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Manual TOPIGS Para Alimentação de Fêmeas

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MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEASíndice
1. Introdução
2. Objetivos do manual
3. Características das linhagens maternas TOPIGS
4. Requerimentos nutricionais
5. Rações Milho / Soja
 5.1. Gestação
 5.1.1. Introdução
 5.1.2. Requerimentos nutricionais
 5.1.3. Programa alimentar
 5.1.4. Cálculos das dietas
 5.1.5. Alimentação do 110° dia de gestação até o parto
 5.2. Lactação
 5.2.1. Introdução
 5.2.2. Requerimentos nutricionais
 5.2.3. Programa alimentar
 5.2.4. Cálculos das rações
6. Alimentação no intervalo desmame-cobertura
7. Manejo de arraçoamento das fêmeas
 7.1. Consumo de ração
 7.2. Tipo de ração e apresentação
 7.3. Peso e uniformidade dos leitões ao nascimento
 7.4. Condições ambientais
Anexo 1. Condição Corporal
 A : Escore corporal visual (ECV)
 B : Perda de Peso corporal
Anexo 2. Medição da Espessura de Toucinho (ET)
Anexo 3. Espessura de Toucinho e Dinâmica de Peso Corporal
Anexo 4. Consumo e qualidade de água
Anexo 5. Utilizando uma única ração de gestação
Anexo 6. Requerimentos de aminoácidos
Anexo 7. De�nições de Fósforo
Anexo 8. Informações básicas para cálculo dos requerimentos nutricionais
02
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS03
1. Introdução
 A nutrição é um dos componentes chaves para assegurar a expressão do potencial genético reprodutivo das fêmeas suínas modernas. Durante as fases 
de gestação e lactação, a demanda nutricional da fêmea suína moderna, bem como de sua leitegada, tem mudado signi�cativamente ao longo do tempo. Os 
avanços genéticos atuais resultam em suínos mais magros, que atingem rápidas taxas de crescimento e melhor e�ciência alimentar. Este progresso tem gerado 
novos desa�os para alimentar estes animais. A oferta de nutrientes, na forma de aminoácidos e energia, deve ser desenhada de maneira a otimizar o 
desempenho reprodutivo e manter uma adequada condição corporal (reservas corporais) ao longo de sua vida reprodutiva. As dietas também devem ser 
con�guradas visando o bem estar nutricional, o conforto dos animais e de maneira a minimizar o impacto ambiental pelos dejetos produzidos. Para alcançar 
estes objetivos são necessários ajustes precisos nos requerimentos nutricionais das rações e na estratégia de alimentação, levando em consideração o 
desempenho real e potencial das fêmeas.
2. Objetivos do manual
 O objetivo deste manual é disponibilizar informações sobre a alimentação das matrizes com base nos requerimentos nutricionais das linhagens 
maternas da TOPIGS. A TOPIGS conduziu vários experimentos para determinar o potencial de desempenho de seus animais. Um modelo matemático especí�co, 
o TOPIGS Sow Model, foi utilizado para estimar os requerimentos diários de lisina e energia. Este manual fornece aos clientes recomendações sobre dietas e 
curvas de consumo de ração para fêmeas gestantes e lactantes. Estas recomendações foram baseadas em valores médios calculados no modelo matemático.
 O desempenho das fêmeas pode ser in�uenciado por diversos fatores e, desta forma, a utilização das curvas de alimentação recomendadas nem 
sempre assegurará o melhor desempenho e/ou o melhor resultado econômico. Em alguns casos será necessário adaptar as curvas de consumo e/ou 
composição das rações às condições e circunstâncias locais, e desta maneira explorar níveis ótimos de produtividade.
 
 O manual de alimentação é parte de um programa de trabalho contínuo que visa determinar com precisão os requerimentos dos animais da genética 
TOPIGS. Quanto mais informações de pesquisas estiverem disponíveis, e mais aperfeiçoada a tecnologia aplicada à alimentação, estaremos mais aptos a 
predizer os requerimentos de nossos animais.
04
3. Características
das linhagens maternas
TOPIGS
 A TOPIGS possui diferentes soluções para otimizar a produtividade de linhagens maternas. Cada 
produto é apropriado às circunstâncias especí�cas de produção que, geralmente, estão relacionadas à região 
onde estão localizadas as unidades de produção. As fêmeas TOPIGS são diferenciadas no mercado em relação a 
produtos similares, em virtude da combinação de características de alta proli�cidade e fácil manejo, utilizando 
menos mão de obra.
 A uniformidade no peso dos leitões ao nascimento e a elevada taxa de sobrevivência da progênie das 
fêmeas TOPIGS fazem delas uma excelente opção inicial para a cadeia de produção de carne suína.
 As fêmeas TOPIGS são robustas e podem suportar uma variedade de circunstâncias relacionadas à 
produção. Devido às baixas taxas de mortalidade de matrizes, ao baixo número de dias não produtivos e à 
elevada taxa de parição, a e�ciência alimentar das fêmeas TOPIGS é extremamente competitiva. Na prática, 
observa-se que o consumo de ração por fêmea produtiva é no mínimo 15% inferior ao observado com as demais 
fêmeas do mercado, considerando a mesma produtividade. Para informações mais detalhadas sobre as soluções 
apresentadas pela TOPIGS, relacionadas às suas linhagens maternas e para conhecer quais produtos são mais 
apropriados às suas circunstâncias e região, recomendamos contatar o responsável da TOPIGS em sua região. 
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS05
 Para otimizar as estratégias de alimentação, separamos os produtos TOPIGS 20 e TOPIGS 40, considerando sua capacidade de consumo de ração e 
diferentes vias de mobilização das reservas corporais. Comparadas a outros fornecedores, as fêmeas TOPIGS possuem maior capacidade de consumo de ração. 
A TOPIGS 20 tende a ter uma capacidade de consumo voluntário de ração levemente inferior à TOPIGS 40, o que pode resultar em maior perda de condição 
corporal. Entretanto, utilizando uma estratégia de alimentação apropriada, a perda excessiva de condição corporal com qualquer comprometimento 
reprodutivo futuro pode ser prevenida.
TOPIGS 20 E TOPIGS 40
06
4. Requerimentos
nutricionais
 Alimentar fêmeas de alta produtividade representa alguns desa�os primários:
(1) otimizar a ovulação, o desenvolvimento e a sobrevivência embrionária;
(2) assegurar uma boa vitalidade dos leitões recém-nascidos;
(3) desenvolver e obter reservas corporais adequadas durante o período de gestação;
(4) minimizar o balanço negativo de nutrientes durante a lactação; 
(5) garantir a máxima produção de leite durante a lactação. 
 Entender os diferentes fatores que afetam os requerimentos nutricionais auxilia no desenvolvimento 
de um programa de alimentação de sucesso para as fases de gestação e lactação.
 Para explorar ao máximo o potencial produtivo das fêmeas TOPIGS, é fundamental ajustar sua 
condição corporal otimizando a quantidade diária de ração fornecida, suprindo seus requerimentos nutricionais 
durante as diferentes fases produtivas. 
 Na elaboração dos programas alimentares para as fases de gestação e lactação, foram 
consideradas as seguintes condições:
• ração farelada seca;
• status sanitário convencional;
• condições ideais de alojamento;
• baixa atividade física (alojamento em gaiolas durante no mínimo 80% do período de cada 
 ciclo produtivo); 
• temperatura ambiente ideal.
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS07
5. Rações Milho / Soja
 5.1. Gestação
 5.1.1. Introdução
 A alimentação adequada das fêmeas gestantes in�uencia diretamente seu desempenho na lactação e a vitalidade dos leitões. É importante que as 
fêmeas gestantes recebam aminoácidos e energia em quantidades su�cientes para suportar suas necessidades de mantença, de recuperação da condição 
corporal perdida na lactação anterior e de crescimento dos leitões e da glândula mamária (especialmente no terço �nal da gestação). Durante a gestação, 
devem ser acumuladas reservas corporais su�cientes para compensar eventuais dé�cits nutricionais durante a lactação subsequente. Entretanto, este acúmulode reservas não deve ser excessivo, a �m de evitar a redução no consumo de ração durante a fase de lactação, ou a ocorrência de problemas durante o parto, 
tipicamente associados com o excesso de ganho corporal das fêmeas nesta fase.
 Fêmeas gestantes necessitam de nutrientes para suportar o crescimento dos conceptos (incluindo membranas associadas). O tamanho e a capacidade 
da transferência de nutrientes pela placenta têm como função determinar a trajetória do crescimento pré-natal dos fetos e, por conseguinte, seu peso ao 
nascimento e viabilidade neonatal. Durante o terço �nal de gestação, momento em que há um aumento na transferência de nutrientes em virtude do 
crescimento exponencial dos conceptos, a e�ciência placentária se torna um fator determinante ao melhor desenvolvimento fetal.
 Os ingredientes Milho/Soja e Trigo/Cevada são, mundialmente, os dois principais constituintes das rações. Suínos alimentados com rações 
corretamente balanceadas, baseadas em Trigo/Cevada podem apresentar resultados tão bons quanto àqueles alimentados com rações baseadas em 
Milho/Soja. Os níveis mínimos de energia obtidos ao utilizar estes ingredientes é o que diferencia estes dois mercados de nutrição. Assim sendo, os programas 
alimentares e cálculos para fêmeas em gestação e lactação serão apresentados em dois manuais em separado. Neste manual os cálculos e os programas 
alimentares serão baseados em rações produzidas com Milho/Soja.
08
 Os requerimentos de aminoácidos para tecido materno são maiores para marrãs e fêmeas jovens quando 
comparados às fêmeas multíparas. Os programas alimentares tradicionais aplicados às fêmeas modernas, de 
uma maneira geral, não provém quantidade e qualidade su�cientes de aminoácidos, em virtude do signi�cativo 
melhoramento genético no desempenho reprodutivo das fêmeas, realizado durante as últimas duas décadas. 
Este manual propõe novos requerimentos nutricionais para fêmeas gestantes, tomando como base a mantença, 
o ganho materno, o número de fetos e seu crescimento e o número de glândulas mamárias. 
 Durante as primeiras semanas de gestação, a fêmea utiliza a maior parte da ração para sua mantença 
e para recuperar a condição corporal perdida na lactação anterior. As fêmeas podem perder em média de 3 a 4 
mm de Espessura de Toucinho (ET) durante cada lactação (medida no ponto P2). A quantidade de ração a ser 
fornecida nas fases iniciais de gestação deverá ser determinada após a cobertura, tomando como referência a 
condição corporal da fêmea naquele momento. Aos 80 dias de gestação as fêmeas devem ter recuperado sua 
condição corporal, peso e ET. A partir daí, a ração excedente será utilizada para o crescimento fetal e da glândula 
mamária.
 O peso corporal ou a ET de cada fêmea gestante deve ser manejado de maneira e�ciente. O regime 
alimentar durante a gestação deve ser igualmente efetivo em cumprir a demanda da lactação, bem como para 
crescimento fetal e materno.
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS09
 5.1.2. Requerimentos nutricionais
Tabela 1 - Requerimento total de energia durante o período de gestação (0 – 115 dias)1
Linhagem TOPIGS 20 TOPIGS 40
Ciclo 1 2/3 ≥4 1 2/3 ≥4
Energia Líquida Total, MJ 2.403 2.684 2.760 2.358 2.555 2.680
Energia Metabolizável Total, MJ2 3.214 3.590 3.692 3.154 3.418 3.584
Energia Metabolizável Total, Mcal3 768 858 882 754 817 857
1 O requerimento total de energia durante o período de gestação indica a quantidade total de energia alimentar necessária a ser ingerida durante todo o período
de gestação.
2 EL = EM × 0,7476 (o fator de conversão pode ser diferente em cada país).
3 Mcal = MJ / 4,184
Tabela 2 - Requerimentos nutricionais diários para fêmeas gestantes nas 3 fases 
Período
 Linhagem TOPIGS 20 TOPIGS 40 
 Ciclo 1 2/3 ≥4 1 2/3 ≥4
 Energia Líquida, MJ/dia1 17,3 21,9 22,6 17,0 20,5 21,6
0 a 49 dias
 Energia Metabolizável, Mcal/dia1,2,3 5,5 7,0 7,2 5,4 6,6 6,9
 Lisina SID, g/dia1 10,4 13,2 8,8 8,7 10,7 5,2
 EM/Lisina SID, Mcal/g 0,53 0,53 0,82 0,62 0,62 1,33
 Energia Líquida, MJ/dia1 20,8 21,6 21,9 20,2 20,3 21,1
50 a 84 dias
 Energia Metabolizável, Mcal/dia1,2,3 6,6 6,8 7,0 6,4 6,5 6,7
 Lisina SID, g/dia1 16,0 11,2 9,0 13,5 9,7 6,8
 EM/Lisina SID, Mcal/g 0,41 0,61 0,78 0,47 0,67 0,98
 Energia Líquida, MJ/dia1 26,7 27,6 28,6 26,4 27,1 28,5
85 a 115 dias
 Energia Metabolizável, Mcal/dia1,2,3 8,5 8,8 9,1 8,5 8,7 9,1
 Lisina SID, g/dia1 24,4 15,9 14,2 20,9 14,1 12,0
 EM/Lisina SID, Mcal/g 0,35 0,55 0,64 0,40 0,61 0,76
1 Requerimentos de Energia Líquida (EL), Energia Metabolizável (EM) e Lisina Ileal digestível padronizada (SID) expressos em quantidade diária requerida
 para obtenção de ótimo desempenho.
2 EL = EM × 0,7476 (o fator de conversão pode ser diferente em cada país).
3 Mcal = MJ / 4,184
10
 5.1.3. Programa alimentar
 O programa alimentar foi obtido pela divisão do nível de energia da ração pelo requerimento diário do 
nutriente pela fêmea durante as três fases. 
 O controle do ganho de peso e da ET durante a gestação e da mobilização destas variáveis durante a 
lactação é parte essencial de qualquer programa alimentar. Este controle é facilitado pelo fornecimento de uma 
ração balanceada a cada fêmea, individualmente, e por pequenas variações na quantidade de ração fornecida 
com base nas estimativas de peso e ET das fêmeas.
O programa alimentar sugerido considera:
• linhagens maternas: TOPIGS 20 e TOPIGS 40;
• rações Milho/Soja com 2,95 Mcal EM/kg.
Tabela 3 - Programa de alimentação para fêmeas gestantes (kg/dia)
 Linhagem (% perda de peso corporal) TOPIGS 20 (8%) TOPIGS 40 (5%) 
 Dias / Ciclo 1 2/3 ≥4 1 2/3 ≥4
 0 - 49 1,90 2,35 2,45 1,85 2,25 2,35
 50 - 84 2,20 2,30 2,40 2,15 2,20 2,30
 85 - 110 2,90 3,00 3,10 2,85 2,95 3,10
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS11
 As fêmeas multíparas devem ser alimentadas de acordo com o grau de perda de peso corporal durante 
a lactação anterior. Durante esta fase, as fêmeas TOPIGS 20 perdem, em média, 8% de seu peso corporal, 
enquanto que as TOPIGS 40 perdem, em média, 5%. Estes percentuais médios de perdas são previstos pelo 
programa de alimentação (Tabela 3). Se as fêmeas perderem mais ou menos peso corporal durante a lactação, 
o programa de alimentação para a fase de gestação subsequente deverá ser adaptado às quantidades previstas 
para fêmeas Magras ou Gordas (vide Tabela 4). Os cálculos de perda de peso e condição corporal estão descritos 
mais claramente no Anexo 1.
Tabela 4 - Programa de alimentação (kg/dia) para fêmeas multíparas de acordo com sua condição corporal
 Linhagem TOPIGS 20 TOPIGS 40 
 Dias \ Condição Corporal Magra1 Normal2 Gorda3 Magra4 Normal5 Gorda6
 0 - 49 2,65 2,35 2,10 2,55 2,25 2,00
 50 - 84 2,60 2,30 2,10 2,50 2.20 2,00
 85 - 110 3,10 3,00 3,00 3,10 2,95 2,95
1 TOPIGS 20 Magra: Perda de 16% de peso corporal durante a lactação.
2 TOPIGS 20 Normal: Condição normal, com perda de 8% de peso corporal. 
3 TOPIGS 20 Gorda: Sem perda de peso corporal durante a lactação.
4 TOPIGS 40 Magra: Perda de 15% de peso corporal durante a lactação.
5 TOPIGS 40 Normal: Condição normal, com perda de 5% de peso corporal.
6 TOPIGS 40 Gorda: Sem perda de peso corporal durante a lactação.
12
 5.1.4. Cálculos das dietas
 É de comum conhecimento que, com o progresso da gestação, as fêmeas substituem o objetivo de recuperar sua condição corporal (nas fases iniciais 
da gestação), pela deposição de tecidos mamários e fetais (nas fases �nais de gestação). A demanda por nutrientes se modi�ca do ganho de tecido magro 
materno e recuperação da ET no início da gestação para crescimento fetal e mamário no �nal da gestação. Além disso, é amplamente aceito que as primíparas 
possuem maiores requerimentos de aminoácidos em comparação àsmultíparas, em virtude da maior demanda para seu crescimento corporal, 
simultaneamente ao crescimento fetal. Ignorar as mudanças �siológicas e alimentares das fêmeas, fornecendo-as uma única dieta de gestação, leva a 
superalimentá-las no início da gestação e subalimentá-las no �nal desta fase, bem como, subalimentar as nulíparas e superalimentar as multíparas.
 Sugerimos que, quando possível em condições práticas, sejam utilizadas duas rações durante o período de gestação (para nulíparas e multíparas). 
O uso de uma ração de gestação única para toda a fase de gestação será abordado no Anexo 5.
Tabela 5 - Requerimentos nutricionais (kg/ração) para fêmeas gestantes (média nos 110 dias) 
 Linhagem (% de perda de peso corporal) TOPIGS 20 (8%) TOPIGS 40 (5%) 
Categoria Nulíparas Primíparas / Multíparas Nulíparas Primíparas / Multíparas
Consumo médio diário, kg/dia2 2,3 2,6 2,2 2,5
Energia Líquida, MJ/kg1 9,4 9,2 9,6 9,3
Energia Metabolizável, Mcal/kg1,5,6 3,00 2,95 3,00 2,95
Lisina SID, %1,3 0,74 0,47 0,65 0,40
Ca, g/kg 8,3 8,2 8,2 8,1
P disponível, g/kg4,7 3,8 3,7 3,7 3,6
P digestível, g/kg7 2,8 2,7 2,7 2,6
1 Requerimentos de Energia Líquida (EL), Energia Metabolizável (EM) e Lisina Ileal digestível padronizada (SID) expressos em quantidade diária requerida por
kg de ração para obtenção de ótimo desempenho.
2 Consumo médio diário de ração, com base no programa de alimentação sugerido (vide Tabela 3)
3 Lisina SID calculada pela divisão do maior requerimento diário de lisina pela curva de alimentação ou quantidade ajustada.
4 Níveis de fósforo disponível baseados em rações formuladas sem uso de Fitase. O uso de Fitase implica na necessidade de ajustar este nível de fósforo.
5 EL = EM × 0,7476 (o fator de conversão pode ser diferente em cada país)
6 Mcal = MJ / 4,184 
7 De�nições sobre Fósforo Disponível e Digestível, vide Anexo 7.
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS13
 5.1.5. Alimentação do 110°
 dia de gestação até o parto
 Cinco dias antes do parto, as fêmeas devem ser transferidas para as salas de maternidade, como parte de um processo de adaptação ao novo 
ambiente. Além de transferi-las, é realizada a troca da ração de gestação por lactação, com redução da quantidade fornecida (vide Tabela 7). Problemas 
relacionados à produção de leite, geralmente ocorrem como resultado de falhas no programa de arraçoamento no período pré-parto. Casos de febre pós-parto, 
MMA (Síndrome Mastite, Metrite e Agalaxia) e congestão no úbere são frequentemente confundidos. Na ausência de infecções primárias no úbere, muitos 
destes problemas podem ser oriundos da nutrição/alimentação oferecida à marrã/porca no período imediatamente pré-parto. Existem dois padrões distintos 
que, por vezes, podem ser identi�cados:
1) O consumo excessivo de ração durante o período pré-parto pode resultar em produção de leite excessiva, levando à congestão do aparelho 
mamário, resultando em danos teciduais futuros. Se forem fornecidos altos níveis de proteína/energia (como elevado consumo de uma ração de 
lactação), pode ocorrer desenvolvimento rápido e excessivo da glândula mamária no período próximo ao parto. A incapacidade do leitão neonato 
em mamar o excesso de leite produzido levará ao aumento da pressão interna do úbere, dani�cando as células produtoras de leite e, assim, 
comprometendo a produção de leite pelo restante da lactação. A estratégia para evitar este problema é reduzir a ingestão de energia e proteína 
cinco dias antes do parto, pela redução na quantidade de ração fornecida, e aumentar gradualmente o consumo de ração após o parto;
2) É comum a ocorrência de constipação quando efetuada a troca de uma ração de gestação com altos níveis de �bra, para uma ração de lactação 
com baixos níveis deste ingrediente. Para assegurar que as fêmeas não apresentem este problema, são sugeridas algumas medidas preventivas:
• possibilitar livre acesso à água (se possível, fornecer água extra no comedouro até o momento do parto – adequar a vazão dos 
bebedouros: 2,5 a 3,0 litros/minuto); 
• uma quantidade mínima de ração deve ser fornecida para assegurar um efeito laxativo;
• fornecer farelo de trigo, casca de soja, sulfato de magnésio ou outro ingrediente com efeito laxativo.
14
 5.2. Lactação
 5.2.1. Introdução
 Uma vez que as fêmeas foram selecionadas para uma maior produção de leite, houve melhora da produtividade 
nas granjas comerciais. Por conseguinte, o peso das leitegadas ao desmame aumentou substancialmente. Existem 
granjas onde as fêmeas estão desmamando mais de 77 kg de leitegada aos 21 dias de lactação e 101 kg aos 28 dias. Com 
o aumento da produção de leite, fatores nutricionais e de manejo devem ser modi�cados para suportar as mudanças 
nesta demanda.
 As fêmeas suínas podem atingir e manter altos níveis de produção de leite durante sua vida produtiva, se 
receberem níveis adequados de energia e demais nutrientes. Além da ingestão de quantidades adequadas de 
aminoácidos, a ingestão apropriada de energia é essencial para maximizar a produção de leite. Portanto, as fêmeas 
necessitam mais nutrientes para suportar uma maior produção de leite, além do aporte de nutrientes para o crescimento 
de um maior número de glândulas mamárias, uma vez que as leitegadas aumentaram. Quando consideradas as 
necessidades de nutrientes para fêmeas com grandes leitegadas, também deverão ser levadas em consideração as 
necessidades de nutrientes para crescimento das glândulas mamárias adicionais e do aumento na produção de leite.
 Os requerimentos nutricionais para as fêmeas TOPIGS são bem conhecidos, de�nidos e sustentados por 
pesquisas e resultados em granjas comerciais. Neste manual, os requerimentos estão baseados em diferentes níveis de 
produção. O ganho de peso da leitegada é indicador do desempenho produtivo de fêmeas lactantes e os requerimentos 
de nutrientes na lactação estão baseados na estimativa destes valores (Exemplos: TOPIGS 20: 2,6 e 3,0 kg/dia e TOPIGS 40: 
2,4 e 2,8 kg/dia). Os ganhos de peso de leitegada de 2,6 e 2,4 kg/dia representam os resultados médios obtidos em 
granjas comerciais, respectivamente para TOPIGS 20 e TOPIGS 40. Ganhos de 3,0 e 2,8 kg/dia (também respectivamente 
para TOPIGS 20 e TOPIGS 40) representam os resultados médios das melhores granjas, onde as fêmeas são submetidas a 
ótimas condições gerais (temperatura, ambiência, manejo alimentar e status sanitário). Isso reforça o fato de que medir 
e registrar os pesos de leitegadas ao nascimento e ao desmame é fundamental para determinar os requerimentos 
nutricionais das fêmeas durante esta fase.
MANUAL TOPIGS
PARA ALIMENTAÇÃO
DE FÊMEAS15
 5.2.2. Requerimentos nutricionais
Tabela 6 - Requerimentos nutricionais diários para fêmeas lactantes (24 dias de lactação)
Linhagem TOPIGS 20 TOPIGS 40 
GPD Leitegada, kg/dia2 2,6 3,0 2,4 2,8 
Ciclo 1 2 ≥3 1 2 ≥3 1 2 ≥3 1 2 ≥3
Energia Líquida, MJ/dia1 58,2 58,5 62,5 66,6 66,9 70,8 57,1 57,8 61,2 65,4 66,1 69,5
EM, Mcal/dia1,3,4 19,0 19,1 20,4 21,8 21,9 23,1 18,7 18,9 20,0 21,4 21,6 22,7
Lisina SID, g/dia1 53,3 52,4 55,2 61,4 60,5 63,4 52,4 52,4 54,3 60,5 60,5 62,5
EM/Lisina SID, Mcal/g 0,36 0,36 0,37 0,35 0,36 0,36 0,36 0,36 0,37 0,35 0,36 0,36
1 Requerimentos de Energia Líquida (EL), Energia Metabolizável (EM) e Lisina Ileal digestível padronizada (SID) expressos em quantidade diária requerida por kg de ração para obtenção de ótimo desempenho.
2 GPD Leitegada, kg/dia: Ganho de peso diário de Leitegada = (Peso de leitegada na desmama – Peso leitegada ao nascimento [somente leitões nascidos vivos]) / Período de lactação.
3 EL = EM × 0,7317 (o fator de conversão pode ser diferente em cada país).
4 Mcal = MJ / 4,184
16
 5.2.3. Programa alimentarO programa alimentar sugerido para as fêmeas em lactação considera:
• curvas de alimentação única para TOPIGS 20 e TOPIGS 40;
• o desempenho é de�nido pelo número de leitões lactentes;
• rações Milho/Soja com 3,35 Mcal EM/kg.
Tabela 7 - Programa alimentar para fêmeas TOPIGS 20 e TOPIGS 40 na fase de maternidade
 Dias de Lactação 
 Quantidade Ração Lactação (kg/dia) 
 < 11 leitões lactentes1 ≥ 11 leitões lactentes
 -4 2,0 2,0
 -3 2,0 2,0
 -2 2,0 2,0
 -1 2,0 2,0
 Parto 0,5 0,5
 1 2,0 2,0
 2 2,5 3,0
 3 3,0 4,0
 4 3,5 5,0
 5 4,0 6,0
 6 4,5 7,0
 7 5,0 
2,0 kg + (0,4 a 0,5 kg x total leitões lactentes)2
 8 5,5 
 9 6,0 
 10 6,5 
 11 
2,0 kg + (0,4 a 0,5 kg x total leitões lactentes)2
 
 … desmame
1 Para fêmeas TOPIGS 40 com menos de 11 leitões lactentes, o consumo de ração não deverá exceder o limite máximo sugerido.
2 Para fêmeas TOPIGS 40 sugere-se 2,0 kg + (0,4 a 0,5 kg x total de leitões lactentes); Para fêmeas TOPIGS 20 sugere-se 2,0 kg + (0,5 kg x total leitões lactentes).
…
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DE FÊMEAS17
 Quando utilizados maiores níveis de energia em relação ao sugerido, as curvas de consumo deverão ser 
ajustadas, tanto no período de aumento gradual (podendo ser necessária a utilização da estratégia de aumento 
gradual diário de 0,5 kg), quanto no período de consumo baseado no desempenho (número de leitões 
lactentes). 
 5.2.4. Cálculos das rações
 Fêmeas com leitegadas numerosas produzem maior quantidade de leite, maior ganho de peso de 
leitegada e, então, possuem maior requerimento nutricional quando comparadas àquelas com leitegadas 
pequenas. Alcançar um ganho de peso de leitegada de 3,0 (2,8) kg/dia é altamente dependente do tamanho 
total da leitegada, do consumo de ração durante a lactação e da densidade da ração. Aumentar a ingestão de 
energia durante a lactação pode ser difícil, devido a diversos fatores que podem in�uenciar o consumo de ração 
nesta fase (vide item 8.1). Sob estas circunstâncias as fêmeas aumentarão a mobilização de suas reservas 
corporais para alcançar maiores ganhos de peso de leitegada. Alguma mobilização de gordura não denota 
problema, porém a mobilização excessiva de proteína pode resultar em problemas reprodutivos subsequentes 
(vide Anexo 3). Monitorar a perda de condição corporal na fase de lactação é essencial para melhorar o 
desempenho reprodutivo nos ciclos seguintes.
 Para desenhar as dietas de lactação, deve-se conhecer o ganho de peso diário de leitegada real da 
granja em questão. Os requerimentos dos nutrientes e rações apresentados na tabela 8 se baseiam no ganho 
diário da leitegada. Formular rações considerando 3,0 (ou 2,8) kg/dia de ganho de leitegada, enquanto são 
obtidos somente 2,5 (ou 2,4) kg/dia, levará ao fornecimento de quantidade excessiva e desnecessária de 
nutrientes. O ganho de peso de leitegada é a diferença entre o peso total de leitegada na desmama e o peso 
total da leitegada ao nascimento (somente leitões nascidos vivos), dividido pelo número de dias do período de 
lactação.
18
Tabela 8 - Requerimentos nutricionais (por kg de ração) para fêmeas lactantes de todos os ciclos
 Linhagem TOPIGS 20 TOPIGS 40 
GPD Leitegada, kg/dia 2,6 3,0 2,4 2,8
Consumo médio diário, kg/dia2 6,0 6,5 6,0 6,5
Energia Líquida, MJ/kg1,3 9,9 10,5 9,8 10,3
Energia Metabolizável, Mcal/kg1,3,6,7 3,23 3,43 3,20 3,36
Lisina SID, %1,3 0,89 0,95 0,88 0,94
Ca, g/kg4 9,2 9,5 9,1 9,4
P disponível, g/kg4,5,8 4,3 4,5 4,2 4,4
P digestível, g/kg4,8 3,1 3,3 3,1 3,2
1 Requerimentos de Energia Líquida (EL), Energia Metabolizável (EM) e Lisina Ileal digestível padronizada (SID) expressos em quantidade diária requerida por
kg de ração para obtenção de ótimo desempenho.
2 Consumo médio diário de ração com base em 24 dias de lactação.
3 Energia Líquida (MJ/kg), Energia Metabolizável (Mcal/kg) e Lisina SID (%) calculadas sobre o consumo médio diário de ração.
4 Níveis de cálcio e fósforo calculados sobre o consumo médio diário de ração. Esses níveis poderão ser adaptados frente à diferente realidade de consumo
médio diário de ração.
5 Níveis de fósforo disponível baseados em rações formuladas sem uso de Fitase. O uso de Fitase implica na necessidade de ajustar este nível de fósforo.
6 EL = EM X 0,7317 (o fator de conversão pode ser diferente em cada país).
7 Mcal = MJ / 4,184 
8 De�nições sobre fósforo disponível e digestível, vide Anexo 7.
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6. Alimentação no intervalo
desmame-cobertura
 Em linhas gerais, o alto nível de alimentação (�ushing) desde o desmame até a cobertura melhora a 
qualidade e uniformidade dos oócitos. O uso do �ushing em marrãs e porcas tem efeitos comprovados no 
aumento dos níveis plasmáticos de FSH (Hormônio Folículo-Estimulante) e aumento na frequência dos pulsos 
de LH (Hormônio Luteinizante), com consequente melhora da qualidade dos oócitos (em tamanho e 
uniformidade), pelo estímulo à secreção de gonadotro�nas. 
Importantes fatores a considerar:
 • a ingestão de energia e demais nutrientes deve ser maximizada durante o período anterior à 
cobertura, mantendo um alto consumo de ração até que a fêmea seja inseminada. Neste período as fêmeas 
devem ser alimentadas ad libitum, buscando o consumo mínimo diário de 3,2 kg para nulíparas e 3,5 kg para 
primíparas e multíparas;
 • preferencialmente deve ser utilizada uma ração especial de flushing nesta fase, com energia 
originada de carboidratos (especialmente amido e açúcares);
 • rações de flushing devem conter no mínimo 3,1 Mcal EM/kg, 0,60 a 0,65% de Lisina SID, 400 g/kg de 
amido e açúcares, 0,75 a 0,85% de Cálcio e 0,35 a 0,40% de fósforo disponível. O per�l dos aminoácidos 
utilizados para a ração de lactação pode ser utilizado para determinação dos níveis de aminoácidos desta ração;
 • a adição de açúcares de rápida disponibilidade (Exemplo: Dextrose, 150 g/dia durante o período de 
�ushing) pode ter um efeito positivo.
20
7. Manejo de
arraçoamento das fêmeas
 7.1. Consumo de ração
 
 Fornecer suporte a uma maior produção de leite associada ao aumento do tamanho das leitegadas, às taxas de crescimento de leitegadas na ordem 
de 2,5 a 3,0 kg/dia e ao aumento no peso das fêmeas em sua maturidade são alguns dos maiores desafios encontrados no que diz respeito à alimentação das 
fêmeas suínas modernas. Na realidade, o consumo voluntário de ração das fêmeas durante a lactação pode ser insu�ciente em relação à quantidade de 
nutrientes necessários durante esta fase. Isso pode in�uenciar negativamente seu desempenho reprodutivo subsequente. 
Alguns fatores podem in�uenciar o consumo de ração durante a lactação: 
 • estratégia de alimentação durante a gestação (superalimentação durante a gestação tende a reduzir o consumo de ração na fase de lactação);
 • manejo alimentar durante a lactação (aumento rápido e/ou além dos limites sugeridos);
 • ambiência para a fêmea (altas temperaturas reduzem o consumo de ração);
 • baixo consumo de água durante a lactação;
 • bem-estar da fêmea (estresse reduz o consumo de ração);
 • sanidade / doenças (mastite e problemas locomotores);
 • transição das rações (ração gestação para ração lactação);
 • palatabilidade da ração;
 • frequência diária de alimentações (recomendamos 2 a 3 fornecimentos diários até o 3°- 5° dia pós-parto e até 4 vezes ao dia a partir
 deste momento).
 Práticas de manejo alimentar e nutricional podem ser aplicadas visando otimizar o consumo de ração
durante a fase de lactação, melhorando o desempenho do plantel e, assim, reduzindo as taxas
de problemasreprodutivos.
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 7.2. Tipo de ração
 e apresentação
 
 O comportamento alimentar e o desempenho das fêmeas podem ser in�uenciados pelo tipo de ração (em 
geral peletizada ou farelada) e por sua apresentação (seca, úmida ou líquida). As vantagens de alimentar as fêmeas 
com rações peletizadas em comparação às rações fareladas são bem conhecidas. Rações peletizadas melhoram a 
digestibilidade da matéria seca, energia e proteína, melhorando a e�ciência alimentar.
 Trabalhar com sistemas de alimentação líquida requer certas precauções, uma vez que para cada tipo de 
ração existe uma diluição ideal que depende dos ingredientes utilizados e da quantidade incluída. Os riscos incluem 
a decomposição de subprodutos caso não haja tempo su�ciente para serem incorporados à dieta líquida. Perdas de 
vitaminas e nutrientes essenciais também podem ocorrer. Recomenda-se análises laboratoriais regulares da ração 
para garantir que as fêmeas não sejam alimentadas abaixo de seus requerimentos nutricionais, limitando seu 
desempenho produtivo.
 A densidade da ração deve ser veri�cada regularmente, pois a cada nova partida pode ocorrer variações 
signi�cativas em seu volume, as quais deverão ser consideradas no momento de seu fornecimento aos animais. 
Preferencialmente, os ajustes nos programas de alimentação na gestação e lactação devem ser validados junto ao 
nutricionista, considerando os níveis nutricionais das dietas e, principalmente, os requerimentos dos animais em 
cada fase de produção.
22
 7.3. Peso e uniformidade 
 dos leitões ao nascimento
 
 O baixo peso dos leitões ao nascimento está associado ao aumento do risco da ocorrência de leitões 
natimortos e aumento da mortalidade pré-desmame. Leitões com peso ao nascimento inferior a 1,0 kg possuem 
maior probabilidade de morrer, além de apresentarem menor desempenho ao longo de sua vida produtiva, 
independente de seu status e leitegada. Como regra geral, é aceito que menos de 10% dos leitões nascidos podem 
apresentar peso inferior a 1,0 kg.
 O peso ao nascimento, na maioria das vezes, é mais in�uenciado por fatores relacionados à fêmea do que 
propriamente pelo genótipo dos leitões. Em virtude disso, a capacidade uterina e o aporte nutricional são fatores 
extremamente importantes. A nutrição das fêmeas é um importante fator relacionado com a uniformidade da 
leitegada, sendo especialmente importante para fêmeas de alta produtividade e em ambientes de produção 
comercial mais tecni�cados. Com o aumento do tamanho das leitegadas, a quantidade de nutrientes disponíveis 
para cada feto diminui devido ao aumento da competição intrauterina. Esta por sua vez tem sido relacionada a um 
possível subdesenvolvimento fetal. Em virtude disso, uma suplementação adequada de aminoácidos e energia 
durante o período de gestação pode resultar em efeito positivo no desempenho reprodutivo da fêmea otimizando 
eventos cruciais relacionados ao crescimento e desenvolvimento fetal, permitindo às fêmeas modernas, parir um 
grande número de leitões sem comprometer seu peso ao nascimento e desempenho posterior.
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 7.4. Condições ambientais
 
 O ambiente, ou mais especi�camente a temperatura, pode ser utilizada para explicar a maioria das 
variações associadas com as diferenças no consumo de ração e desempenho das fêmeas. Entende-se por zona 
termoneutra ou zona de conforto térmico a variação de temperatura na qual as fêmeas estão confortáveis, e não 
necessitam realizar ajustes comportamentais, termoregulatórios e/ou metabólicos para manter sua temperatura 
corporal. Para fêmeas gestantes é relativamente fácil determinar e manter uma variação da temperatura ambiental 
na qual os níveis de produção serão ótimos. A zona termoneutra para fêmeas gestantes e lactantes situa-se entre 16 
e 24°C. 
 A situação nas salas de maternidade, em contrapartida, apresenta uma maior complexidade, uma vez que 
fêmeas lactantes e seus leitões possuem necessidades térmicas muito distintas. Leitões lactentes apresentam uma 
zona de conforto térmico entre 30 e 32°C logo após o nascimento. Esta grande diferença causa problemas práticos no 
alojamento e na regulação da temperatura nas salas de maternidade. Quando a temperatura ambiente aumenta e 
permanece acima da zona termoneutra para as fêmeas (16 a 24°C), seu consumo voluntário de ração 
automaticamente é reduzido com objetivo de diminuir a produção de calor causada pelo efeito termogênico do 
alimento. A redução no consumo de ração apresenta efeitos negativos associados à produção de leite e desempenho 
reprodutivo.
Algumas adaptações que podem ser praticadas em situações de estresse calórico:
 • fornecer dietas com baixos níveis de proteína bruta, que pode ser parcialmente substituída por amido 
 e/ou gordura ou aminoácidos sintéticos, a �m de encontrar o requerimento de proteína para o ótimo 
 desempenho;
 • aumentar a densidade dos nutrientes da dieta pela adição de gordura, reduzindo, assim, os níveis de fibra;
 • oferecer a ração durante os horários mais frescos do dia (manhã, final da tarde e/ou à noite);
 • aumentar a perda de calor das fêmeas usando sistemas de resfriamento das salas de maternidade.
24
Anexo 1. Condição Corporal 
 A : Escore corporal visual (ECV)
 
 O objetivo do Escore Corporal Visual (ECV) é o de permitir a avaliação da dinâmica de mobilização de reservas corporais das fêmeas nas diversas fases do 
ciclo produtivo, auxiliando na estimativa das necessidades nutricionais das fêmeas durante a gestação.
 O ECV é mensurado utilizando-se uma escala de 1 a 5, de�nida por avaliação visual (vide categorias descritas na Figura 1). As fêmeas gestantes deverão 
ter seu ECV avaliado semanalmente, ou no máximo a cada 15 dias, desde sua cobertura até 85 a 90 dias de gestação. Juntamente, e considerando a informação 
desta avaliação, deverá ser feito o ajuste individual na quantidade de ração a ser fornecida, considerando os limites previstos pelo programa de arraçoamento, 
com o objetivo de cumprir as expectativas de ECV para o momento do parto.
 Na desmama, o ECV deverá estar ao redor de 2,0 a 2,5. Por volta de 60 dias de gestação deverá estar próximo a 2,5 a 3,0, e ao redor de 3,0 a 3,5 quando 
próximo ao parto. As fêmeas podem ser classi�cadas de acordo com as categorias descritas na �gura 1.
Na tabela 4, as cinco categorias de ECV foram agrupadas de acordo com os seguintes critérios:
• Magra: ECV 1 e 2 
• Normal: ECV 3
• Gorda: ECV 4 e 5
1 2 3 4 5
Muito Magra Magra Normal Gorda Obesa
Figura 1- Aspecto visual das categorias para classi�cação do Escore Corporal Visual (ECV).
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 B : Perda de Peso corporal 
 O percentual de perda de peso corporal deveria expressar a perda real de peso vivo durante a fase de lactação. Entretanto, para isso, o peso perdido 
durante o parto (leitões, placentas e líquidos placentários) não deve estar incluído neste percentual. A perda de peso corporal real somente pode ser 
determinada pela pesagem das fêmeas no início (pós-parto) e �nal da lactação. De maneira mais prática as fêmeas podem ser pesadas quando transferidas 
para as salas de maternidade (3 a 7 dias antes do parto).
O percentual de perda de peso pode ser calculado da seguinte maneira: 
Peso Corporal da Fêmea, kg (início da lactação) – 25 kg (peso médio da leitegada, placenta e líquidos)
=
Peso da fêmea no início da lactação, kg
Peso da fêmea no início da lactação, kg – Peso da fêmea no final da lactação, kg
=
Peso corporal perdido durante a lactação, kg
(Peso corporal perdido durante a lactação, kg / Peso da fêmea no início da lactação, kg) × 100
=
Percentual de perda de peso corporal
26
Anexo 2.Medição da Espessura
de Toucinho (ET)
 O posicionamento adequado e consistente da probe ou transdutor para a mensuração da ET é de grande importância para a obtenção de medidas 
comparativas. O procedimento deve ser realizado com o animal em estação e quieto (contido em sua gaiola, gaiola de pesagem ou corredor de manejo). 
 De�nimos o ponto P2 (localizado na linha do bordo posterior da última costela, 5 cm afastado da linha média dorsal) para a avaliação da ET (Figura 
2). Os padrões utilizados referem-se à medição de 2 camadas de gordura.
Corriqueiramente utilizamos o medidor Renco® e os padrões de ET apresentados na Tabela 9 
consideram parâmetros sugeridos para a leitura com este equipamento. Qualquer outro medidor 
poderá ser utilizado, entretanto, por vezes são identi�cadas diferenças substanciais entre os 
aparelhos. Sugerimos que tais diferenças sejam conhecidas e consideradas para comparações entre 
aparelhos e na consideração dos padrões de ET que sugerimos. É muito importante que o 
procedimento de leitura esteja de acordo com as instruções do fabricante do equipamento. 
Figura 2- Posição do ponto P2 utilizado pela TOPIGS.
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DE FÊMEAS27
Anexo 3. Espessura de Toucinho
e Dinâmica de Peso Corporal 
 Informações referentes à ET e peso corporal na cobertura podem ser utilizadas para avaliação da 
condição corporal e, a partir disso, desenvolver programas de alimentação.
 O principal objetivo deve ser o de aumentar a uniformidade da condição corporal do plantel e, para 
tanto, a condição corporal deve ser mantida próxima a estes valores (o objetivo é uma variação máxima de 2 mm 
acima e 2 mm abaixo dos padrões estabelecidos).
 O padrão de ET indicado para porcas nos momentos do parto e cobertura na Tabela 9 preveem a 
utilização dos limites superiores para fêmeas mais velhas (≥5° ciclo), e limites inferiores para fêmeas jovens e 
adultas (ciclos 2 a 4). 
Tabela 9 - Padrões de dinâmica de ET (mm) das fêmeas TOPIGS 20 e TOPIGS 40 na cobertura e ao parto
 Marrãs Porcas1 
 Cobertura Parto Cobertura Parto
 TOPIGS 20 13 - 14 16 - 17 12 - 13 15 - 16
 TOPIGS 40 12 - 13 15 - 16 11 - 12 14 - 15
1 Valores do limite inferior para fêmeas de 2° a 4° ciclos e valores do limite superior para fêmeas ≥ 5° ciclo.
28
Tabela 10 - Padrão de dinâmica de peso corporal (kg) das fêmeas TOPIGS em cada ciclo produtivo
 Linhagem TOPIGS 20 TOPIGS 40 
 Ciclo \ Momento Cobertura Parto1 Cobertura Parto1
 1º 130 – 138 210 130 - 138 200
 2º 170 235 170 230
 3º 190 255 195 250
 4º 210 275 215 265
 5º 230 280 230 275
 6º 235 285 240 280
1 O peso de leitegada está incluso no peso corporal informado. Leitões, placentas e líquidos placentários somados, representam ao redor de 25 kg. 
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DE FÊMEAS29
Anexo 4. Consumo e qualidade
de água 
 A água é um nutriente essencial às funções corporais normais, tais como: crescimento, reprodução, 
regulação da temperatura corporal, absorção e transporte de nutrientes, excreção, lubri�cação das articulações 
e amortecimento de nervos. O consumo de água está relacionado principalmente ao peso corporal, consumo de 
ração e temperatura (suínos mais pesados necessitam mais água para manter suas funções quando comparados 
aos mais leves). Os suínos devem consumir água diariamente e em quantidade su�ciente, com intuito de 
balancear a quantidade de água perdida. A vazão de água dos bebedouros deve se superior a 2,0 litros/minuto 
para fêmeas em gestação e lactação. A relação média entre água:ração (litros/kg) para fêmeas em gestação é de 
3,5: 1. Fêmeas em lactação devem consumir diariamente no mínimo 20 litros de água. 
 Estimular as fêmeas lactantes a ingerir o máximo de água quanto possível é fundamental para uma 
boa produção de leite, conservação das reservas de nutrientes corporais e para uma transição e�ciente para o 
próximo ciclo reprodutivo. A diminuição no consumo de água pelas fêmeas lactantes leva à queda no consumo 
de ração e ambos os efeitos resultam em redução da produção de leite.
 Fêmeas em gestação e lactação devem ter livre acesso à água durante todo tempo. A restrição ao 
consumo de água pode ser devastadora, comprometendo seu desempenho e podendo precipitar a ocorrência de 
alguns problemas, como por exemplo, constipação.
30
Tabela 11 - Padrões de qualidade de água para suínos (PPM ou mg/L)
 Brasil1 Holanda Canadá Padrão EPA (Humanos)
 Máximo Sem risco Com risco Máximo Máximo
Sólidos dissolvidos totais (TDS) 500 3.000 500
Salinidade < 1.000 > 2.000 3.000 
Cálcio 1.000 
Sulfato 250 < 100 > 250 1.000 500
Magnésio 400 
Nitrito 1 < 0,1 > 1 10 1
Nitrato 10 < 25 > 100 100 10
Ferro 5,0 < 0,2 0,3
pH 6 a 9 5 a 8 > 9 e < 4 6,5 - 8,5
Amônia < 1 > 2 
Manganês 0,5 < 1 > 2 0,05
Fontes: Guia para qualidade de água para suínos (van Heugten); 
1 Qualidade de água para suínos e aves (Embrapa-CNPSA, 2005)
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Anexo 5. Utilizando uma única
ração de gestação 
 Recomendamos a utilização de duas rações durante a fase de gestação. Uma para alimentar nulíparas e outra para alimentar primíparas e multíparas. 
Este fator trás vantagens econômicas e produtivas. 
 Ignorando as trocas �siológicas e utilizando uma única ração de gestação, haverá períodos com fornecimento excessivo de nutrientes (no início da 
gestação, por exemplo), assim como períodos com fornecimento de insu�ciente quantidade de nutrientes (por exemplo, no �nal da gestação). Esta mesma 
situação pode levar ao fornecimento de quantidades insu�cientes de nutrientes às nulíparas e quantidades excessivas às multíparas. Alimentar as nulíparas 
abaixo de seus requerimentos pode levá-las a apresentar um desempenho abaixo de seu potencial e, consequente, redução de sua longevidade. Em 
contrapartida, o excesso de nutrientes fornecido às multíparas pode signi�car um grande desperdício de nutrientes essenciais e menor lucratividade.
 O aspecto prático em utilizar mais de uma ração na fase de gestação pode ser um fator limitante em muitas granjas comerciais. Assim sendo, 
fornecemos as especi�cações para uma única ração de gestação. Usando esta estratégia as nulíparas estarão sendo alimentadas 9 a 10% abaixo de suas 
necessidades e multíparas ao redor de 25 a 30% acima de suas necessidades. 
Tabela 12 - Especi�cações para a utilização de ração única na fase de gestação (para todos os ciclos produtivos)
Linhagem (% perda de peso vivo) TOPIGS 20 (8%) TOPIGS 40 (5%) 
Energia Líquida, MJ/kg 9,3 9,2
Energia Metabolizável, Mcal/kg 2,97 2,95
SID-Lisina, % 0,61 0,53
Ca, g/kg 0,82 0,81
P disponível, g/kg 0,37 0,36
P digestível, g/kg 0,27 0,26
32
Anexo 6. Requerimentos
de aminoácidos
 A relação de aminoácidos/lisina utilizada para estimar os requerimentos dos aminoácidos para fêmeas 
nas fases de gestação e lactação são apresentados na Tabela 13.
Tabela 13 - Requerimentos de aminoácidos para fêmeas gestantes e lactantes
Aminoácidos1 Gestação Lactação
Lisina 100 100
Metionina 27 27
Metionina + Cistina 54 54
Triptofano 19 19
Treonina 79 64
Arginina 100 59
Valina 72 78
Isoleucina 60 59
Leucina 100 118
Histidina 33 38
Fenilalanina 55 57
Fenilalanina + Tirosina 100 114
1Os conteúdos de digestibilidade dos aminoácidos foram calculados com base nos padrões de coe�cientes de digestibilidade sugeridos por: InraPorc® (2006),
Dourmad et al. (2008) e Kim et al. (2009).
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Anexo 7. Definições de Fósforo
 O Fósforo é um mineralde grande importância para o crescimento e mineralização dos ossos. Por este 
motivo, a relação entre Cálcio e Fósforo é de extrema importância, uma vez que estes minerais são antagonistas 
entre si. A suplementação excessiva de Cálcio pode interferir negativamente na digestibilidade do Fósforo.
 Para o cálculo do Fósforo são utilizadas duas de�nições principais: Fósforo disponível e Fósforo digestível.
P disponível = P total – inositol P
P digestível = P consumido – P fecal/ P consumido 
 Existem pequenas diferenças entre as duas expressões para as matérias primas, mas esta diferença pode ser 
considerável se forem utilizadas fontes minerais de Fósforo ou �tase na dieta. Por este motivo a TOPIGS apresenta 
ambas as de�nições neste manual.
34
Anexo 8. Informações básicas
para cálculo dos requerimentos
nutricionais
 Os requerimentos nutricionais para fêmeas gestantes e lactantes foram estimados com auxílio do TOPIGS 
Sow Model®. Os índices de produtividade utilizados para a estimativa dos requerimentos nutricionais são 
apresentados na Tabela 14. Caso os índices de produtividade reais sejam diferentes dos apresentados, os 
requerimentos nutricionais deverão ser recalculados.
Tabela 14 - Índices básicos de produtividade utilizados para estimar os requerimentos nutricionais deste manual
Índices produtivos TOPIGS 20 TOPIGS 40
Número médio de leitões nascidos vivos / porca 13,6 – 14,1 13,3 – 13,8
Peso médio do leitão ao nascimento, kg 1,30 1,30
Mortalidade na maternidade, % 6,8 7,0
Número médio de leitões desmamados / porca 12,6 – 13,1 12,4 – 12,8
Parto / porca / ano, n° 2,46 2,46
Leitões desmamados / porca / ano, n° 31,2 – 32,3 30,4 – 31,5

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