esquerdo por encontrar na incisão o baço. É realizada a abertura do estômago no antro pilórico, corpo do estômago. Podem ser realizadas suturas do estomago na parede do abdome, para que a sonda não fique se movimentando, e evite assim complicações. A Sutura em bolsa de tabaco é indicada na colocação de sonda para evitar vazamentos. Existem diferentes sondas que podem ser utilizadas, a sonda com ponta de cogumelo é uma alternativa interessante, a sonda de Foley também é uma alternativa, ela apresenta um anel que pode ser inflado, facilitando o procedimento, a sonda de menor perfil é indicada também para o procedimento por proporcionar um menor jogo, movimentação, o que faz com que as complicações sejam minimizadas. 
Durante a Gastrostomia, a Gastropexia [ fixação de algum órgão em algum lugar, ex: estômago no abdômen] pode ser realizada, este é o procedimento de sutura do estômago na parede do abdome. 
A sonda não deve ser inserida pela incisão, ela deve passar pelo subcutâneo para então sair na incisão. Não devem permanecer por longos períodos e nem devem ser muito tracionadas, nestes casos comumente causam necrose. 
Durante o procedimento, as pinças de Babycock são as mais indicadas para o manuseio do estômago. Após a colocação da sonda, sutura de bailarina pode ser realizada na pele para fixação da sonda.
Complicações: Pode ocorrer peritonite, por extravasamento de liquido para a cavidade abdominal; Entupimento da sonda; e deiscência dos pontos.
Pós operatório: sempre proteger a sonda, limpeza da ferida e da sonda após alimentação; o alimento deve ser administrado em pequenas quantidades em vários momentos, manter sonda no mínimo 7 dias pois ela ocasiona uma fístula gastro-cutânea ou gastro-epidérmica não permitindo o extravasamento de conteúdo estomacal para a cavidade, nesses casos a ferida cirúrgica fecha por segunda intenção, não sendo necessária a dermorrafia. Se não for realizada a pexia durante o procedimento, para retirada da sonda novo procedimento cirúrgico será necessário.
Enterotomia
Intestino: Composto por Duodeno, segmento mais fixo, associado ao piloro e ao pâncreas; Jejuno, maior porção e mais móvel do ID; Ileo, pequena porção cranial a válvula ceco cólica; Ceco, pequena porção do IG; Colón – maior porção do IG e Reto, porção final do IG. Apresenta camada muscular, mucosa, submucosa e serosa. A SUBMUCOSA É A CAMADA MAIS IMPORTANTE POR DAR ESTRUTURA A SUTURA. As porções do intestino delgado e intestino grosso são visualmente diferenciadas pela vasculatura, os vasos do mesentério são radiais e mais calibrosos no ID, já no IG a vasculatura corre paralela a porção intestinal.
Os sinais clínicos de afecções no intestino são, êmese, hematêmese, hematoquesia, apatia, anorexia/ hiporexia, dor abdominal, desidratação, e ausência de bolo fecal.
Corpos estranhos podem causar obstrução total ou parcial. Na obstrução parcial, ainda serão percebidas fezes, em menor quantidade e algia abdominal. Na obstrução total, o animal apresenta êmese bem fétida e ausência de defecação, dor a palpação também pode ser percebida. Em casos de perfurações intestinais, o animal apresentará sinais de peritonite, como algia abdominal, alteração de TPC, mucosas cianóticas...
O diagnóstico se dá por anamnese e história clínica, pela presença de sinais clínico e por exames como a Radiografia, Radiografia contrastada e por Ultrassonografia. É difícil de definir entre RX e US, mais fácil decidir quando já se sabe o que foi ingerido e está causando a obstrução.
Preparo do paciente para enterotomia: o animal deve estar em jejum hídrico e alimentar, antibioticoterapia profilática e terapêutica pode ser utilizadas, pela grande carga bacteriana anaeróbica no IG. Realização de exames pré cirúrgicos como Hematócrito, leucócitos, PPT e Albumina. O PPT e a albumina são importantes pois se estiverem em valore menores que o de referência no exame, ocorre deiscência dos pontos. Os sinais de deiscência dos pontos são aumento da temperatura corpórea, algia abdominal intensa e ao US presença de liquido livre na cavidade abdominal.
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