Buscar

caso 3 Penal IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aluno : JONATHAN SILVA MOULIN 
Mat: 201501056905 
Universidade Estácio de Sá 
Prof: ROGERIO ROSA DA CRUZ 
 
CASO SEMANA 3 
 
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu 
amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita 
a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. 
Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda 
estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo 
delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. 
 
 Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração 
Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
 
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
Ao analisarmos o caso observamos que Arnaldo praticou o crime de roubo sem a 
participação ou coautoria de Lauro, ou seja, não havia liame subjetivo entre essa dupla em face 
do delito principal. Arnaldo ajustou com Lauro guarnecer o veiculo roubado, visando assegurar 
o produto subtraído Lauro sabia que estava guardando um bem para favorecer a um criminoso 
ou adolescente infrator, tanto faz. A questão e que seu dolo foi nesse sentido de favorecimento 
real. Não e trata de aplicar analogia in Malan partem porque simplesmente o delito ficaria sem 
púnica. O atual entendimento da doutrina e que o adolescente infrator análogo a ele. 
 A tipificação esta incorreta colocando os dois na mesma pratica delituosa e não a como 
divergir que a vantagem (material, moral e etc.) alcança o fato principal. 
 
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO? 
 
E negativa, pois não houve liame subjetivo entre agentes antes do crime. E sendo Arnaldo 
inimputável, respondera por ato infracional. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
 
 Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o escopo de vingar-se do seu 
desafeto Tácito, também Vereador do mesmo município, faz uma denúncia escrita de crime eleitoral perante a 
Autoridade Policial contra Tácito, sabendo da inocência deste, apresentando-se como Moisés para não ser 
identificado. O Inquérito Policial é instaurado pela Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de 
 
a) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos, aumentada de um terço. 
 b) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, aumentada de um terço. 
c) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos e multa, aumentada da sexta parte. 
d) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, sem qualquer majoração. 
 e) denunciação caluniosa, com pena de 2 a 8 anos, sem qualquer majoração.

Outros materiais