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ECONOMIA POLÍTICA AULA 01 2º Semestre Direito 2013/2 Prof.ª Me.ª Natalia Scartezini Principais temas a serem trabalhados na disciplina História do pensamento econômico Principais correntes teóricas (mercantilismo, fisiocracia, economia clássica, marxismo e liberalismo). Globalização e macroeconomia Economia brasileira Principais autores François Quesnay Adam Smith Thomas Malthus David Ricardo Karl Marx Vilfredo Pareto John Keynes Friedrich von Hayek Roberto Simonsen Celso Furtado Maria da Conceição Tavares Caio Prado júnior Fernando Henrique Cardoso Enzo Faletto Paul Singer Francisco de Oliveira Luís Carlos Bresser-Pereira Pergunta chave: Como nasce a riqueza? Conceito norteador: Teoria do valor-trabalho Bibliografia de referência GENNARI, ADILSON MARQUES; OLIVEIRA, ROBERSON de. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. O que é Economia Política? Economia politica é uma ciência social originada no século XVIII que deu origem a outras ciências como a sociologia. A economia política estuda as relações sociais com centralidade nas relações de produção, circulação, distribuição e consumo de bens materiais. Ou seja, a economia política estuda como a composição do aparato produtivo culmina na conformação de um sistema político-social específico, e como este sistema político-social específico funciona, quais são as leis que o regem. Trocando em miúdos: a economia política estuda as origens e o funcionamento do capitalismo. Economia Ciência mais restrita. Preocupa-se em criar condições para o “bom funcionamento” do mercado de maneira técnica e não filosófica. Métodos quantitativos em detrimento dos métodos filosóficos. Ciência que administra os recursos materiais da sociedade. Satisfação das necessidades humanas vs. recursos disponíveis. Economia Política Ciência mais abrangente, filosófica, que explicita o caráter social e político que há por traz das relações econômicas. No caso marxista, demonstra como as distinções e a relação entre as classes sociais determinam a composição do sistema econômico-produtivo. MERCANTILISMO Século XV a XVIII - Inglaterra primeira fase de desenvolvimento do capitalismo (capitalismo rudimentar baseado na exploração e comércio de matérias-primas e manufaturas). contexto histórico: ascensão das primeiras formas do Estado moderno baseado na centralização do poder nas mãos do monarca e na composição de uma força militar permanente (Exército mercenário). - necessidade de acumular metais preciosos para remunerar as tropas que eram o sustentáculo do poder real. Principal característica do mercantilismo: Metalismo (bulionismo) O poder do Estado estava na razão direta da sua riqueza. Esta riqueza, por sua vez, era mensurada pelo acúmulo de metais preciosos. “Avaliava-se que a disponibilidade crescente de outro e prata dotava as casas reais de capacidade para organizar mecanismos abrangentes e eficientes (burocracia, tropas mercenárias, etc) para o exercício e a afirmação do poder no plano interno e externo. A identificação dos metais com a riqueza e a constatação de que sua disponibilidade no mercado europeu era fixa (ou variava muito pouco no tempo) implicavam na conclusão de que a acumulação por parte de uma nação sihnificava uma perda correspondente para as demais, criando assim uma íntima relação entre os fluxos comerciais e monetários e as relações de poder entre os Estados”. (GENNARI; OLIVEIRA, 2009. p. 33). Para os mercantilistas, o que GERAVA a riqueza? A riqueza era gerada, segundo eles, através das TROCAS COMERCIAIS. Por isso, eles se preocupavam muito em manter o superávit do Estado: exportar mais do que importar. Buscavam ainda uma forma prática de manter este superávit, lucrando com a diferença de preços: comprando mercadorias onde elas são abundantes e baratas e vendendo-as onde elas são escassas e caras. Grande intervenção do Estado na economia Estado interventor = Regulamentação dos mercados + protecionismo + colonialismo Papel de aumentar o escoamento da produção através do protecionismo da manufatura nacional e do mercado interno e do colonialismo (novos campos de comércio e extração de matéria-prima). A colônia tinha o papel de complementar a economia da metrópole, fornecendo matéria-prima para a manufatura e metais preciosos e ainda aumentando o mercado consumidor. Jogo de “soma zero”: Para os mercantilistas, para uma nação ser rica e poderosa as demais nações deverão ser pobres e fracas. Somente desta maneira o sistema econômico conseguiria se manter em equilíbrio. Assim, o progresso de uma nação implicava necessariamente prejuízo para as demais. Bibliografia utilizada nesta aula GENNARI, ADILSON MARQUES; OLIVEIRA, ROBERSON de. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. p. 31-54.
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