Incapacidade absoluta,Incapacidade relativa e Cessação da incapacidade

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Direito Civil 
Indice:
Incapacidade Absoluta
Incapacidade relativa
Cessação da incapacidade
*Espécies de Emancipações
Incapacidade Absoluta (Art.3° C.C) 
Lembrando que a antiga redação foi revogada pela lei   nº 13.146, de 2015)     (Vigência), Estatuto da Pessoa com Deficiência.
 “Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.”
Temos que lembrar que o nosso código civil, no art.1° nos fala que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”, sendo assim toda pessoa possui a capacidade de direito ou de gozo. (Obs: Só adquiri a capacidade quando se nasce com vida. A teoria adotada pelo código civil é a teoria natalista)
A incapacidade absoluta não tem muito segredo, é somente o caput do Art.3°,que foi citado a cima. Os absolutamente incapazes, eles serão sempre representados pelos pais ou pelos tutores, se o absolutamente incapaz não tiver os pais ou os pais perderam a guarda do mesmo. 
 Incapacidade Relativa (Art.4° C.C)
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:              
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
 II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;          
 III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;           
IV - os pródigos.
Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
Os relativamente incapazes, nos mostra o inciso “I” que são os maiores de 16 anos e menores de 18. Esses podem exprimir suas vontades sem necessitar de um representante, mas necessitam de um assistente para validar tal ato de sua vontade. Esses assistentes podem ser os pais, tutores ou curadores. Os relativamente incapazes podem praticar alguns atos da vida civil sem serem assistidos, mas só os que estiverem previstos em lei. Nos incisos “II”, “III” e “IV”, nesses casos, todos eles necessitam de um curador, como está previsto no art.1767, I,III,V do C.C.
 
Cessação da incapacidade (Art.5°)
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Uma das maneiras também de cessar a incapacidade, é esta que está descrito no art. 5°. Mas também a outra forma, como a emancipação. Há três tipos de emancipação, a emancipação voluntária, a emancipação judicial e a emancipação legal ou tácita. (Obs: Só pode ser concedido a emancipação para um relativamente incapaz)
Requisitos para emancipação Voluntária: Vontade dos pais, vontade relativamente incapaz, registro em cartório através de escritura publica, independente de homologação judicial.
Requisitos para emancipação judicial: O relativamente incapaz tem que ter um tutor, o juiz ouvira o tutor, mas não irá julgar com base nas palavras do tutor, o juiz analisando e vendo a situação determinará ou não a emancipação para o menor.
Requisitos para emancipação legal ou tácita: No mesmo Art 5° encontramos os requisitos para emancipação legal ou tácita;
 II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Fazendo uma pequena observação no inciso “II”, que é a emancipação pelo casamento. Se a pessoa decidir, o tempo que for, divorciar ou até mesmo um dos cônjuges morrerem, ele ou ela nunca mais volta a ser um incapaz.