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50_Dicas_Processo_Penal

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RODRIGO BELLO 
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bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br 
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1
50 dicas50 dicas50 dicas50 dicas 
 
 
 
 
 
Processo Penal 
Exame de 
Ordem 2010.3 
 
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1. Com a súmula vinculante 14 o advogado tem direito de vista ao inquérito 
policial sigiloso com as diligências já documentadas. 
2. Com o novo art. 212 as perguntas podem ser feitas diretamente às 
testemunhas. 
3. O pedido de interceptação telefônica pode ser autorizado de ofício pelo juiz e 
excepcionalmente feito oralmente. 
4. O crime de falso testemunho permite participação do advogado que incentiva a 
testemunha. 
5. Oferecer droga eventualmente para consumo conjunto é modalidade de tráfico 
com pena bem menor que o tráfico do art. 33 lei 11.343/06. 
6. As medidas despenalizadoras dispostas na lei 9.099/95 são: composição civil 
dos danos, transação penal, suspensão condicional do processo e representação 
nos crimes de lesão corporal leve e culposa. 
7. Permite-se a citação por hora certa no processo penal nos moldes do CPC. 
8. Vigora na ação penal pública os princípios da obrigatoriedade e 
indisponibilidade. 
9. Vigora na ação penal privada os princípios da oportunidade, disponibilidade e 
indivisibilidade. 
10. Da decisão de pronúncia e desclassificação cabe recurso em sentido estrito. 
11. Da decisão de impronúncia e absolvição sumária cabe apelação (art. 416 CPP). 
12. Prazo para oferecimento da ação penal privada é de 6 meses a contar do 
conhecimento da autoria. 
13. São hipóteses de prisão em flagrante: facultativo (“qualquer do povo poderá”) e 
obrigatório ou compulsório (“autoridades policiais e seus agentes deverão”). 
14. Ainda são hipóteses de flagrante: “está cometendo ou acaba de cometê-la” – 
flagrante próprio, real ou perfeito; “perseguido” – impróprio ou imperfeito; 
“encontrado logo após...que faça presumir” – flagrante presumido ou ficto. 
15. São características do inquérito policial: escrito, sigiloso, inquisitório, 
dispensável, relativo e oficial. 
16. A reprodução simulada dos fatos é permitida em IP, todavia a participação da 
defesa não é obrigatória. 
17. Senador, Deputado Federal, Presidente do Banco Central e Ministros possuem 
foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. 
18. A prerrogativa de função é irrenunciável. Todavia a renuncia ao cargo é 
permitida. 
19. Ao finalizar o inquérito policial o delegado deve elaborar um relatório com o 
resumo das investigações. Na lei de tóxicos (11.343/06) o delegado deverá, 
além do relatório, classificar o crime e justificar tal escolha. 
20. São novidades da reforma em relação à vítima(ofendido) no processo penal: 
indenização no momento da sentença, primeira pessoa ser ouvida em 
audiência, acompanhamento processual e assistência multidisciplinar. 
21. Cabe interrogatório por videoconferência de forma excepcional e por decisão 
fundamentada do juiz de ofício ou a requerimento das partes nos seguintes 
casos: prevenir risco à segurança pública, suspeita de que o preso integre 
organização criminosa, fuga, viabilizar a participação, influência no réu e na 
testemunha, gravíssima questão de ordem pública. 
22. São requisitos para a decretação da prisão preventiva: indícios de autoria, 
materialidade do crime, garantia da ordem pública, garantia da ordem 
econômica, aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal. 
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23. No interrogatório, sob pena de nulidade, duas garantias devem ser respeitadas: 
direito ao silêncio e a presença da defesa técnica. 
24. Devido processo legal são as regras do jogo. Garantia que o acusado tem de ser 
respeitada toda a ordem procedimental estabelecida na lei. 
25. A resposta do acusado é imprescindível, prazo de 10 dias após o recebimento 
da ação penal, e devem ser colocadas todas as teses de defesa. 
26. As alegações finais escritas podem, excepcionalmente, ocorrerem no 
procedimento ordinário nos casos de diligências, complexidade do fato ou o nº 
de acusados assim exigir. Atualmente a regra são as alegações finais orais 
(20min + 10min). 
27. Exame de Corpo de Delito Direto = 1 perito ou 2 pessoas com diploma de 
curso superior preferencialmente da área da perícia. Exame de Corpo de Delito 
Indireto= art. 167 CPP. Prova testemunhal supre a impossibilidade de 
realização direta. 
28. Único recurso privativo da defesa atualmente são os Embargos Infringentes e 
de Nulidade. 
29. Revisão Criminal é meio de impugnação, ação autônoma, também privativa da 
defesa e que não tem prazo para ajuizamento, podendo ser ajuizada nos casos 
de erros judiciários. 
30. Prazo da Prisão Temporária é de 5 dias prorrogável por igual período. Se for 
crime hediondo, prazo de 30 dias prorrogável por igual período. Esta prisão só 
poderá ser decretada durante o inquérito policial e independe do alvará de 
soltura. 
31. O princípio da identidade física do juiz se aplica ao processo penal (art. 399§2º 
CPP). Juiz que preside a instrução deverá ser o juiz a proferir a decisão final. 
32. Emendatio Libelli (art. 383 CPP) – Sem alteração dos fatos narrados na inicial o 
magistrado tem liberdade em capitular tanto para melhor quanto para pior. 
33. Mutatio Libelli (art. 384 CPP) – Com a alteração dos fatos narrados na inicial, 
durante a instrução, o magistrado deverá provocar o aditamento da ação penal, 
pois nesse caso com base no princípio da correlação e da ampla defesa o juiz 
não poderá sentenciar. 
34. Condições da Ação Penal – possibilidade jurídica do pedido, legitimidade de 
causa, interesse de agir e justa causa (art. 395 III CPP). Justa causa é aquele 
conjunto probatório mínimo que dá ensejo à propositura da ação penal. 
35. Súmula 704 STF: Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do 
devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-
réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. 
36. Súmula 696 STF: Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão 
condicional do processo, mas se recusando o Promotor de Justiça a propô-la, o 
Juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por 
analogia o art. 28 do Código de Processo Penal. 
37. Súmula 714 STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e 
do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação 
penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de 
suas funções. 
38. Súmula 723 STF: Não se admite a suspensão condicional do processo por crime 
continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento 
mínimo de um sexto for superior a um ano. 
39. Súmula 712 STF: É nula a decisão que determina o desaforamento de processo 
da competência do Júri sem audiência da defesa. 
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40. Súmula 330 STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 
514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial. 
O STF não concorda com esta súmula. 
41. Súmula Vinculante 26: Para efeito de progressão de regime no cumprimento de 
pena por crime hediondo, ou equiparado,o juízo da execução observará a 
inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem 
prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e 
subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo 
fundamentado, a realização de exame criminológico. 
42. São efeitos recursais no processo penal: devolutivo, suspensivo, extensivo e 
regressivo (retratação). 
43. Artigo 366 CPP: “Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem 
constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo 
prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas 
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos 
do disposto no art. 312.” 
44. Art. 265 CPP. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo 
imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 
100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. 
§ 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não 
puder comparecer. 
§ 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. 
Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, 
devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o 
efeito do ato. 
45. O art. 157 §1º CPP trouxe para o processo penal brasileiro a teoria dos frutos 
da árvore envenenada. 
46. Cabe assistente técnico no processo penal com atuação permitida após a 
autorização do magistrado e poderá elaborar laudo extra-oficial e quesitos a 
serem respondidos pelo perito oficial. 
47. Art. 427 CPP: “Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida 
sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a 
requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado 
ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o 
desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não 
existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.” 
48. Art. 457 CPP: “O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do 
acusado solto, do assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido 
regularmente intimado” 
49. Art. 489 CPP: “As decisões do Tribunal do Júri serão tomadas por maioria de 
votos”. 
50. Ao proferir sentença penal condenatória: “Art. 387 Parágrafo único. O juiz 
decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, imposição 
de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do 
conhecimento da apelação que vier a ser interposta.

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